Diário Official 1894 - Janeiro

?TOTICIARIO Os nimaes do Tchad 'I'clrn<l é tau lnf;O da Africa Ceutra l, situado uo , ' udfto. ' E111 "ln r<'r•-·ntc Í:l!l'nn, :,,1ur·lla regii\o, Dy– bow~k i tl'\'.c o eus(:jO d n 0b.'ervar alg uns uui- 1n:-1rs bem curio u ·. Qncu, im .g1n:1 ,i ur. a· florestas do Congo ... ' '·-' Yivem cheias ·dr p;or/!eio. de aves e tá rcàon- damcnte ,,ngauado. Ao contr:nio, silo ellas q uasi s.?mpr • si k11cir.sn . , e apun:11'! de qu ~ D do crn qnu11<lo su ouve, duran te o •lin , o can to p,rdi,lo do ·al:rnm pus~aro C' ~arra<l o. Sómente ao :rnoitcc~•r ,1 <]HC rompem ~' indn~ de todo.· "" lados. S,io 1'nuru1c- O!lu_Jo~ d p'apagaios c6r ci c çinz; 'lllC ""º' em tu<lvs á me wa arrnrc que lhes vai ::crvir dc po l, ire· dm:tnt.r a noite, e qwi de m:rnh:i (;,•l, , ,;rr.í dc:,;,~rtn(h nova1uente. S,10 c11l1íos ou Lu c:a110~ 9uc g rulham . C- lridulamcntc ;10 a JVOl'!JC('J'. Em Lyrnnga, , ê111-se :i tnrd i~lrn legiões e lc- 1!'.Í•ies tlc «n/J rllh•, 1,rH1n•ep 1 s, que wedem quasi 80 ccnti111,-trr1 rfo enn ,r~adura e que vêm co– lli C" r um fi;to "ºm que fo ~,,01 para longe. Seus 1110,imento · ~-10 tüo rnpidns que, po·r assim di– zer. n,10 par.Jn1. u Mo é fa cil atiriil -os voando. De di ,i se rcunu11l n'aliruurn arvore grande a cujos g,tlhos, SJ 8W,pt·ntlem, offerecendo assim o p,,pcclo ie llUl pr,~trn t.o dcpcntlurndo. A arvore fi,ca toda coberta d ' morcegos, e é sú is. o o que se v1\ 0!111, ndo para eimn. ' Os inrligenai-l das al,lci;1s de Afurns ca<;am ahubtlunreui, nru d uas e~-pt>dts de animaes que llws . ervc1u de al imento. l rn d'cllc~ é uma es– pcrie de cruc:,idilP; ontro é a ta rtarnga , que ás vezes teru u111 t:0111primcoto do •W a 50 ccnti- 111etros sobre q ua~i t:gua 1 !tn·"urn. Parn con. er n1 l-u vivas fura nté alo-um tcm– pn. os indigc11aHf'urn m a beira du co~ra ça, en• fi am um ·Ia<;o n'~ e buraco, e ,w amarram dc– poi · a qual<ju er arvore. o~ cror.odilos !] Ue os indigcnas comem silo de uma !\••. 1 pcr1uena, c u curuprimcnto qua. i •1ue não pa ·-,~ nunca além de lm,[í0. Parn con– ~•·rval-os uté ao dia de crcm mortos, os Afurús lh es fozem um u9amo' cem cipós, e, pnssando– lJw,- uma p1.ia pelas patas postcriore , o.~ preu, (lcru 'bmbem a uma nrvore. , D~sdc o Gahfw até ao Coa~o, e do Congo ao altn .Nilo, ha o l,h falo cm grnade quantidade; mu~. apesar do cuormc (' ·p,1r;o occupa<lCl pela • :ill:l i rea geup:rarhica, estu e~pcciq__ é un iforme em todn t1 p:11te. A c.1~a rl't•. te nnirnnl é das ni:1:s perigorns, inM a mai,; pcrigoRa de todas que se fazr m ao centro tia A f'ri ca. :QuRntlo Rta– "odo, qnaF,i se rnpre acommettc o _nggreesor. Or~ dinariarncnt" l'~tas caçadas tt)nurnnm pe: