Diário Official 1894-Fevereiro
• ..,._ ... ~ Sexta-feira 9 DIARIO OF FICIAL ,.,_, .- ;,•c e ·n-: cOil'T:=...- ea: w:w..a:a.:.u-..-- --·-- -- - - - ----· - ~~va,; Jc que go,a a homem, eo>'oh·e /.!ra,·e I c,rgão! cm <:n <la tecido se acha uw 1 <li,tincç:i o · ~w:ti,;a <tu·,nJ,> , trata d,L nml bcr uiminu·a I J u~ uou. ;,CX'lll, e não <l i. n<lo Ulú d,•JU•Jrar -~ d. no hn111t·m, e .'.: qu:,l (lénri:iui :,pru l• ·-sns difii:>rcn~•a<, i::ro-~eirn,, p11r dcn1,1i~ confie- ; 11. lwu..,fit.:irs e is •u,;õc>. <,uc lhe .,ã,, 011- 1 ciJa~. rn e limit.,rei, á C:!Jmp:1r:11 rio d, ca raet.e– ,=.1Ju; ,.. :iw p -~'"ª ~i, il, em vinu<.:e d,•,~a ri,ti~os a1w.Lowic:o,; <le m•lÍ~ aito 1,;r.t0 e impor- j :i r'n1·1u~~a e u,eoore:apa c.·idaclc. taut.:ia, o:S quac se eucontram para o la<l,r do 1'.1.r..1 ,,ue. pois dou,; pesos e duas ~:e<liJ a; sy:atcma uervo~o, e que oão padem s,·r co11 ·iele- .'-'lm& diz Ziiuo '! rados como u_m pr9d ue;to da cciw::~ çãrl, pnr'l ue Fe]Üu!cnte bem l,>n!!c vfLo os temµos em que se encontram 1gualn1 cnte nas raça. scivagcu:;. c,e disl!ctiu si a mulher era a imagem e ~eni r. - O cereb1,o da mulhPr é m,!nos µ. ·ado que o nva de Deu:;, e as prGrognt i,·:is c:i,i,;, ali:'.ts do homl!m. Segundo Topinar<l , no P.uropcu, na :; .ificndas, <Jllé t,·1J o bomem ~ob re sua cow- oc,,a~ião do ua~cimento, o ccrebro ,1t1 hrnn,nn !JIUlhcira, nã in, Í<:3W de modo al;rnu., up~riu- pesa. :-rH !!rammas, o da mnlh t:1· ~87. OJ :3 ) ;t • rla ,ut:11, -1,:Jl'C e,t,1: ambo weru o mt:c1uu liO anuo a média é de 13Gl para o homem e ;nora!, a wesrna dit-'.nidade como crca tur.u,; <le 1211 p,im a mulher. De 60 a DO ann os de fuis, porém, a que são dcs' iuados é que bilo 1.:rno pam o primeiro e 1.1 -!0 pa ra a segunda. :ic - o <lív<'r~oE, e Í:,to se deduz ch,ra e eridcn• A mulher tem, pois, 7 °] 0 de cercbro de me– ~ meDte da ac:c:e11 tuada <liffereuça de ~truetura nos do que o homem. Toduvia, como ba uwa e ica e das attitudes phy&icas nos doas correlaçáo entre o cerebro e a estaturn e se ndo ~ - a mulher mais baixa do que o homem ella tem .kt relações juridfoo-civi~ da mull1c1· nos ew seu favor 3 º1 01 o que d{t o resultado fi nal ,aizes cnltos, não exprimem ta.o pouc-o um os- <le 4 º!• de cerebro de menos cem que a natu– tado de ese:ravídáo ao sexo forte, emancipada resa a dotou, ou melhor, a prej udiflu . .,-e elh se acha pela reli~iilo sublime do amor, J :,mes Crichton-Brown c pesou cuidadosa- ~ pelo grande martyr do christianismo. mente 1.600 ccrcbros de loucos, S.!ndo U-15 ho- •A emane:ipa<;ão absoluta da mulher, isto P., mrns e 6!5 mulbere . O peso meio para o 'fD e participação na po!itica, ua babil it:i<;lo prim"i ros fo i de grarn . 