Diário Official 1894-Março
• Terça-feira, 2 7 ~llt.A'j...aHSJ:U Q Thezouro do Estado EXPEDIENTE DO DlA 2G P ETI ÇÕES J. L. da Silni & C.•.-A' Contadoria pam <lS devidos fi n~. • -Manoel Joaquim ele Arn ujo.-Defcrido, iodo a Contadoria. -Luiz .11.ugusto Dia,,, Guerreiro e Ricardo P crnira. Gonça lves da , 'ih a.-Ccrtifique se.. Luiz Vieira Lima Guim;J.J",i. s ("Dr.) e Maria lhanci8c,1 d'Ann~rncia~ào.-Defericlo, indo a -Oootadoria pam pro <.', sar a justificação, -:~«,~Q fZ Repartição de Saüdg Publica ~ - "t}XPEDIENTE DA SEi\IANA FINDA J 0 1<'Ff ÔIOS No Secretario d_o Governo mandando proce– der inspQcção no professor João C. Bapt1/!t.-i Pinto.-Designo os Drs. Francisco Miranda, Lyru Ca~tro e Eparuisondas Passo8, para pro– cederem cl5ta iuspcc.~rw. -No do m'cSUlO recomruendauuo pnrn que sej11 iospecciooado o Director de alnmnos da }~ ·co– h )formal J oM de Souza Pereim-Nom io o Dr ·. :Epaniinoodns Pas: o , 'il va i'iiranda e Litna Guimarães para procederem _esta irJspec- ~ão. ' -~·fo eloIntenri ·nte Municipal, pedioclo infor– wac;õe, sobre 2 cortivos existente.,; ú Ptaça P. 2•. -Offie:i-e-~c ao Sr. Presidente ela Intendcncia, env iando-lhe a copia do parecer do Dr. Epami– uouclus Pai'sos. - No do Secretario do Governo mandando ius– J)eccionr11: ele s.1 udeo lente <lo Lyceu, Guilherme J,. de Mcllo.-Aos Drs. Francisco :Miranda, Hpamioon,Im,, e A. ~forçai p:ira procedçrem · sbl in spccçfw. -No elo mesmo mandando iospeccionar o fuucc:i.Ju :iri,, publico, Adalberto. Ribcir_o do .\.01arul.- Aprcscut.e-se n ' ta. ropnrtiyilo, ns 10 lwr.1~ da mauhii do dia ~O, parn ser inspecciona– do pcia cmnm i são j á. nomeada. -No do rno.qm , , rerornmendanclo a inspec– •;fu) ele Gregorio Thaumuturgô da, Trindade. -Oc~Í!._'1\0 os Drs. Lyra CH, tro, l~paminondas l'.i,;,oi; ~ ~\ ntonio Marr:ul. \ m:1r.;o o dia. J 7 do ,·orrr nte, .'t 10 h r:is da urnnh:1. -No' <,lo wc~mo, uinnriundo procedc,r íus– nr.cção n,, a,lJJ1iuii;trn tlor üal Recebedoria -Pcuro ;la ·Cunlta. '-D signo o Drs. BparninoridaR 'J>us~o5, Lym Ca, tro e BrulLO, Bittcncuurt, para proccdcretn e.tu inspccçfto uo ài11 27 do correo– re, ás 10 horas da wauhã. PETIÇÕES Francisco LP.ite Chermont-De oecordo com 1,1 f)l)l'CCcr L1o Dirrctor do Labornctorio de ·n111t– lyscs <lcst· • J nota np ~rovo os prop8ra1)os uiedic:inacs d() PharniasL'UtH;O Fral:ic1~co Leito Chermont, denoruiuado « Vermifogo» «X,1rope .nite astbc111atico de mary mllry,> nX1u ope elo jamaracarú» ((Pilulas, de_ .caféra_no » «Cafó q~i– mido,, a Licor autc-per1od1co» aLicor ante-per10- •¾ico de Souz:i Martins" e «Xarope 8,,leamico .J;, Souia., i\1 11rtio~n iodicnrlos nos casos do mo– lestia~ ~specificadas no mesmo parecer, podeod_o H'luclle Pharmaceutic~ exp?l-os livremente _n -vcuda depois de satisfeito o m1posto o resp< .'tl.tl• \'li liocnça. - J osé da Siltt!I Oliveira & C 0 .