Diário Official 1894-Março

.I Repartição das Obras ·Publicas, Terras e ~ülonisação RESUMO M t;,'l 1-:0 ROLOGICO DOS DI AS .J E 2 DE '.\1.'\ ilÇu i)E I 894 1 Barometro redu- Thermometro Ter.sã,; fo 1 zido a o.:i gráo J vap r I ~----==·= :-- ·- ·===== Humidade relativa 76 1,8 25,4 Rcrrn Borboreu:'1 e Ri:. .; ramific:içC,cs; dàm terças partes do ~,,tm.!_, cor.::;i.>tcm em ~ e charneC3S. O terreno é- geralmente lmliilià sêcco, e o gado soffreria cou- irl,•rn vclmeae, á com uma sagacidade admira,·cl não ead•II evitar os ·aguilhões d·i· fofoa da inaC--. ( Bromileacca) para co1m:r lh-i a alcachot'álw– mada pelo reuovu central; as .folhas, "mfl -· em pela acção do fo1tl), servem para saciai-a.~ fome e a sêdc. O doio <la m, ndacurú (C-- giganleuJ1) serve p&ra n mes1uo fim. . 76s,18 25,8 757,2 25,8 19 , 1 0~7 1 A ultima parte <lo fü tado possnc um • fer~il e prot! ul c J::-, :i'!:,.;.::,.:,,~..;;. canna, ai~ e vi veres. 1'}.\ !Pfl!ATURAS J., XTREMAS 1 [ Mínima da noite . Maxima do din . Ttmdiaçi\o solar . { Minim:i da noite . 2 Maxima do dia.. lrradiação solar . - ::-=--;---- ESTADO DO CF.U f 10 h. Céo nimbus 1 l 13 h. 11 u a h. , « { IO h. " " 2 I2 h. u u g h. ~ Transe ri pção 760,3 760, 757,30 23,8 27,8 23 27,4 O c l irna do Bra z il -O ntinuaç1ío- Estrulo do ,lfanntl1110.-B' quente e humi– do; o calm: no littoral 6 mmlcratlo pela briza do ruar. que é con. tnntc de Jnnlfo at6 Dezembro, sopr;u:.do de di,1 do N~. durante n nuite de E. O Clima é gl'ralniente sadio, com excepção das margen do rio P 11 ruhyha. Às chuvas, qnc printipinrn regularmente cm fiu.; de Dezembro, Fào muito fo~·tcs e ncompa– nbadns, princ:ipnhucntc cm Ma10, dewandes trornadas; ás vezes caç,m d'e.9dc o mcz de Outu– bro idgumas chu vas fmcns cbnmndas «chuvas de caj 1í "· A snper&eic das lG.000 lcguas quadradas d'c: te B~indo é muito dc.;egual: perto elo mar, ha !plnnicicH cx ten~m1, emqMnl·o que o centro e eortado por scm:s ramii.ica clas. Este E:tado é a uito fertil e regi1do por gr,tnde numero de rios; ~ :t crçij<lãO de ·• L'llb nlgnmn in1portancia, ma~ os pr10c1pn cs producv1s ilo ,.l)jodüo, arroz e ca nn:i. P erto de Vianim e de i\!carim j {L se en– contrnm plantações de café. A'if((,(l,, do Ccrr.rrí.-'-0 clima ,lo Ccartí é hu– n11do a moderado Ú, boir,. -rnar , secco e q~1ente pnra o ~crtilo, mas gcraliuen tc alubre. .A tem– pera tura no sertão clúl'a se cxt1·;1ordinnriamente, mas :I.' noites 5ão fr , ·e-; e olnrMt As rhuvas "fio irreltul.m!