Diário Official 1894-Março
Sexta-feira, 9 Al'I'E í, LAS'J\O Cl\ EL Cintra. - A pprllante:,, ·)lanuel Patrocínio Monteiro e Ut\ mulher. Appc:lh.dos , Manuel Bcnedicto da Costa e :Sua mulher. ,,. Vistos. rdat:ulos e uiFcnLidos estes autos de -appellaf}ãO civd vindo:i Ja éom,irca dti Cintrn, cm que são· appcllautc1<) fanu cl l 'i1trocinio Mon– t eiro e sua mulher e appcllados, Manuc'l llcnc– -dicto da Costa e sna mulher : Accordão em Tribuual, conrnrt cl' ,1 julg:u,nen• · to cm diligencia, afim de ser intimada aos réos .a sentença de fls. 42 e :i ambas as partes o des– pacho de fis. 48 Advertem ao advogado dos appellantef! pelo exccSl!o de lin"Ua"'em com c1ue ~e referiu ao .Juiz aguo nas"ra; üc:i de appellaçilo. . . Custas pelo C8crivão, <1ue <leu causa. a d1h– uencia, na forma do art. 92 n. VIII da Lei' Or/l:anica da Magistratura do J~stado. Bdem, 26 de Fevereiro de 1894. K C HAVES, P. I. A. B EZEltR..A, Relator. Co1mmA. Foi voto vencedor o cio sr. dez. Boano– Jt-J:;1-r A. A . IlEZ.E ILRA, ·-$ 'fhezou.ro do Estado En IWIENTE DO DIA 7 PE'l'IÇÕES J osé Francisco Loureito,- lnforme a Couta– <lorin, -Vicente J osé de Miranda.-Como l'equer. - Jollo Oliwaco Lob11to.-Certifiquc-se. - - Joflo Baptista Gonçalves da. Rocha.• -Diga. o sr. <{r. Procurador F i;ical. -Olywpio d,\ Sil va e Gentil A.u~usto Lo– bato-Deferido, (L vista da informação da Con– t adoria. :_Salvador Nahmias e Lourenço Antonio Campello.-Inforrue a Cuntai.loria. -J oaquiru '.l.'raj:rno de Souza V olho e Com– pa nhia 'l,loyd Brazileiro.-A' Contadoria. EXPEDIBNTB DO DIA 8 B.EQUJfül.ll EN'l'OS Jo11.o Gonç:1l vc:'I tle Oliveira o Silva.-Eutl'e- 4';UC•Be, mediante recibo e ficando traslado. · - Achillcs Fabiauo <l,l Garnn.-Não estando ainda descriminados os lote,s urbanoBno Jogar a que se refere o titulo j uuto, aguarde a descri– minação. -Leovigildo Cicero O. da Gama.-I dem, idem, id<'m. Ú 8lll(lnucn, e, H ENKJQUES. Transcripção O olüna do B r azil -Conclusilo do n. 796- 0 fJstailo do E spírito•S cw tos poe8ue um <ilim& pumido, mas ternper,ldo e sadio. . As chuvas duram de Dezembro e, ás vezes, de Novembro até Abril. A superticio, de 1.820 lcguas qU1dr.idas 1 é DIARIO OFFICIAL :±2! montanhosa, com poucas varzcns, em p:irte pan• tanosa, e eoberta de·grandiosa florestas. O terreno é muito fcrtil, e produz de prefe– re[!cia café, assucar, algodão e manuioea. A V<'gctaçlio offcrccc differt'ntes :1ltcrnat.ivas. mas o tern'no é secco e só ser re para a crca~ilio do gado. :B;m geral o Estado se distingue pela. suas rique,ms minera es : acham-se alli di,u11:rntes, ouro, carvfw de pedra, ardo:,ia, giz, geE ·o, mar, more nit,rat-0 de soda, etc . Estado ,fo Bahia.