Diário Official 1894 - Janeiro

,., ..,... 90 Q ua rt3:-~--I~:..-__ .,..._:a_:a_ • .., __ ,..,_ ..._""',._...;.,_. __ ,., . ... __ -_ ........ _ -_T?~IA~-~R~I~O~~º~-n~~F~l~~I!."' A~L~ ~~~~~~------~·w,~ ~~-~~2~~ chimica e )Jhy,-íca <lo Lsceu P araeosc, pedindo :!Cr pago <lc s,·u• ,cne;imentos do mez de De– zembro findo.- . o the ouro do Estado, pam p:fgar por e;unta ,lo credito da. \"C:rua do art. 18 § 7 <lo orçam(·nto d o-ente. - - ) Iari:i ) lagda lena F igueiredo de Moraes, professora · do cur~ médio ao nexo a Bseola ~ ormal. pedindo 3 mezes de licenc;a.-Conce– do, no termos da lei. _N. 19.- Secrctaria de Se?;urança Publica io Est.::.lo do Pad , 15 de J an eiro de 1894.- 3r. dr. Governador. CommunieÓ-rns que ~ tirnmm de er vic;o, nos 48 horns fira,lns, B9ti praças do Corpo de fo . fau tcria , da. qu:ie: 240 fizeram ojpoliciam<'nto Ja cidade, nociuc• f:rnà1 nuxiliadas por 10-1 do 1.-:s – q~adrflo de ,•avaliaria. E~sas praca~ fora m ricl.1des de srgur:10~:a, <fe ~es t:orpo~. F oram <l'!tido,, : tiscal isndas pelas aucto- 3 ofii c:iaes e 5 iáfü riures A' o.r<l,-m "'º 1 .~ P refoito, Bertol<lo N unes D;·· por d~-ordcu~. - do ~-º Pr,.feito, Antonio Gooçalv,,~. por e ri11)?uez 1; ·\•as~bund:igc,tl ; Antonio H ono– rn L np<'.-. . ,f,.u,1m m iU auoel e J t•iio Ramos, por <le ·urdc1.;:1. 7\ ' <lu Subp,efeito da S6 João l\lij ertim e Lmz Oare::eQ, ~or de!'ortlem e u;;o dt: armas prohibi<la~; .i'.ut011io Di:1:1, por desordens. A' do ~ub;m:fcito <lc ~aut'An~1i Manoel R a_ymuudo Lc;d, por embriaguez. ' A' <ln -= 11h1 refeit0 <la T rindade. Au!!USto E\• ' ngeli.-ta ,lc. , L•ãn, J oáo L◄'crn::inde~ da C'osta Tiwreza ~Jari:t de J ~~us, Etelvina <lo, Santo~ Machado, J, 1uim t,!aeiroz d' Oliveira, J osina !'tla1•ia da •.,.,,1.:c•i(,'üu e Caetana Bavmunda Peneira p, ,r cl.11~urdcns. • A' do 1:lnhprcfc! t.•.1 de N'aza rctJi, Raymundo Nonato, pt1l' embriaguez e dezorden.". · , F-oram p1>~tn.➔ em liberdade : P er orikm J o Subprefeito da é, Antonio Dias. ' Por ordem do Subpref1::iro da Trindade. Jo– sina. l\Iaria da Concei~ão e Caetaua Raymunda F er reira, '- l~xi.~tcru cm tratamento na eufrrnrnria da adeia de 8. Jo~, 1!) docnteH. - O Subprt>fcitc, · ila 14é coU11uunit:011 f) Ue 1,c,otem o bc1ipnnhol de nome J osé Barr.al dis– parou trev. tiros de rl)YOlvel' dentrn da ci..sa de pn8to, du su1.1. propri,,dat!l', -i ta ,1 trnn•saa J o!io Anµ-usto Con1 1 :t. contra diverso1, indivíduos quu ulli for:1 111 :1ggrr dil o. ~ Inu n:o~a?o- hr1e u'c1,~-i 1!epal'l i~•,io, dcclnrou qu r han a di.~pamdo o:; tuo pura o ar, afim de awcdront~ r 11& aggrcdores. OA quae'9 com este faet, , rnhrararu se immcdiatamontc, ·evitando tambem qu" cllcs couiimrn- · ru a ::ipedrejar -a est e cstabelecim~iotc>. Não tendu i,irlo prel'o em ilaf;(fao tc o dito hes– pao liol, m11ndo11 1·eco! hel-o corl'eecicna lmente {~ C:i clíla publica de f-1. ,fo:ié. 'aú<lee frtit r rnida<le-0 Chefe de ScO'uranga FELTCIA:-10 ilEN R.IQOES 1-IARDMAN. ~ , major-b; cal Ignacio Gonçalves Nogueira, que por decreto de 2!) de julho do armo transacto, fo i transferido ào 51 batu lhão dtJ iufü nteria para o do meu t:omnia lldo, cumo c;onstn, da apostilla lançada ria respectirn patente, a qual me foi' apresentada no acto da. referida atlirmação. ( Assignado)-, Go11r;alo de L ima Ferrefra. -------•4>._______ Thezouro do Estado F.XPEDIENTEDO DIA 15 ' Antonio Pinto de Alrueida e '.