Diário Official 1894 - Janeiro

8,:! Terça-feira, 16 DIARIO OFFICIAL Janeiro- 1894 •"""""' ~ •r:,r;,o~~~~~~~~ ~ ~~~j ~~~~~'Oíll~-~~-~-==~~r~~~~~~~~~ll<S>,-~~ '!'!::~~k'!;:•....,,,_~~- ~--r~.~-'!:' •.. ~-~-~-~~~r'-l~~ ~-~ _. ·•··-· ·-·- '.'." 1 R . d Oh p hl" T e l . - H oj e, que procuramos imitar _on macaqu~ar eparbÇãO as f aS U J.CaS, erras e O 0ilISaÇa0 I em politi r~• t udo qu::i pto se praticou e pratica nos Esta dos-Unidos,' porciue governo e agri- RESU::\10 :IIIETEOROLOGICO DOS DIAS ,I 4 E I 5 DE J ANEI RO DE I 894 cultores nào i mitam, tr:izendo para o t erreno 1- ,_ - .----- - - -- ·---- - - - - -- - --- - - --- - ·--- -- ----· - ~ ~ ull'iero í de Dia ~oras Barometro redu- Thermemetro Tensão do Humidade relativa r ~,m 11 zido a 0° gráo vapor ===~ :=:7 ' 1 10 ,.,, 76o,4 27,S 0,59 2 1 q 12 759,32 ,s,2 19,13 . , l 2 757,J 28 ; j l o 758,29 27,-'r 18,13 0,56 15 12 757,22 29,2 6 1 2 755,3 29,6 • 1 _, li ------- --- -- 1 ---- --·--- , -·, ~ - 1 ~.o-ll'l!RA' I-URAS EXTR.E!'úAS Mioi:na da noite . Mnima do dia . I rradiação solar . M iú;m:l..·fa noite . llaxima do dia.. Imd .i:ição sol:ir ESTADO DO CÉU · f 10 h . Céu cirrus-cumulu: 14 l 12 h . « cmnulus-nimhus 2 h. (; ., t< { 10 b . « cirrus- cumulu;; 15 12 h. « « « 2 h . ,. " ni mbus 25,2 .30,8 Evapora~ e> em 24 horas : • 'I. • a somora . 1,2 2 . ao sol , Chuva.. ; . . . . . á son l>ra . . . . . 0,95 ao sol . Cl,rnva . . . . . .. ... .. ·=\ DIREC:ÇÃO DO VENTO IO b. E . 12 h. « 2 b . SO. I O h. SE. 1 2 b. « 2 h . S0. / 22 • EXPEDl~NTE DO DIÁ 15 Thezouro do Estado Fornm r emettirlas ao The.wuro, , contas da Peni~Jticiari..i o das obras do l'it!acio dCI Gover – no , aqucl,ti. na importancia J e 2ft:85fl$8-10, _ aec• pa 11do nm >'a.Ido, cm e:ontll. aoYa. de 149 160, e es\as na i:nportaocia de 6:0 1-4050, ;;C<:11sanélo um .acido em conta nova de 14$ $(>(10 . J<JXP E DIHNTEDO DIA 13 I PETIÇÃO AUTOS D1, REWSTH.O DE P OF/'lt; I>e Lou eoça F rancisca Gomes de, Amaral Oosta. Vistos e ·~es, etc. Jaou; ris da Sij,-a F r'ánco.-Informo ~ Con– tadoria. Diogo da Cunha e Me!lo e Antonio Juliano do E ~pirito Santo ( 2).-Certifique-se. SOlENClA, LETRAS EARTES J l d' • d t 5 • ~ 4 º u~·o apo_se nas cou içue;, 0 ar .. : ~ · 1 E scola s a gríc olas ex1'.J e ri - da L e, n. 82 do l 5 de SetemlJro de 1892, afim j ôe ~er,. expedido titulo de po. se d Tidamente ~ m e n t aes r~r.rt.rafo , pagos os emolumento · Sendo o 'Brazil um paiz essencialmente -De Manoel F er uande~ de Houzã. agri.:ola, só na falta de comprehensã.o do im- J ul~o a se~maria em condiç.nrs dP rrrnlida- por tante papel que reprel:!enGt a fundação Çi o n á forma do ar t. ::ll_l <l3 lei n. 1-i~ de 15 de dessas e. colas para fomentar o deseovolvi– Set.emhro de 18fl2, afi m d-1 ~n e ped:d0 titulo meato da agricultura por modo r~cional, com -<levidamento rc1:,ristrado, p,t;!;O" os emr'! umeatos. j a fuo da~1lo de estabelecimentos do ensino 1 agricola, é que se acha explicàço.o para o ltEQUifüU l .f. NTO ' I completo aba ndono em que ha sido deixada até hqje a inatrucç!J.o agrícola por parte doa que Procopio Lopc., do Carmo e seuf-1 irmrws.- l) 1 governam. , ec àreru os supplicante~ o meio d:.i BuccesSf10 Esaa falta de compreheusão não ,lia r,ido so- -Ott acquisiçu.') dit posse. meute dos governantes, os proprios agric11ltores - J,uiz Antonio de Mo-raes.- l'agns u. dcs- nella teem incorrido, poi. sendo os immediata- pez~s a gue é ob_d~~do 11a f nua ua ld . ,-c-j11 ex - 1 mente interos.'3adoa na d~emin11~ã.o dessa ins– p edido- titulo dd im.u vo. 1 trucçfio, abroquelaru -se egoi 'ticameote com as . - ,Joã? Pedro P ereir, . - X os aut os, d 1.se a praticas roti~eiraRe velhas usanças que b e~da , n ped1da. ram, nrt0 cog1timdo de dellenvolver o aproveitar --Dionizia .Maria <la Concei<>ãO.