- U litt oral, conhecido pelo nome de Rcconcavo, extendc-se cm uma largura. que at.tinge de 12 a 15 Jc;igcas cm tor– no da bahia de Todos os Santos, ele onde lhe vem o nome. O littoral ao norte d't:St.a é secco e arenoso; o do sµl. muito extenso, é humido e bom irrigado. O clima é em geral quente e hu– mido e o !'Crtllo quente e secco; as chuvas são copiosas e rlur~m de ,Janeiro até Junho. Rste Estado, com l-!.83G lcgnas rprndt 'llc.la.ci, é muito moukrnhoso, prinoipalmcntc nas partes limitrophes d1'3 Estados ele Minas.e · Goyaz. O littoral é baixo, coberto de densas mattas, cor– tado de rios numero~os, e muito fort.il; fornece a maior parte dns riquezas agricolas do Estado. Estado dn Rio de J aneiro.-v c:limn é tcm– perad,J e agradavel, no interior m~ito sadio. A estação chuvosa -dura ordin!lriamfmte de .No• vembro até Abril, 'mas o tempo sêeco, ahi cha– mado inverno, é o tempo frio e conta muitos ~ias chu,osos; de A~osto até Novembro costu– ma· reinar um tempo instavcl. Este Estado é pequeno, porém o mah: bem cultivado de todos, tem 1..150 k guns quadradas. P ela serra. dos Orgaõs é di vidido em duas partes di t inrtas e, se.rra acima, a parte horeal, que cont6m os mais ricos distridos do café do Brazil; e serm abaixo, situada á heira-mar com– posta elo terrenos planos egualmente muito ferteis occupados pela cultura do ca té, cn nna e mantimentos. E~tt,do rle .'lfúias- Gem es.-0 clima ó sadio e temperado; no sertit.0, sêeco. e quente; o tempo d3s a~uas, mais constante CJIIC no Estado do Rio, dura regulanu eu't.e de Outubro ou No vembro até )laio. E ,te E5tado, o mai moutnuhoRO tio Brazil, tem 20.00(1 lcguas de ,·upf-rfici1• A serrns que percorrem <'Ste, vn.to pai~ mediter– raneo reuncm-:,1 cm um ang-ulo c-nh·al para formar trcs bacias hydrogTaphic.1 natural', . Os da bnc·ia :-;eptcntrit1nnl corr(!m para o S. l•'rnn• cisco; . os da hah ia austral, par:t o Pnran:'1 1 e-o_s aguas J :t bar-ia oriental rr uncm-se parn dar Ol'l· gem a varios rios, mais 0 11 menos co nsideraveis. O terreno é rico cm mineraes e muito proprio para a agricultura. Cultivam-se tn,hts nA plantas intcrtropicaei;, prineipalmrnte o café, o algodão, a. canna e o fumo; o Estnclo cria muito gado, e fornece earuc, c1ueij o,J umo e toucinho uo Rio de J aneiro. · E stado cle· S. Paulo.-E' qua!li inteir:imcnte eitu11do fóra dos t.ropicoR o possuc, fóra do Ji. toral um clima temperado, agradavel e recom- ' A'b . mendavcl principalmeute aoR cm:opens. eira- mar é humido e quente; cru certns paragens o bócio e a elcphantiasis SO.o endcmicai;. As !lstuções s:lo analogas á;; do Estado do Rio de J aneiro; as chu,as s1lo tís Tczes mais tl\r– dias. As 10.120 leguns quadradas e.la sua supcrfi– cic si!.O geralmente pouco montanh()Sas, com ex– cepçll.o du parte austral. ondo a serra de Cuba.– tão, par:1llela no mJ r, di"idc o Estado eiu duas Março- . I., 94. 4 I I toGFTiiM'.15aYil(JQf - partes : a. beira-mar é b,: i.xa e humi,la; :í parte occident:31 é aita, rn uitô fer ril, e prndnz a rn:iior • parte dos vegetne5 europe:us, r, parr..ira, o fiuho, o trigo e outros ccrP..1e:;, porém àe pref,,reneia eultivarn•Sú o caf6, a ca1ina, o clü tla Iudi<1. e o fumo; cria-se muito g,do. A riqueza winer.il é considcr,n·el, principalrucnte e1u t't·rrn. Bstad,:; de Sa,:tll Cutlw,i1111 .