Diário Official 1894-Fevereiro
T e rc:a feira, I '3 ~ .. -,.,..•- •••~ ... ~- H,._ ~ -Antonio Rc~a \\'an<lcrley <lc Arauj o.-A' vista th i11 J' -riu;>.,, 10 <lv fücal lbs terras não pode ser conceJ iJo o lotc n. 7 e quanto ao lote u. 8 coneorrn o i,npplirantc á ha ta publica que vai er aberta p0r haver ma i. J e um preten,lentc. - Francisco Dua1ttl Guilherme de l\l ello.– Havcu,lo mai:s de um pretenJcnte ao lote deve -0 supplic. ntc eoncõrrer .'L hn ta publica que v:ri . cr abrrta. - 1 J ·rnol'! <lo ~,,..,cinwnto l-'er irn.-Sellc cm termo.•, e volt e f)Ul'rentlo. - Jb . ·unrndo J on' de Liui·1.-Certifirp1e-sc. - l>ionizia .i\Inria da Con •eição ?lforqL1c~.- Publ i<[IICse pvr edit:ies a dcclun1~ào. O amrnuense, H E:-lltrQUES. Transcripção Uma lição h i stori ca -Continuação- I DIARIO OFFICIAL Até que um dia o imperador ungido- o cbc- o seu co11ti,1g, 1,t,; néin ~'Í ,í .,ua <:n~t:1, rua, ,Í. • ua fc . Pcular d,\ christandadc, a t'Btiu ella a\·an• moJa; poteutatlo ha,i:t que fur11t)<: i,lru duus ,,!. ç-ad,1 da ft\ o protC'0tor dos po,"os occ:icb,tacs dado.e,. contra ns teutativ:1 <los paf:10s-sc achou rc- :Não meno· curioso~ qut: o a,pcdo c:.: terior duzidl) :'~ soberania ill u~oria de urn p:?ÍZ extc• eram certas peculiari<l:Hle · ua orgaui~a~ão ,Jo nuudo e enfermo, ~e reconheceu incapaz de · u · um regiruento <l'a 1uellc.>s: coruo os c,tad,.-~ in– tentar o antigo pre. tig;io ú face de monarchias tervinhnm, proporc:iunalment.: :, ~tu import.rn– t.üo poderosas como a ln~lo.terra e a França, e c:ia, na escolha do· oifü.:iae~, rl:i•) e1 , . r.i:·u h:iv, r viu apag-arcm•SC os seus au 6 '1.lslos titulo junta- na mesU\::t <li>'i$ãO um c:apit;,o 1w1,:c'.d•J l·"r um mente com n:,ç-ões sobre ']UC o Sacro-InipC'rio- con<lt', um primeiro tr ncntc r,or 111,1:1 t i 1 ,k. Roumuo-Oermnn ico assentava o eu nouie e r,1.. uru eegundo por nw th ,f , ele r.r ,~m rvlicit•"J, zao tlr exi~tcncia. ou uma abba.Jcs~a . Demai~, :ltim do 1úJ ;rrit,ir Excc.pto no . cu tlominio hC'rP.ditn rio, fJUC elle pnrci 1lidndC': reli~io.;;n~. equil,br:num , e :,u:n-1- r ·~ia autocraticamente. :1 sua ,,utoriuatle cm. ricamente n~ oflicia ü.· cntlwfie,1;; 0 o., µrnt -tin– p~ramcntc houori fi. C'a, ~oniinal. O reatante do tes. Inutil cliz(;r que a mnbili~u~·fw ,r ct.,:i~ tl'•l· impcrio e tava dividido em nada menos de 300 pas heterodi ta:, !-e opcrani lenta e irre~nh c– c~tados distinc:tos : ahun med indo 8 a 10 lc- mente, por fortuna a sacra in~titui r•flr, r.1r,,, n– pw quad radas; vario;, como a Prussia, terri • scjr,s teve de mettcr cm st:cna tu,ln' a to:npar– torialmente dc.>scontinuo ; muitos emru:mrnha<los, saria. encravados uns aos outros por complicnd:ts pc- i\Iais escaesas ~ irrcgub res ainda eraw a'I ripecias de conquista e successão. Governavam- contribuiçües em dinh eiro, que reclamam o cr·1- nos suberanos independentes, com direito <le rio imperial para despezas militares e ci\·i~. Em mover gucrr• coucluir tratados, ficando resa!