Diário Official 1894-Fevereiro

270 T erça-feira. 1 3 DIARIO OFFICIAL Fever iro- 1894 ~ ~-.. :~---.:acwwww:a::::.a::wm.-a=- ..._ - -- . - -.- - - _ ~ 3! h-Re:r:o, "'!ze:t' -,, IC • ,::r~~~ .a:z::L.N&.:~~ - ~-' •. . . _..,_ :1• ..,.,.,. ~ Repartição das Obras Publicas, Terras e Colonisação RESu::\10 METEOROLOGICO DC;' DI AS I I E I 2 DE FEVEREIRO DE I 894 viada ao rei, o a part o que não pôde ser appro• H:itada é jogada n'agua no fim do :i nuo. D-:pois de cultivada nn Inglaterra, t,il pla nt1t se tornou parc1 B:ilfo ur um noYO gcocro ph.lJ· sosti.911l(t,-qu e constituo cnLrc a;; lcgumiuo. ;15 urna nova tribuas B up!tm·eoladus O physo ·- , Numero 1 rle Dia ~oras i Barometro red-,;- 1 Thermometro zido a 0° gráo , Tensão do H tigru ~ veneno o é uma pl.rnta pall udo a, YiYaz 'umidade relativa 1 e trepadei ra, que se alonga nt6 15 metros, coin odem vapor --=-- ---- =====:= ::..-===:..=.- .....::::= - - ·--- - --, - - = ===== fl - ,. 3 4 5 6 I O 12 2 !O 12 3 TF ~!PERAT URAS EXTREMAS Mínima da noite . lllax;ma do dia . Irradiação solar . Minirna da noite . Maxim? do dia.. lrmdiação solar . ESTADO DO CÉlf f lo h. Céo nimbus 1) lZ . « « \ .:J h . ,- " ( JO ?· " cirrus•cumul us 758,32 757,1,l 757,3 759 758,36 75 7,5 .25 ,2 2 9,4 22,30 0,75 20,86 0,70 : ·1 ,---'--....=:.....:.__....=....:;._:...._;:;_=-.=....::....::::..=... ~-=~- · Evapornção em 24 horas: á sombra ... . . Chuva... ... . :í sombra . . . . Chuva. 1,20 aó sol . 1 1 21 ao sol . 1 DIRECÇÃO DO VENTO 10 h. ' E. I :? h, u 2 l.1. SE. I O h. NE. 12 h. E. 23 ' ramagem tlcxivel e fl ores em cncbos, pu rpuri• nas. A \!agem contém <lun a trcs g_Tíl 08, ele comprimento <lc i ccnt iu:ctrc,s. A '.norte ó immecl i~tn á inj x:~:io do extmdo alcoohco da' fal'a~ de C:1 laba r; precede.~ um relaxamento crescente ·do systcma mu&cula r, devido :t parnda do corarão. Com um centi • grammo de cscri m\ uma · l; bre morreu cm ~:í mi nuto e nm c:ilo cm -!5 . Com si milligrnm– mos, cai o homem num grande abatimento. :Porque contrai a pupilla, a escrina impoz.se ao trataweoto de certas doenças dos olhos. Neste sentido disse um espccialista:-(( O melhor methodo de applicação do cxtract-0 de e. crin a, nas molestias dos olho. , consiHte 0111 pa~sal o, cli5solvitlo cm ~lycerina, cqi pa peis graduados que o contenham na raz:lo dL· 2 nilligrammo: por cuotimctro quadra,.! ,;- para , obter cm poucos mi nutos o maximo de contr,1cc;:1o de uma pupilla, parece rpie ba~ta simplc~wL ot.:: applica r :1, coojuctirn do olho :1 <[Di rita pa ,.tc ele nm ccnt illl ctrn quadrntl n dc~sc p:ipC'I». .l..ttributos gt?raes da farn:-in t n~idade, nt· ____ __ picl,•z de acç,t0 e p~r5i,,tent:ia n•bti vn. Tím f1.muitlavd