\olaria Luiza de )1ellef'PaH1a.~fü1j:1 villta o sr. dr. procu– nit!or fiscal. - Gonçhlo de Lima Fcrrcira.-A' conta, doria. -Pedro Gomes de Oliveira Filho e Abdha– la m Dzmeida.-Certifi, 1 uc-sc. - Lriurenço A ntt,oin C·1w prlli-Entregue– se nl\o ha vendo ioconv..,niPutc. -Joaquirn Fausto da 8ilva e· OL tros.- Voi– tem a !ntend e>o_<'i~ municipal para_ ftisfazer a formalidade ex1~ cla pela contadur1 a. - Manoel J\looteiro Nunes.-l>igam os srs. co11tador e dr. procuracfor fi. cal. - Alarico A. Procnça.- Dê-sc. --------•....r>-~----- CBRASPUBLICAS, TEtnASECOLONISA~AO J~XPED[ENTE DO :!.>IA 15 REQGEllDU:N'fOS 1 Augusto Seamtc e Sera fim Fanj á~.-Junte o :!.? Hi~naturio d,~sta petição documento que o t:oosti~uc procurador. -Agido d' ArauJ·o Mattos.-A' vista tia ia- . / formação do agente fiscal do thezouro, lavre-se o termo de ventla. excluinào-sc O!! terrenos de marinha, drpois cÍe pa~as as respectivas despe– zas na forma da lei, e expeça-se o titulô pro– visorio. - K, tanislau Macolino Alves.-Designo o eoµ;c nheiro Damasceno, para <:lxaminar e attcs– tar. - Antonio Duarte da Fonseca.-Designo o engenheiro Damasceno, Rara proceder a des– criminação. .H"l'OS DE REOfBTRO DE POSSE '"( ltegístraote o Intendente Municipal de Collare~. Haja-m vi!rta os oppoentes para declararem s'e mao;em a l!Ua contH tnção, uttcndendo o que pondera o iotendenk O amanu ense, HENlUQIJES. ••• 8CIENCIA, LETHAS EARTES A pl lilo8oph ü1, d e T o l s t o i Estive na ltuf'Sia no outono de 1888 e leva- d . ' va o por nrna viva admiração do romancista, visitr.i ó 1 -onde Leão Tolstoi. D'essa visita, de Gl AllDA NACIO~ AL que em outro Jogar dei conta (1), resultou o Quartel do comroando do 1 ~ batalh:io de arti- p_rescute t stnd ~ i pois, procurava um roman– lll.eria no R,it1ldo do Par;i, 16 de janeiro de 01sta e dencd·ontre1. um philol'!.opho, levemente pre- 1 tl4. occnpa ? :tfl coa as de arte. OR rnm vo "Cll.-\ .N. ,l T P?J'.ª u ~o yk~aya Polya nd, h; bitaçn.o de • ~ 1 olsto>, ª " 1lometro.s-de Tuln preci~ei de O teuc_, to coronel <:o.1Ilm.11nd.'lote faz publico, 1 ser :,~ompanbado por u,u illtcrpr~tc, po~ nã-0 que no dia 10 do corren te, apresent.ou- se ao bà- _ ..,tn.Jhão e pr<'..stoa terrnO' ,1-e. aflirma çiio 1 o sr. - (• ) ,,< id-atlc.: e pnisagensi,. Porto ,889.: conheço a lin!!'lltl russa e p11r e~,:lS terras nen~ buma ·outra se t'alla . Cbe~uei ced11, ccrc·a Ja ~ horas ela manhã , depois de uma horn d.i ciu rua!!;em n'cs~as pia , nicies iufiml:is, cOf'renJo doidaweote como só na Russia se sabe correr ; e'em breve, na pe– quena. sala em que se ,i un taY~m um, divnn es– 'farrapado, ioi;tr·uuento.' do b r onrií.- a tripeça cÍe sapi,.teiru e :JS r,·tralo;, l.Ít: ·\·h~ pcuaucr e da condessa Tnl:;tni, 11'e!