Diário Official 1894-Março
Quinta- fe ira, r 5 a- binnm uns com os outro :-o calor, n cloctrici– Jadc, a luz sã as diversas fórmas da força ·cuja interven<;ilo ella veritica. Nói podcUJo t..1mbcm cm certos ca:os determinar a. tra n for ruaçõ..:s 11ns Rêres · organizados. O resultado ria ac,;fl das forças é con t1111te quamlo ns conJ ic,;ões ~10 i len– ticas, o q e qu,~r dizer que as fori;-as ext,·riores Slío a~ unicas que ageru não tendo o sêr em si força capaz de modificar a t rn n formaçrw. Em todo., l'B ca os verifica-se o principio da inercia. Consider1m10s, por ex<'rn plo, uma plnn a. O :cu d<:Scnvolvirnento <!cpemlc da conEtituii,:r,o do gen uem e da io tcrven~iio de crrtat1 forva-'l . em cuj a acc,;llo o descnvolviwcnto nllo se ctte– ctúa,. A intervem;1lo d'" tas forças garanto o desen– volvimento normal da planta, e us phascs deste desenvolvimento normal s.10 abtiolutament-e deter– minadas, de tal fo rma qnc um germen id ntico emcondii;ões identicas toma um desenvolvimento idcnticn. A velocidade do crescimento scri n mcs– •na, o nascimen.to e a disposiçilo dos orgamR, a foli– açllo e a fl or:ição sern.o identicas, porq UH não ba força ~al/!uma intérna que, provindo da propria planta, possa detcrminnr urna. differcnça. Uma fl ôr nllo p6de deixar abrir, nem um fructo de amadurecer. Como, de facto, mcsm11 que ·e ·up ponha adouiri,la a identidade de constitniçno <io germen; a1:; causas ex ternas aµ;cm lLr.::gna! mentP,, os mesmos germens não têm d,i~envolvt-. meatos identicos, ~ as Jitfcren9:1s Bl]cnudarias mani festam- e quer pela <li ·po~içàu e num('ro dos ramos q ier P"b floração; ma e ·w" diffc. ren~as não são absolutamente devidas a forças 111ternas. E6te é o ponto capital. Da-se tarubcm o -mesmo ainda qu e o si}r or– rrooizado seja um animal. Dous ovos d ' uma ~ esma gnllinha sito apparentementc id\:ntic08, mas essã identidade n!lo é por certo ma~homa– tica.. Estes dous ovos ficam submcttidos {\ acça.o de uma temperatura consta nte, definida, quer pela iacubaçiio uutnral, quer pela incuba~•ao ar– tificial. Durante este pcrior:o, cffc ·qía-·c ~ma serio de tran:1formaçõ es, e dous :1êrc,:1 ~rgani za• dos, deRenvolviclos sob a influencia d•J ~alor r1u os leva a quebrar a casca, vêm re:;pn-ar ~ob a ação do nr, e' em virtude da ·ua aptidão c:pccial cm assim ilar o oxvo-enio· d'uh i ra ultam todas Jt, ' • as ma nifestações da vida, e nunca ~e n o um pinto que, em con<lir; ~'J, normac . _<l,,i.-as~c <lll quebrar n casca º'.1 J 1xn~.-l! t)e n'$p1r,1r. . E. te ruw; u io pmt C'lll nrturle dL· .