accirlente rcvelon o rffcito l 1.12 n. u « 2 h. • nimbu· 2 h. sn. 1 TOTICI.ARIO ' ;-eino de Cahbar, nn co~tA'\ de G uioé, plan ta I ful minante dr>~ce toxico nos int c.. tino~ o :::o• csQa dc,ta<la de uma propriedade e. pecial-a de f:'11Íute: pro<luzir a paraly~ia em quem inad,-crt idamentc -Tu1tlo cm Li,·crpool sitio jogarl os n cae:;, n <'o,uc-r. com os rc~to:1 do la~tro de um navio. griios du Similhonte 6.s demais forn s comest.iveis- nae Calabar, accruteccu 'que 40 c:rcanças m 0 orrcnnu ' folha~. na flôr e na vagem, cuj os f! rf,os têm o ()unsi que im;tontn uealllcntc por ha1·e: r c:omi,lo 1110 mo gosto do g-rão de feijão, n fova ele Ca• dcllcs. !lECTI FICAÇAO labar é uma leguminosa qn e tem sido cultivada Trabalhada. pela potas.~n, a eserioa fomc<;e e <fUC é Relator o Sr. Dez. Gcutil .J~rttcncourt, / º~º J ardim Botan'Íco de .~~dimbu rgo, e que na uma tinta w ,rmrl.ba CjU E', mi~lumJa a f{>m Lle Com YÍbÜl a~ partes passou na ultima coofe– ~n1:i,i Jo Tribunal :l. 11ppelhção de Alemqucr 1 ':lltru parte appdlunte D. J oa<Jnrna Coel ho I F rança é t-0mbem conhccmla pela alcunha de antemão dcscolond:1s, confi rma ncllas a prc-iCH· P into ( :onçalv,•~ f! ap.pcila,la D. Then,za Clarn 1 /icvri-prow. ça de rucno:; de um ccotesiwo mil bimo rlc J>:nto tJ ont;aln~, nlem <la de que 6 Hebtor o 'r. · Pa rece que o ,•eu nome ind irrern no Caln• toxico. Ocz. Ilezc:rra entro a· rur ~mas pa rtr8. ba r é- êsêrê. 0 .\.ssim, entre as vari;1s plantas Ycnríl\J- ati do . •~e ~o Calahar um suj eito é indio-itado cowo conti11~nt~ ocgm, .figura O<Jlll j u~t iça, .como uma .\LFA:-;DEGA no 1'.\RA' crimi nosn· como se ha de \'rrifi car"'. i é ou não da,; prnnemis, a ,h~v~ de Calaha r, a j11i;rc -pro1:a eod imrntoatéo di119 de Fevereiro. . 85.2:078;:982 esse ,.ujeito quem counu cttcu o crime ? Nada do:; fraucczc,;, 0 r•.~f'l'e dos ca lub:1rczc~, <lt! hontcm . . . 48:066.~742 mais F-iruplc~:-ag-arr,im-no. levam no ií, pre:i<:n- ---- çn do rei, e !'~te lhe dá a con1er u1u pouco <ln Tol 1. . . . . . . . • . 900:145 72 4 r, · i ) · ~ ,____ ___ reL<' n a cgumtn('l~,1. -=------ Si o nc.:n~ado é inuocentc. u:io mone; (, então I•,, - :\ '1 E.' D.h r EHTU' I C.\ lJU:-3 uL oh i<lo e po~to logo {'nl lihNdade. }fa. como, j n c. ult.,lo '11:.: l'.·am ~ 1.ie •eri ificaclo primario torradas, taefl favas ~m parte p<'rdem o '-Ctt J p oc:e<liLlo · Ph1 b't:Y( r, ·ir ( l'[JN:l1a l!xt raurdioaia) pl'i~t ipio venrnoso, e., tc soph)?lllª é c>mpregado pprr,\•ado 1,lt:1wmcnte 110 gran 7- .lnto• mml:ls yezes. .Bondadt?s do rr.1. ·o J o~é Pd"<·Ír.i J,t:al.- .\prprnl'udos no l!;TnU , E' c.ks . c JUl~nmento rrtl'l que o. francczcs 6 1/2- :\Ianocl ;iior<'ira de Souza e Miguel li . 