Diário Official 1894-Fevereiro

d,, ú o inrnriavd antcc~dente de -u:1 cry~talli- sideravcl que a do homem, lei que a cstati. tica ••.;:lo. ( J) lernu tanto tempo para demonstrar scicotific.-i, 1 vezes encontra ·e senhor do Chire um p:iiz com nó:, pe..1ueuo, purórn mai" do qu-1 nó uapaz de arri :1c:ir a cx isteuci,1 para manter iwmaculada ~ honra ? 'l'al é, poi;;, ~~;;undo Stu.1rt ;\lill , o processo I mente, corn scns quadros e sua~ c:ifras. t?1pr,!1,;:d o pam a indaga<:ã? das éi1u.~as dos B' uma e!lpeC'ie di,tincta de r~ciociaio _qu~ ~: ,.,oum,.mos, prnce~,o con~1stentc ;;obrctudo I brm pudcramo~ c.hamar, com E~pmas, rc1c1oci- 1t'uo1a oh. •·rva t;áo exacta e rigorOba dr,;; factos nío subconscie11te, em qne a ;1ttt:oçáo e a refl c– 'lllC prcce<l,)lll o pl1enomeno cuja causa e pro- xão qua;,i nada sobrcsaem, trndo sido ernprega– l nra, p~ra rcpi.!.r:tT o:i que preced..:m invariavel- rl;i pelo homem em muito moior escala do que 1•1rnte cm t.iJu · os ca. o~ d'aquelles quc "ó ai- o mciociaio propriamente scientifico. Sua base ~umub n )zes e casut1Jlllente .-e aC;haru na serie é a lei de associação. Nãn teria ella procurado a sua con\·cnicncia com uru pouco mais d un etuosa diplomacia, 8i pre❖is ·c que pa)!a ria qualquer de m,wdo com uma ;.:-uerra , muit.o erobur" para ellu houvesse noventa e oorn cm cem prub:1lidadLs de fi car Y~ncedora ? Vin'.lo de uru imperio agitado so– cialmuotc pelos problemas da wod<'roa indus - . tria, abalado politicamente pelas ru pir,1çõc.s 88- paratistas que formeutarn a:i Awitralia, na ln – dia, no Canadá , pelas correntes aut.oaornicas já revoltas na Irlanda e ameaça ndo c1·usccr no paiz de Gallcs e oa E,cocia, objecto de antipathia na Europa, de odio na Ameri ca e de pod rosas ri– validades na Africa desde o Cabo no }~gypto, dCHde a costa oriental {~ occidental, incapaz de expedir pai;a o contin-ente um gl'aod..: exercito de terra e conta ndo entre nós fortes interesses com– mercit1e~-v1odo de um paiz e!ll ta condições, tal proceder equirnle a um mauclu do de despejo, iot,imado por quem nada reotiia além de cstereis h1Himas. d,~-; antecedente . · A associabilidade dos estados de consciencia lias, n'cstc caso, trata,-se do racii:,l'inio S{!Ícn- - corno demonstrou Spencer,-6 propocionul á t dfo,.,., attento, exacto. cm que o indi\·iduo se frequencia .com que elies se succedcm na cxpc– u,força para premunir-,:e contra toàa e qual- ricocia. Ora, como se chega ne. ta fórma de ra– ,,,,er probabilidai.le de erro; e de nenhum modo c10cioio subconsciente a descobrir af! causas J oi, ...._, lrata do racioc:inio feito pela maioria do.