Diário Official 1894-Fevereiro

Essas praça!! foram fiscalisa<la~ pelas autori– dades de scgt: rau~a, 3 offi ci~es e 1 inferior d'e~ses corpos. Foram detidos : Repartição das Obras Publicas, Terras e Colonisação RESUMO METEOROLOG ICO llO DIA 9 DE FEVEREikO DF. I ~94 • ...., A' minha ordem, Maria Thcodora , por em– briaguez e desordens. 1 • --:::;c:-::-::-:s:-:=-:---,--:--;-- -::-::::---.:-=-:-::_:::;_:-::_--,_=:-_:-:_-:-: •• :=_::,.:-:-: .• :-:_::;----:c------cc--- - -,....---··· A' do Sulip10.'~i~u oa Trimlüclc, Paulino da. Y érn Cruz Dias, por fur to. r Numero ]1 da 1 1· or~~m '. Di a ijoraa , Baromc:ro rsàu– j zida a 0° 5 ráo Thermometro ;Ten.i: :h li 1.:m11i:ule r2laliva va~~r Foi posto cm li benlaJ e: Por ordoru <lo Snh t\.f0:to lic Nazar, th, Tho– tnaz Raymu11'.l d' Ulivcira . ,- -·-=.:....----'= - ·- -· ------ -- :!7,6 -Exi;;tem Clll lr.i t,tm .:utu ua enfe rmaria d:\ Cadeia de S. J usr 13 docuti'"'· j: 2 3 I O 9 I .! 2 75J,2 1 75S,21 Z'I J \j,( _; 757,11 : 1 .:8,S - Por onfom <lo sr. dr. 1), ;:,•mba rga1lor Pre– sidente do Tribunal Supcrinr de J u~ti9n, foi posto oru liberdade o iuJividno Manuel .!fran– cisco Pereira, P"l' lhe ter ~ido cuncodida por nquelle T1i bunal uma ~cm tl.: habeas cor– pus. -Por mandado do sr. dr. ,Juiz Substituto do l • districto criminal, foi recolhido preventiva– mente á, Cadeia Publica de S. ,José, fi cando a sua dispo8içllo, o individuo Gualdino Ponciano d'Oliveira indiciado em crime do ferimentos graves. --.Oommunic.ou o Su"bprefeito de Nazareth que, tendo veriµcado que o menor ,Torw, qnc achava-se eru poder <le Vidoria de t:..l, mora– dora í~ traTess:~ POlh o 1 ° canto do larµ;o da Primavera, era bnrbarauiente c~pauc,ulo, man– dou couduzir o dito menor a sua pr,•~énça, re– mett.eudo,o imm,,diawwcutc au !if. dr. Juiz de ])ireito de Orp h!ivH. u quem deu communicaçüo d'cstc fa cto. 1, ti m d!' pruvitlenciar a tal rcspt:ito, como ente111kr. Sat'íde n fratP,roi<l111le.-O Ç!hcl'c Jc Segu– ro nça, F JoJ LICIA ' (I Ilr.NIUQUF;S JlAI\ D:dAN. --- - -=lllUlct::<nr::E·~- G Thezouro do Estado EXPEDIENTB DO DIA 8 P ETIÇÕES .Tosé Fnrias da Cost!l.- Corno rcrplt)i·, indo a contadoria e ao sr. Jr. pro1:urador ü,cnl para os tloYidos fi ns. · - J oã,1 F raud;;.!o <ln lloclrn P ircP.--Tfoja vista o sr. dr. prJcurador fisca l. - Antonio Srnóo J)i ,1~ Yi.ira eh i?nut oura. - In forurn u. coat.'\dnri~,. - Agostioh1J Vit•ira da 8ilvll e l'cd1·0 Oo- mes elo Oiiv,•ira Filh 1,-C.\:rtifiqu,1 ~e. -JoM 1'Iuria R:uuos 1~~piodulu. - Itesti• tua , e. - 1\lanoe\ Ferr!'ira da Silrn.- \' o\te a iõ, , tonden~in de 1'lo~~c- AJ,,c,1•c para sali~ zc; as -...forma~1dades cx1g1das peh1 1:ontadorm n esta rcparllçílo. - llaymundo Antonio 'l'ava rt!E.-Oiga o sr. dr. procurador fiscal. -o<c>_ _____ _ ODAS PUBLICAS, TER!AI E COLONISMAO EXPEDIENTE DO DIA 9 llUQ lJJ,; 11-IME N'l'OS Aniceto Rodrigue,3 do Espírito 8oulo.