Diário Official 1894-Março

• Repartição das Obras Publicas, Terras e Colonisação RESU}IO METEOROLl)GICO DO DIA 27 DE MARÇO DE 1894 ___'..,,-----,~------,-..,.,..---::,----::--=-=--:----,:----,-..,...,.-- - ---------=---.-,--- l 'tumero : 1 · 1 ! - _ . i - -- - -r - · ; de l Dia ijcras i Ba~ometro redu- 1 Thermometro ITensao do Humidade relativa 1 crdelTI 1 1 zidÓ a Oº gráo I vapor j _ . : - -- - --- --='----=-=-- -=-__;;e.=....::;-·:.:...··=···-- ===-··--=,,,=- :-- - - ·--------· i 'º ,oo.s 28,4 1 1: s . 2 27 12 1s9, 3 2 7 .6 r 21 ,so º• 2 758,21 e 27,4 j l i!"I 3 r • i 1 i ! 1 '-,---'------- - -=-- ~-.....:....:e....:..-=-===~·~ TY\ ! l'ERAT UR/, S !:...XTR!;;MAS ( tl!iofma da n01te . 27 1 Maxirnâ do dia . . . 1 Trra<l.iação solar . -·= ---=-- = =:-::=== ESTADO IX, d :u ( 10 b . Céo nimbns, cumul u, 27 1 17 h. " « " • 2 h. r H ti NOTICIARIO 25 29,4 i ·i ·------- ~ - · Evaporação em 24 horas : ó. sombra .... . Chuva.. . 0,85 na sol DIRE:-Ç,\ O DO VENTO 10 h. NE. I ~ b. u 2 h. $0. Cultura ecommercio de bananas J ~ovo SUCCEDANEO DA FORRAGEM .A falLa de forragem que hoU\'e na França, o– anno pasSlldo, despertvu a attençl\O àos agricul– tores para a variedade de um succedauco artifi -– cial da forrageru, contra cujo emprego, entro– tauto, se levantam numerosos preconceitos. E :;se 8nccedanco é a tarinha de scmcrntes rle alo-odào. II d . ' o a cerca e tnnta annos a semeut~ do algo- dão só era empregada como estrume; mas drpoi.– que lhe descobriram' o oleo, comr.çaram a es:– trahil -o por meio da prcn~a. D'abi pr,r diante o– oleo .de sementes de algodilo fui empregado na fabncaç:lo do algodilo, como luLrilicante da machinas e como comcstirnl. o~ norte-americanos tambcm empregavam esRe olco para a f'ahi6 r·,~:t') d;1 banh,t de porco. Com os resid ,10s que S!lem da preDsa fazem – se bolos e farinhas, e, ao passo <1ue os produ•.J· tos que ob'te.m com as st>mcntcs com case.~ &lo comprados de prcfercncia pela loJ!:laterra, us bolos e outros pruduetos das semcute:a1 sem casca são enviados espccialmento para a Alle– ruanha. Mas a farinh a de sementes 1-<em casra, cont<-ru sempre muitos corpos extranho~, a tal ponto que o seu emprego oomo alimento provo• ca molcstias graves o muitas vezes occasiona a morte. Afim de eliruioar <>ssc inoonvenicote, ml.l4to~ fabricant('B suhmcttem ngora o producto a Úma r.urifieac;no forçada. A farinh a dí! scmcnt.es de De alguns annos para cá as Antilhas culti- algodão, d•rns Y•'":•'~- peneirada, fornece, quandc, vam em larga escala a banana, com o fim de é fresca. uma Pxcelcnte alimeot,!l çàn ao gado. Companhiade Seguros Paraeo~c exportai-a para os Estados-Dnidos. A farinha, limp:1 de todo corpo ex tranho. contém, scµ;uudo D~unn"lr :-agua, 7,'íG '?1 0 : S ,s:,-.,;Ã.O D.\. A 8SF.MBLÉ.-\ G EH.AL ...E)[ 27 DO Em Banes, por êxemplo, ha uma plantação proteína, 47,63 ·1.; /:(Ordul'a, 16,--1 8 ·r. ; extra c– dc 80 kiloruetros quadrados, que occupa um to não azotado, 11:l,:W ºl•; fibras linhosas, :l,6(3: 3 per<so:11 de 3.500 pcSSoas para a colheita. O nu- º!• ; c cinzas, 6,27 º!o· P rrRentes ~ l aceionista<i acw •·s com 51 voto:!. ltcsultado ela elffiçil.o : repr.,,sçntanrlo 2 9 u1e1·~ de b11n11ne1·r•,3s é de 2 m1ºlho-es e meio, e · d f · l ·' ., As vacc.'I~ g1_1stam 01111s a :inr1 1a. quanu<• / pnra sén transporte foi necessario ercar-se uma ella não entra cm irrande proporção em sc.u ali - frota de 26 naviol! a vapor. , mcnto diario. O a,pecto é de uma bclla cor ama - !\'Ic,;~ d'assemb!éa ~ernl :- D!'