~ ho- fa ctes? Tomemos o phenomeno A:-8eu appa– :t<1cns. · recimente ora é precediào pelos phenomenos O mcioci~io scicotifico exige att, ução ; ora, A 1l C, ora. pelos·phenomenoo AD E, ora pelos •"·m todos os homens podem reitlisar em todos phenomenOll A F S. ]i]ru todw estas series de •~ r-.eu~ raéiocioio~ c3te esforço mental qu..: se pheoomenos que prec..:Jem -"'-, 11Cmprc se acha d 1arna a attcnção. eru du vida, a capacidade I A; íluer isto dizer que, na experiencia dos in– (1. • .itteo~•ãu ú rnai,; con"idPravcl nns povos civi- di, iduo,, A se associa trcs H)zes com A , au fos.:idos do que cutre os sehra~r n:;, ma nunca é I passo que B C D Jt}, etc. li•~ as.--ociam apenas a1uito grand,1, mesmo na média d.,., homens ci- / t1rua vez. Daqui se in fere, scguu<lcta lei já. for– v,li➔aJog, / mulada, que a idéia de A tende a evoca r a idéa A atten•;ão t! um esfqrço- que ,;cmprc traz , da causa A, com maio1· iotcm-idade do qu e a f '\tliga e ex:J;utt.,mento; é por i o que n hll• ! rl c B 1 de O, visto se tn a sociado com J\. maior 111<lm procura, o mais que póde_rc-.,tringir e.;te numero de vezes. A. foliar VC'rdade, tudu quanto da noesa. <\e· cadencia o affroo túSO ulti,n"tu111 suuentendia , tudo o que em 1101:1~0 doscr,1dito affirm·u-:11J1 ne~ cruel coujuoctura as gazet.11, inglczas.já nós por– tuguezes o havi,unos r pctido á s1H:icdRde, na tribuna dn parlamento, na irurrti1rn1 jornalis– ticn, nos livros, nas coover.,açõc:; quoti ài~uae. Lrt!ba!ho, pre. ta ndo att~nção apt"DaF ít: cou aR ( Contirí a ) c111n de perto o intere.•sa u1 , <rMiu u;,culo,-e cre- er -.... -.lr:l___ --1,1--- HiJJot,- miou..<>L'Ulo é o numrro Oíltl li omelli! Transcriprão J••r:t os qnae. a attt:l)(;ão é uma DP.CC6.Qidade; e \{ ;•tnda menor o d'aquelles que prof,:f,-,.un o !!fan– t 'ffl. oourff'l 1n.uri». Uma lição hü,--toric R I Mas ai, wiseriHs. que aliá ~•:m ~nllldes pre-– cauções asaoalh:wamos cm famil ia, doeu-nOH ouvil-as apregoar officialrnento ú, nn~ürs pela voz de uma potencia qt1c se diz alliaJa. Succe- _ 'ti' "l"Crdade, o numno das idéa.. do homem r-•~ultantc:s de uma r,~fl exilo -rolnntnria e da at– t 'O{IIO c•mcentrada (- muiti.-;aimo re.. trícto ; qua - 1o· tcxla i;ão o pr1Jdt1eto dr. aseociaç11c;, e:-tabelc- 1 · l:us paulatina e incoo8cientemcok cm 0 088() <:••rebro, em rirtud <.: da!! srnsa,:õl'6 r m n,ía ~'"' cita<lao pelas cou a:1 e phenomen06 n tun1c!!. Os sd"l'<l/!•?Ds, riue quasi iuaapaz ~ de nttcn– ç·:lo e de reflexão, têm s1 hido m.1n1•,i:i r nmita.~ forças da n·,turezu, f'rm llen:mma uoçfio da p y;;ic·a ou de r-hi ni ica. ,iSi 11ãv uo,, enga namos, -c1<t r1c,·c E ,;píu:::<, - (, th curia modntni(·a do f, 1•:0 lllN a11g, rl 'é~rie in~trumeoto dt• ctl!'I\ qn e. <].-.. ]" i-. d" :ittin":ir a<, nlro, volta r ar:i o iodiriduo e, t-.' o lau,;-.. u. n;h> deixa uc• (>Ulhara\·:tr o,; U•JS· 1- ,<iliios a<:tuar;,. For; w n\:C.:t>~•ario.