1 saca ri,m ~ ncime dc.(m;u-p rvva. 1J'goliuo, oogrnu5 1/'J-Jcão de Cat tro Roch,t l A pup11la coo tra1 •se :1. orna got~'l J e extracto e ,José de Leal :U artins; no grau 5- Carlos de de fava de Calabar; dah1-o scrvn· esse extrnc• l oracs Lcllo e P edro Penal,hcr; no grau 4 1/2 to de antidoto ao~ effeitos J a belladoo.a , qu~, -Iloracio de Oliveira. Melfo; no grau 4 - P c- como Re sabe, faz Justamente ao contrnno-di• dro Noronha e P edro Paiva. 1 lata a pupilla. ________..______ _ _ As primeiras tenui tivas de cultura dessa fava CAIXA ECONO:MICA na Inglaterra foram feitas pelo profe;;abr Chl'is• tison em 1855 e por Frnzer em 1832- que ve• DIA 10 DE FEVEREIRO I rificaram a acção que ella tem sobre a ecouo- lO:õOG<lOOO j mia. liumana e essencialmente, so~re o íris,. . Entradas ... .... .. . · ........ · .. · ... · 9 '"1 ,.. d C I J d 6·710$18? . 1• as a ,ava e a a )ar ao se 1mpoz 1b me 1- Retirudas..· ·· ·· · · .. · · . ...... .... . · ., oina depois dos notaveis trabalhos de Haubu. Saldo ... ........... ..,.. .. . 3:795 811 ry, Reveil, Girald6s, Fano e Lefort. . A eserina ( de ésêrê) alcaloide, foi extrahida de taes favas pelo methodo Stas, cm Pariz, cru 1865-por Vée; crystalliza em laminas dclga• das e produz mais intensamente os effoitos to• :dcos <lo physostigma. -·- A fhv a d e Oa labar Foi Uarley, do l.,',iivt rst~I/ College, que, hn 1noos. cm umn fl<Jircc wicntifica, mof!lrou , entre utra; curiosidnde.:i mcdicua, certa planta do No Oulabar toda a colheita das favllfJ é cu- EDITAES T,j.t u l o. ele e l e itorc. · l o DISTR ICTO O cirlnd:io l'c.,Jro da Cunha, presidente ri~ commi., ·;1u seccionnl <lo alistamento <lo 19 di,tricto da Capital do Pará. Faz saber a todo os cidadftos alistados eleitores n·e;ta !!t!CÇâ•), e que não houverem recebido seus tilu• los, <\ue, na forma do disposto no g Jy rio art. 28 d.l lei n. . li de 26 de Janeiro de 1892, das 9 horus chL manh:l ás 3 da tarde, do dia 9 de Feverei ro em diantt: cm uma das salas da casa do Congres~o, onde fnnc– cione. a commissão, podem vir receuer os respccti vos titulas eieitoraes. Outro;,im, declara que taes lilulos nao serão entre– gue~senão ao proprio eleitor, ou a seu basrnnte pro– curador, deixando recibo. E para que chegue ao conhecimento de todos faço publicar este pela imprensa e affix.ar na porta do ed1fi. cie municipal.-PMro da Cunlu1. 3 2° DlSTR!CTO Faço publico aos eleitores d'este dislric•:o, que os seus titltlos ,e acham á sua disposição nn casa n. 48 d2 rua de Santo Aoiooio, onde funccion11 a escola do sr. professor Perciliano Ferro e Silra, durnnte o pr:i,o e ns horas marcados por lei. \

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