Diário Official 1894-Fevereiro

Sahb:.do. 3 ~ ' ~ -;J;..':i'~ _ ~ .t:".~GRr2"'ãPY1\r'SP~'151CTZ"G"ft'.YT1FlíJA DIARIO OFFICIAL Feve rciro-1-"9 1, 1 r r - •~- -~ "!. •~m:wn::,~mmc:v"tr_:~ ~ -- - - _ :nr.,,z:a v w:..::_:a:_:--:_~_;u~ .\LFAJ\"DEGA DO l'.\ R.\ ' Rendimento do dia I de Fevereiro . " de honlem . . Tot:i.l. . . . . . ELBCTHlCIDADB 29:58i ;i241 529:321$480 De uu s :1onos par:\ c:t ~cgue o .T!!pão os p1·0- g re-sos da e!ectricid~rlll em t,1110 o 1UuUllo, e :t e turfa e deseuvnlve. .A ,!:iru, j(~ em 1 'UO, con– tava o irn perio l õ graud~R estabelecimentos <le manipu!aç/\o da elcctricidade pal'a luz, pa rc1 força motora , pnra rodo~ os ruiHtercs proprios -de tal tlu idn. mpr,,rcntaudo uu1 capital d al– guns milhares de contos de réis, e umn exten– &ilo de 1.129 kiloruetros de fios, com uma des– pesa an nua l ele 14:i.600$000 e uma receita de .58U)U2$000. Mina. . -A iurlustria miocirn é alli rnui to <lcseuvolvi1h·-ourr,, cobr,•, prnta e hulla, etc. Durdnte o cxc1·cio <lc 1 ·!:J0-91 pror! uziram as minas do governo 16 arr,>has e ~.\) J (> ,!;l'fl lll · mas c.le ouro, e us dn p:n·til,nlar"" :W arrobas e •7.iZ> grammas; as 211inas d , pr:1t11 d governo produziram -um nrrohas e 1 1. 0 1B ~ l'J IOlllUS e us d e purticu hi rcs :Z.85 7> a n obns P 10.::w gra m– ma~. '.r11ttd:-.,u ro, t'i arrobH~. I'/ ILi los ll 173 gTaiuniu.;-pr"ta, ;1, ~9 J ,11-rol:i:1·, 7 ki los e ma~5 31:i~ gr,uurnus. Oobre-- l.0::n.:; ;;;3 a rrob,.~, e ferro-1.466.666 1 /:!. arroba. . Agriuul t~1ra.-De.~rnvulviui,1 ima , é c,lla uma das " rnutle~ forç,1 elo paiz:-ccr,•a1J..q, arroz, al– godfw, canna de assoem·, ch{L. nmoeira, etc. Em 1800 ha \'i:i no J npão 3.4 l3 as:ocia– çõe~ agri coh s, reprcsentnnclo um capital de 453.16..J.:280$000. Essa cifra, tanto do numero como do cnpital, est {~ l1oj c extraordinariamente .a U!.!tueot;\da. 'o Hr n ,z é II cul tura ualJional por exccllcncia, e a.· colli cit.18 r~ ulam por anuo- uma na:, tcr– rns <lo nul'l o, rua is frias, duas nas do centro, lllCno frias e tres nail do sul, que são as Ulfl.ÍS quentes. Ü8 arrozae · occupam uo J apllo uma superficie de 25A9U 3H hectare (ou .. ... . .. . -U.4 6.fín legun~ quaJraJ ne, das qo:;~ns J e 6 kilometros.) Produziu ~G.0-!c(U:!. L k ilu.; de c-híi . Teci,lo.-1.-L ú us J,, H•:da e al:.?,o•liio imp,1rt:t• ra ~n elll_ G~.ouo C'vntns, mmbfo ªº p,11'. Cl'rn· mica-:,. il•l e, uu,~. ;\L1ri 11 h,1 iucr ~, ute.- Pt•rto ,lc -l. 300 n,w ios c0n, trnid , na Jl;u1·00.1, c-om nll! dt,~loc:\lw nto ~ e qua~i 1-W.UO ) tonclath s e mai: 17. 