- direito, cada principe era oLrigado a uma re– va dos 08 interesses do itUperio,-clausula vaga. messa periodica; ma~, á falb de app:i relho cOH· e não diffi cil de illudir. c:itivo que tr:i.duzisse o rlirrito rm ,·.1<:to, a~ dd · eri1, da imprenso, do atelier do ar tista, da I Nove de entre os mais podernsos formavnm pezns particulnre~ ol.½rclcvavàtu í,:- núces,i1l.1J,,; cadeira profc ,~oral fJ llC maior impulso receberá. collcgio eleitoral, a <]nem •1 bulia de ouro le commun~, a ponto de se dei •ür• m 1,;., hir t•Jt1 rui. o movimento ib rcgeucra\'ilO '? Scr[L tlo advento Cnrlm1 IV confiramra o clisputatlo privilegio de na'! os fort:;' J ~ Kchl e Pl1ilii,,'·' r'"' q,10 .!li, r– ele um uovo ideal poli1icu? cr ií da iurnsZlo es- escol her o J:lCro impt:rador. d:tvam a C'lltrad,t do imprrio. per 11,Lu p1·rt" ,. trang ir,1, <lo sofl'rimcnto, da humilhat,;fLO, do Ernm cJ'l!'es quem no nctu da clciçií o impu- cerPm c•p~l:i ilrucute a qmt! [U!!r soLa.1:w. 1, r• . momC'nt:rn co r:elipsc ela no~ •a naciurr:tli<la<lc ? nlutm ao uomca1l0 o jur:itUQnto <le \'nrin~ nrti- Jita riu. ~iio 110,; l ropomos cnn· 1 l'<'l urar O brio uc onde ~o,; si"'nificativamrntc "t h:1•n:.1Jos-C'apitula1;ves .,. ti . . . . . ~. . . . . . 1 bl :lS ll:\lli;-a..: llll)IH1,l,):< Jf.l!Jl illl. ·rrl'.l'I . a nos \'1nha o in1pu i:;o r,c,,;1:nrccto1·, nem, a tC'l' e rez.rn• Jo que o 1m1wrndor re,pe1t:ma º" pn, l· l .. 1 - . . 1 l . . lc~iú~ do' f)l'Íoeipe~ nuxil iitl-os hi.i a re1wimir :lS :1 \Jl !Ob r:r\O _,mpPrl:l n:l) 11· 1 ·" 11·• 1 ''1' Y,t~ "l· cllc do l-it' t-.'ii'>i n,n· cn1ali;uma das fnr \ a., cons- ._ • . b . um :1cro. ,_, pa1z e~tava r\!p.í't 1•, J í!lU, , z c·11v11 - cicn'.c~ da nação, prC'ceituar os meio condncen- rcbelho.-., dos 8t'US l'llSs:dlu e uao rccc ena 000 · l · <l · · t · · f 1 1 · · b , li • 1 .. , os a mim., :.ttl vos .~ rente , u, 11 1:h·~ 11, u t l J · ·1 J tra ncn uru d e ü' queixa ou a~!!raro sem u o . . ' , . cs a J 1ruYO~a o. ,lllll ar. no · lCIUúS a um sug- ·t· . . . O tt . 1 •. c1· .,· 't . . , d . une um fun cc1ou:i u o uomearlo pc,o uupl•ra,Jor. }Ia "º ·t'1 "0 e~eu11 lo l 3 º 1u 0 nc·1r·a pcl I t ti 1! e 1·ccrc ]l :U icip,u . s a ri lU<-1.18 1• i1nc n O:; 0 11 · a· · ft' · • · • J ,., ' ~ ' .I" " ' 1 1 : ~ . . . . b ' \ r.~~:\ !Yl<i\O o cre 'W o lUl:Oll•CUleutc e n,·,u l 1 , • 1 ., rador hm1tavam .·e á nomc:irão para acnC8S<'S d d' . 1. . 1 • • ncron um povP 1 pc o qnn, c,c orgam. :tl o, ucs . . . l qna rar com a 11'1~:lO po m~a : ;. !.!nn~ pnuu• ]. J b · li t · d e á eollação li?. l1tulos hononti cos· para qua · I . . . • .. mora 1~a o. po re, <]Uas1 nu o. yraum a o em . . ·r1 'c1 • pes, pu ·-11111,lo terr,Ls cru ,nn:ls <:m::ulos, v.1l1am- casa, , ilipe11óailo pelo estr~Dn"<'irc, esse po,•o foi quer outro cxc:·t11·10 de au ton a e eulllprrn• 1 lt' r · 1 ri <l J .. t l . 