Diário Official 1894-Março

-Do corret<>r e agente df) leilões, João J osé Guedes da Uo ta, fazendo igual pedido.– Idem. -Do Banco do Pará, fazendo igual pedido para uma procura 9rt0.-ldem. -De .Antonio José R eal Amoras, pedindo registro para a sun. firma commercial, conhecid:1 n'esta praça por A. Amoras & 01!-ldem. -De Albino Augusto Dias de l'.lfollo, pedin- do registro para uma procurnção.- Idem. · -De Thomn z J ennings, pedindo registro para a ~ua carta de piloto.-ldem. -De Antonio Domingos de 8ousa, pedindo deposito para quareuta e oito . letras hypoth eca.– ria~ do Bancu Emis. or do Norte, no valor de cem mil réis ca<l:i. nma para lhe servirem de fiança, •na qualidadu de agente de leilüe.s.-De– feriuo. -De Manoel J osé Rodrigues, pedindo re – gistro par,1 uma procuraçfto.•Registrc-se. - -De M. L. <lc Sousa & O.", pedindo archi– vamcnto para o seu contracto ;qocial com o ca– pital de '.Wfl:000$000. -lndeferido, de accordo com o parecer do secret'lrio. Votaram relo in– deferimento os sre. 1cputados Aguia1· e Gorrêa, sómente por nilo constar nas outras vias o paga- met1to do $ello. ' -De Jonquim Luiz Esteves & O.•, pedindo permissão para proseguircm a nova cscripta no nIARIO pertencen te a J oaquim Luiz Ji]steves. -Indeferido. Votou contra o ar. deputado Aguiar. -De Yidinha & 0 1 _1, pedindo registro pam contracto ee locaçf10 de servi ços.-lndcfcrido. · -De ~[artins Cam eiro & O.•, pedindo rti– r i tro para sua firma c~mmercial.-A Junta deliberou addial a. -Nos autos de processo admini trativos en– tre partos, quci oso, Jo. é Francisco Pinheiro; accusaclo, o ageatc J c leilões J oaquiru Ferreira da Silva, a ,Junt.1 proferio o seguinte despacho. -Vista ús partr . - = NOTICIARIO «O Co1Tnne rcio elo Porto» O sr. J osó Uonstaute, d'esta capital, brindou– nos com um. numero lllustrado do Coinmm·cio do Porto. E' uma gro3 a brochura, nit,idamente im– pressa, contendo gmndc somma de annuncios, • artigos litt,e1 1 arios uc valor e magnilicoR ohromos, ' r epresentando cJifü:ios, per.5onagen · celebres e vistas pitor es 'ª de Portugal. Agr1:1<lecemo~. ···- JACAl E':::IDA FLORIDA Na Floritla (E tados -Unidosdo Norte), ó ja– caré clui.orn-rn alli;ní tor; 6 alli a patria d'ell es , • · sob um clima abmzador, dentro de alagadiços qne vuo a perder de vi::ita, rodeados de areaes, que relembram os areae da Afrioa, A. l'.JQÇa do alligátor é feit;i em grande escala. De 18 O a 1892 foram mortos 2.600.000 des– ses grande,<; sáurios. O jacaré da Florida cresce mui lcntame?to; com um anuo de edade, o seu tamanho max1mo é do palmo e nrnio; C?om 15 annos, só tem 3 palmos de ponta a pc,ntll, e s6 chagam ao qia– .ximo de ta.ruaáho aos 5~ annos de eâade, o que quer dizer que, na media, devem durar ao me- -.nos 150 annos. Repartição das Obras Publicas, Terras e CÕlonisacão . RESUMO METEOROLOGICO -1:)0 DIA 30 DE MARÇO DE I 894 liNudtº ---'- - - - ---- Barometro redu- Thermometro . ~=~ã~o: -Humidade:ati~~ J zido a o~ gráo vapor '===== 1I !--- lo 76o,5 26,2 == 1 l i 2 3 ' 1 30 l 12_ 759,1( 27 20,62 0,76 1 j ordem ,Dia _ ~oras 2 758,31 274 i 1 =.c....=::...·-=I ·- =---=~==:====· ~~=,-=--=...:... 1 1 TRMPERATURAS E.XTRE~IAS Mínima da noite . . . Maxima do dia . , . Irradiação solar . ' '. ,. e ESTÁDO DO CÉU f lo b. Céo stralu5-t cirrus 30 1 H h. , cumulus, cirrus 1 2 h. « cumulus, nimbus CAIXA ECONOMICA DIA 30 DE MARÇO 24,6 28,8 Entradas (14) ... .. ......... ...... . Retiradas (11 )..., ....... .... .. .. . 12:623$000 9:225$429 Saldo ..................... .. . 3:39i$571 Sub ida -de r ampas De algum tempo a esta parte tem siJo em– pregado c·u vYa~hiuµ;ton um systema eno-enho– so para fü cilita.r aos bondes a subida -de rampas íngremes. 