-De Mcordo ,reai O pare?er do Dr. Dircctor do Luboract.orio Jc uualys.:s desta Junta approvo os "pre- OIARIO OFFICIAL ==e parados medicinaea de José da Silva Oliveira & O•, denominados: ((Tinctura de Salsa Caroba velamo guaico, sassafraz e manacá,, «Lombri– guei1·a americana" ((Pilulas amazooia" ((Café quinado" ((Elixir de Puchery» reccnhecidos pro– veitosos nas molestim, indicadas no mqsmo pa– recer; podendo estes preparados serem expost-0s a venda depois de assignada a responsabilidade de. ua manipulação e pago os inspost-Os r,ispec- tivÓs. · VAOCJNKÇIO Foram vaccinados 18 pessoas. NOTICIARIO ATUBA Recebemos o_primeiro numero do jornal À.. Tnba, que se imprime n'esta capital sob a di– recção di illustraclo sacerdote Ulysses Penna.- fort. · , • Seu fim prin t:ipal é a vulgarisação da •cien– cia reli[!iosa. A.gr~ decemos. I -SPECÇAO ú funccio naríos publico, Pedro da Cunha e G rep:orio Thaumaturgo ela Trindade Souza, ser-J.o hoj e iuspeccionados na repartição ele Saude. d . PROVINÇIA DO PARÁ,, Com o titulo acima recebemos um exem– plar da v~lsa que, como brinde aos seus as ig • nantes, clistribuio o tios.~o illustrado collega da imp1·eus:t A Prnvhu:ia do Pm·á, no cli~ 25 do corrente, seu clecimo nono anníversario. ' E' composição da exrnª sr• D. Cecilia I í.lrêcê de Lemos e dedicada a seu pai. Agradecemos. · -------~--------==-- º· animaes hibernantes Grantle numero de mainmiferos, pelas nota– veis narticularii:lades do seu modo ele vida du– mnt; o inverno, tem a dominação genericu d; aoiwaes hibernantes. A maioria dos iusectivoros, tues 1.;olllo os morcegos e os ouri~o,, a:;sifu co1Uo tnui tos roedores, tae como as marmotas e os arganaze , 11u1rnclo chega o inverno reti1·am-, e pu..r as suas tocas, onde dormem profondatnen– te Jurante toda a estaçfio fria. E' n~ marmota quo. teru sido estudado purti– cularmente o cnrioso phe,norueno da hibernação. l!:stc animal vive nas ,montanha , n'umn altitu– de do cerea de 3.000 metro.~, e nas regiões frias onde o inverno dura pelo meno sete mezcs, ou mBiR. E' preciso pois que no~ quatr~ ou cinco me:i:ca de cal@r faça a n),lrmota uma grande prl.lvi~llo de alimento, 4u~ se aecumula em seus tecidoa Rob n forma de gordura, para ser apro– vcit1l<la Jurante o in vcrno. P:ira efiso effeito, a marmota põe-se 6, pro– eum dia crvna e raízes nutrientes, do quo absor– ve quautiJades enorme,. DepQis do comer, bo– bo uw pouco de ;igua e faz a sósta debaixo de um rochedo on de um ·pinheiro. Mas. amarmo– ta nn.o turda a despertar e do novo absorve mui~ uma boa quantidade de raizes succulentas. 'Cõmprchende-Re que eom tal regimcn ll nutri – ~i\o seja éonsideravel e quo o anim~l engorde cadií vez mais, fiOS1ntio por fim reduzido a unm verdadeira bola de gordura. J :í. se encontrou uma niHrmot4 ~esse Ói,ta~o, que tinha o peso de 10 'kilos. · No cc,meço do outomno u ma)'meta faz é.,ta-s cada vez mais prolongadas e por fim dorme profundamente na cavidade de um rechetlo. Assim, fica ·em se me~er, m h;;, coas!\ curicsa, de quinze em quinztl dias, ..gita se ligeiram nte, levant.a-se nas patos e seru pre ndormecída vai lar~ar as dejecções e a urina num canto da toca, sempre no mesmo Jogar. · Immov-cl assim, a marmota absorve de um~o a gordura accumulada uus t-i>us tecidos e asFiru emmagrecc pouco a pouco, n.10 tanto corno se poi:leria itna!!inar, i:,orquc !'