10 ' na – vios Jc ctlll•trn<:yiio n tcional. :'lb ti nha Jtl "'Uer- ra.-75 nw i1J COlll ~05 cnnhões. 0 O exercito j aponez é hoje. de cfu·ca de 80.000 homens. 1~m 188U possuia o imperio, em tra– fego, 1.80J kilomctros de estr.;das do ferro e 10.605 de tclegruphos, tendo entrado em seu~ portos 1.58-! navios de l .ltJis.úOO toneladas, e tendo d' !los aliido 1.597 du 1.337.000 tone– ladas. Por cato sim pk s noticia é facil avalittr o pa– pel que o J apão rrproaenta li oje no mundo oi• vilisado, como port,1-bandeira, na Asi11, das ci– vilisa9õeB do Occidente. - --- - -~ .... ·---■------ CAIXA .EUONOMICA OlA 2 DE F EVEREIRO Entradas (1 G) ,.. ....... ...... ... . Retiradas (9) ............... .... . 6:5068000 6:2•il $264 2ti4$73G A IN DU"T lU A DA LACC.\. Ü:i <:hins e o» jap•Jneze ha muitos cculos <'xploraru o ,1Uhu n irwicifcra»; quo di.-tilla um . ucco gomruo-re:,inoRo. F,, t(: JJroducto natural, a que e J:'.L o nome de ,dacc:i, ,·t-rn it d1t Chiua» ou elo Jn p:io», é um liquido traaspim::otc, flui •lo, ad ucsirn, ama – rcllo-c:laro, du refl exo :1.Ycrmelht1do e lu~trn. o. Depoi, <:c. cxlr:1hid, a resina, a primdra opcrnçiío tiuc se fa z é tir.. r as partn• aqno a. que e ·:: wat.::1ia. conto~1, expondo-a ao oi e agitn.ndo-a por t'Spa90 <le dua ou tr.·s hora· com uma pií de mmk irn . A ,ivnpora c;:lo é nece sari:, p,1ra dar {L lacc:1 a sn:1 belJa trans– parcncia. P:.1 r,1 obter ot.!rns variedades de verniz mi turd -~ll a resina com di l'el'SOS iugredient!.:$. O pó de fol h,1 de prata misturado com o Ycroiz ordinaric d:~ o verniz bra nco; o cinabro mi neral, OLI fl or do ca rthamo, mistu rado com o mesmo verniz, J ,~ o verniz vermelho; e da mesma fúnna :- o ouropigmento produz o vcr– niv. am1.1 rrello• e, ruisturacjo com ll iadigo, di o ·vernizWvcrde; o pó de uma pedrn de cor violeta, d .1, muda ut.sé -cbén, d:1 1) veruiz violeta. Os pinto1I, aincia usam o uhoa-kintsi», uutr verniz com~usto, quan<lu querem fazer orna– m<.!utos J c ouro no.s seu beli Qs tr:1balhos <le arte. ·E' precis nrnito uuitb J o on nppli<l'.l\'fto do verniz. , nt t!~ de tudo dr.Yc-se polir m uito bllm a madei ra <lomavcl que se quer cnYc1·1.iizJr, unt:in<lo-a com um olco que se extrai <l,1 «Aleu– ritcs cordatt1 •1. Desde que o olco fica Rêcco, appliea-l:!e o verniz. Sú com duas ou tres camadas o verniz con~crva toda a sua trnnsparencia e deixa p •r– ccber todas as veia~ e nuanças eh madcirn; p:.ira esconder o fundo sobre que se applioa o verniz, ]idade que s caractcriz·t, <:oa -'.