la mor- te do caçadc,r. • P erto cfo Bangui é mui co,mt> om uma peque– na c:pecic de anlilope, que nü.o tem mais de ru (•io me1.1·0 de alturJ , e cujo pello é cõr de rato. A hi tamhrm • e encontram 1Jlwla11grtre;;, quo ~no mui niros no Congo. De tlia, este animne. llll dt'ponduram pelos q1iatro t1Jc1nbres debaixo 00 uni ramo, com o qual se irlcnt.ifi cam poln côr d,) pello, o que torna mui difücil dc~cobril -os no meio da matta. ::3ó se começam a ml:w r ú tar– dinha, C ainda a8.~im ,., o~ i.eu IUO\imento,; Silo mui vagar,,s?~; soltam, de c~paço cu1 espaço, pc11uenos ::i:nco~ ngudos; d hi;..'U11 niirnsamrnte uo !ougo do rumos, e, de repente, lar~m o v6o subindo á.q. n ~z.cs a nlfl \S de l/50 nÍrtrQ e engan– clrn n<lo-sc de nç, vo na ·6pa cfo umn ~rnnde nr• vorC'. N~ margc'ns do rio K emo, encontram-se al– guns an imnrs interrs anteA, e entre ellcs al_gun · potamó~alos de c:111Ja extremamente larg, · na bn · . E t, anim.ics parece qu e os ha cm todos os rio do Gabão e do Congo. do corrt!nte. foi .neg-a k, í 1:ovi:ntnto !ln recurSc inter– po Lo por :\iarcell<> Llu.-rles ele .\.ze,·etlo e~ Tr:iillrcr contra :i npp1 o,-::çj, d.1 me<li-.io e <lemare'!\ÇiO d:a. po e denomin'1\la S ft,l0, sitnarla no municipic, dr Macap:í, e. pe1 tenccnt,. n f,-,.;o T.ui" Rodrigues. Secretaria do Go, ·er.io rio Estado do Pari , l1 de J:.- Cumpre observar que :is especies zoologicas ou botanicas, que vivem (L beira dos rios;– occupam uma área geographica muito mais extensa do que as cspecies francamente ferres• tre. ne1ro de 1894.-E:~J ,iio L eão de Sal/es. -5 Fonudmen/o ,Ü_;;,n ,r -, â C,1.leia F uJliai de_S.Jo~ e arti'gos d,: C-•j.-"'t:diazte ás r•tJarliç,.Jcs publícnI CAIXA ECONOl\IICA IHA 16 DE JANLIRO Entradas (30) ......... ........ . Hctiradas (:33) .. .............. . Saldo..... .. . . . . ....... . 15:794$000 12:57 1$235 3:22:3$765 :._____ _....,"""'HI_._ vs::-_....,___ O LEIT~; NA I NGLÃTERRA Possuc~ lngla terrn 3.:'iDD.000 vacca Jt,itei– ras, d:1ndo da u,na, ann ualmente 1.800 litros de leite, ,ade a protl uc~·:1'1 tot:~l, por a,1110, de 6 bilhões 300 milhõc:; J ~ litros de leit e. Dessa quoutidadc, 1.800.000.0j)0 de litros· 1.800.000.IJ00 1Danmado peitos bezerros, e o re to consumido p(jla pClpulai;!l0. · . Um :t libra de manteiga ó füita alli de 11 li tros de lrite, e uma li brn' de queij o de quatro litros e meio. -Cada inglez engole por an no 72 litros de leit,e, apczu r de atlirmar a estatística, . só relativa a L onrl rrs, que cada londrino só consome por anuo 27 li tro.,. Cambio ao par, moeda nossa, gasta o povo inglez aunnalmente coin o leite e ~ens produrtos . cerca de 600 mil co ntos du réis. AÜ•ANDEGA DO PAR.'