Diário Official 1894-Fevereiro
~ Repartição das Obras -Publicas, Terras e Coionisação RESUl\W l\lETEOROI.OGICO DO DIA 2 DE FE\'El{EIRO DE 1894 Dia Barometro reà •– zidoa 0° gráo Thermometro Tensão vapDr 1 ào 1 i Humidaile relativa - -- ---- -- ---'-- - __ _7_5_9_,2_7_ _ _ 1-~~~~ - ~ - - -, ·i===== - - 758,4 28,8 21,76 1 l o 2 2 J2 0,75 3 2 75 7,32 27,8 ! 1 - .,__ T F:t! P~:RAT1.'RA, J:Xfld·:~!AS 1 l\linima d!l noite . . . 25,6 :',h 1ma do dia • . . . . . • 29,4 l rra,hção soh r . . . . . . . - ------=-======~-=-===-·:--•'":-=-:::-:::_::-._:::_::-:_--:_:--;-_ _::-:_::--_ E vaporação em 24 hora~: :\. sombr.i . . . . . Chuva.. . .. . . . 1.6o ::.e, ... ... f I o ?· Cêo c(rrus-cur,n:ht, 2 I 1 n. a 111m as . ~ '1. e • SCIEXCIA, LETRASEARTE - Aphosphorescenciadomar 10 b. N E. I ~ h. so. 2 h . " . ,- 1 parente, cnm am iongo appcndicc que se ru ove j sem cessar. 1 Si o aag;mcato fo r :nainr, rccnnhece-se rr ue , ora a fürma gemi do nairnacu lo é a de um rim, ora a de urna nia çan e qne n sua nr~a11 ir.nçf10 f O,., f'ci:'"<'R de luz que brotam àas ondas (1), nb.-olutamrot-0 rudi n1rntnr. <Y noctiluco, com cf- 1w; immcn~as tf>nl h:is ele fo~o que se de,curo- fei to é coo8tituido por uma su ~tancia contrac– lan1 e ~e cxtcodcm Hohr" a . va~as, nA ma · as I til que euc .rra alguma granuhçõPS e que é Jmt,in, sas que ~ppnreccm ~ob a~ fvrm:u; maii! lim! taJ a ~a pnrte externa por uma 111erubrnu a " nt·in<lns, tudo 1;,:,o (, n qnl> Fe e:hauia p htJsplto- mmto 1:r~1. tent11, tendo por prolougnrneuto um 1 M,.,.11cifl dú mar. um tl,,~ mais gr,rndiosos cs- 1 appencl,c~ rn vcl. r,r r•h<:ulrn, <la n:tturezn. E ste appcnrlicc ~C'n ·c pa ·a npr,nbar pc<1uena · O J>henomeno, commum a todo; os mares, é alga , com :is diat1J mí'Í1R, as demiidi,:iaH e ou– mnis fn•11uen te e mai~ intenso nn regiões tro- 1 tras, e par.1 leva i-as pa ra dentro <lo corpo por J1Íc,.,1,, 'l~t.'lndo cm no,t.e longa e bem e. cura o j meio de um orific·io qu e cx i. te uo envolucro v n,110 a::rlla :.i:; af!mts. . membranoso. A digest:"to rias prcz~s que o 1\ni- i,,1. t o~tas de F rnnça, e e. peeialmen_te na maculo inf!erc opcra-i-c nf• 1-Jcin da bubstancia rn ,rur•f'~durn do Ri:na. o ph('nnrucno podta ter contractil, e as materia:1 não a~~imih1 veis 1,,10 ci.– Bi!l o iq>rer·íado por varia!' vezes em toda a sua pellidas pelo mesmo orifi cio 'l U•~ <l,í. entrada ao. m,1!.;11ifir•eucit1 durante::~ wites calmosas do ui- nliíncntrR. tiu,o e~ti o. A luz q1w rs onctilucos cru itt('OJ oã.o é fi xa, Pnr muito ~ru po io<l:t:.:l'. 1 •i;c'. qunl n causa da I proclnz-se por mr io de scentclhn. que, aem por flh r~phorc·PCc_ncrn U_n'I attnbu1:1m a um~ su- 1 di:fferentrs parte.• do corpo. E~ta s scr ntclha~, per:1 bu?dane1li de flmdo o:>lctt1·H•1) determrnada I como se p<Í<l e verifi car por meio de um aug• p< la u:,.'ltatilo dHs va~a~; 1mrc,i- davam-lho por mento bem fo rte, . !'lo por ;;ua vez constilnidas ori;.!c·m a rleco1upo~i1;/lo ila.