. Fclippe Jo~é ,fo Lima, presidente; Barito ele Cametá, vicc– pre;,ictci:te; Fran cis<.:o Lei te Chcrmont ] º sc– crtt,trin e J osé Botlri~ues d'Olivcira, 2° dito. Conselho fü;cal : - ,J tJil.O ,Jo,;é de Freitas, J o. é L uiz Soares S. Cnlheiroa e F rJuci to Gomes de Na Jamaica, onde a cultura da banana subs · 1 tituiu quasi toda a cultunt da cana de assuca r, 1 a exportação, que em 1882 tinha um valor de 300.000 francos (120 contos, cambio ao 1 par), attingiu em 1891 á cifra de 10 milhões de francos ( 4.000 contos). Aw,,rim. ' Supplentcs do consel ho fü:c~l :-Grcg·orio J osé Em Honduras,>~ Costa Rica e nas ilhas PN •' Írll, J,o, é Fernanrfos \ alente e Mfnoel I Ilaw:ii , a cnltura da banana tambem se de: en– G-í•Dl,!nlvM Pereira . 1 volrn cada vez mais. S6 na Costa Rica ha Directoria :-Anto oio Bmulo Freire da Si! - I actuulrnente perto de 350 bananac~, com um v:1, Frn nciRco -6.- Ccrqucír. Lúna e Manoel da milhõ.o de bananeír11s. · Síh·a Cr uz J unior. Supplcutes dll <l írc•ctoria :- ,T,1~1- Ayrc Wa• tri n, Antonio J os6 , 'oares c Joã•l Alvares r~obo ______ _._. _____ JO0KEY CL0BPARAKYSK Publicamos hoje, na ,;,~c,;ilo cvm.petente, o rc ]atç,rio que, a actual l)i rec~oria d'.csta_ sociedade telll do aprcsent;u· na rm1mft0 onlt na ria dn As– :ie,nblóa Geral, <1ue dever:'~ rcalisnr-RC no dia 29 A · cultura rfa banana é muito lucrativa e exige pouco dispeudio:-quer apenai. um Holo hum ido e irrigações abundantes. Nove mezcs depois de planta•ia, a bananeira florcHcc e a partir desse momento póde-se colher, qua~i t-0das áS semanas, um certo numero de cachos, comtanto que a bananeira se l'eproduza por meio dos brotos. • / rella. ~:na uma vacca de tama nho méd io, devc •~e <lar no mnximo du:is libras de fariDha por <lia ; para um bvi, qne SE' quer engordar, pode-se dar com proveito cinco a seis libras. . P ara o gado ainda novo, a proporç;1o ó de ➔. lihras para 100 libras de peso bruto. Pela ~ran– de quantidade de proteína que contém, e por sua bar~ tes:1, a farioLa de semente:< de algodão p6de prestar reaes serviços no inverno, au~mcn– tando os principios nutritivos das rações de for- ragcm., -·-· LEITE SOLIJJO Explorn se em F ra n9a urna nova ioda tria ~a venda do leite solido p;cludo cm latus. Dr!S· cobrio•se que o leite se póde·conservar pertei – tamentc fresco em esta.do de gelo durante müis de um mcz. E' gelado por meio de uma um– china commum de fazer gelo e pódc ser envia– do para qualquer parte. Basta U']Uecel-o quando se necesRita usal•o. ---.-------- A companhia de Fiação e Tecidos Lisbonen- do corrente. •49--------- 0.A.IX A ECONO!illCA DI A '1,7 rrn ' MAll Ç'O O custo da plantação, por área de l .'800 metrcs quadrado's, é de 250 11. 300 francos ( 100$ á 120 ) e a colheita é de 6 a 8 mil ct1chos por anno, alguns dos quaes cheia dido8 de 2 1/2 a :3 frauc()!,(,/jUe se foi a .primeira que, como rios annos antcrio• res, apresentou em .Lisboa o resultado do annuo ~----·de 1893. 1S200 d1 nossa moeda. ]';ntradas ( 18) .. .. '. .. ....., . . . . .... 10:974 000 lMiraclas (14). .... ..... ... ... .... 8·027$g}5 Cachos e pencas são levados para o porto muis proximo em eRtradas de ferro, e çujo cle– Hen,,olvimento é ás vezes consideravel. AMim , 2:946$085 só os bammaes de BaneH, a que j{~ alludimos, Saldo.. .... . ... ..... ... .... . . ,..-- - ---•~• 1 po,snem uma rêde de linhas ferreas com a ex• ALF!vNr>Et;A IY> PAI<.'\.' tonailo de 30 kíllln!!tros. Os vapores <1ue servem I{('l}';inl':ntoalé o dia 26 de Mnr,o. . or de hontern . · . 947:J8SSS6S para o transporte arqueiam cílrca de 1.000 6 , :s88$SoB tonelllda11 e. podem c.1rregar 20.000 cachos!. qne, _ _ em No,·a-1 ork, alcançam o preço de 5- a 15 1.o0S:~7.:!373 froncc. . i~to é de 2$ n 8~: caml.lo 11 0 yal'. Apezflr das diffi culdndes da crise que Portu• gal vai ,atraves/lando, ui; vendas desa compa – nhia foram muito muis importan tes do q\lc cru 1892. Para isso con co rreu a venda de proJuc to:, destinados aos merc! dos da Africa. ------1111-••· THEATRO A c~mpanhill do theatro Principe Real d~ Lisboa vem fazer proxiru:uncnte. uwa excnrsilo ao .Brasil, começando a, série doa sr.:us e~pccta– eulos n\etc Estado. •

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