1hr ~olivitur o rorycurso, e portna o :i,lmittir a .' eª mn ljl l~lc ·1 C ,J a unm, r 11 "l'", llllP"· pouco " p-,uco l'l'ClljJCrnntlo a cnn~t·Íentia de >'CU in f!;C'l'l'llf'ia dos ~rns ,tlti i·o>l uborJiua·lus. }'.ra, n-L•'s p:im IHiO obüdcccrcu1 tl nenhum: r_1nr (111tr,1 prnprio vnlor, e recdJc11 do ~cutiml'uto patrioti• C'lll th coria. 0 arbitro nas contr uilas <iue For .;is- lau.o, 1unu,h _11u~ •-t,11.h 01•_11~pa,·a qu ~-1 . u 1 ,l n .'' co o itu1iub,i que o IC\'Ull á in<l cpcn,lencia, ,1 ri- •1 lo ) 111 1 ] o l t t l l'em entrü o prin<: ipc•; de fado, estes decidiam- cin; 1 . · ' c.,,,u 111 . ~ 1 _.1 1 m 1, r,'., u,·. rn 1• 11 1: a_J•• ,;uezn , a 11111a iut c11,iLladc e c,plendor de vida e nas pelns armas. p,Ja força ~ p lo prc;,tt.!IO d,, 50 l_. 1 -.,iH) tk,:az!.t• a uma pr2pon,Jcr~nci'l politi n e rntt'llcctual , Ril· - . . _. . . . . se em huuuld,,~:i t!ou-lest!,,idcucia:.. pcrion•:; (tti qunes ueuhunia nação européa hoje l•.x1~t1a nm tnbuunl imperial t~e Jll t1ç:1, cl_c 1 1 'l' 1 , • ~ . ... ,., • 1 , , as tl,'-ftnda. que e, imperador uomcan1 o prr~1dent e. e o d1- A te 111-iaüc: Jo pod I C'..ccut1vo centr, .. '~- Fallamo.~ d,\ Allcui:1nh1. vcr ·os cstnllos O!:! \·ogAc•. Mas por falta de for('n, t·~rn l n~e. de "d atteuu·i_Ja pel? ~oi!rr 1, ~1rh• que lho torou ·sc dfecti :1' a~ scn t•.'n('as e se t~vo: .\. Dieta, que rcum.i pcnodwam_l'ntc , ,u II corpo nilo offdccia :10S pequenos e hnmild1 ~ hnt, ·bv 1 ! 1 · COllljlUlll :1 ;;u 1 ! 0 tr,·, lll! ')ltl" : O '.'H E~tt,n.J,, RI' por to l,1 o Hcculo ~rYIIl o ago • mais Llo que uma gamnti,, illn-a;11ria; tri,tc VH- mw,~ . 1' 1 u, r,r '> 0 ,lo,, 11nncipc e' 0 u, u•h ·t •:l · d • 1 · 1~ ., 1 1 1 · . 1· 11· 1 1 tl:1 .. t1tl· lk~ li\ l'<'s· ,,1-.1 t''llll<J • • n,· l\'a I l' ,. 1). 111~ar ,) , , cro -• 1.npuno• ,. mano-<,trm~u1cn, te ct11 C'Xpt nm..:nt.1 qur," .1ac.:1 ao m,,rM<> t 1 ' li . <l : . . ~ ',. • , , 1 · · l 1· · 1 l l 1 .t'' tu~ o un, ,n r-111~,,•n. 1• l 1" ui t, lJUClll , o tnirc, o 1·onúc a ta, 1 iz1a que uut'lll I l r •e -~ :--. 1 1,·:1. ,•1u re-u t ,, n n >~trrclll·~C '-'' e~• 1 r" ' l • l 1 . · · <l ., · · , 1 ., • :< e ·:t ·XL' i:,-:i,l 110 · 0t0L.l, r, 111 ,e. ,, ,. ,,. em 1,a •r,. n,0111 1 1:'1 1, n, •1, llUpC'no. • [ t·l ( ,. uns ue nonH\1r 1m·1.. ou,,ros t e pa~ar :10 1 l .l ., .b . 1 . , 1 • 1 1 · 1 · t.1va un.~0 te ,11\·11 vt1· 11 eqn1,1 no , 1;; 111t r . •\.pJs nore f't'CU <''! ue .ne:ta:. 01·;1 r~ trn a~ que ianalll nomeai ,,. l • 1 . l • 1 .. 1 - . J . . l) t . r . 1 :l . . .1 s~~ l :ts lUL1narc ll!I,. o, e l[,•r-., ri\ lu.,> ) l ' - ·clen~ OL" nnt,,1101111e:u: us prtn t'tpc.~, ora con• e rc~ o. o ~yotewa JUt 1c1a , o 11~pcno p:'.ue- . , I ,,q 1 , .. .·, . . _. ,. . ' , ·,, 1 tra as 11aurp:1çüc;; no papado, a autoriJ.ide iu1• eia todo cllc dos lllC'smo~ ·11 haqur~: 1!?noranc1:1 e , u 101 ~- c" \,ll l l pnut.:_l[ .t 0 ~- rn.