'l'odo o syetema se reduz, em ultima aualyse, fb acçfw d.: um contrapeso. Tinha se de 1mbir uma rampa de 15 a 16 º/ 0 numa cxten&'\o de cêrca de 300 metros. Para isso os engenheiros estabeleceram por baixo da vin dou trilhos para sobre elles rodar um Ya~ão de dez toneladas, ao qual :imarraram um cabo que passa va por uma roldana collocada no extremo upcrioJ da rampa, .. O pt' o do vag!\o equilibra mais ou meno t> de um carro vnsio. Pnra decct•, o carro engata em si proprio a extremidade do cabo por meio de um mecha– nismo particula r, e o contrapeso s66~ E-mqunnto o carro desce, evitando assim que a deRcida. deste se accelere demasiadamen te; os freios só t~m que fuoccionnr em casos excepcionae,ii, e o seu trabalho é quasi nulh b:m baixo, no extremo inferior da rampa, o conductor do carro desliga o cabo por meio de uma ahwanca. especial. Na subida, a cousa se faz em sentido inverso: -o contrapeso que desce contribue para fazer subir o enrrn. Assim se podem vencer facilmen- te rampas de 20 °fo. . Está claro que este systema se póde applicar a todo e qualquer genero de viaço.o, quer se trate de tracçãO animal, quer de ti·acção me– chanic.-1, produzindo f!empre uma consideravel eco·nomit1 de força. -· ALFANDEGA DO PARA' Rendimento até o dia 29 de Março.. « de hontem . • , • . I .097:995~504 6o:891,$o39 ,\ Totnl . • • • . • • • 1.158:886.$543 Evaporação em 24 horas : :í sombra • . • • . . 0,30 ao 'l;oi Chuva,... 10 h. NE. IJ b. NE. 2 h. SO. DlllECÇÃO DO VENTO Casas de ,témperatura · constante ---1:_ Vander Heyden, illustrc medico ho1landcz re1.-idente no Japão ha j{i bas~antes annos, in– ventou recentemente um systema de casas qe temperatura permanente, tendo feito urna dellas em Yokohama, no Japão. Quanto ao que diz respeito ao seu exterior est,1 casa é feita de duplas placas áe vidro en~ caixadas em ferro. Por outra, as paredes são formadas de caixões transparentes que se enchem com certa compo8iça.o chimica em esta– do liquido. O forro é feito do mesmo modo. Emfim, um tecto en\'idraçado cobre todo o dispositivo arranjado especialmente para isolar o vohime de ar contido no edifi cio, E para re– novar metho~ica~ente esse ar com uma tempe– ratura e.scolhtda a. ~ontade, ha duas chaminés de arejamento e de ventilaçi!.o, das ciuaes uma para o tempo de calor e outra para o inverno. O pr1ncipio em que se baseia este systema estÇt na propriedade que têm.._, muitas soluções ·salinas de dar passagem nos raios luminososJ prendendo ao mesmo tempo os raios caloríficos. ·-•·-----.--- Novo télephon o Foi recentemente assentado em Od ~sa e Ni– colaieff, na Russia, um novo systema de telé– pl1~no inven_~d~ por Gwozdoff, que offerccc mmt-as e mmt1Es1mas vantagens. . ~heorica e_ praticamente, este teléphono se d1stmgu_e mmto dos outros systomas em vogo. Transmittc a palavra a enormes distancia por um só fio telegraphico, sem atrapalhar de modo a~gum .º sen;ço ordinario das falas; e tom a par– t1culandade 'surprehendente de ti;nusruiUir n palavra pelo mesmo fi..o a vnri s logarp.s e no mes~o tempo. Com cada apparQlho se póde fa} . lar, s1multaneamente, parn quatro direccões di- versas. - Sendo po ivcl aproveitarem-se os fio tele , grnphicos e:x.ist~ntes, a installação do novo tc– .Jóphono não d1:1ve ser dispendiosa. Como o systema de Gwozdetf, emorcgnnd<i– se e.pparelhos moveis oom elemcntQS bem fort.cs póde-se tambem ~elephonar de um ponto qmu'. quer para as proximas esta~ões de trada do• ferro, estabelecendo-se communicnçüo ot>m o fio tolegraphico. •

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