Diario Oficial 1894 - Abril

1 70 Q uarta-fe ira. ~ ~ DIARIO OFFICIAL Abril-1 894 to. é mis te r que o tempo e os movimentos recreativos Com is to se evitaria, na mesma localidade d uas cons– compensem o p raso do repouso e da enercia : é pre ciso, trucções dis tinctas o q ue não é ce rtamente economico. po rtan!o, uma ã rea conveniénte d e terre no livre, p la no Por o utro lado, have ria ta mbem a van~ag em ele pode– e arborisado pa ra os exercicios co rporaes dos saltos e rem os irmãos acompa nha r ás suas irmãs, si não pa ra corridas ; é ne cessario p rincipalmente que o professor a mesma escola, ao me nos para o mesmo editicio. o_u o seu adj unto sej a habilitado a g u iar os seus di s- Apezar de não ser eu a pologis ta cios sobrados para c1 sp~1l? s na p ra tic~ de uma gymnastica apropriada a externa tos. seguindo n'este se n t ido os conselhos dos co rng1r-lhes os defeitos corporaes, os desvios ou moro- mestres, afim ele e vi tar a s constante s subidas e desci– sidacle de desenvolvime nto d 'este o u cl'aquelle rnem- das dos a lumnos, e. portanto a lg um ,fracasso de q ue bro. d 'esta ou cl'aqueHa região, etc. · Infe lizment e, são muito susceptiveis a s crianças por suas imprude n– porem, as nossas casas escolares ou não tem espaço cias, comtudo pe nso q ue esta se ria 'a maneira mais ou os corpos poste r io1·e s do predio são occupados commoda, mais facil e menos dispendiosa, para re unir p ela familia do professor q ue não s uje ita- se a franqu ear se n 'um só pre -:lio d uas escolas de sexos di fferentes, a s ua vida intima aos olhares indiscretos de crianças. fi cando a da s me ninas nq a ndar s uperior e a dos m e– q ue não· sa he m g uardar reservas. E s te ultimo facto, a ninos no pavime nto terreo.-Estou convencido ele que morada do professor no mesmo ed ificio da escola, o d is tincto e ngenheiro a q uem confiastes es te s estudos, alem de esto rvar a fi scalisação da s ua a ssiduidade, saberá de sobrigar-se satisfatoriamente, nao só pelo traz outros peque nos inconvenientes para a reg ula ri- lado da edificação, como pela parte hygienica e peda– dade e ordem nos trabalhos. E' assim q ue, e m duas gqgica . Comtudo não mé parece demasiado deixar das escolas por mim inspeccionadas, ti ve occasião ele aqui i11clicaclo o pla no g e ral sobr~ que devem se r le– a ssis tir o ,estudo ele piano q ue , a r e produ7.ir -se d ia ria- . vantadas .as respectivas plantas. mente na mesma occasíão, de via roubar mu itos ins tan- Sendo a rege ncia dos cursos dis tincta uma ela te s de d ist racção á s a lumnas e pe rtubar a s exp licações outra, confiada a um professor e, quando o nume ro de da professora, o que é ce rtame nte muito peior. E m a lumnos o exig ir, a um adj 9nto, é ele toda a conve ni– d uas ou t ras, esta pe rturbação e ra mo tivada p ela e ncia haver para cada um dos re fe r idos cursos uma passag-am cons tante de bonds, cujo ru ido e ncobria sala de estudo em commum e d uas outras me no re s totalmente a voz do mais forte e xplicador, quanto para as l ções ou e](plicaçõe s; um salão commum aos mai s a ele uma moça . E m diversas, eram os proprios tres cursos, para a biblio theca e ao mesmo tempo a r– tilhinhos da pre ce ptora, o u q ue vinham chorando cbi vo e muze u escolare s, este ultimo des t inado espe– inte rrompe r a liçào, que ixando-se á mamã porque lh~ cialme nte aos objectos do e nsino ele cousas; uma área não fazim a vontade, ou que pertubavam o e s tudo dos ele terreno p osteri orme