~; pri11cipi:11n ordiua riamcute em J aneiro ou Inri:o n rluram utó Junho, poróru pa~am , e auntl ·intciroti eru qtrn II terra fljn rofrc u,fa por umn só ~ott:. <lc chuva; d'ahi re ~ultom sccc, ti.:rriw i$, d,;stmi<lorus <le tqdo o que vive, e cau. ,1 ,!e grande~ de~n strc8. . A. s1Jpcrficie é de 3.G:!ü lcgnn quad rndna; o tcrrcoo, em o·crnl <lrscg:nai, eleva-~e pouco a pouco desde a: l'!..t até att!nµ:ü· á a.ltnra de_dois 011 tre~ pé na s01-r1 de Ibinpaba. A parte rnte– rior do E~tado compõem-se de grandes valles e 24 , ~4,4 20:~~ 24,6 . Evaporaçào em 24 boro: , à sombra . . • • . . o,<14 oo ...oi Chuva.. .. .. . á sombra ... . Chuva.... .. . . • 10 h. NE. 1 ~ h. N E. 2 h. SO. 10 h. NE. 12 h. E. 2 h. SO. J)IRECÇ10 DO n ~i-rro o,86 45 - 45_ planices circula,ln s de mont~nhas pedregosas. 0 11 indigenas dão ao intc·rior 0 nome de sertã.o mimoso, camcterizado per cantiga , cuj as a.rvo– rcs durante o k mpo sêcco perdem as folhas e pçl'.lcm até soffrer du«!:' sêvcas consecutiYas sem morrer. O 1,-.feeiro e a 1:iran;eim não podem vegetar n'aquclla região. A cou;;titnição ~éologiea é pela maior parte vulcanica: o re to pprtence á fo rmaçà0 calc:irea e ao terreno <lc nllnvi,io. O p;n<lo cnn.,titue a priacipal ririueza do E s – tado· ha nl1ruwas cnltmas de algodão, de canna e po~10a d~., cnfü; tom extensos bosques nativos de carn a1í ba , de cuj a cem rta muito mi– lhares ele li iras annunlmente, avultando ultima– m~ntc em tSua exportação a la:·aup , e a pellcs de cabra. E stn.d.o elo Rio Gra•1ule do No1·tc.-O clima ó sêcco e cm 0-m·,1! sadio. As chuvas, pouc0 abtmdantrf;, pri~-:ipi,11n rc~ularmente em l\'Iar– ç,o e duram at é ,Tnl ; d'ahi provêm s~ccas si– millrn ntcs (1s elo Ccar(b. As 2.000 k gu.1. <Jllª lradn~ de superfi_cie con. i trtu em t0rrcno ondulado e 11 reno o, bai x:o pert.o tla costa , e p'tra o centro recorta dq por ou– teiros e erros ·pouco elevadas e cobc1·~a.~ pela mafor parte ele cat ingas. Só na par_~e orwnt?l e nns serras mais ah,111 encouLram-se verdadem1s mattn~ vir~en. e,m tci'l'euos de grande fertilida– de,. Ha "rnndt'S riq ueza miuerae,:, principal– mente ·de n omo e de ferro, e abundancin de pau B razil. . O gn tlo forma a principal riq ueza do interior; porto' da costa (' nas montanhas cu! ivam-sc canrni P al;!cclilo; no :, ert.ao e na prox imidndos dos rios encont1·am-~c tirn1bema palmoirn cnrnnú– ba, cnja cêrn f'órmn u 111 artigo de exportação. E starlo d n J>u rnh_11l,1.-Climn quente e sêc– co, m:rs satlic,, rcfro;ie1Jo pela const,nntc briz:i. do mar. As clrnva, c.rn tumam principiar cm ~forço e durnr at é J ulho, porém ha s~ccn como nos dous E. lados antcceucnfes. A superfioie é dt1 ~. 000 leguas quadradas· o teneno é muito dr~egua\ 1 au av sado p~la O F.'