Diario Oficial 1894 - Abril

' ' ' J " Dómingo, 15 DIARIO OF:fICI~L Abril- 1894, 1 r r Synopse dos exames nas Escolas Praticas ' Cadeiras Appro,·ados Approyados Approvados comdistin~çào plenameme simplesmente Curso elem. masculino. 18 10 (( (( feminino . 5 1 I ., med ia masculino. _:, (( 17 I 1 (( (( feminino . .., r 2 ., ~) _:, (( sup. masculino . 2 16 4 (( (( feminino . 2 16 2 CORPO DOCENTE No principio de 1893, tendo de e ntrar em func– ções o 4.'' anno do curso normal foi necessario prove r ~s cadeiras q ue ainda não tinham pro fessores, e por isso . foram ~om~ados interinamente pa ra : eger a ~ cadeira de H1stona o Dr. Roo-erio Miranda ; para a de Instrucção Moral e Cívica o D r. E lias Vianna ; para a de Dezenho, ornamentos, flo res e pa isagens o Sr. Garlos \~ligandt. ~ Para as escolas annexas do sexo femin ino foram nomeados effectivamente para ·a_ ,cadeira elo g ráo el~mentai: D. Ig nez Maria Ribeiro Dantas. para a do g rao med10 D. Maria Mao-dalena F io-ue iredo Moraes, b b para a ~o g ráo superior D. Anna A . Vie ira Espindola; as cadeiras cio sexo masculi no foram effectivamente <. pro~i~as, na do g ráo elementa r o professor Felippe Ben1c10 Gomes da Rocha, na do g ráo medio o pro– fessor_ Raymu nclo Joaquim Ramos E spindola, para a çlo g ra? ~upe rior foi nomeado em commissão o pro– fessor Jubilad? Seve riano Bezerra d' Albuquerque. Em Abnl fizeram concurso para as cadeiras. de Prendas, D. Joanna dos Santos T ocantins Ma ltez e "!). J?sepha Torreão de Lacerda Redig , g ue as regiam mten~1amente e depois de approvadas foram providas effect1vamente. Em Abril, apóz conturso em que foi approvado, obteve nomeação effectiva na cadeira de His toria Universal e especia l do Brazil o Dr. Arthur Theodolo dos Santos Porto, que já a regia como interino. Em Setembro, obteve nomeação effeêtiva, depois do c~ncur_so, pa ra a cade ira d e Calligraphia a profes– sora mtenna D. Anesia Schussler e em em Novembr0 foi tambem_ 1_10meada e ffecti va, clepe is do concui-so a que se SuJe1tou, o professor interino d e A rithme tica, João Chaves da Costa. · . E' ~e toda a conveniencia effectuar concurso para as ~adeiras que estão sendo regidas inte rinamente. Os lentes cathedraticos, ga rant idos pela le i nos luga– re_s que occupam, devem interessa r-se ma is pela sua missão dos q ue os que podem ser dispensados a q ua lquer momento. No seio da Congregação levantou-se a questão de cqu e os professores das aulas annexas não poderião faser parte d'ella nem ter voto como cathedratico, porque não pertenciam ao Curso Norma l. Parecendo– me que a de liberação estava em clesaccorclo com o R egulamento, recorri <l'ella pa ra o Conselho Superior q ue dicidiu de accordo com o meu moJo <lc pensar, obtendo a resol ução do Conselho a pprovação do poder executivo. O corpo docente da E scola Normal cumpre bem os seus deveres; seria para desej a r q ue todos se habituassem a leccionar durante todo o tempo a que são obrigados; a excepção porém é muito limitada. e estou convencido de que ha de desapparecer com os bons exemplos q ue os professores assíduos ministram aos que não chegam á hora marcada. Ju lgo de justiça a equipa ração dos vencimeutos dos professores que tem muitas aulas por semana como sejam os de desenho e prendas, e não obstante têm vencimentos inferiores aos dos o utros. O tempos de trabalho é o mesmo. a remune ração deve ser ig ual. SECRET ARI A Em Março foi. declarado effectivo no lugar de amanuense o cidadão Pedro Vale tte Netto, q ue o exe rcia inte riname nte. · Por acto de 2 de Outubro f~i nomeado pa rª o lugar de Secre tario da Escola Normal o cidadão Ray– mundo Polycarpo Monte iro Junior, tendo sido antes exone rado a bem do serviço publico o cidadão que o occupava. Os empregados da Secretaria, o porteiro e seu ajudante assim como as inspectoras e inspectores de a lumnos, auxiliares dos ·professores pe rcebem venci– .mentas insig nifica ntes que não compensam o trabalho que elles executam; é preciso muitas vezes cond escen– der com pequenas faltas, re fl ect indo que não se pód e exig ir demasiado de funcciona rios tão mal remu– ne rados. Hoje que as finanças do Estado estão em bom pé de p rospe ridade, seria de justiça augmenta r pro– porcionalmente os vencimen tos d'esses empregados. SERVEl\TES O nume ro de serventes que o orçamento do E sta<lo remunera é insufficiente pa ra o penoso trabalho q ue tem elles em um E stabelecimento onde concorrem dia riamente perto de qua t rocentos alumnos e onde funccionam quinze a dezoito aulas todos os dias uteis. Para te r limpo e decente todo o edificio, velar p elo aceio e conservação da hyg iene, são pr ecis?s nào menos de quatro serventes, o que me determinou a usar ela attribuição q ue me confe re o a rt. r 16 n. 6 do Reg . e admittir mais um que tem sido pago pela verba destinada ao expediente da E scola . L:\ BO RATO RI O PJTYSTCO E CJIJMJCO Logo que a Escola Nor-ma l foi mudada f)ara o novo edificio e obtive um compart imento proprio, fiz montar o laboratorio phisico- chimico; onde devem pra ticar os a lumnos que estudam essas dis ciplinas. O labora torio não está completo, não e ra passivei q ue as– s im o obtives!iemos com a pequena ve rba que o orça– mento do Estado consig na ra pa ra esse fim; é -porém hoje facil a ug mental-o e comple tal-o, pa ra o que basta que o Congresso vote annua lmente uma. pequena ve rba com esse Jestino. Se pouco proveito se póde t irar do ensino unicamente theorico de Phis ica e Chimica. ve rdade q ue nos obrigou a crear o laboratori9, quasi nenhuma também se poderá colher na pra t ica, se o

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