Diário Official 1894-Fevereiro

dado, salve ae f.,r ,·.·g:,~::.n•J•J O'l p~:!l domicilio, o que não con ta do referido auto de. fl. G (t 8. E a im, desde que não pn~ia o prefeito con– ~erva.J.o pre, o, tóra dos eis JS previ too pela. lei, 0 dr. promotor recebendo os p!!peis pna dar 11 denuncia, tinha o dever de usar do recurso legal de ha.beas-corp-11$, uma vez que o réo não usou d'elle, mas uão deixa r que elle con tinuasse pre– so, 11guardirndo a. inquirição de testemunhas ante o dr. juiz prepar11dor, para. verificar se Cl réo tinha ou não domicilio. Quando provado que fosse, nil o o ter, sc,l~o q u fosse o réo depois de lavrado o auto de fl. G á 8, do qual não se ve– rifica ser elle vagabw1do e nio ter domicilio, o modo pratico a seguir em tal ca o, o dr. promo– tor nn.o deve ign0rar. E)' desnecessarin a fi ança provisoria nos crimes como o de que se trata.para. que o réo se livre solto, superflua e illcgal foi a que arbitrou o preteito no referido auto, o que lhe cumpria, porém, é qu0 J ép<Jis de in– terrogar o réo, pol-o immediata.mente em libcr• dadc, porque o cúme, como j,\ di e, é dos em que os réos se linnm Eoltos (art. 12, § 7. 0 e 1::!3 do C<,d. do Proc. Crim.; '.17 dn lei de R de De ombro de 18.J.J; 299 e HOO do Reg. n. 120 de ::!'1 de Janeiro de 1842; U ~ a.• da lei n. :!033 do 20 de Setembro de 18, i e .Av. da Ju t. de 2 de Janeiro de 18üõ), salvo quando fosse~o róo vagabundo ou se.m doulillilio, o que nil.o se verifica do refcrirlo aut-0. Ao cnntrnrio ele tudo isto e conservou ille– gal e arbitrariiamcnte, preso o réo até hoje, ern que rnando expedir ordem de soltm-a em seu favor. Hei por muito recommendado aos funccio– narios responsaveis pelas fa ltas acima memcio– nadas para nilo t'.lais repetirem-n'as, poie, que a rcprod ucr;ão d'ellus, revelando iuten<;áO crimi• no) do rá luga r a responsa bilidade. E' e.st .'\ publicaJu, cm andicncia, na fórma d11. lei. O escrivão dt 1 ti1mbem conhccimeuto d'esta s1mtenca ao prefcito J c s0gurunça e no ruais cumprirCt o seu regiurnnto. "<' i;;ía, 17 llo Fevereiro tle 1894. MANOEL Josf: J\h:NDES B .1STOS. NOTICIARIO llANCO COMMb;RCIAL DO P.AH.A ' ' forme fora aDnuDcindo,rc :u.se hoot~m :L uma hora da ta rde, m1 prnsença de 8-4- accio– oU·t , representando 690-t acçõe~, a rouoião 1 ,rdimuia d'as•emhl<-a gL•r~I ,l'<',h, T-horo. Lido e approvado o rclatotio <la dirnctori , bom como ns conta do aull o findo acompirnha– das do pnrc<:er rh c.-onimi •~J.c, fi~~d, pro edcm-se á eleição para os divet"so cargos do administra– çilo uo :rnno corrente, cujo r.~ nlta<lo foi o se– <•uiutc : A ,,m1 blóa geriu :- P1·elrideote, Barão de :Marnj6, 1·eeleit-0; l º Secretario, A oguato de J,a-Rocque roei ito; 2° St:rretario, J osé Eduar– do de Souza Calheiro , reeleito. Comwisc!