<se c:: nto <l esor<lcu:tdo, frio– e sem nrte, <''li q1 1 v:1~11 n•i1·a um prr rumc _de . trabalho e de pobrúsa, entl'fl \·a a figura athletipa. do con~e. 1 Disse-lhe m fru nccz o 'lue me trazia alli , a addiira\;f\,, i ,., ~uas ohrns, e quando proscguia. pedindo qnu m perJn:i-,, nilo tur vi ndf\ acom– panhado de al;.rucm que me apr,•sentasse, brus– camente, int, rn ,nJ µ,,ndu me, pcr;.rn ntou :- A sua profií:ISãtl "?--t'ropri•·tari•J e jornaliPta.- J,: a cl'(•st,e h11m,-u, ? ai;cresc,•1itou apontando o in– terpn:te.-B' o meu int,·qm•tc.- 0 qur. ha ch.'– melhor, disse s VPra e Juramcntn, é ped ir er• mola·; ser i1,'' l'flr••t" j {, é mt-lhor do que sct· proprietn riu.. ua, ~t>r proprictario é o que OO· nhec;o de peic,r. Nn.o i:epetirri agrn1 0R pr;ritos cn pitaes da discussão que tnre o-ri,-iem n'e.stn:; palavras, qne, como diAsc, ,leix<>i é~cript.1 t.:UJ outro Jogar ;. basta -me di~•·r •1t1e pon ,nr,rlo+ a foliar d<IS seus romauce!'<, mr;, tmm!0-1P1· N JIJl arifonte cn– thusiasmo a alrJila ru,~., e ~emr:,rc C'ha m:mdo a minba atten<;ào ,í s c:o u,a11 ·h ngrit:ult ura e as. malerÍdo cttlmi n.: otell eh pli ilo~oph ia, Tdstoi termioou pcJin l n me que l~F.,e.a sua obrn <1 Ma Religion", t 11uc dcpoi.➔ lhe dio,e.~se o que sobrc- clla prosava. • - , (' - · Cumpro ag{,ra o que entilo lhe promett1, 1il· · zcndó o cstur!n prllSrntc a que j untei o c. tud,} de "La Vie,, um dos ultíwos lin-os de 'rol toi, publicado cm fran CPz j(1 depois r1ue eRtivo na Russia. P areceu-me qu,: a idt>ntidade ela. mate– ria requeria o c.-tu rlu ~iumltaneo. ' Como ul tima ndvorkL1ci:1. devo ainda dizer– que o primeiro paraL."t'~l'ho é qll'l~i littrralm?otc traduzido dos dous livros qne deixo citados; de tórnb qne, si ha ürto na cxpo.ição da doutrma, - é de comprehe11s:10 e de lo.2 ;i.ca oa ordem porque liguei os pensamentos de 'l'olstoi,mas alio quanto a cada um consiJerado seJHraJamente. O seg1in– do a paragraplw, a critica da doutrina, tí que m– tciramcnte me pertence na substancia e na fúr– ma. A vida. d0 homem, como individ ualidade, aspirando apenas 11 0 seu prnprio bem entre o numero infinito 'das inrl i'l idnnlidades semcllrnn– tes, destrnindn-s~ e nni'luiland()-si cn~re si, é um • mal e um absurdo; e a verdadei ra vida n:lo p6· de ser esta. Desde os tr.mpo!:! mais nntigos o homero di1:,– sc isto e os i;;ibi1,s da Inrlia, da Chinn, do Ti~!--'J ~ pto, da Grecia o de Israel exprimiram-se S'.)~1· est.a w otradicc;ão intrínseca da vida da maocir,i mais clara e iÓtdli/!'ivcl. Dcs<ic a mais ,tlt:Í :1~- , tiguidade o espirito hw11aua proc:urou de, cobm· para o homem um bem de tal naturc~1, ~ue nem · a lucta dos seres entre si,\nem os sotfr1mcot0f:, nem [), morte pude:iscm d\'Struil-n. , E é na cv idene:ia cada vez mai::1 clara d este bem do homem !-em indist:utivd e io cnpaz 'de ser des1ruido p~la lucta , pelos offrimentos e péla morte, quu con,i5t1i toJo o adca ntameot.o• da bumnoidadc d'esclc que conhecemos u. viela. Por mais que o homem proctire per uadil'- :e· e ds outros lhe affirmem que a ,•ida não p6Je– ser feliz' e raciv~:il sinflü al~m· do tnmulo, Oll que AÓ a \'ida individual pótle ·~cr feliz, rcp 1- !ffiif•lhe crêl-o. Sen·t,e no fu ndo ~o seu cora~fto, e •

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