~ muito e~-forc;o• para ex– J , -.. r thcoric..uuontc º"' pro<;e,,so,- d iimict•.s cio , 1 • a lnmrnaitladc f!C uiw r:crvido, tl~rle tem– i" .; immcmorio •:-<, para prt-parar O!': lllota~ . pam r, ricn r vinh l ~, d c. ; a horticultura pn·ct:dt:u u. .,'lta nir-a. e tlUk'I 11ue D.1 rll·i11 rusinaaae no!:' 1 r<•t. dorco (1 pro 1 ·e~-0Rd(l ~elccs·il•J. ,.j},,!S é quo P• .: f1 •llH' C<'l'íl iU tli r•uni para a 11ua 111a1·avillu.)fl·1 th n1i,1 naturn li-t i<:u . A pratirii pre<·ed<' O por t,i,.111 (i th(loria. J,:ro out1w:1 palavm~ , ~rmprc a u -~lo t:<e :1d:ipt0n :1~ circomnt11 n1;ím1 1 l'lD o an– l: ,1 1 , u , J•d1.11meuto abstrudo ( ~i''· j'\ imh Ii n,ie. o marinheiro, o/,iJc•rv, vi.lo n at- 111 1r-ph"r·1 iiclh encontra. i;ew i;{• cu~auar, o~ s.· 1 ;1~ d1l t<'mpe~tadt· ou do Lol/J tempo; o ; ,9·i. 1111111 11Juita- \'CZcH conbcer :. r ~ycol, -~ia J, ,•avalio Lí o h 1!1D 1·om11 noin~111;, <- 1I onzca1.1: ,tauW- n ·nhu rn dcl!<JH f.!z í•,turfo, met hoch - "'1 t r< • · J • l l , wcccurolo;.:1:1 ,,u tf,:, psyeo 0!-,'1U ~ <'r,1 . C''"' ( t, bº . . . f{lver JOH. q11e rcprn!lent:11n : ri.;1,1.. rwn1:m º" r 'd'lo, 0\lCNralll Vt:rda <ll',; 4u•.• a ,-,!icnci a d•l JJltl t~ a,,1uon~ Tal' FÓ dr>pnis <IC 1UUit:1H iOVC'J!· .,.,,,u:i . . I b c,,r,"' r, Foi 11~•-1111 qne , ou_1 roRo e o mtt-0r llistoriando n ~uerra frunco -prusai;ina e o deu-nos como ao pobre que, vi\·endu cm rega• cruento epi1wdio da Curnmuna, o grande cpico lado ocio, sob ai! caricia11 de u lJJa atmosphcra do romautii,ruo enfeixou C:-ll('S mczcs de 1870- leve, luminosa e tepida, acccita a i,;ordidt,z e o~ 11:\71 , t.l,> nc,fa:-ato,.; para a l?ràn<;-1, Fmb o nome andraj os, e comtmlo n:lo toh·ra lJUC lh'oo mo- 1 de An,w tNrii:r,t. t"jc o tra nseunte; como aos pacs que, pcrfci- Bem pudera PorLugat, reru e111or:rndo os ulti- tos conhecedores dus dPfei t11~ de seus filhos, mos aucces.~05 J a sua politic,1 iaternaciooal, cha- se irritam contra o· estranho que sé atrern a no– mar a 1890 un1w a.ff 'ro11tosn.' Des pontou no bo- ta:r-lh.'oo. Su ~ccdcu-nob ainda pcior, porque ú. rl,onte \·Om b l <lata uwa inistra estrclla ele ver- affi rmaçoo d,1 nOl'.aa puu::a vali.i Re un iu cynica- !-=ºv rJh n; scuR li vidos r,1ios desf..:iam o futuro , mente o deéiprd!O <lo~ r.o;;,;oi! di rl.!it-0s d:1n<lo-lhe tons J e c:ada\ 7 er. e ef'c•aldam a face Então do peito d'cste paiz, que parct ia ador– rlr < qn,' ainda sentem vinculado o pullClonor mecido ou morto, r,olto11 se o bmdn de eolera e dor proprio a di~uidadc do ~eu paiz. em que a vihr,1ç•ilo de uma fibr,l in tima dolorida J aneiro ti'0ttxe nos o ult<'nv,tum de lonl 'a- fez absolyer o quo l.i ouvc rie pueril c.,;palhafato lislinry, dc;;prj ada t ntat iva de rc.~ol ver pela 1:ts UJanifes ta~ucs subsll(Juentc~ ~,, de.