-Clillla tempe– rado e sadio ; peh t.empcr:itlli'il ~empre agrada– vel e pela regularidade d,\R c~tai;Õ(';;. mcrc ·cu este l<]stado o nome de c1para · brazileiro1·. _.\.s l. ~00 legnas <1uadraclas de sua rnperfi si,~ corupôeill•SC e -1 ilhas e terra fii·mc ; o terre,.o, pouco montanhoso e fcrti lis,imo, está coberto de mattas virgens ; é um Esta,fo muito propri~ p,\· ra colouizaçào de europeu•. Os ,·egetacs da Eu- - ropa alli produzem perfoitarnt•nt.c e j:t se exptu•. taru linhaça, trigo, ceonlas." etc. ; cgualmente café, algodao, arroz, a!,SUc:.ir e farinha de man– dioca. Cria-se muito ~ado e já ·se ex portam p~ r,, o Rin de Janeiro quantidades consideraveis de wauteig,., producto da indu~tria nllcwau. Exi~Mm neste Estado iu1 p0rtantes minas de carvllo, e muitas outra:,; riquezas miu2mes. Estado do Parand.-Cli ;,m sadio e tempera– do, imilhant.e ao do sul da J<iuro pa. A superficie deste Estaciu é dt! 8. u00 leguas r1uatlradas. O litord é b:1 ixo, o in t.crio!! ruais :1l– to, .ondulado, ·composto de Y,1;,tas mattas virgens e de e..ittensoe campos ao X. O. O terreno 6 moí– to fertil, e podia fo rnecer os rne~mçs produc os que Sant.-. Catharina. si fos. , ai:; l.,1,m ..:ultirn– do. Exportam-~ eafé, n.l'° ilo e principalmmitc matte. • l.'stad,J d •) R to íJm,1 f' d(} , 'ul.-Clima muito temperado e sadio. O in verno dura <lo Ma.io at6 Outubro; uw vcnlu frio d~ S. K abai– xa ás Vtlzes a tcwperarnra , ponto de produzir gelo. . A superficie de 8.200 leguas quadradas é peia maior parte plana ; para S. e para O. estendem– se campo:i n perder ol e vi~a, .:,,rn sLrnVCl! ondula– ções chama.das coxil~ttlS, cortadas por umn serra e suas rami !haçõ<'i!. O litol"<1l é baixo, e,n-tatlo 1,ur graud s 1 agoas; a. beira - 111.ir, pela maior parte d 'crta e esterii, é cÔbe1'ta de e,)ilinarJ de areia 11uc o vento iuu<ln. de um lo~ar pa , outr0..\.. pu'tc que fica ilO norte d,t S<:rra é coberta de ri:m; mactos e rei;ã· da por numerosos rio:- ; 11 fll '' tica ao sul e a of•. te fórma um oceano ,fo cmn11•M cobertn.- Uil gra! ~– mns o capõee-as delil'ias elo gado. O tci·rcno é gera·lruentc u,uit.o fortil : prod na~ mui to bom t rigo, ccvttda, c:.,•nt.•i0, milho, manJ i. oca, canu:1., algodão. OultiYa111 f:C muilo c,:rnha- 1no e linho ; r.s n.rvorns fructi!..ras da E uropà. produzem eom abur1dam-i.1 , bem como n parrei – ra, que já. fornece r1ua11ti,1atle uon: idcnwcl de vinho.Nilo devemos esquercr o lupulo, qua póde oeste Estado ser culti HtU'J eom vantagem. A creaçno do gado é bastante' 'cxt~nsa para forne– scr quasi t.odo o Brazil de cnme seeca,do qu fu: um eorumcrcio import.antc, :::::a:;= NOTICIARIO ALFANDEGA l>Q l' H.A.' . Rendimento ali\ o dia 8 <lo Março . (1 tl~ hontcm . . To111l • • • •• 20j .3fi7$'385 41:963$]66 ·H
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