1.350.54, e parn as sc– p,an todos os car:ros publicos e profi.s,ionaes, gunrbe J c :rram. l. ~ ~2.SG ; nrua diffi ·coça por– a Ziino, 11ão é ruais do que ruera utopia, des- tanto, e;ontra e, t;)s de grn rn . 127,o ; tomundo mcwtida pela hi toria, e que ó póde ter aco- em cunta a e~tatura, avalinr:la cm me ro ] .70i:l - o de enthusia.smo , oe:ialista.n para a média dos homc:ns, e m,,tro 1.575 para Em ~ua importante oração oLrt! cr S1.7; i,i as mulheres, ha uw exces.·o em fa vor do ho– -~iow,, diz J amc, Crichton- Browne: "º UJeru <lc gram. 29,71. ucentrico pae ela urna familia de gPuio., o fi. Urna ;;ci:;nnda di~tiocção, csta belccitla j{i por Rev. }lr. Brontc, deseja ndo que seus 3roca, e depo is confirmada por outros obs,•r va- iilho.i falias ·em livremente -e sem temor, º" to!- dores, é o maior volume dos lol,us occipitac:i 1acau atroz de uma ma,cara e interrogou-os ( parte ~ensoria) na mulher do que no homem; ~re varius a umptos respondendo lhe seu fsc ndo, púrcm, os lobos parietacs wais ,lcsenvol- . - hó fua nwcll, de 7 annos de idade, que o vidos n'este. \ mdiior meio de conhecer a differeoça entre as Affirm,i Crie;hton-Browne qu e, a iru como iotell~cmcias do homem e da mul her era coo - o corpo da mulher, o arranjo e:ircuru volucional · 1:a.- a ditfereoça ente seus corpos do sd1 ccrcbro é mais . ymctrico do que o <l o Nada ha mais profundamente verdadeiro, e homem, liaYcndo uma <lifferençn de peso eutre· --eltas Jiffereuça pl1y~icas uã11 ó corrc,pon n. hewi'-phcriu;, de gram. :],7 para os homcu e 'ft.111 differi:nça physiolo,,.ic;1~. e:01,10 mu,ruo pa- gram. ~, l p;1r,1 a;; mulheres, ~ogit:.'18. E.·t: r!i~rincto ob,ervador refere ain da duns , O I tincto anthrupol,,•.,i.:,ta itali:1uo P.. olo nutn,:; Jifft•rcnr•n~ estruc·t ura e8, ainda não por ·1 1! c:·prime <lu m1Jdu ,L·~uint,: ,.\. outrc" mcuLi•rna1l.1;;, e •1ue ão o pcsv esprcitico ent re,, ll'1u1w1 e a 11111lh.:r 1: ,l • t.1I da 111 ,;,-·1 ,·erdir~ l e n irriga~·ão sa uguiuca. utc , 1ue p íiil'- I! t1msidurnl-1J, cnmo Eu1 trr-s e,·rebru.~ de dr is lwmeus e llllln 11111- t,H ~ 1lil'1.:f,;1, , euu,u 1111:1~i rlnu a11i1111n';; lhcr. 11ol11lto~ e p 1-fL.it· went,' ~ã,,s, <j\tC Puceum Eu, ·1tl,1 tJ" ,, J, ',.lo-.-1:: 1.m,· ,1Jtrar a ' Lini111 ,1 ,t•·aiJ •ut ·s, ad10u CfU\' o 1,eso c,;p •,·itko ·"u dn . --:11. _\. 1.uliu.:r (, meuu, ·ilt 1 ,: 1 <l t 1'ht111 da i:1t·Jull:.r l•n i l1>nti-:1 1 <'111 a111b11s r· 1 1 r , '{ 1, , 1. 11 1 UJ, nlt- 1 • i1,.; r n mnJur ('m f, d 1 ::! , 1 •()Ht,•1; ( 11/➔ -! ), ,-.1riando, po ré111, 1 11 lU Ullll"·'· a,1111 Ih ao~ 50..\. po-i~·:io n11tnvc:l1<1 ·nt <J ,1:i s11u. tau, ia cinz!'nta Na~ e;ir – d!.1 tem •>::i (1-~•>S da c:11xa e o anrru lo tJUC c:uw,,olu c;iJ,~s frnntac <le tun dos <:ercbro~ cn- . zoua com a bacia, tornam lhe a carr<"ira dif'- co utrou 10:Jí; no beguudo 10:Hi; no da mulher att. 