-. nwtcrius animacs P. / por 001 nnmcro infi ni to de pequeno~ Fce utelhnfl Vt'~c-t 1cF ;;ceumuhd,t~ no s,·1, , cfo on~as. 1 muit-0 approximarl n~ nmas <l:1~ ontrns. C11du A1·tuah11c-nlc, por,, rn , u )o!, os sabw. silo una- grande srcntclhu con;;titue por as•im dizer uma riirn n1 c·m r ·con!1e<:1:r qu 11 ) _ pbeuomcoo é pr_o• I nebulo~a, r1uo ;;e póde re.-sol vcr por meio <l u um du1.ido por mynades <lo nmmaculos qno cm1t- au"'mento 1-ltifli cil'nte. IPm luz. O,, iofusori _R, "'"' rnNlu1,as,.i, est rellas : \. prothw::ío da luz interrompc-bc durante o •lo war, C'lc., orn cm1tt(',,1 mna l~z azulada, or~ 1 dia e só dcpoi;; que oaniroal fica boiitante tempo , ·,·rmclha 0 11 rt•rd?, l)ll cnt~o pr~.1 ectaw_ nn agua na oh~cnrid ade é que t, phcnomeno adquire 111u I lu_z _cf.urao11u1çada, v •·.dl'v1do a 12. o que complct.a intt>nsirlnde. ' "" rnrl!'I III 006 da,1 an rn:,r n r. scR ruome nt!JS, o A 1 • d 1 . • ., • I ' . 6:0 onr110 n 111. , nr1a ~CJ.(UDuo o me10 em (){IO,P dr 1,wr ,!,• 111 n: , .1, 11 r r I' rife h ' til A · O~ :ini11w<·11lo,; e ue em n<1-so ptlÍz rnai,i ron- l'(llC 80 _ac Hill os ooe tJCllS. iro . na ii~un. -1 .l I J · il ·ofuso I tranquilla, a côr é do um hello awl claro. mas, f r, 1'.l(·In p·tr:1 a f' IO~fl lOrl?i"'''Uí:111 /;i () 08 l ' ' · Jº • .1 J Jj ' · : t"lu" L'c•ess ' .,. 6 111 ·l' rns por pouco q 1 te se a.~tte e! UfUl 1 JO, a uz ompa L· r1w, 1wl·w1cv• oQ noc 1 •"' · .r ... c, l'h e · 1 L- · d · • ·· ''"' • · ' ~. 1· t r. ,. de 900 1 doce, <' n ·;;tir.1, na lll!:llfl. agtfa a com v10lenoia , por 1.-<,pic fl (;UJn 1 w 11 o!' , wtn" r.o 1,,10 pn~~.. . , 1 ,,' t b. ·11 · d ·11· t . 'C" 'e •·czcs I tornar-se com , e,.aruen e rnnca. nn ( "IIU, 'I e Ull imr. TC>:-. app:trt dll li,, , ' • . - , <,m tal nhundaue;i:L _qu•· on c!a ll.l a fo rmar _grossa j Podcm-sc-i nota r mu ito b: n~ e~~.~i, v:n·rn~·i:>P.R de m:u);, uri i;u pl'rfü:i· 3 dn m:tr. côr r1 unodo . e ob cr V!i com at~ençao o runr phos- ' bto Qul., peq,wn,, al'!-!"Jrnnto , o noctiluco (2) ' phorescentc :-oo larg-,1, a criót,1 d::s ''ªl?ªS pu– t1,111 n :1pp.,roneia de um _,.;..~ulo <1 0 !!eh'ia tra os- recc coroada por umn chamm11 azulada, e nna prniae, onde as ondas &J vflo qncbrar, tem urna - côr uuiform(}- brauea e luminosa, muito anu– i l) : rtii;" ,te: W P..ll"''r, 111ltlicJdo un rcvi.-lu- Jo~ á do chumbo p n d:i pr.1tii derrctina. • l ,11 :,ci,•ncia 11100 •',ni.;., d,· l 1 ili; l'io,·tinliro. 0 "o entm dos noSl-ioS portos a muó cheia deter - ' i) li e.specic CODlllll!lll "<•• IU r~- ( 1 a Fmnç:i é 1 , 'i'"'" Afífli,,r. 1 mina muitas VE:zes COO'I o sca morimento uma eapecie de rrlampagos que parec:1m sahir da· mnssa liquida. F.sta. luruino~idade, que ali:i ó muito diAtin– ct.1 da que os uocticnlns enJ itteu1 , ó produzida por bacteriácea8, eoo hecidas pelo nome ele phot,r bacl<!rias. As photo bactcrias vivem nos cletrietos or,,.a- . . d º meus que 11 rn a nf10 apodrccl'ram e ornitns ve- ze~ mesmo aos ~nimaea \·ivos A lnz que esses ammalculoa emntcm nau é brancll ( Bacillw, pho.