í perde- uma 300 gramm>ts do seu peso dura nte a hibema~ão. Li a marmQta se contenta com uma alirn,!n tação tão fraca durante a -hibernação é por11uo a sua for~a vital diiuinue 1 0l:wclmentc. O rn· ração bate com mnico menos rapidez e o ralar torna-se muito tr:ico, ao passo que :i respira,;àn dimione cada vez mais. Em uma palu vr,1, o mammifero fica num esta'do .imilhante ao d(\.'I animaes de sangue frio, có,oo as runs e as S•!r– pentes. Ora, os animaes ele ;angue frio ~npp.,r– tam m'.litlJ bem 'nm j ejn 1 prolongado. Ao mesmo tempo, todos ' os anima , oeslle ~st:Hlo, têm uma insen ibifülade nou·.-d :-é a_ im ·qu11 se pódc picar a cabeça de lliMt rua1·moti, eia que eíla sinta nenbnmu ,lur. · Sacc, falando da marmn'·L, diz qne o dl!! p,)n• tarda }lrimavcra é verdart.. it-:i --uente extmonii– nario porque faz roru qu(l f.e aprecie a vida ie– nascer lem.amente uo nnim.t! 11 1,ermil te rrnc l!J acom'panhe o progre so ck,.,,, r.:!nasl'iment~ •ou1 tanta facilidade cumo ' i se !mta,se ele estnd~n· a incubação de um ovo. O pr<,ce.%n natural (, ,,b, solutamente o mesmo, i t ó, cm primeiro lo~ar apparece a vida nervosa. ü,·poiis a aclivid,;<lti circulatoria o por fim a sen. il,ilidade e a excita– bilidade muscular. A principio a marroot:1 de senrodilha-sc, 'dando µ;rand "s suspiros. mas o animal ainda é frio ao tacto;_ logo depois abre os bcllos olhos, grande!', Pnaves c limpido.; e, por fim, as patas deaut .::n:1.~ adtJuirem mo vi– mento, e clla começa a 11od·w, àrrasta nclo t\(lo chão a ~arte po terior <lo Cílrpo, como mna.. lesma ai·rasta . a conc·ha. Deve -se notar ') 111~ quando o nnimal vui d rmir, os phenomeno'l– são inverso , isto é, o rn u.rp. !,ámcnto comrç.-.. pela p:u-te posterior para krlílini11 na cab,iça. · O arf!;an,1z · ll!!'úlll da Ul<'!ima maneir-.1. E' ruuito ~ !lhücida L <los fr 11\C( Z'' a cxpre,,;ii(} do1·m 1..1· c;,,m,n<1 /!,/ loir, i,t•, ·, uorwir como lllll arganaz. 1 ' O- u10Tccgo~ :.;uralmru: ';-,•nricm sr t'lll ~'1'alldo nam'3ro na ' !!rutas o 110. i!:11tipanarios e fi<;t,lll peOLt'un. o. ·presa H unh;t• ( ,t ,1zt1 num ponti- nho quãlquer do tect,o ou <lhs parede . · As tonpeirn:s 001:ultam -·~ ua ter ra e dormem profun d:u1,1ent.J. ·· Entre os carnívoro , !lnimar ha que t, 1 m o Romno hiherual. O ur~o purclo, por exe1 pi", adormece durante o' inverno em •Q,aB Lf U<' d l mesmo foz 0 0 chão, ou tia · ca vitlad~ <l1, 11 r– vores. _\ nte ' de ad,n•mf'Ct·r, fo, ru groç ·cin11nP!l• o chão do Ht.!U abriio eoi. pecl iço: tle phipt:ts, tnW:lgos e rnmos do arvora·. \JB 001,,adorc: ll:i Amarica tio Norte nprov !.ic.rnl H <lu 'Olll.11 > l,i. berna\ do 1111,10 p,1rdo, qn , 110$· e C1Jtmln mal J defende, pam .apnnhal o fücihn<.' ote. () somuo do m~ par,lo não é t.tlo profundo · como o 1h marmot.-i. ~A. im qur o frio diminuó, o urS-O deiirn a toca~ vai cnçar. Mas volt.à e tornn t\ 11dorm er n iro qut: o friu- ap 1 rt:1. A miliol' pn:rte ·do;; n.:pt:•i t:.iwbem tilm m– no hibel'Onl Os ln!:!{lrt~ ~ muito fri1,r<'nlU(: . .As; iro que o ar esf'fi:\ u·n pouco, entram na to..– ca; os ma?s vclh,,, , ao q.ue pnre\Jl•, hihc·!'llalll . p1imoiro c1ue o,; mai11 núv ~: O la¼Cart(li, 1!1 r– mcn cow o o!h s ftich,ldoi; o a bôc:i :llJcrta. •
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