- Ao cllefo de secção de terra~ e colon il'.!:1~i\o pl\ffi informar. Poeaydonio Rodrigues de i \fonfr01.lo (2) . - Certifique se. Manoel Victorino de Ohveira.- 0 loto qne requer perten(le por titulo definitivo 1í, Mnnoel Beraldo do Nascimento . Leopoldiná Dnrbosa.-Certifique-i-;c. Serafim doa Anjos Momes.- Publiqno-se por editaes n tle,lra~llo. O am.mucnsc, lh .. 'i 1.UQl7"sS, 1 - :r:r:: . T E.,tl' F.RA" l'URAS E.."'<TR}:.'\!AS Minima da noite • , • llfaxima do dia . . • I rradiaç!l.o sol.ar . ·. . f ESTADO DO CÉU f Jo b. Céo stratus-cirrus 9) 12 h. u nirubus-cumulus \ 2 b. e " r 1 _ E't"aporaçâo em 24 hc,ra, : ã sombra . . .. . Chuva.. •• ro h. NE. IZ h. " 2 h. SO. I a<.. sol - _:::ca:x,._: - - - - - - - - - - --- · _____ __..,__ ___ - • • -•-- ...,_ ... sc1rn Cl.\S, LETRAS E ARTES Os e rro ::-: d a inte llig e n c ia h uma.n a ruente errar. E lia lllll t r, ~-.. 111" ,, hom\lm ,lcvi, raciocinar p!.ira dr.,coLnr ;. \·, 1 d·1d,i, e não ti-ata do mostrar como o bo111 ,t 1. tJ1t1~i 11.1 na mai.. ria, , dos casos, acha.udo o t 1 t , Í' , 1 i ,_,u o que . aba, ' tanto a verdade inteira •·,.111-, u1i1~ 4u.1:;i ver– dade, ou mesmo o err1J. A intclligeD<:Í:l do ho1rn~m, u&.im como os or– h"llm s dos sentidos, não é um iastnuuento de perfoi\!ào absolut-a. E' sabido que um 1. d 1, a,'tÍvi,ia•l•·s wentaC'tl mais importantes é a , 1 , 111 n •h faoulrn 1h:à(.'\Jbrir as causas dos phenom1:n""· .E' sabi,l(} tamlwm que n idéia de. causa· 11.10 in1 pli~.1 ,,utm idéia, que nilo a de uma rd :n::i•' con~t1 r1te <le su~cc&· silo cnt.rc dous factos: p ,11• i,, u, ·l1amamos effei– to um phcnomeno q t~c ~ •Zt" J ~,11l1p.e a outro phenomeno chnwa.du ,.. ,,1.,,, . Ur,1, exaruinemus como eJSSc raciocinio. P-'" •jll ti ,L•suubl'imos "s eausns, se desenvolve tl1. r•:t111 ,., ntc na lo.1till!l. ideal de A1 istoteles e d ..:, :,irt }!ili e n,~ tJ. gica real da maior partc , , h 11l,1u ·• O olho' muitas vezes nos d /i, falsas iuformt\· ções ácerca das cousas o do. phénomono~ do mundo externo; leYa- nos por exemplo a crer que u lua ej a uma pequena bola luruinosa, ao passo <j UC ~ uma massa imtnC'oba n girar no es– paço; leva -nos tambcm a crer qno o sol gir0 cm torno da turrn, ao passo que u1;tu i\ ·riuc gira <'lll llll'DO d'cllu. Em summa, o olho é a fuuto <lo maior uumrro <lo8 nossos couh,icimcnto~, mas egualmcote do maior numero de nossos erros, de percrp~õcs ful;;as que tlcpoi, originam j uiios Tomemos para cxe111 pl, , i 1u.. tl1l'll.l,1 dP ir:i ves- ' ti!?al)i 'I.IJ das eau ·as a ' ln· .,'1t1:1rt ,'1ill ,lrn () erron<'O~ ou ciue muito diflicult.1lll a elaoora,,il.o ,, Y nome de Methodo de c,1,11~,rdu,1cit1 : uS •.b A das noçiie~ uxactas. • b · 11 . · ,~1 o cffeito cui· a causa s1• 'i" l' d c.-.·.11 nr. .