Diário Official 1894-Fevereiro
oouça para tratar de sua saúde.-Conc~o a liêl)nça requi>ridei. SCIENClAS, LETRiS EARTES -Cumpanhi-t Lloyd Brazileiro, ~dindo pa- gamento <l,, 28$340 .de p<1ssagcns dadas por A philosophia de Tolstoi conta d::, thl!.."OUIO.-;-Ao thesouro p:ira pagar' ( Conti" -1.1.ua ~·élo rio u. 767). cru-termo,;. -Leandro Alves da Silva, l!abo do Corpo O amor, a perfeita e absoluta cotnmunhiio de nfantE-ria, pedindo inspecçll.o de saude para ~m Deus, uppõe o aniquilamento da familia, effeito de licença.- .\.o commandante-do Corpo da familia e de tal)tissimns la:;os soeioes, dando de Infank ri:1, para o fim u'este requerido. Jogar ao imperio de umn lei unica que rc!;Ula -lfrJU(:i-<:o Camillo ~facicl, pedindo 90 dias as relações do lwm~m com toda a n~urezri or– de licença para tratar de seus intere!i!les fóra do ganica e inorgani ca, e Tol~toi, como 3e vô dos Estado.-Conced'> DtlS terwos do art. 15 do re- -seus livros c ouvi ,fa ~u, hoccri . (, muito lo~ico g,i.laturn~. , em v~or. quanrlo r,•j cita a divisão do -mundo em nações PJ:~~ec-retaria : e esta<los, e tttaca a familia dizeOllo-nos que o . --J uüo Fra ncisco d:1· Rocha l>irC's. pedindo rrbomem, que renunci,,u ao bem da in,livirluali– pg:rn1•·nt-0 de veudrm·ntos a r1ue tinha direito dade, n,l'> se inqui, ra a ~·1b,n- si c;;: iste um awor 1'U!C" füifccidi mulht:r )brtinhn Augusta Ba- preferivcl ao que o AO!i..:ita, mas nhandoua se e ralR, cowo j,r,,feasora do .ilarco da ' Le~ua.- consagra n sua uX18l t'O:Í 1 t an nruor (.jUO está ao Inform e: o :,1·. in.~pPttnr do thesouro. 1 seu alen1.1 ce e vê deant'} dll si.,1 Ma~ Jo..o se con- tradiz qu:10.Jo limita esse amor, qua;do reco– nh ece a ncce~~idnde do casamento e condemna POLICIA DO PARA' N. 4R-8ceret;1ria <J.-, Seiruraut•a. Publfoa lo .&t~11lt, dv Pará, 3 d,, Fevcreiró de 18!1-!.~ 3r. dr; Uovcru:idor. C'iimurn uico-vos que eEtiver:im houtem de sen ii;o, Hl8 prai;-2s do Corpo de Iofünteria, das qu:ie~ 1 ~O fizeram o p1Jlici11mfnt.o da cida. de, u,1 que furam aux.i!iada!' por do 30 Corpo de oavalln1.1. E.. as !JT3Çl!.'l fora tn fiscal isadas pelas aucto– ridad c.~ d,; r-;egurauça, 3 ofiici3ei, c 2 inferiores d' ('l>S('fi COff,OS. FL•r:rn1 detidos : A' ordem do 1,c pl'Pfeit o, I'n ulioo José, por offl'ni>~.,; [\ moral publit:a. A' <lo RUb-preft:ito da s.:, Cyrillo Godinho, por deoordens. A' do sub prefeito da. Trindade, 1\fauot>I Ray– wui1do tio. Santos, por furto. -Exi~tew cm tnit,1rncnto na eufem1.arin da Cad<:ia de 8. J oPé, 1.:$ docnle:J. - Dct~rrnineí' aoii 1. 0 e '.!.º rre:feito!- <l'csta oapit:il, que oow urgcncia, inforurnsscm sobre os fo tt<l8 J cuu ociado., peln •< Dllmo1;rata" de hon– tew, <'Ili rtrtigo eoh P.píg:ruphe-Hecrct:i ria de l 'olir:w. -l'ommunicou o sub-pn •ft>íto ,fo 'friudade, que fo i preso cm fbg r:inte o iud_içiduo l\la~oel Il&yruundo .dos $a11tos, por tn lurt«do do_ c1da, dilo. J oaquim da (;<,. t·LI'iuwut;i, :i qua ntia de cooto e vinte wil r &i.z. - Dcpoi~ do procedidaH :is formn lit.lades ~fo lei, foi o delioqucnt<J n:r·nlhid,_1 ,1 1•111],,in pubhca de s. JCA-ié. .A autOl·idadé p1\1~1i,.;n P. nc•s n•,,pc>divos in,- quorilos. Sa úde e frat cro idtl-0-O Chofe de t>gurau ça, Ft:LAÔJANO 8.F.NltH.H.l.t~S JfARDMA~. .... Thezouro do Estado JCXP'1:JIHE~TE DO DIA -! PETIÇÕES ,TOfié Podt·o de Almeida e PcJro O-ornes de Olí rcil'IS Filt10.-0•rriíiqul.' 