•a tre. A força uma qu lã•> de direito; ngo, to viu iicccita moe:idadc ergueu se exuberante de euthu~iasm~ por umt1 cl iplomal'ia io co nsci..,atc, ou sohremodo lyrieos, homens de bt,a vontadP o al;.(nns de su– apavorad:1, um tnitado não meu~ offcnsi \'O pcrior talento puzerum a sua 11cti\'idade ao eei-– para n,'J:; <] U o 11Ttinwt11111 , ul'lo menos prejudi- viço da patria: cffectnou-i;e grundc rno\·iment-0 eia! do que elle nos fõr-1, ü a no~. 11 tlocilidade de forças. ol\c lli c h(lun•8se sn, tido ru, coo equcac·ia.u; po- M as e, as forças não c,JUverf!;iram €Oh um~ rc'!m, m,lis do 1uc cll(', hypncritu; pur<J llC' dis- lei que ai- tnrna~~e producriv m. Aptl,; e~troudo, farça o iusulto ao no. so bri o coni um simula- &'IS mani fcs taçõe~ de e per.in çadu f~rvor, innl – cro d,• nJCOIH:iJia~ão e arcordo honroso, e finge 1liu-n11s o desalento, accentuou noi; dulorosamen– compensa r o prcjuis0 á no ~a fazenda com a te a apathia. nmpliu.,-ào da c,;phera de influencia portugucza Comt udo oerin incon iuerndo o C'uncluir d'esta a tcrritorio, d<' pouca valia para nó~, <tUll não expcrieneia que Portu~al não tclll el<;mcatos de dispomo · <le recur3os pa ra o · explora r. exi~tcoc:ia indcpC' ndcutc e e~tá cuodcmnado a O prot,,.,to indi~nado Lla na~ii.o j á llictnn :Ít< um "l"i\·cr si::m bombl'id,ule, até s,,r a~~imi lado ofütcs o ><1)U dc"l'cr; mm; corre o t"rupo o ainda por outro organismo n:icic,unl mais robu::1to. Vrw t1llas n'io timuu chatn ,H.ln :i a cumpri! o; o wmr, J c til.o loo"c, lau~am tllo f'uo daR mitr ua hísto– affro11fo11() npproxima-SQ ?º seu tcrwo e nada ria l\S cau,ma do ·uo ·o dep<Jreci,meuto, que . a ~:1r-<1nt<• 'l'lll ellc u:1\l expu e í'eru qu~ uma solu- conva lescença, a ter de se dar n e. te cN·po Jf~ , çllo cligna o lave dos ~ilipondios, nmoutoad~E I u1<ado pelo faccionar de i,er,ulos. _d,eve 'I' len~– ll()bro cl ,, por ea,fa. mov1meuto da no.. sa tr:n- 1 mente grudunl, cortada de rccalna.IB d~ loug,111 çoeira o!liada uo d6c11rso do todu eesa hu- t int.crmittc11cias dubu1.~, do cri'iCil supremas Etlll milhauf~ pendcnoi.a, chumada a questão ia- que o vida e a mcll'te se enfo.i,;tnn na Juta e eba- glcza. gam por momentos a oonfundil' St?. tf~,,ç;Õ(~- b lho acbnr:im nnnt·1uün uo-. pro\·or– ,1 ,,cW· tr:i_ da. Jongevidnilll Ja mn'lt&. m:ii~ ·on– b1 . a Jo1 Ali ' teria andado assim a Inglaterra !!<'lll a Resultaria. de fultae accidenta.es o máo elli.w i.mpcr urbavcl c:onYicçl\o de ffllO o DOBSl fra , eh ocçilo colleotiva, ~ er,taremos pre11tcs ll vêt-. · <(UC?. lhe 11sSPg1uuva completa impuoidatle? ren11scrr com melhor azar debai ,rn d out11111 Teria p•)rrerit·.1111 andado íl.ti• iru, ::;i eru nossas fórmas ? { C()11tinúa)

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0