~uem qnn~i em– pre cxecutal -o, <;om rar.1 1,erfo i,;ito. 0;; trabalhos de iac:<:1 d:t (,'hin:1-1.1 ruin i,H,1• ras, os relevo~, o ' ornanknco J e ouro e Ct•lori<lo - upesar Ja ~ua dd ic:adt'za, ~ãn, cntrt'tanro. coo– sidort1<los como inferior · ªº" Jo ,Ja pilo. O v...r. niz trau~parente <la Chi11:1 , . eu1pr • c,1w uwa pequena nuanc;n amil rd l:id.1, nf,o tl•u1 11 h •lleza nem o brilho do verniz j.q,on,·z, tr,in.,p· 1· .•ate COlllO :l :ll,sll:I mni,; pura. ■ IE'.3D~ 0-------- COi\DfERCIO I~T.l!JR•. AOIO~ 1L O J apão importou em 18H1 !W J •1·0. ur, , ,1. lor de 1~5.60!1 conto. , oaruhio ,rn par, e 1•~ .:s: – portou no valor de 15 ·.suu C1J1J t (J,;, N'c. e moviru euto fi ,vuram c•i m :1s . C,;-··nin:\'S 'f o c1 ras o :•uiut paizes : UIPORTAÇ.10 ( Cambio a,; p a,) Dos E,;tados-Unidos.... .. Da Inglntcn-a... ... ....... .. Oa F rança.. . .. . .. . .. .. . .. .. Da Bclgica.. .. .. .. .. .. .. . .. . 1J.000:üOo. '0( <1 3 .600:000~ 00 5.G00:11001'i)OO 1· ii:3,)~;300. E X l'OllTA~,\ O P am tJS E. tnJo -Uui,los.. " a I n!!laterrn .. ... .. » " Fr.rn<;a ..... .... . .. " ,, Bclgic:i .. .... ..... . ü:!.1100:UOJ; Ud 1:>.:200:000 , JUO :3u tll!ll: 11 tl'-1100 1.:m1: J o ) f,JOO 10 .3 . ~:10 '$00 1 EDITAE' ) b.ra ~ Publicas, '~e.r.i•n,'4 e ., ;olo11i~a~1l.o au~mcnta-s0 o numero das c()madas até que a suµcr fi cic tiq ue 11olidr1 ll brilha nte como uru e pel ho. E' ne a superficic brilha ut" CJ Ut! oe fazem o. ornamento,; de ouro e prata, dando- lhe ilinda umior brilho e firmeza por meio Venda de terras publicas dP. uma ultima camada de verniz, muito De onlem do ,r. <lr. D irector <l\·,ta R epnit iç:u'l fa~o lc\' C. publico q ul! por Jo::o Pereir., Lirn,\, foi n:querido D,i- e O vC'rnii com um pincel chato, de pel- por comprn um lote de ten-:i, devolul~ · em,egt111ueuto T ' :\os fundos ,ln '!Ul' po,;sue t\ cstr:id:i <le ~ n11:.1nçn, no lo li no. e ea<l:\ !/ln.o de verniz deve ter um:i e: 1 d gar enominnclo "\ Iarituli .., munic1 pi d'e,la ca pi• pes,nrn qu~ nilo ultra 1 a~ ·e a da lll,IÍ~ rl ,,liu:. b t,11, cujo lot<! lllc,l cem ilr:,ç , <l, frr:,ulc ,oLrc qni– l'ulha de papd. Ü3opor:1rio· qiio f'azcw ta l trnbnlhn nlH'nla, de 1·u11,!o, , tcn lo {l<l r conir,mt,int , btcrnl.'$ fcuh.m1hl.!rmeticamentc o «atelier" pa rn c,·i•,1 r , de n~ 11 ln,i-, ' l•,.: ric.1 ,!e l'ap~I l'nrJ ri-.. " t L 011- . 1 lro 1 .:1 111,,c .\ 'ª" "" COI fm•me •) t·, l'' "l 0 l 0 0\• Ll lO 0 lv1 a pnl'ir:.1 e ovam w,;ismo a tirec·,m~il o no p,,utL> . . •. · : .. · . .' ' ~ · ·_• ' · d . i. 1 . . o uan Ctft)lO, pt.:lv '}Ut! S.:l 1 con\"Jd. l.,:, todo~ :i nlh::· _ o se Ül'~[llf l.'Ul q nando \·ntrnlll no .