Diário Official 1894-Fevereiro

Q ua rta fe ira, 14 '"rreezrftC:i > ? Wihffi N JUFI sencias volateis, mais abundantes n'uma segun– da. especie-o c,111 hamo ela loclia- de onclo se tira o h, r.rchick. Na lndia colhe-se a materia rCl imoidc di>1til – lada pela ipider lOe do canhamo. O baschich -que provém d'essa exsuda i;ão é importado pela Europ[I, sob a fórma de um extra cto escuro ou esverdeado. Os arabes consomem, sob o uome de da wasmel, o extrncto gordo, a qu~ j unta rn assuc:ir, almiscar e al:,;uruas vezCl canUrnridu . Diluem-~c no ca fé 30 g:ra rnnas d' cstr pr, para– do, que . e parece muito coiu um confeito. Uma liora depois da absorpção, pouco mai~ ou menos .a.podera-se do individuo um torpor ~ingular; os sonhos rua is a.gradaveis e mais diver~os se sue– .cedem t', ao sahir d'esse estado de hallucina ção, o consuruidur só tem 1101 desejo,-o de recome– çar ! Como llcontecc COQl todos os uarcoticos e al– .calóidE1S, o uso immoderado d'este confeito pa– radisiaco póclu ser fatal, havendo, in felizmente, muitos casos cm que a paralysia geral tem feito .com que desappareçam brilhantes iutclligencius. Transcripção u ·nia lição hi. ·tori •n, - Continuaçilo- U A scr~iduo k gnl i;ob varias f'ú rmns cm a ce>n– <liçáo do porn; por po ro r nLendi,1 -s o cmnpt111cz, pois a in,lustri ,1 allemã v11lia pouco. V crdn de é <JUO antes do decreto prus~iano de emancipaçilo j(t algun. sobera nos tinham libertado os seno. em parte dos seuti domínios; mas a medida nàO e generalizou; a opinião pub!ica acceitou sem -enthusia~mo. Hou ve quem dissesse que abandonar os al– deões á propria iniciativa era nb,rndonal- o á miseria, a.o mal; quo não estavam ba tante ci– Yilisados para serem senhcrcs RCUF. Pouco civi. füados, com etfeito, estavam ! Rud es e incon– sciente · animacs ele caq,? , passavam n vida cm um labuta r rc7crcutc e doei! cm servi ço de um formigueiro de tyrannetes, qual dcllod o mais insupportavcl e ridícul o. A' irnitaçt10 dos s~us mais podero o, pares insignifi rantcs prinr.ipe.,i– tos . u tent,ivan, exerci tos pC'm,une11tt•s. c.,mpn– nhi::i tio 1per.t C' c"rpo c.b h:úlc, c·t•nrpanhia rlra lll:\t it•a, lllat illrns rle eni,:: 1 ,i:rnumu:1'l e ,a:nptu,;- 10as re,idt~cia?, concn!Jinas-tutlo uru trl'LO de Yida fau 'ü1sa (l ). ,\ lg;uns, rouw o cie Jfr~-t'n. vendiam os , nhd it?d ao cstr:ingl iro parn njudn de custo (~) Mnts tarJ e, sob a il!f!'uen •in do ~ - ( 1) Esse fausto era ás vezes de um:i pueril idade cruel. Tendo um eleitor da Baviera recebido dinheiro do cardenl Flemy para guerrear Maria T hereza em– pregou-o em mandar vir de Pariz nove ensaco, ele tela de ouro e prata hordados e agaloados, dous roupões de luxo e competentes «dessous de toilette11 iaunlmente de luxo. 2co arrateis de tela de ouro e prata para os vestidos das princeza~, um grande coche de embaixa– dor forrado de velluclo e ouro e com arreios a condi– zer, uma berlinda do.irarla para S. A. Eleitoral, gunr– uecida interiormente com talha dourada e tendo ar– reios a conduzir, 8000 varas <le gal:\o de ouro e 300 marcos de gal~o de pra_ta pam libré! et_c. ' T udo isto era destinado ao seqmto que o devia acompanhar a Francfort onde esperava ser eleito im– pemdor com o apoio da França, Laurent, «I.a Polili– q_uc Royale11 pag. 258. (2) Não ns cota em uma pura im·ençll.o a e poeta a scena do drama uKnbale und LiebeH , em que um creado, entregando á amante do príncipe um cofre dl! preciosíssima ~joias: - Homem- lhe di~ ella, nssomhmda- qunnto deu teu amo, por estns pedras? Não lhe custaram um renl. H ontem embarcaram-se para n America 7.000 fil hos desta terra. uElles é que pagarnw tudo,,, DIARIO OFFICIAL ,,_ ,. ,.,. . c-c::.,;s:=r;a,_.w,.,wm ---·- bucolismo philosoph i.so de Hou. 