'l'rln a~ eost<:lias 1uai:,, moYeis, rnai~ gCl rdu- o püll•> c~pecifi co foi de 103-1. J~~te menor pcKo rd,ro m1' 00:1 prs,1rlo . pu!Eo mais frequente, especifico da substancia c:inzeota do cercbro da ogtlC' menos rico em glol,ulos e é ma~ frne,t mulher ellc t'neontrou cm todas as circumvolu - que o homem. . çõN1. O me.c,~o obser vou em c~rebros de ~'WI po os ~ão ruenorcs, mcRmo cm 1g-ualda- pes~oas fallec1Jas durantn a mama aguda, de c~iuturn, e o andar é ondulante. E' fru- antes dn haver tempo para alterações dege- ,;iYClra c. ne imila melhor do quo o _hom~m . E' ucrntivas. . . . is cx1tuvcl, beucvola e menos intelhgcntc; Quante á 1rnga9no cerebra_l. suas expen cn· • 11 is 1uoral ccrn vezes do que o homC'ln , e ci:1.s fcitaH com escrupuloso cmdado o de ac~r- ximo de criminalidade é aos 30 anoos, do com SiduPy Martin, dlio o resultado seguiu– )) 0 que o <los homens é aoa 25. A ella., te :-o <liametro da carotida interna e o da ar– perteuc grandes de.,cobcrtas, nem o pri- teria vertebral, tomados conjunctamcnte, silo li– aeiro 1,oHto uai! artes, e 1,i ha o.xep9õe.s, confir- gcirumente maiores no homem do que na mu– • • a re••rn geral de sue. menor potencia in, Iher; o diR.metro combinado é de 8,::l miilimctros tnul. " no homem, e 8,0 millimetro na mulher. }) uutro lado, é dcRtinada no parto e ao ale:i- 'fomnndo-se em consideraçilo a differença de to, e uno poderia ser ú scicneia: si o fOB: e volume entre o e:erebro do homem e da mulher, ·,•verill fazer o homem 't E1,tá, poi~, di - aclrn. AC que em proporçlio no peso <lo cerebro o a t:ircfo; {L mulher a gcraçno do homem; diamctro arterial é maior na mulher do que no J.o •m R ,,rrncno dos idfa:i.n homr,m e misirn parece que no todo o cercbro da J<;lfcctivaw~utc~ púd1• ~1: <lizr•r que t:in cada runlher recebe IUl\ÍOr quantidade <lc . 'lllguc cio que o do hom,•m. Gwa ~•r., tvlc elifft•rcnça, po– rém, ex.isto e:omrcla ri10 ú r1u;1lidaào do su Hn-ua· o d I' . ' " ' ,1mu ncr é urn 1s pohrc e (•out ~m ·ómente... . .. 4..j 00,000 corpu~cuios 111•r willirnct ro cubic:t1. ao pn~~o qu~ 'J ~a nguc Jo ho1u1::111 (;(lllL.:ui.. ... . 5.IHJ0.000 <lc cor pusculo~. Em 20 e:crcbros tle adultos li \'l'cs de molc;•– t,ia ele ct:rebro ( l O h..mens de :.!5. a 3G :i nn os t: outras tanta mul heres ele 2;) a l:3 allnos), o e:-tu do conrpamdo das artcría ca roti das int er– uas c_~erLelm\~ , leva l'aJO o a co uti u~ã.o de qu"' a rcgi~o an~enor do c:c~cli_ro (, e;o1 11 parc1 !.iva111c11- te uims cop10..amc~1 tc ll'nµa d.1 <lu sa nguu nos h~m1ens e~ posterior ua, mulheres. Ora, a rc– ~1ão anter10r do cer?Lro rp c é a pr~posta :í vontaJ ", aos CtJoheeuncoto.s e ao prnce~~os i1leo– motorcs, é a mais irrigarla cie sa ngue no homem; ~a mul~er ,Í. mais vnseular e a regiiio po:tcrier hgada as funcções scnsoriae•. Dahi se <leduz bem que a !mulher coruo <liz ½iino, ama e sente mai · do que pe1;sa o .