-\ q 111 o O 111etiruO ncontece com a i,ilc t)l;encrn. P, a • é • <l • d: 1 . no;:;;' o umeo recurso I l, . •1s~'."•\•) :c111 1\ ..:X[lO- funcc10na ·eguu<lo cort.1s e ,termrn:t ·1s eis . . . · I d d r1encta. que, coulormc o casos DO' cone uzem 1í, ver a e I ou HU <'Tl'll. O erro é por vezes o reimitado nor- 1 _.~ 1ío -podemo:i tom ,1 11 , Jl!wnonrnn ~uj.~ mal dos raeioi:inios hum11110-. 1· do funccion:l• , origem nos ó desconh · 1, ,, 11u--i·1 r dctc::u111ar monw regular da iotelligenc·ia, 11E:gundo as .leis o mod_o por que clle ~ 1 r• 1 ,ln1.. rru 1 l11m\<l_"-i1. geraca da sua actividadc : u'o~t-~ casos a ver- .Mas Sl_ podemos obsc1 ,·. 11 .1 ,·111 d 11aQ . li mlHn:'"° di1de é umn excepç!\o; tÍ um aperfeiçoamento çt'íec d1ffercntcs, A ~ 1 <~ /1. 1> ,_:. ~ Bl S:\bcmos que o homem chega a opcr'.tr om seus j ulga- 1 ou podcmoa ~caoobrir ,pt• ·,., c11·t•n1n tant,11\tl 1m– ment-0s, corrigindo as fal&1s cooelusõ<'S, do mes- tcced~utes n estes d~m'< ,....i,,1.,, ~ã11 A B C, A D mo modo quo conS<lguo,corrigir indire('tameute ~ , é rorço,o eonclmr •1uo.: .\ ,i o _.llntoccdcnto 88 percopçõ'.!à falsas J 08 sentido . . l~gt\<lo no con~equente IWI' Hlnii, lei de causuil- Ató hoje, a psychoiogia ouasi ua<la t-cw e,,;. I hd~do.•\. e C nl\o pod,'lh . r•r a:i oausns ~e . \ , tud 11 do d'cstea defeitos organicos da intelllgcn- po111 nllo l!fl achavam pr 1 •, .. 1:t 0 • pnr occa.-;ulo tl-.\ da humana, comquunto seja este o unico (.'Stu- se~nda entrada de A; 11 · ·m t~l n ponco !) e li:, do que nos póde dar a chavo do um &('Ili 1111- por 1 1u~ l'C _ach1wam pr, ·,·n!c.1 por uc,:.1s11\0 d:, mero de superstições, de erros, de 11bel't'l\çõe:;, sua pnme1rn. de crenças ubsurd1U1 da humanidade. Das cinco <:ircu.m~• ,,,·i.l , -\. ó a 1mica. A logica, formulada como foi por Aristoteles que se noha os dous ·1.,.,,.i c1:tre os autecctlcn , ou Stuart Mill, está longe do MS dar rui lciii na- ies rio A . Exemplo: - . ,1 , • 1 f ·if >.\ ,\ cry~ 1- turae!! do pensamento humimo;' d:1-1100 antes ns lisaçllo, Comparo s1>~ c,inh11cidlla t;lm qoo leis ideacs, as leis quo, obsen •adas eom rigor, os corpos tomam a rn, turn cryiib\llinn, •m ·conduzem o homem 6. d1:acoberta da nrdade. nenhum outro ponto , ,.11."vrmiJado, e uchl\•Ae A lo~cn de A.riatotelos on de 8tunrt .Mill ó o que ell !S têm um :m 1 >J1•,., kot,: 1:vmmnm , 11pe– estudo e a an~lyao d'eates m-eth-odos de oorrc- llNI um, que é o drpo~it,), no c,.tàuo ~ido, ele cçAo que podem guiar o nosso pensa.monto á I uma materia no l'6t.1tio liquit.lo , uo estudo de verdnde, no pas.so que, Pi seguL:;.;~ as leis nor- tu8:1'~ vn de diioo\uçãu. D':1h~ tiC (iou(llu ' <1_uo ~ maes do rQciocinio, o homl\m t i>1·u\ tl fo r~rsa- ; ~olnl1&cn;l\O do utll11 ub,;t•, n 11\ n.i 1i-tndo h11m- •

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