5"- ,José Fnrins cln, CvHa .- írJJi. rm ' a Contado- rin. •· Anrni:on ~e!fnl .N11dgntion Company, Li- niitP.d,-A' Cont,Hl rw. o adult.:rin, iniciando ahi a repartição o a r.c,n. ven9üo. PoiA ~i o ''°!ºr é a bilaica, por que nllo rcc1Jnheccr como 1~uacs para mim os mE:us fílhoF e os filho~ alhe.o,, 11 propria mulher e 11 dos estranhos ? Par., 1 1ue r<:partir, dand<} uwR mulher a cada homem ? Para evitlr o ,ual qµ c provém <lo urlultoti o, o odio e c1 saug11c que espalha cntr.:: os homcn~, responde-me :'t'Ias um:~ ve2 io ;<·i,,d.-1 a rcp,ll'tivào e a pro– pria fraqueza humau3, " limi te da for~·.a, induz no limite do 1r,1balho e do amnr, uma Yez pro– Rente ao c~pi~iro hum:io:i II idéa de p0Sl!e, a idéa do rucu c do teu, porque moti,·o limitai-a a cerfas nccl:s~it'lados sc:rl'mu:s e não estender a todos us demais b1mi:!, íi repartição cio traba– lho e da terra ? A:1 razõus que podem allegar-ae eru um ca<'o e que se rerumem em evitar o mal entr~ os homens; po-ct,,m i~ualrucnte nlleg:ar-se para as outras n~·ceseidadcll hunmoas; e e,·idcn– te111t•n tc Toliitoi, tão ousado nas 1rnaH eooclnzões logica,, mio tevt.l coragem de affi rmar a ultima e mais p•·rÍf,'OSa. 1 iio é o. logica que governa o mundo 11em póde governal-o de;do ']UC a vida part.icip1 de dn,11< nnturoz:iH differeotes, que chamard div iM e humana; significando por este!: dous ter mos o d,,senvol vimeoto individual na sua cn pn cidarlc animnl c org:a nícn. e a subor– dina~lío du individuo a um princípi0 mcional 1 int,rganicio. A vidl\ é poi!! um eq11ilihriQ entre doas for– ças opposlat!, e T"l~toi i~plicit:imcnte 1·econhe– ce esta \'1'J'dadt· qu1ndo incorpora nos ru:rnda – mentos <111 J,.j dt D.:u/1 11 fidolidade conjugal, porque desta fúrma se rmtiaf~zem os iostinct.os seusu11el'1 e ~imultancamcnL\l se edta o mal entre os lrnmr·n. : ora, dt's,Jc o momento ew que D rruulamos regras para uma deterruinnd· ordem tle nc~Õcli, por que nan havemos de formulai-as tnmbcm n~s dcwail! ordenR da 11ctividadc hu• mana 't Tc,lstoi reconhece o dualis1l)o da natu• reza hmu:ma , e, ~nbonlinandoa vida a um p1i11 - cipio nni.:o, abandona ao ncíli:;o a activi,lado do princípio opposto. EHte {> o pensamento que lhe faz coodemunr toda ll orgn uiMçAo social existente, contradiimn– do-se, porém, 'laaodo reprova o l\• lulterio e julga o casamento indeclinavcl necei;aidado de ordem, Ora, a sciencia o a bist'lria, o conhecimento dna leis da nqti~idade anirnal ew si e :no seu exercieio crn totl,111 ui; tempos, pro\'arn-nos que o caracter que dí~tingue as sociedade,,; huwanae da vi.da puramente animal é a aujeiçíio cons– ciente ou inconecic>nte das ' leis oaturnes a um regímen de conV<'DÇAo eom um fim superior, 8'erno. :Em todoe os tempos hi.i;toricos encoo- tramos certa repartição <los her;is do •mundo e certa depenrll•ur:ia d1,s h·,rn l!m! entre si com o fim de manter na soc:ie,hJ c o amor e a paz; e ao mesmo tempo os que m.1is te~m medit1do sobre a natureza ·animal dn toda a creaçft0 "veem dizer-noa qnc o m,-d rador âa · luctii pela exigtencia entre os hom•' ns P. <n'SC mesmo regí– men de co11vcncão q11e <rnfrciaodo todas as paixões, nos imrJcdc de deFf'c1·1110 (t pura :t.ni – malidade. '.J-'liu e., pontan cu e nr lur,1 1 é rmelban– te esLa 1 io qun só tuna a,foan t:1:h capac:irl:ido in– tellectual do indirid uo e ,1:,8 soriedadus pude scntil•o cr.nsrientemcnte; pt•i~ { w tempos