-uas apti– dões cspcc1ficas, remexe a ~•rrn en_m o~ p_é:i e cata os grnos, e uuoca ~e viu u1u prntc, dt!1xar de fazer tae exL'r ·icios, irupdliJ n por u ma n– dencia congenerc {i, sua couscrvnçn.o. Qu,1lifiriuo de inatiooto esta aptidíio; pouco iruport11. Poder- • se-ia tarubem dizer que (, por instincto quo os ramos de uma arvore procuram a luz, ao p:l.i'so que é a luz que pl'ovoca a divergcnllia dos ra– WOII~ tal qual co_ma a pre1 ença da ar provo?3 a respir:i.çno do pmto, po~ eau~a da: sua aptidllo especifica como o apcttlte ou a presença dos moa O i:npolle a catar. Quer ~o dizer oom iato que d pinto devo catar indefi nidamente? Com certeza que não. A in 6 LI:-º do uma cer_ta quan– tldede de alimen~os mod1fi ca-lh~ a npt1dllo, lhe diminue e Jhe ext1ague o uppctt1te. • . Elle tem ncceAAid&de de calor:-mctte se_por baixo das nzas maternas, e dorm~- O aomoo 6 o resultado da saturaçl!.o tcwponma tias Bua.s ap- tidões. O noaao tambcm o é. . Depois O pinto desperta por qualquer motwo •· um~ serie de act◊!s devidos ó succtl&l\O e pra.1ca .. h é d-a ac ão deBSal! cnus!ls, da!! quae.'! ncn _uma_ i nttt:a. E' que as ruodific~9ões do appett1te ..ao mudanças de eousti tuiçrto provoeadns por c.rn · •16 que vllmde fóru. .OIARJ_O OFFJCIAL \.Iarç0-1 89_~, -+S I .. __..:.'DMW-:! ~ .1 ,________ _ .... _•_!' _•~~-------·--~-:::.""'.:'.'~ Esc-0la modr.t1 rl~ . ?10 ma.ca! iiw riucur o me;lio Acompanhemo. oa actos d'ease pi nt~. Si uma 1 mnsct1 passa, clle se atira pam apanhai-a; j, pelo 1 1 carniulfo, cncnn tra. uma va ilha cheia Llc agua. = --=-=c::---=--=-=-=----,::;:-- ·:-===-==-:==:,t•-=- bebc, si a míir, caear,·ja, corre-lhe :10 encontro; e ~ _ -,: g i::, si e.;ta, pam lhe d.ir abrigo, abre a · :iz.1s, cil-~a ~c.=.ea -~ ~ ·ó= •:: -::: ~ b . b . l -- ~ ~ ~ ~ ' ':J se a. rigar de aixo ( 'dias. ~ ~ ;i::: J~ O calor o invadi]? donn . E' nm frl iz, dirc- -- • - -- . _ _ -=- - : u1O;· mas si o seu con1panheii-o }-0 afo~a o,Lva i ·, l A berto Doroth,wio 1.h· Scuu . q 5, lha de a~na, é uru ,:,i/eliz, talllbcm dir<)ru os. A. Felix Ferreira õa Co.,t.l 1 , 4 1 vida é a, irn. Maximiano & P!isu de ·0Íi,-~i;a : ; ~ 1 1 Ao pa. o í(llC é no ~ rro limi ada a apLidão Pedro Carc\oso oe Aze,·<'<lo . . . 1 1 ./ 1 para soffrer diversa modificaçüe dos agcnt-ee Raymundo da Purif>c:i,;'\o e . ·ouz:1. 1 18 . h . · d I T heodoro M:1.rcellino Seah-a .. . 1 1 P hysicos óu c 1m1cod, a a p anta ' muito rnai ,. d 1 ·! 1 1 d r re erico Augusto Alve; d~ •·ou,a I S 3 ampla, e gran e numero de causas iaacti vas Jovino dos .'::into;; e Silv _ . . . , 11 para o forro são activas para. a pb nta. Ainda Antonio Péreira de L-ir::i . _ . ,1 ~ 1 ' 1 1 • d • 1 ' ' 1 mais numero11as &ln as que po em actuar sobre Joao Botelho rle Ai :;'1\ Palha . . • 1 1 S: 3 1 o animal; maifl variadas silo as modificações pro- João Pa 11 .lo - • 1, 1 4, 4, <luzidas, modificn.