'iC'au, o aldeão cresceu de impe>rtancia; pri ncipii:rnm a re~peitar nellc o cultiva<lor da tl!rra, o repn,sentante de uma condiçiln de vida que a:ip,trecia. então como a mais conforme ú O'l. n,·cza, .í. razão, [i virtude; .comprehenderam que at iuclles corpos vergados [~ lida, moidos de r,..stie:11s arbitrarios e violentos, abriga,·am, uão menos do que o re– galado organismo de um uulir ~, a <lignid1de inviolavcl da alma humona. Achou• e equitati– '° fazei.o participar é as ·,rn'·1gen· t.le uma ci– vilisnç:l o, de que elle era a l,;nl ur,cessaria, il– luminar-lhe o es pírito, morali··.l-o. Dahi, sinceros e forços J)Jr,i dCl C'nvolver a. instrucção primaria nas comurnuas rura cs. O cooie de llochow, euj u nome ficou regi - trndo com louvor na historia d:1 pedagogia e na beneficencia esclarecida, não só <lu..;pendeu pa1tc da sua. fortuna em montar boas escolas nos seus domínios, mas escreveu para uso da infaucia das aHêas varios livros, que mandou vender a ínfi mo preço. Desejoso ~ e offerecer aos va'isallos alguma compensação das formidaveis sangrias que nelles operava a sua politica mi itar, j .í. o ~ ande Fre– derico procurarn melhorar a sorte do povo: re– formou a j ustiça, estabeleceu industrias, abriu canaes, sa?ieou pantanos, C'olonisou maninho ·, cont.racto.i professores co'11 petentes para a · colas campestres, rc.!!ulamentou a . iustru cção primaria, fixando o periotlo escolar obri_(?;atorio dos ·cinco aos quatorze annos e cr.iou u,1da ruc– no~ que oito escolas norurncs. i\1a~ nem as co1-rc11 t ~ philautropic~. da moda, nem os benefi cio. interesseiros de> «de pofümo illustratlo», implicavam uma reforma na condi– ção social do povo, tal como a reclamou a ra– volução fran ceza, ou tal como posterio~mcutc a entendeu Steiu. Si os costumes do povo eram grosscrros e cy– nicos, e>s da noLreza eram mollrs e cli,;sohc(o.; de um lado n,. ruise1fa, a brutcz't, J o out ro a fri– volidade. a febre de gos:u·, at urdir-se. Isoh1ndo– se na suas eminencias prisill!giadas, a ari to– crncia, rendida á. superior cnlt-ur:i fran ccza, fa. zi:t gala de <leRprezar quauto fosse allem,\o : a lit1gua- lp1e abandonava .6, d,,10e,ticiJ adc e :'L plebe- , o ~oslo, as mancirns e ut.P o~ urtc– factos. O c·ll'rOlutherano. senil pr-rante o~ pri11('ipC'~ e coutrilminclo p H\t Ih." eofün!id 1r to 11;.i. •r ab– ol uto. ct-t,n·a lun!?:C de anlt·r pulo p \ ;1 r111 ?.elo pnstoral: des:1mparJ,·a-o ú i!!nor,,nc·i 1, :'t. tribu– lações, c limitnra-sc a impor-lhe, µel-, :nn,,açu da pena eterna , a as~irluiJaclc rw :1~,i.,tir no serviço divino e a obediencia o re:pt:ito qu!! a gro, seria dos costumes clcricacs tcn•l ia u ab;lar. Desviando-se do espírito da reforma , os pns– torcs interpunham -se corno mecliums indi pen– saveis entre a conscienci,\ e Deus; uo pulµito, a suas chocarrices, e~gare.'3 e artific·ios theatraes profanavam o templo, escandalisando ns almas pias e- picante pormenor tinham ido, no dizer do Bruhl , até 01ercadcjar cotu o rcs~ate <las pe– nitencias ccclcsiasticas, energicamente Ycrbcrou na igreja de Roma. A educaç!lo das creao ças era deplora\·el. .:H ei– tos ao systema da pancada os pequenos fremiam dos paCll cemo do proprio demonio, Das pecu– liaridades da alma infantil nl\o hav ia tt menor id&l. N!lo era raro que meninas e rapazes ore •. cessem até os dez ou dose annos entregues [ 1 creada.gom; permittindo-se-lhes apenas de quan– do em quando o mimo de e tarem com 11en progenitores. D'cssa. idade por deante pas.s.w1nn para as mãos de uru preceptor ou preceptora, '111 () geral- mente pouco vali.nu e pou p i~-imo )!:rnh,n·:un; coata l\lmc. Goú ·chi:d qu,i niu !:!'ucm J ava :1 uiJl precrptor m:iis d,, -iO thal T ,~ annuae ( 1) e ttinda a im era prrci~o que ,·li' ~'l enc:imigJ: ·o da coutabiliJa k J,1i11 ~,;tit .1 . A iJ ucaç!lo d,1 e.'1- cola estava á ,i !tu.ra d11 q1m miaictrarn a familia; basta dizer qu e e>u ,;i,hd<·, J -'Pn,ul,ida como Hamburgo não era r,1ro vcreu, ·J effl eiae3 11ut11- qu e,; de ferreiro, carpintr•rrv. (,11 ·tlt' ,iate, ag Vt)• zcs até lac~ios .'tlm c·m;)l't>g•;, eri.:;ircru-. tJ eru m tre-e, cola e tyr.rnni!>Jrem ;:ran ic numéro de creanças. (~) As uni ver-idadc:;. pou 10 f ,•, 1 ucutaua~, i.un cru pleua deca(foocia. O en iu·, "Ci-.t pcdantc,,co, frívolo; os estudantes rua 'r:11:03, <.'Utrt:ga vaw•btl a ,icios e desordeos - bc~tiahiocl,!s, diziam os cont?.mporaueos; o~ pr0f,:::; urc-, tri· tcs pür ·01n – gcns de espirita chato e •- 1,in ha dorsal ti 'xit.i– lissima, eram 1:n_o_gramentc rei uner.idos pelOR governos e para viver precis::ivam <las contribui– ções particularas dos alumnoi". Viam-se, p-0r• tanto apertados pelo &,'guin.e dilemma : ou transigir, usando uma t0lcr:io<!ia ,·ergonhosa ou presencenrem um vacun d<' obdor nas aulas... e nas algiheira~-~cm foliar no desfa vor, uem serupre mui delií!adame11lc rn,inif ,t:tdo, dos µ•)· Yernos, p,1rn quem a J r-s-, , ;.lu tL .- aJurn no i••l· portaria diminui ~ftQ na 1ci,Ja 1,i.,veni nt~ dos direitos de cou umo locrJ. ( {Jrm tinúc1.) I Aproxirnatl.imente 4.,~vc>u r-,õ,;. 2 Ainda em 17::,7 o regi.lam~nt,) cscol:lr ria Porne– rania ordena que o tn<!stre. -.!tm 1:-~ . •rcer su.i., fu·11:– çôes especiae, , tenha algum o •.tro 1r:tb,ilho, afim de não_ser tão pesnd.o :i com,rnn.,. : Jc: ,i li 36 ( Fr,'– , den co Gutl uer,ue 1) d iz qut: no La u de niio ser 0111 eia! de officio o me·tre escc>l.!, no~;;i clle no tcmpv das colheitas ir trabalhar como jorn:ilt:iro durante seis semanas. (Encyôlop,,•di.· d,·s Eniehuu; ,w d Unt,rri– d,isuasns, de Rolfus, nrl. Prc,issen. 1) ALFA;-;OEGA: 1 P,\ J; \' Rendimeuto at~o ,:i.1 12 rle F:! ·cr,i u . (< de ho•: ,m . . 900: 143:724 78:1573720 • i ·,\n "-.!4 =.,;;-.:pociç.:, ·..:-:1,l __ l,.;;.;: O Alé ao começo ,\,) me. p.,~,. ,o ti11i1u1,1 siJo ent11t:– gu :; t!Ol P~1.1i,, uo t~criptol". • 1 r ('11.!t 1h.. o da l-~:-.:.p• ,. siçào 'Gni11ers,1l. Je lll<;>O, 1111cl ncuus <le 6Cl projcc'tn~ sobre t!ll expo 1.;1\0. Entrt! , He,,, J~ ~e r.:foriam ,ro 1v- gar em que elln deverú ser. . Muitos cl~us (o francc1. ch'1'1la d,,u no que lu ,le ?;ni notavel n'uma c xpo,iç:o, f~ira, e,;pe.:tnculo, ett·. } Jª foram engendrados; entre outro~ a con~trucç o de um couraçado verdndeim rucnle mnravilh0, o ~m torlns os sentidos ;-a fundiçdo de um sin0 qu!! pé· c 200 tn– nelada~, de bronze;-,,uma 1-!''il,i ·!e fouh! onJc, em v,•" de agua, corrn mercurio;-uma exposiç:1o rlc vnried.1- de de raças humanas ;-u:n:t tnn-;, J,i, toricn, de 100 metros d e diamante e zoo de 11ltu~,, ;-um typo de cn,,.a moderna, com o concurso dos mrlhores nrtistn ftnn– cezes ;-umn t:dificnç(lo aé1 cn, ·rmn,l •111 19 pilar~~. com uma platafonnn de 5uo r ,i,tr,.,s tlr dinmetro, n Juo melros acima do solo, e co•11 01:! r,t plntcformns sup<-r– postas ;- balões ele nluminio, dirigiveis ; um grnode tele-,copio, que trago a lnn " u,n m~lro dn term (fn to conte,tndo por F lnmm:irion ) e, lim1hnentc, fontes de– coloração automaticn. --------·--·-------- CAIXA 'O}; MiüA DIA 18 DE }'EV EllElM E ntradas ( 62) .. ..., .,...... . ,.. , .. Retiradas H ) .. ..... .. , ... . ... .. BalJo .. ...... ...... ........ ...:i-!7 000 7:5Gi.., OU •

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