.~trlflo th! I'c -1wml,,·~1.' "'lilO tem ciliaa uniforme; a costa e <-i:1 cote <: hnmi1la, &Jtelll' de refrcscnda pei~ l.,rüm do mar; o aert.b 6 sêcco e qnentc, u:11 ni\1) ins:dubre. O ie.p. das aguas d·,~. ,.; 6 .. !.utnúntc <la ~farço ali J i:Iho, e o tempo s&cco de Agosto até l!'eH– rcu o. Este Est;ido tem 4.467 legu:.1s quadr d31 • • uma supcrlicir. baEtantr. descgual. e div.id .• naturalrucut,-i i:111 tre;. zona differ~i1t~s... _ A pri mr~i11;1. r'l,· 11 :'''i:'!,,.. .., ,, 2 oost& -ena,.. .,.. hirgura de 1 fl a 1 :" b .,.,.,~ P 6 "OnSÜt>ui/ia ,- terreno de a íuvião, oaixo, conhecido p&l8 ,._ de rnatta, bem irrigado, e, conforme SeQ acae indica, coberho de ricas matt-as, tcrreoo aã– nentcmcnta fPrtil " n~nn~i,, n~r-i tod:ts as cul– ~uras, priocipalm~nt~ ,lc ,-.1nna. · A segmda zo n.1 offcrcce urn solo ot'idO:,. pouco irrh.::;..-Jr,, '\_,,,.. :'? ,,.. r,;,-~ o algodão e • leguminosas. · A terceira, emfiw, compr chende o ~ terreno alto, cort! .u.lv por Sl'rras ramilieala,t. contendo chapadns ex:tc;1s:i,~, sêccas o ~ sas, que !l:°.•J .:'o:·-'- , ..,:~:,v 1,~; ., a. erMetade g,ldo. Nos li mites com o Estado dG Piq occorrcm sêccas p.eriodica ' . E ~(a<lo da.~ A laguas.-0 clima é muitu 1-,; roído e pouco s.ídio, 1Ji'tv só no lit.torlll, ee-. nas extremas ma.ttas virge11s. As csta ,; u,-s ~ão a,; mesrp·1s u~ do Est.ai nnteccdcnte, poréru, a chuvas ào mais fnt.. qncmtcs e rn ,is l'fl;.!ulares. :\. rnp :rüc1c e ue. .:.li:>;> iegu qll:l(lrw!aa. littorral, co1110 indica o nonrn do E·ta~v, coa– tém mui ta!! !,·;{lias e grnndci; planiccis area~ para o in tJriur o tcn cuo se eleva e npr!l8ClàÕ coberto tlc gran lios.1.~ mattas ; no an~tti~ ?l. (L existem , err~ . Os jH\1tlucto<i da n11bireu t'lllli mult.iplo~: " ntr-: nu •1·~-- P'ii t.° C-'H'V ~ ,)e •p&h o~ hnblt,ao tes apphc:1m se - prinoip:1\.mdllte 'i, cnltur,1da <',a oa. do fumo e c.orenes. E.,twlo de. Sc1;qipe.-fi) ,,Ji u ,1 U'ei!t-0 as;;emelha-so aJ dna Ahto- ·· ma ]. l . ;:-. ' 1ttora são hnm1,~ai:: o n !'"rt~'..o s'cGci. A 1m per6. 1 .;i.: ~ de 1.ll8v lc~u;1s ' qnadraaa., !(erulrnente de,,..,nn l, colu müit11t1 baixudu • ruont,irnha ponco consitlcrnveis. J,;ste E~ta tlo p,kl ser dividido etll zonas ; a 1~ri1Jki ra co:u pr0h,'.'uJc o littor no, o e mn r · ot11 cun& ,à duas legm r , ~nra quatro lr.i:::u·1. <le passagon · allcr terreno nr~il:,,so o A te(c~im zu 1a lar2:nrn , Cén'.,t" {~ f'o rwac;iio e" ' cultura , prin l\ quarta cm . 1 schi, tos, a, Ro t1\1<l: , <le 22 leguns 1 O interior rrundo-1_>01' i chapadas e campos cetcrei$, é pôhlo 1'

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