\O f'isenl :-Agostinho Jos6 d'Al– mcicln, J o é .Fernandes V11leotc e Luiz da Co 'tn. Directorfa :-Commeadador Antonio Braule Froiro da Silva, TeehJito; Oommendador Fran– cisco Oaudoncio cl~ Cost,1 1 cloito; Joaquim Nu– nes d11 Silva\ l\Iatto, eleito; Jono Gualberto da Cofltll, e Cunha, eleito; A ugul!to José, dn Mottn Nogueira, clcil-0. Supplentes d..t Jirectoria :-Antonio ,To. é tla Cost~ e Ou nhn Darlioio da Cunha lio.:hn, âu– gn to de La-Rocque, Ricardo Ferreira Lopes e Ianoel José Rtibollo J nnior. -----------6 - . CAIXA ECONmIIC.A. DfA 22 DE FEVEREIRO EntJ:adas (25).. .. ............ ... .. 1'.U00S000 Retirada ( 11). .... ............ .. 10:308$135 Saldo..... .... ......... .... 1:7916 65 L yceo Paraense -, São convidados a comparecer no Lyceu Pamease os alumnos abaixo declarados. os quaes foram manda• dos matricular pela J)irectoria Geral da Imtrucçã.o Publica, por de:;pacho de 2I do corrente mez. Curso f nLre ,, /. -( 2º anno).-José Thomaz Leal Martins, Anton~o José Pereira Leal. Lº auuo.-Carios de,Moraes Leão. 1° a1mo do Curso d,· Ag rimensura.- P,.,lro C"-pito– lino de Paiva, l\fanod Moreira de Souza e . Hguel llenriques Virgolino. Curso Comml'rtirrl.-(rº anno} .-Jo:to Sd e.> de Castro Rocha, Pedio S:rnlarem Penalbcr e f .>racio de Oliveira l\lello. Os dois alumnos matriculados do 2° 3000 ficão obrigados a frequentar a aul:t de J\rithmeticn, do 1° anno. Aagrícultura no ' Estados-Unido.' Yil.m0rim tratando da a~ricultora nos Esta• dos-U 11ido , divide esse paiz em ein~o grandes regiões. Na primeira eomprehendendo os ]i}sta– dos da Nova Inglaterra e na segunda os E ·ta. dos cio Centro, a producvno dos ce.rc -aes é insuf. ficientc para as neces::i.dades da popula.çllo oc – cup:ida em numerosa~ industrias. Na terceira regiilo, n dos Estados do Sul, a producção dos cercaes tambem nilo satisfaz as nec idade do consumo, mas a e.reação e en– gorda ele aDimaes tem a.hi um grande deseDYOI• vimeuto. A quarta região, Estados da Costa do Paci– fi co, produz, ao coDtrnrio, trigo cm exrraordi– uaria quantidade para a exportaçilo. Est.í. muito desenvolvida a producç.\o das fructas. Na quintu. 1·~•it10, &!tudos do Oc~tc, no vallc médio e no valle supêrior do l\Iis-rissipi, l?l"ªºtle producç-i'lo de cereacs, e sobre os alto pbtús– pastos. Segundo Vilkurn r R producção do trigo c1u 1 30 foi de 36,174,!)3!:J hectolitro1:1: em 1860, 6~ 1 1177 ,77i, em J 70, 103.588,4:3\ em 1 80, Hi3,4l 3,929 e em 1890, 168,012,263 hectoli– tro.- o que mo i;ra o grande deBenvolvirueoto do gue produz. O U1 mo se d.í. com o milho, a a, êu e a ce – vada. : para o milho em 1850 11. produc~ãu cr:i, 21:-l,14-G,397 b .ctolitros e cm 1 !:JO do .... . ... . 763,997,610 hectolitros. Pn.rn a avêu e111 1850, 53,130,304 hectoli– tros cm 1890 291,329,79 hectolitro . A cstat,ü tiaa du crea1,1ão nos E t11dos-Uoidos cm 1 9~: ei1•allos lti,208,000; b..is.... ..... 35,950,000; mulas 2,331,000; O\"elbus ........ . 47,273,000. Vilmori01 termina o u t1·abalbo com n1:1 se– guintes oousid~ruções: <cA naturesa da- terr a, f'ormndae q11as1 por toda parte, de alluviues füceie de trabiühnr ~ isentas d~ pedra , toronm faoil o cmpre"o de 10 trumento::s pam trabnlho rnpido e cujo uso é impo to ao mesruo tempo pela carestia da mão de obra, pela cxtcnr>ll.o dâ1 snperlicics a trabalh:1r e pt:la r,1 piJe:i: n'a mu.