\' Rendimentoaté o dia 15 rle Janeiro . • 11 de bontem . . Total .. 668:145$094 39: 2 32$930 ' 707:377 974 -------~------- os VINHOS FH.ANCEZES' F.M 1893 O vinho feito este anuo pela Fran_çn foi cal, culado em 49.800:000 hectolitros, o que quer dizer que ha sobre o do anno de 1892 um ex– cesso de 20.700:000 hcct-0litroR, e 20.900:000 sobre a média destes ultimos 10 annos. A producç~o total pnssa, porém, de 54 -mi– lhões de hectol itros desde que se ~ aba cm ·yi~ta a producçilo cln Corscga e da Argeli:i,- a pri– meira com 300.000 hectolitros e a segunda com ,1 milhões e tunto de hectolitros. Accre cc que, alóm tle cxtraordinarfameot" abundantes, silo os viuhos da Fra □l,'1', em 1893 magníficos como qualidade, por seu valor e por seu perfum a. EDITAES Seeretai•ia do Governo Faço publico para conhecimento dos interessados, que por _despacho dü hontem, foi da,lo provimento ao rec urso mterposto por Theodoro Antooio d Sil va contra a sentença proferida pela Repnrtiçáo de Obras Publica;;, :er~a~e Colonisaç~o, que annullou o pro– cesso d~ med1_çao e demnrcnç:\o da posse denominada 11Conce1çáon situada no município de ~facapã, perten. ceute no recorrente. Secretaria do Governo do i'tlr:\, 16 de J:mciro de 1894 ,7E~,dio bdo de Snl/es. "Faço publico pam conhecimento do~ interes.-;adcs, e de ordem do sr. Govcrnarlor, que por d~pacho de 4 do E;rado , . De ordem do sr. dr. or.>curador fiscal coov1dt, as srs. A. F. Gomes & Ca, \L , F. da Silrn & Ca, f" r.ie– cisco da Costa Juni ,,r Vic.•',tl' Ferreira de i'ro!famh e G:Jmes & Souza, 1 ,-.. '"' ?r:tto ,le tre; di3· nteís,. contados da data da p11hlic1çlo d'est , vit.:-m a· i_g-lUr os termos de contr'.lcl ,s -tdrlitivos'áos d e : o e 2~ d-e dezembro de l.:>'J2 , 1,,1c, o forneciment rle Jrener::s á. Cadeia Publica dê "'· J •-é e o:,jec1n-. pred o3 p,tr,2, expediente da:t rer:!rtiç•,e, pul,lic.1.,; c:u Estafo. do.nn te o segundo seme tre ,L, corrente ~xerci ;io, ,l~v=tlo os mesmos senhnrc, nb,,.n·1.r prena ..~111e 1 r-:com– menqaç:l.o que lhe, fn' foi ta pela 'ecret.,tin d'este ·Thezouro. cm circu, ;r Ic: 1-0 rlo corre11te mez. Secção do Conlt!nci,,sn do Thi!zouro P11Wíoo do Pará 1G de Tnneiro ,1., 11,0 ;.-0 am1i.aen3; R. Ne-J;S, , • , ~ De or,lcm do sr. Jrr.-;--.;::c r e r.:i C'>Oformi,i::de cor;n disposto uo artigo 15 c'h RegulamC'11tn rnrnl. de ~4 _de Março do annn pu· nJ'l. faç,> ublic'lr at>-it·d :t ti.– tegra da_ peli ç.'lo em 'lUi' a sr. _d. l.'.lnra 1n,_e1:ha de Jesus, requer titulo de mMca, •1g,1al , e . " , , !)"-!