<;-õ,~s que mudam as prnprias Rodolpho Paulo · · ,· 7j 10 ltaymundo Bvbo a Je Li ma . , ' 16 2 aptidões, tornando-as coa tantemente v11riaveis, Aureliano de Pinto Lima Guedes ! 10 (,I r, e que porisso dáo em re8ultado que Utl!a mesma Manoel Pinto de Uw,1 Gu~de; . i I r:; z causa que age cm epocha~ difft:lrentt'il póde de- Bertino .Barbosa üe Lima Junior . , 14j 4 ..! terminar effeitos dcstinatos si as aptidões do in- Joaquim Ràm'bs .E:-pio<!o1a · 1 1 11 41 · dividuo passaram por uma mo1 ificaçi\o. I ncri- Manoel lgnacio Bapti 51 a · · 1 1 9l 5 'Z' • Angelo da Silv., C.'"Ut • • ! 4 rumar ns v::w-ial)ÕP.S das idéias políticas é um José Francisco da .,ilva . . . . . 1 5 t: r • contra-senso. As vcrdadc_q etermu; são rnras na Bem:irdo Sanrnel Percir ,la Serra •! ~ 3 ordem social. Ravmundo Avrc ti:! Paiva . . · u tz Esta rapida. revi.•ta nos leva a consiJ e_!',lr que Rnymundo LÕpes Tocontin, · , l4 ., A te t' t · [I • dõ • Gaspar Lopes Godinho . . . . . J : o o ser m cona I mç. o e apt,1 es e. peciaes. e Antonio Lope, (~v·tinho . . . . 1 s ~ ~ que é su ccptivel de mo ifi cavõP-'l ill.cessantcs Franci·co l'into de Lim , ( ;ue.lc, . . 1 1 1, sob a influencia de oaw as a cuj a acção esta Guitbermc·Fe1Teirn ,k .\l.ttt,,.; . '1 1 4 :: constituicão variavcl submeti.e em grnus diverw~ Joio llapti ta ele C.131ro Le:,.:. . , 10 4 e a que clle nll.o p6de fu gir. Efltns q1oii6cacões Alberto Odorico de M ~snn•!i 1 - l.! 5, • R •ymundo Dwnato dt! Scuu . . 1 , 5 1 1 3 nrro effectuaru se d . confoi·midade com leis iu- J:iciutho Sumt>aia Ycr:o . 2 :.d variaveis, que a. variedade dns r,ausas operantes Jo:\o Jo. é Guedc, <la C.o, ta . . . 1 • 5 1 5 1 j ::.- . torna muito complexns. José Sampaio de C:." alho Penna · 1 13 Aesim, todos os phenomeno11 que acabamos de Adolpho-...1:1 Si!Ya R all'Jd . . . - 1 !:- - · analyzar confirmam o principio da. inercia, a im- Oscar Brito :&!,tos · • • • . . . 8 mut!!lbilidade do sêr sem a acçilo das t!lUló\as ex-- !;: 1 ª~~ 01:l~~o f,:~~ 0 .F , Bé>lio: : 1, 3 1 ~J:: teriorcs. Delorizano d'.\ rau}ó F. BcJo . . , .,; Entretanto, e. ta affirm&Q!l.o pcídc parecer Miguel de Araujo r . kl!o . . . ~, ~, I 2 1 cont!'stavel. A expcriencia dP. todos o,; .,Has não Mccena Sal1e,; àe Ca5tro Rocha . nos prova que o que se chama comm11mcnto Antonio n.'\ndeirn ,k Queiroz • • 4 11 Virgílio Ah·aro tios s .,mas }ºil h, 1 , . 1 reflexr1o intt:lrvém nas cansas detcrmim1.