pri'- . mitivos e 1,r1IB1.:nt,•mcat.: p:11·1 0· espirit . in– cultos rcvcl,1•:ic com I nec1•PF1i•ln /J incon~cientc, tradi<;:lo e co,:tnmus a '\!eito~ :,um repiic:\ ou r'l· fl,:;xã": io. tincrivamcuw T"\/:mh,·cidn~ ncces,-a– rios. Só muitu ta rtle, r,'l oai,,,; do auimal satis– feito, repous.tdo e, ~,orw> ,·1,u1 n. rir1twza rnnon– toa,Ia, e c11 rÍtjm•c:i,!u " l pirit" ema ;\,i lon 6 ns mcdit:icõ·IB transmitri,i,11:1 d,. •- ••i·.,,.iío, sti wuito tarde o· hcmem l' C )t•m a l•,:·t~ m;e vac dentro 1 do ,,i, indu:r.ic !., por mil iu, tind os ao desimvól, vimento e a cc,11,•1·v:li;ã.1 iu Jil'i ·l u,d, e por ou - tro !ado lev:ido a dcsinterr..:,~:,r tie d0c:sse primei– ro imµ nlsll prJ I" nm·1 for,;a wy terivsu No appa– reeimunto des,ia f'vr,_;a o critico vô apeuas um phcnomeno co1 uo a r,<i,;pir·lç:.lo e n circulação do s:i ngue, dt' tanta i,n pr.rl, rn~ia e valor como – os dem_ais phcnomen, ,l-; rna., 11 ruaro1fa Jos homens seatc•a imp.ir ,1rh·,1 e ~í,otil ut , e a vitltl apparecc-lhe con:o um e'luililwi1, iu~tnvel, vcl– tanJo ao mc..'im') nnrLl'. ao 111 1-. ,no rnmo, {~ mesma obndier,oi,1, a e,,M i;,',; i ,t1i11w , my,terios,i. e lloscouhceida o.travé.➔ de tQdr,.➔ os d,esvàirá– rucntos, de t;.,das as vici~,itud1-I! 11.r fortuna. Bn.t dias de tampcstadc a agalba rua~nctica, qua através das oud,Ls tPmerns:1•; ~uia o marinheir() ao porto un :Ie vac r1:p11n~ar ~n •·nro, dcS\lia- S,' 7 enduudecc e á.s vezu~ mc~ rno o. p61ofi inv<'r• tern-sc, e conduz no naufragio , 111 Jogar de con• <luzir íi sal vaq1\o; ma5 tanl., 0u e .do o rrro s~ conhece, piW:t alguns t:lo tar<.lc que as t,1•evas da morte 1'iio inevitnvt•iR, pn·,1 ontr,1s a tempo de i;alvarr.' \m.sc oeguindo em 11111,ino~a 0,<;t-eira. Assim vae a vida humana gu iuda pr:lo aUJor; des vaira-se e perde.se ·11,J meio d.ia 11:,ixõcs o á'! V<'ZCS tanto enlou'luecc qnc, sem nort'tl, ~m rumo, v,1c perder se nas ~r•Jvas do egrJi: mo ani– mal, iasenAato e crurl; m:1s tarde ou cedo dtlt! cobre o erro e avi~t.-i n11vo horizonte que ba de guiai-a, J!!lrfl uns t:lo t.'lr,le 'lne j :t não ha sal– vaçllo. par11 ontros a k upo ain, la rl c alcanva– rem o rc>ponB() e a luz ela vitla et<-rna. 1 J•:st.e equilíbrio fuu:.laweutal t.la natureza hutfljªª t.raduz-sc praticauwntQ p1,r compro– misi,os de Jiffcrrntc natnrcza, j[1 individu~ mea'.e na diveri;itla<le <l c,m1ut.erCP. nwraer, conforme <:Írcumstancins llo cl ima, <lo r:iça, de rrofis~rw e de h~rcdit.HriNta<lc e tantuA outr:111, Já sncialmrnte n:i <liver~idade de inst.it.u içõe . Destas talvez nenhuma tcnlm tão acccntm1liM ca raetere8 de compromii;so$ corno a ·I~nü a– Christii, e Tolostui, :nrf!irndo o erinUibrio, logi– cnmeot.i a wndcmna, p• >r 11:10 encontrar nd!R a trudne<;ll-0 exactll da duutrin~ christn. Con1'undidu urn!\ oouatituir;no como um prin – cipio :ib3oluto, nilo vê que pc,lo proprio fact:> ele ser ub.Qoluto é inaccet!liin :l, pois ucce~aiCa tlar togar a acti •idadt.>fl simultancas conrorrcnt,ea. Assim pasma de <JUti a igrijn enot.ifiquu em certo w.ldo os tribnnaes, as guerras e muitos outrlls actos e instiwíçõcs que prejudiCllm a · pratica da doutrina de J llí\WJ. o amor entre os– homenl!; mas esses actos e i,nstitui9õilf! de facto procedem de um outro ptiocipio o a i<>rejo. nilO fa:>; mais do que reconheeol-06, danclo~lbes UIJ\ Jogar do facto iodisputavel,
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