nte a es tas salas. sufficie1Úe a lumnos, brincando, parola ndo, ou ine tte ndo a bu lha aos exercicios gymnas ticos, militares e mais movime n– e ntre elles. tos recreativos ; e fi na lme nte a mo rada do professor. ao ((Emquanto não tive ;mos edificaçõe s a1) rodriadas, Jado d? edi fic io, sem communicação a lg uma in ter ior. , Org a111sada a pla nta de baixo c.l' este J)Onto ele vista, este p essimo estado de cousas não poderá clesap1)are- te r-se-á pree nchido todas a s necessidades de uma ecii- cer, porq ue a ve rba d e cincoenta mil ré is me nsa es, fi 1 d · d cação regu a r, para o e nsino ela s mater ias que cons- . e~ttn~ ª ao alugu e l de uma casa e scolar, é assaz ti tuem entre nós o curso orimar io inteura l ,>. 1ns1gn1 ficante entre nós, em que os 1)reclios de bôas D t· · "" l 1 o que 1ca exposto, s r. Gove rnador. sob o tit u o accommoc a ções não são infe riores a uma me nsa lidade - E sTAI>O ACT UA L DAS ESCOLAS PRt.11L\ RíA:--,-rn lvez !:õe de cem mil ré is. N'estas cond ições, para q ue o profe s- e 1 · r , bll p ossa 1a sa me nte 111 ,erir que o go verno da h .epu ca so r poss~ te r uma casa regular para a s ua escola, nada fez a inda e ntre nós com rela ção ao e nsino ,infan– ve-se obrigado a comple ta.r- lhe o preço do alug ue l e a mora r n'e lla .-A le i n. 2 ~ autorisa estas ed ificacões : til. Is to se ria um juízo a ltame nte injus to, á vis ta das mas é preciso não se d~ixar is to some n te em le i, é inequ ivocas prova s do g ra nde in te resse que o Poder . E xecuti vo tem demons trado, em tão j)Ouco t em1)0. necessa rlo traduzil-a em facto o mais breve possível. E l . pa ra esta parte dos ne2:ocios [)Ubli cos. Aca nho-me. e n- - s tuu Jem ce rto ele que se sa lie nta rdes ao Con- d ~ L tre tanto, e pôr em relevo todos esses serviços, ])0rctue , g r~sso egisla tivo e s ta necessidade palpitantr da • · ã . 11· · · d E d li I b. 1. como part e 111tegra nte d 'esse mesmo pode r na q ua li- rns trucç o p u ) 1ca pnma n a o s ta o e e vos 1a 11- d d d . t· • · • - ' , d' . . . ', . . . a e e seu uncc1onano nao que ro lJlle me s uppo- tara com os cre 1tos 111cl1sp e nsave1s pa ra dar pn n c1p10 I nham vict iii 1 a de a i ' · · O t ro . b AI J d I d < e o-um v1tupe no. ue os pos e s ª e st a s_ 0 ras.- e m_ ue tu O cumpre , ª )em ª 1 emittam francame n t~ o seu a recer ;;: res )eito. A ui e conomia, q ue os prechos escola res t e nham alem de liin'ito-tne ta·o 50111 e nte P. • _ _ d · ! · clº,to 9em b ~ 1 r ;,: . - . - . como Jª atraz e 1xe1 ' oa oca ,saça~ ~ o ri e ntação, a commoclaçoes pai a 200 salienta r a s necessidade. e ã ·ão IJoucas e nu e :1 lumos n · • a 1 5 1ue 11 o s , ~livisõe . 0 1: 11nimo e 3oo no maximo, e q ue a s s u s convem suppe ra r quanto antes ; em mos tra r a d is t a ncia . s 111ten o res effereçam salas pa ra estudos e pa ra que a inda nos se para a i)e· a . d O que J. á t•.::mos :1ulas ele cada d . 1 t . le - . ' z I o ava nç · . um os t: es cursos sep arac ame n e . e dado, d0 verdade1ro pro<rresso que de vemos e pode- me n ta r, mecl10 e s uperio r. mos a tting ir. "' <e Assim, um só profe ssor poderá occupar-se d e um curso. como nas Escolas m ode los do C urso Nor- ma l. e leccio na r com prove ito d ia riame nte a tu rma s de ( Continúa) .30 até 40 a lumnos, conforme o nume ro cl' e lles.-Seria pa ra desej a r que o predio u nico, podesse entre ta nto ser cliv;cli<lo em duas escolas, uma para cada sexo.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0