<lns de Francisco Uapti, t,i óe l.im.t 1 ~I 2 uma ruultid!lo de actoB r('alizodos n:11) só pelo F!a,·io de Carvulho . . . . x • 1 hori1cm, mas tambcm por alguns anhnacs, e que RaymundQ l'creirn Du1rte . . 1\ 1 <i' L assim não se cH noicamento a, intervencão r erminio de ü :i..,eira e :-iltva . - 2 das forças extcrnnB? O facto ó fr\ra do duvida; João dn P,intc I ~~~--- -· : 1 1 , .9 3 ·r t ·s :i. 'li .J. mas procuremos a oril?em d'cstn~ chamada,, fori:as e:r.l m as. A obRervação noi-tl voe mo~– trar e veremos de riue modo e em qn . q11n nti– dade concorrem cllas para os pbr nomC'no. que "'º prod1Jz m. .·ecré'l:ui.\ ,1, ::,c<1l Nornnl , t l d :\hr -~ ,L– r894.-0 A1mnnensc-- F f":1,dr,· \ .•:tv. Os calculos ria m11cha nica s'lo fu t1tbdo. cm outro prinripio experimcnt.al conhMitln pelo uome de l<"I. dei rndept>ndrnci«, rios ".ffcirn~ rl.ns • f or ças, principio que póde ser f!'E'ne.rali11ado do mesmo modo que o principio th inercia. ( Oor;,till ú-c J NUTICfARIO E8C'OLA NORMAL A oongrega~!l.o _d'eilte esmbelooimentn fl.~tBO· se hoje, extrJordinririamente, í ~ 11 11.Ant& da manhã, para cc.nferir o grau e expedir diplomas tis normali1:1tas d. Maria GuajRrilla do Lcmoo, qnc, por estar doente deuou do o 1'81..~ DR sessllo solemne de 20 de Janeiro, e d. Fl'll,n<:VJ06 Sampaio de C. Pcnna, que ultimall)()t}éie t.crmi– nou o curso, sendo approva<la no exm~c dn ma– teria que lho faltava. ·-··· ALFANDEGA DOPARA' R~oolmeutoaté o dia 13 de Março. « de bollte111 . . . .. Too,! . . . . . ,, _,_.,_ . -r-,r;:;:.w.-,• .,.,,_ _ ' .\.l.X ,-l h 1,,1 .'< tUllC \ !ll.\ 1 ! F lI.\ lt ('O Eutnnla~ l ~I J·.... ........... ...... . ;,:\H ;;.,;u1rn RctiruJ"s i.H). .. .. ........ .. ... .. -l ·!!.! '. ' Gil, :'•1 d,1..... .. •.... . ... ... . .•. EDI'TAES T ribnnBI ·. uperio1· dp Jtunit•n. ... O De: icmh:i.rg, ,üo, Em lo ,\ . 111.- \ as ont:l'llu · Cb~– v~, Pre,i, t te l nt"rino du 'I rihn11.1I !--u• ·r·or ne J~siiça do l'a,.\, cw-. · Fa2 s~bcT, n:t f~m." elo an. 15 ~ 1.1 ,!,, D ,•crü o J1 , 359 A de t ,; o lm,hr> de •. 111 , •111r por t r id,> r movidr- o J-.i i.! Pir,-'.fl ,'e !'orlo dt :\l,,r , h.1~h.l.'"<'I Manoel 1-'r,m•:i~w I onon:.i _!,rniur, p,,n1 R n,u:sr~., de Munlc-Ah.>gr •, 11ch. ,e n t••••lln r,,m~m\ \' .1,:.1, ~ vemlo ("1:1 Tui, "I <l~ D>rl'iw q,, • 1,r..icn,lc.r ·1u r, 11-:", > pnra clln, r, ,: if'~el-n no ''"·"" llc (nntn dins .°l ct1ut,~ d'esta dnl.a. ,· crd Rrio ,lo ·1 nbuool ~up<'iinr d~ Ju,ti ·,1 ,k, l-.• tado do PIIJ":., 14 rli: Fc ,,.,ir,> 1le tS•q. ("'·••!~'<~) Em,.--ft' A. • .i ~, , ·..n dJv. 01. t ,·. ~
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