-Declai·e O clementOll de riqueza que, postos em sufLS- mil.Os, m111ticipio 11, que pertcn ')C. ' nada prodszem, nada valem pela igoorancia da J a-vmo e · · n · d · A maior parte e pela negligencia e indifforentismo -: , J 01q ue1ro u,u !·i.gue. ....- o enge, de outros. ~ nl-ioa-ro DamaBOeno pum '\' eJ'lfü:ar. Q . · • 1 . uilo ot1h'o seria o papel da ngl'lcultuxa bra• -:--An_aré Aveli no de 8ouza 'J'avar•' ·.-Ao zileira ffi O governo e os agricultores, compre– engeohe1ro Dnuiasceuo, pnra examinar e dar hendendo O valor da instruCQilO, fundassem es- paructr. cola! e comícios ngricolns onde permutasse1+1 os 1 <·onhecimentos scientificoa, sementes e nniwacs, O nman• ns", Ih:.N ttJflt,'ES. l r, mais que isto, os resultadOl! praticos obtidos r po-r ca1.la um em auos culturas. . } , .. da pratica o- que alli fazem o - ruiaisterio da da agricultura e os governos estadoaes da União• Americana? Porque não procedemos aqui como procedem. os agricultores da ilha de Cuba, onde círculos. de fazendeiros manteem ú. sua custa a publica– ção de um bofotim agrícola, onde se encontram. os resultados obtidos nus estações experimentaes e nas escolas agrícolas, tambem mantidas por– elles ? Não precisaríamos buscar ao estran~eiro• exemplificnç!lo das vantagens e util idudes qu e- _ prov irão do estabeleciruento das. e::;colas agrí– colas experimentaes, deatTo du paiz, temos mostra de ~na valia e implirtaocia no lnsti– ~uto Agrícola. de Cam pinas, em Loa hora con– fiado á direcc;ão do illustrado profes or dr. F. W. Dafert. P orciuc nã@imitamos S. P a:ttlo que, além ·do– I.. &tituto Agrícola de Uampi '.las, mantcm a Es– cola Agrí cola de Piracicnba? F arto estamos de aqui mencionar as va ntagens. e proveitos que advirão á todo o paii , com o estabelecimento de escolas ::igricolas cxperimen– taes em todas os estados, e com a adopvão, o::is– eseolas primarias, de um catechiswo agricolar escri,rto de accordo cem as coudiç es cli– ma toeogicas de cada um delles; e poJ' isso abri– mos hoj e espaç,o aos conceitos do omeritQ e illustre brazileiro F erreira Lapa, ainda não ha muito publicados ns A1·chivo R ura l, r elativos ó. este a1;sumpto, com r eferenci.a á agricultura põrtu~ueza. A.s palavras do illttStre sabio podem Iler per – feitamente applicadas ao Braúl, co11Uo as appli– eamos, inn,dando-se apenas a denominação das culturas. Eis o que diz o m;udito ]!'crreira Lapa: E stcições agrícolas e.cperi-mmtaes Não ha agricultor medianamente iostruide> q_ue ' não sinta. que n1lo reconheça a necessi– dade d~ experimentar muitas cousas da arte agricola; e poucos h a qu e. dentro dos limites do tempo e dos'xecursos de que podem dispor, não hajam tentado um ou outro ensaio com o fim de s~ afastarem d•J um methodo reco– nhccidnmente m(~o, ou do acharem um resul– tado mais remuncÍ·ativo á suas fadigas quoti– dianas. Mas a sciencia de bem oxp_erimcntar, •e de tirar dos Blilcccssos experimeotaes as devidas illações, se/$undo as quaes se póde fundar um novo e melhor mcthodo do 11g ricult11r ou de industriar, não a dó, o simples uso iia pratica rural. E' necossario esp(tr JJreparado com 'Certa,S luzos, tiradas a maior parte dellas da chimica e da physiologia vegetnl , para bem propor os pro • blemaE, que as expericncias hão de res9lver, para bem orgaoisar e cvnduzil' estas experieocias, e para finalmente bem interpretar os rnsulta– dos dellas, e convertel-es em regras praticas de cultum. A e.c:itaçües experimenlaes, inutituidas ha. pouço pelo governo, toem por fim apresentar, c.id~ uma na soa localidade, a solu) ão das ques– tõel! e.xperimrntaes que cada um dos agricnltc– res se tivesse tempo, meio e a precisa scieneia trataria, pum seu uso e proveito, de resolver– Mntro da suá propriedado.-A estaçllo experi– mental agricola é, pois, a ex perimentação pu– blica dos agricultores, feita em commum, Óllo· por ~lles proprios, mas por peli€oas idoneas qu~ . , 1

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