& sua fazend:t de cria<r o de gaJo denou •n.,,L Boa. Esperao_çn11, situ:td,1 no rnuuicipio el e Moôte-Al • vre. Illm. Sr. Intendente \i.1!lici])al de i\1onle-Alegt:c.. -Di1. Clara To,;epita ,le' Jc. .us, d'omicili,vln n'este mn– nicipio de ~fonte-Akwe, ruc é crea,\orn t\e gad vaccum e c:iv,ülar, no ln~ar rlenominndo «floa E.."F" rança•,, d'~sle nnmicipin. e que dese\anclo ob_ter útnlo de marca, signal e c:mmbo. fl'lr:l d1v1sor o <l1to gado que possue, ,•i;tci ter o nmn~ro lC'~,,I rle g:tclo exigido pela lei, e campos _alt •>.5 e lx1ix ,s, co;11 uma área~ 4,356.000, quatro m:lhô<!s trezento~ e c111c0enta e= mil melros quadrndc,s proprios pnrn p:i-;tageos como fo ;: certo coru os th>curne·1lo;::; juntos, \.~em por isso nos-. termos do nrt. 29 rnpi:·ulo .e<? d Reg-1!.1mento de &t de marçodoannc corre ~, requ<'r~r-vo:;; que por vossa despacho mandei· public.s r e.lit:t~ . ouvir o, interessa-– dos para clizcrüm sobre o si&oal, mnrra e C!lfimbo :í. margem desenhacl0s. e <l~oois de ouYidos estes por escdpto, v. s. digneis a dar a Yossa informação ao Thezouro do Estado afim de lhe ser e~pedido o devidG titulo de sign:il, marca e cru·imbo, de accordo com" lei em vigor. N'esles lerllloS a suppli cuntc. E. R. :Mce. Monte-Alegre, 6 ele :Novembro de 18c13.-A rogo de d. Clara Jo. eph,\ d-: Jesu.;, por não aber escreve'°" Carlos Augu,to M:irtins Oneite. • Estava uma' eslnmpilha do valor· de duzelltos rei& , dev1clamente inutilisada. Como testemunhas i\Iru,oel da Silva :intos e 1'.ellro Paulo de Macedo. D. ,1:200. Reconheço ror semdhança a.s Ires nssig– naturas supra, do q ue dou f~. Monte- Alegre, (J de Novembro de 189.,.-Em t temunho de v rdad '.-0 Tlbelli.lo Tldefouso Pedi. Nunes. Secretaria do 17,ezouro Publi co do Pará, 9 de Ja neiro de 1894.-Sen indo <le official-maior, o·ofli · Antonio Fclirissimo dos. San/os. % l)e ordem do sr. Inspector e de conformidade com o dispo. to no artigo 15 elo Re!-{ularnento de ::?4 de Março clo,mno p,1S. nd façopuhlicar.1ha ixo a intcgr.\da ' petiç:\o em que JOllo Thomai: de '!\.,lro, i' quer l itol de mnrcn, signnl e cnrimbo p.ua sun fn,.enda de g:100 denominada-«Couçeiç,10 da, Poeirã°-;11,-situndl\ ne municipio de Ale111,1uer. Sr. Tntethleute i\Iunici!)ttl.-Di z [o:\o Thoinu de Castro, propril'l(lrio e l1v.eurlei ro ;fc te mauici • onde tem e:tab<:lcrido ur,,.i Ílüen<l.i. de crença.o ,le gado vac:um e. c,wallar, dt!nomin~da-«Co1tceiç~o das Poeira · -sitn n q1 c"rlcir.,o Cuipeú'l, em c:uupos proprios para t:1'<!:I M e Cl'll1 a ucce nri c:ipa-::iJadc-, devidamente regi·trados tom Q mm1~ro superior~ 200 rezes femininas e al.run111 cnvnlln.·, o qu tud111 prova com os <locnmentos ns, 1, 2 e 3. E CClmo pre• tende uzar ,la mt• ·1nn n1Rr.::t e signnl dn dita ~ , que erJ tiu1lnl:i-..J-.<. n. -1, 1·em, por j--o. ui f, '11'4

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