é c, – quisitamcnte inclinada á progenitura. ' ' "º que uo homem ó passageiro occasional predomínio ela paixão, diz 'l'obiru; Barreto, na mulher é permanente. A roupa de festa das grand e. cm0çõcs, do8 sentimentos elevado , C' ll,L nfio c 'pt' ra os mo– u10ntos soléomcs e dr ,1mal.it .:os parn veetil-.1; \"este-a diariamente. O homem, quando ama, ainda tem tempo de trabalhar, ou de dai· o ~eu pa:,:'leio, ou de fu mar o ·eu cigarro; não a~úm, porém, i, mu– lher, que, uesse estado não tem tempo tl é pen ar em outra cou a sioão no s1:u amor.» E tudadas at; diff.:runças ner\'osas cntru u ho,ucm e a mulher, como ·rei Ilan y Cauipbell , encontram se teodeocius, inclioaçilcs e insriu – ctos muito divergentes n.1:, dua awcti:ulC:1 ll•J g~nero humano. O iustincto sexual iacon tostavelmont tJ w meoo,; intenso na mulher do que nu homem, que alórn disso apresenta tenrleneia-; acceat ua– clamente polygami~Las; o io-tiocto pa r., íJ Clllll · mcrc:io intersexua l prn1ui,;cuo é muit,J mai. fortl' ull homem rlo qué n,i mulher, e 11ma prn\'a di,to se encontra no; c,.ractJrcs s,·xuaes ~ccuu– da rios: o homem 6 mai · robu~to, poduro. o, cuL•r• gi.:o, coraj o-:o e mais dispo to {~ lucta corporal do ff Ue a mulher As runlher,»i, e;on i,l crad .. ~ lllllhor .-; actriz1•,- <lo <JHC os h,aue11, . c1u ,inuuu d,· ,u. aguch•i ..1 e r,1pidt z de ]1L;l'<;cp;iI, •· de ~na 11>.1i, r udnpt.1· biliJa<le rucncal, te~m , u ·i ' 'J ·i·1 l, ,•1:1 1\·,:– 'lueza, d,i t'Ua Jupcndeul·ÍJ; ~iio m;1i, pa~,;i\·,1.·, r 0 igm~ s e altru i~ta,;, E,tus qu.1li <la<lc~ ~,1 > cum1tantcrJ1tmtc obs~rvuda:; 11el<J 1UC 1 lico lHl.-. clinie,-a. Ge<ldcs e 'l'homsoo, estuda ndo a evolução du sexo, c:onsitlcram o fi ru es encial da união , o– xual como uma necessidade da união <l o cell u– las physiolo,.(Ícarnente dilferentes, sendo u ~c1'lllCU masculino mais kat:ibolico, isto é, a •ti – vo, despendendo mais energia; o gcrmen femi– nino maia anaboliJo, a que corre ponde menus actividadc ou umu certa pr.ssividade e armazt!· namento de força. Applieando a theoria ao organismos donde elles proveem, como foi Campbell, vê-se que o homem é predominante– mente katabolico, e a wulhcr anaboiica, engol' – dando mais e por isso menos cucr~ica do que seu companheíro, maia laoguida , meno::1 aoti va e maia disposta ao somno. Segundo Darwin, cm quasi todos os animar~ unísexuaes, o adulto fcruca é mu ito mais par<!· t.:ido com o an iwul novo, j ov<'n, do quo o adulto macho. No genero humano 6 facil de verificar o principio. Du nol'!Cim::uw :1t6 a pubcnlado os dous l:C)LO
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