– dan9:1 da estaÇMl>. Na America do Norte. diz Vilmorim, o in– verno e o verilo duram c.vl ."\ mn cinco mezes e a primavera e outono tic,,m rc1l11zidos cada um a um mez. . Na regiilo de D:.kota, trabalha- e a terras antes do inverno e em Maio cme:1-se os trigo obre grand exploraçõ • bem or •anisadas. A cultura faz-se com doi"- Lomcu.-., tr " aniw.aes e uma serie de instrumentos agrícolas : cbarrilt. sementeiro e ooifador par-,1. rotla !líl hectares de cultura. ~ ti:abalb~dor a!!ricul:i. a~cricano é b~m pago, m:u::i rn;,tru1do que a media do trnbalhadorea das exploraçõe& europ1fas. Elle lê muito sonha n 1 consta.ntemeotc crn fazer rortuna, e procura por todos os meios a occasiilo de bclecer-se por cont.a propria e toruar- ~e independente. A grande maioria do culti1·adures america– nos possuem o terreno 911(' e":ll'Jr,nu. O ensiDo agricola se orgamisa da maneira. a ma!s completa. n~s E~tado_ . U o ido!<, tanto por meio de estab,.lec1mcntos 11.vr ·, pelas universi– dades, escolas de estações expcrimeutuc crenda.s pelo governo. O mini ter!o d,i agricultura publica grande numero de reíaLorio dtl toú,t ::1orto ele e. t11do especiaes. Todos e te· docwm,nu: .., tirados em grande numero de exemplares, são distcibuidos com a maior liberalidade pdos Americanos e cstr- .1.ng -eiros que o pedem. -----Elllla-C><!il>><19Hli.,__ ____ ICa.nh.ã.o d.e co·..i_-rc, cr.í Entre as ultim:,s i□v<!nçôes americanas contam-se canhões de couro crft. O !□terior dessa peça é um tubo de aço, e a camud:l extenor é de arame de aço. Di3 o inventor que em·olvendo o canhão com cou– ro crú, elle une mnior resisten<:in á leveza, e que o seu canhão não se aquece rnpiàamente com os tiros como acontecerá com wn canhão todo d<! metnl. ---~---•--a••------ DI Sl' R;-CÇ-\0 Na repartição de aúde, erão . ubmcttidos e. inspecção os professores Ruymunuv Saruiir:t e d. Izabcl Augusta N. de .:fovae , hoj\! ús 10, horas da manhã. -------,+41l>><i9t-ll:11Cill•------ l\1INAS DK l\lA.IJJt lHA A China po. ue uma ruridaàe uniea n(} mundo: uma mina de madeira, que ex.i te no Toukiu. Ahi em um s6lo arcn?fio, em uma profuodi. dade do 4 a 6 metros enoontram-se camitdas por vezes po. antes e muito o: x.tr nsa de troncos de arvores. Silo os restos de florestas antigas que um terremoto ou qnl\lquor outra CMtas– trophe annloga enterrou, e como iõto occorreu em um terreno !-Cc-co e nrcnol'O, t s!"t arvoreli não e transformaram em bulh:\ 1 toruo a fio. restas ante-diluvianas de no ·:1' ro.?giü, . Os Chiuns explor.1111 a mina <'{! Ili regulari– dade e ervem- e da madeira qne delfa cnra– ~em para fazer o culptur · cai ·õ de cof ' rro, imagens etc. Os troncos de llrvores tt:m um Jit1wctro que va~ at.S um metro, ttim quio,w 111t>t.ros do com– primeuto. EDITAES Proclama. O doutor Jollo Gon.,;nlv s de Medeiro~, JuiL ' ubstitu– to dn 2a vara civel e d.: casan,1en10, do. comarca da Capital; do Estado do l'11r~, l , Fnço nber que pretendem cn nr-se José ntonio •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0