~ l•.~ 1 r 1 ' 1 i} periul d,,~Iiuara a u11ui sowbra, uma parodia <lo vcnnli1la<lc c:x tr mas ri os .iu izcs, e:s:cc8,iva demo- vo!o~ no scµ;uuclo -:,,ll?u. lllll:\m se atim Ü, op– quc antiµ- ament e f,h:1 . ra nos 11roccs os, rapaci1lado e prcpotcnçia dos l~nt~u· u,; JJ_c 1_1 11 en~-, s º. erauos P 11 ~~1:·\ í\tt~ -e r_ •· A tntLfrção cc~arina de um impcrio universal, cru pregados Aubaltern Oll. tisarnm ]1<\lu ~ -rntm , coiu • 1e_i 1~' 1 > um ~.<'· <la humunitlade orgauisad,L ob tl direcção de Um relatorio effi ci11l, escripto por orclem do p_rescnt::iote M Dicrn. Em 00 ,nJH; u;~ t:,v , ,a. um poder supremo·para fl orescer em paz, resur- grande Frederico, informa ii uc todo o prasoa l c~l cm de pre,~r O resulta<l~ tin ul uc 11u:1l•Jli.•r g-ira em Carlos l\fogno e perpetuara-se nos seus inferior dos tribunacs da Nova Marco. vivia <lo dnmssíl.o e urnguem Re iruport.w:l <lo n •u~– descendcntcs, sob a fó rma de um dualismo, im- roubo e calava. a ri.'\ccre as reclamações doR es- citnr. posto aos espiritos <los pios imperadores pelo polilldos. O unico tlcbnte quP poderia tlcixnr lh: !tf'r respeito(~ igr<>jlt. A autoridade, outr'orn · con- O imperador nilo podin mover guerra cm O ocioso fõra ú qu0 ~tl travas -e l'utrc dou ~•1hN-.1- ceutrada . obre a cabeça do CesRr, era exercida consentimento do R eichxtag; cabia- lhe comtudo uos poderoso,: mas este.~. em n'gm, pr('frria111 agorn oo doruiuio espiritual pelo P apa, uo tem- nomear o commnndnnte cm chefe e o estado- expedicntr~ cxtra-parlamcntare.;. Os rcpre•cu– pornl pelo Sacro- I mperador Romano da Alie- maior do c:s:.ercito, d'aquclle carnavalesco exer- lantes con!!uwiam O tempo cm vi;;it,i~ e cumpri– manha. to imperial que tao franca hilaridade deaper- mcnto', e 110 ventilar C[Ulc'' tÜ,'S gmvr de cti- l\Ias aQ dil.lcordias com a Roma apostolicn. e tl\Vll ú Fran~a de Luiz XIV. No papel orça\'n qn<'ta; pçii· exemplo: ei 05 emb:1i '\'.ndor,'~ 111111 · ( 1 1. • ... t J dui·ante n, paz por 4ll.000 homens, que, haven• principe;i <le\'iam ·entar-se em poltrurns focra- ma1s nn e u scu1sma protes"''º e que se a :tS· " • d lh · l d :l t b l . 1 · · · tlo guerr·a, pod1·nu1 "lcv 0 r· se C\ 120.000·, cru rC'º· das; e verme 0, ou Slmp c::imentc o YC'r1 e ,.,,,r rou por entre os su e ,tos uo 1rupen o, mrnou < " "' 1 b d . d fi · 1 1·1uadc n,.1nca o Sacro-l1r1 r)er·10 al'1nhou em c11m- ev identemente lB"llO.~ houorific:i !.. ••.. pe a. nso o gran 10s0\ e i r10, estra n 10 exem- , r pio de uma. concep~ão puramente philosophica po tnutos combatentes. a moldar direct:lmentc as realidades e a regular i\ba o desfalque numerico era vi tesamente os roovinll'ntos de fo nui,lavcis e complexas for. compensado pela alcrituincscn vtniedado no nr- 9as viras ! mamcuto e uniforme; cad1i 11rincipete nrrei:m\ ( ('11,1/im',, ) •
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