·lbcw,1ton o, ré:>3ados :i. a m=~~atnre m n·e-1., Reo.utiç. <> <lllilro <lo t,r:'tl)alha ndo ~ó eom uma simpll' tanga. O lugar p:·.iso d<! trinta dia.; tJn,u:squtr r<!clu;,u,;v~s qu<! 1-,1lum ondo sóccam as peça , <•nv eroizn<ln. dt!YC st•r a º ?por sobre o di'.o lote. . . . mai:; hum ido tio qnc ~eco, o tiun é iustamcnte o _E parn <tt!e_ nl o se ulkguc 1g11ur.111cn . sl!ra este p11- contrnrio do que i;e pratica n::i. BurÕpa. 0 -i ope- ~~~\:~º pela impreo"' e atfü.ndo •rn lug.n compc- rarios chi ~ezos ~ão muit-0 engeuhosos no empre- Repartição de Obrns Publicas, Ten'tls e t...olonisn1;,1oO go doa meios que devem !nauter a temperatur::i. do Pará, 31 de Janeiro de 1 '9+.- amnnuense, em O'rau convenirutc para a seccnu-cm e d,~ llj•ppoli~ A ulr,m. mais~ nenhum cuidado lhes parece"~uperfluo Illm. sr. d r. D irector da Rcµnruç, o d.,, ObMs l'u- purn o oxito completo do trabalho. blicns, T erras e Coloniso.Çtio.-Diz Jo.lo Percir,, Lim,1, Desde que uma t.Jaumda do verniz fica suffi - natural do P iauhy e residente n'estc Es1ndo, que tcn– oientemcnte sêcca, trato-se logo de aplainnr 08 elo cowprndo A Antonio Gomes de Amujo, ,·m 1 3,1, · ·fi como consta da escriptura public.1, lnvtc1t!a c m uotn.~ mais ins1gn1 cante.s tmroa que porventura appa- do tabelli!ío publico do districto de Hcmfica, cem l.>u- rcçom nu. superficic, por meio do polim nto, çns de frente com 1.re2cn1t\il e cincoeutu di1ru. <Je fon– tcndo-se o cuidado de n11.o prejudicar-lhe o dos, sita a e, troda de Brag:iuçn, no lngM <lcnoruiul\– brilho, pois ó dessa camada fin al que depende do «Mnritnban, documento aqui jum ). toda a perfeiçilo da obra. No trabalho do po- O supplicnntc tem editicaclo n~ dita terrns, sua casa. de viveucln cohcrtn de tcl11as, plnnt(\ç ·, de tno – limento o opcrarill redobra de precauções para na e mandioc:i, e :ihi Cixou ,ua rc idcncin e de - que nenhum atomo de poeira macule a brilhunt~ fantilia d'escle a epochi> em '}UC comprou o referi~ superficie. terreno, e como o . upplicnntc <le ·cje nug1ucntar a ~ua A parte artistica du obras de lacca con iste lavouro, vem por~ o pedir qu vo, dignris concc– nos ornamentos de ouro e nos de côres. Os ehins der-lhe os r :~pccfr,os fundos do~ ten-cno~ al\udidns, M qu:ie~ lhe :,: ~ ,u-,mtid:.sporlci, obriç:ando se o , uppli– preferem gcrnlmento os de ouro, e os d\.'t!orado- c,uite a effectn!U' 0 pagameu10 .'i ví,;ta. rns, l,'THÇIIS (i, p'.lcicn ~c llliuotia o i fiua origiua- O t1pt,lic.m1e c.~,ro,;;:1ta ,.1 e>,;portuuid:td , p,u-.\ 1•10 - •

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