~phc,reRcen.çJ , OI'!\ de um verde e,mcrnldino ( 8udt!~itm1p/ 10.sp lwresc•,;,);-e pódc ser in – tensa. s1 11 temperatura f.,r elevada. Ha ali,ins annos, apanhúmc,Acm Ch tel -Aillon, cm mcn– dos do verão, al.~un~ ;isso~ de .·épi?. r 1 ue tiuhnm fi cado phospho1\'sccnt c.• por cau~a das pho!I) ba– cterias. Es~cs o~sos, postOd nn111 quarto escuro <lavam luz snffi cicnt~ pa ra se lerem oo typo~ wais miudoa de um jornal. :\ s bacteria8 lumi ansna ;:ão muito pcqu.enas e t~m a fórroa de bastnnctch que m•dcm, na mé– dia, -um ou dous mi llesimos J e mi Ili metro. As rr.centes prn;qui:i:as de BJjerinck demons– tram que a phosphoresc1•ncL1 da, buctcri.1s é um phenorneoo intracellnl,1r q1ie t:im r"h "íl.O com a natureza do:; olimentoH ingeriJos. • Com effeito, a producçilo da luz :ioompanha a t.rnnsformaçilo de cer.tas substancias e1n mate– ria organisada vil'n, com exelu, ão J c outro egual– mcntc nutritiv1s. Pa ra qu e o <li:~prendimento dr luz se realise, é n~cess,u io 'lU...i a nbst:rncia nu– tritil'n photogenica e~tej:1 en.1 1,rcse:1g'« de um outro alimento azotado 0 11 nl •,, qnc IH t.uc como fonte de carbono. li;' ni;sim 'JUC uma cul tura de phClto b:lt>teria no gtJl., tina e pe)Jtona só fi e'J ln – minoRa depois qn'l Fe deit,1 glyll<'8C nu glyccrin'I , e volt..-'I á obsenrid:,dc a8,im 'l'lC stas subRtn n, cios <lcsapparecem. A phnsphorescr.ncia no littoral de 1\foditcrm– uco é fr.}quentcmentt> produzida por pcquenof: cru ,taceos 8CÍntill aotes qu e por 1uyriadessulcníu a superfi ci,1 daR aguas dura 11te n noite, refugian– do-se nas eamadns ru ai~ prcfnoclrt. as~im qno o– dia aponta. EHter; crust,lcens luminosos têm or– gã.os photogcnil'os.c.~pcci·ies, de fórmas vnria– clas, qua;:i sempre siuwdoa symi:tricameote na parte anterior e posu-JJ'ior do ani mal. Alg:umab vezes os orgãor; prnrl uctorcr, de luz localisam-se nos olhos; que nssim accumn lam as fun cçõe,~ tle orgãos ele v:R:l o a orgãos de illuminaçáo. · A luminosidarle da~ onrlns º" snperfi eic narl a ó cm comparação do r~br, zcnmcnte 4 ue pórlr hnve~ JO _fundo 1,f n1ar. Ahi. com dfeito, milha- res de a~tmaes d,_vcrsos clnrciam o eRpa ço ao rc--, dor J e s1, prodU?:mdo luz como OH torpedo!:! pro– duzt'm cleetricidaclll. l\foduzns e ph_ysalias luminosa..~. vcrditdeiro~ pharóes nrnbul::l ntrs, avançam lentamente, na• dand'o cntr€ duas ngua~. Rntrrra<lari na lama, n pcona '.nfo s phosphoresorn1t,es emittcm mil refie• XOR, Os grandes pnlypciros formam fl orestas deslumbrantes de luz. o meio d'efit.'I V<>!:?:ebçã.o relu,1c11 tü . erpcn– teiaUJ grnndcs estn~ll,~~ do mar, enma a B risin– .9ª, cuj a . uper6ci ciespede scentelha,; ophiurru brilhantes ra tnj am por entro os polyp<:iro9, em cuj Rs ramngenA se eoroRcam o.; vermes lnui i– nosos. Depois, ntravez de tn1lo oss11 mundo, paRsam os pcixef! lnrninosos. A1;rea bi1.-irros cuj os olho. lan~am ehummas que vll.Qillumioar na so-oLrias profünd idaueA. ·-·
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