Diário Official 1894 - Janeiro

76 Domi . go, 14 DIARIO OFFICIAL . ,; si e tiver o c·1idrufo. de niio ab1m1r das prnpriae quem estúda e , trn :1 ba, e da mesma fórma fc.rç: ,., . i ·, .s ,1bcr lev:u-r?s de modo a conser var poxqui• ca a tar e pód se avaliar o cre eimen– durant.o as lon~ h oras, qu~ não se póde dar · to de certas plantas, asnm cada semana de ei; . uo trabalho um vigor dirnin ido~ por ém suffi - for c;0s pode t1·a1.e · para o h omem a consciencia cienf.e, se adquirirá o h nbito desta presença de augmeuto de suas raculdades. Es3e crescimento e.· frito, ._-,te d\' pertar do exame de si mt::Sruo; lento, mais ind finid amc nte 1·epet ido, o levar á. a e c~UJO o S,!_ ·edo da felicidaâe não cousi te i- ruais alto gráo de po_der intellectual. E , como D o cm um c irceção dos sentimen tos e do pro- dcpoL'> da gn,ntleza moral ,-nada brilha mais que ~ io pen. ameotu .se t ed achado, por e tà es- -uma intelligencia culti vada , emquanto o ocioso t c-J.da imlh-ccta do trabalho, a pedra plíilo ophal sc ,embrutec,;i co~ a ed:tde, o trabalhad_or vê da fc1k id:ide. cada dia cm aug mcnto sua au torida~e sobre os E' aliás fastidio o fJUe o povo,_ que é quem que' o cer ca,rn . fuz u lin~ag<'m, u,nh., a s.ociado •á palavra- D' ahi vem que a velhi ce afastapdo d'elle po-u– trabalho- tt1da'l as idéas de peca , de fadiga, e co a pouco todos os prazeres sensuaes, dando o de dor , qull.ndo a psychologia prova com evi- mais r ude desmentido ás sat isfa ções puramente de-ncia snpP.rahnndante qu e t odo o 8'for ço pro- egoist icas, multiplica para aquelles que uma lar– V(~ca-.prnzer , comt:rnto quE' nii.n exceda aquillo ga cultura h uma na enriqueceu as galerias do 41uc p õrle fo rnecer o j ogo n9rmal e natural da vivér . 'N er1hnma das fon tes da verdadeira foli– nutri1;ilo. cidade póde se0ca r com o progresso dos annos. .lont · ,"PC f ~z esta1obSPrva~--O.o Súbre a virtu- N .-.m o iat<>resi;e que se toma pela scicnr ia, pe• de «o 1sigual ruai~ ' exprestivo ..da prudeii cia é las belhs-artes, pela natureza, pela humanidade uma alt> 6 rio, -cc,ml:inte .. . . . . seu t:. tado é.. .. .. diminu em. scmprt:: f'ereno ... .. . a virtu de nã-0 estú plantada E nada é mui.; justo ']Ue a palavra de G ui- á cima de um monte cortado; escabroso e inac- nf . \ oc-••• ·,ei: aqu Jles qu e ::.,e approxima rem d 'ella Qunndo a velhice cb ei;ou, ach ei-a incom– con~ervam-a no contr-.::rio, collocada em, uma para velrucot~ menos amarga do que · p retcn- bcTia planfoie fortil e fl.01·esceote. <liam . 1 Quem soulier o c:i.miol o, póde !ú ch egar por Os nnrios que me anounc:iavmn .como o cu - estrarl.is sombrc-adas, i cvestidas de rf:lva e per- m ulo da mi ·eria•e da fraquPza foram para mim f~madas ... ... p&ra não ter frequentado esta mais agradaveis que os da mocidade. ' -Vlrt' u.de suprema, hdln, tri umphante . amoroen., Eu esperava· chegar a um cimo geado, dc– pvr tal maoPira dcli~insa e coraJo;;a, inimiga serto, estreito, merg ulbadç na b ruma e vi pelo professa o irr cconcili:lvcl de -acrimooia, de des - cnntrario em torno de miu:I u m vasto h orizonte prnze1·, de rec-eio e de constrangimen to. - Os que que nunca se m e h avia descobérto aos olhos. n ~o ,mbem foraru fingir <>ste. imagem par va, Vin mafa claro em mim e em tudo. tr1Bte enfüdrmba, brigadora', di.Ppeita.dá. amea - Affirmam que os sentimentos Ee embotam ,;. çadora mi:'<'ravel, e coUocal 8 oobte ·um ro- vendo; e eu in~ per feitame nte que Ee vivesse cb.~o a parte cer Cl\do dct? espinhes; fantasma a um se~ulo, nnnca me h abituaria ao que h oj e ~pantar as gente.>•. O que Montaignc diz da me re volta . Vutud{l, poderia dizer do tr~a~o i ntellcctual. Assim, a. vida do trabalhador intelleetual é a Nunca ,_e poderá. fazer compreheuder aos moços vida feliz por excellencia; nrto privá d'e neo~um sua natureza real, r 1 ue é tambem, beHn. trium - PIª~~r rea l; só ella· nos dá plenamente o senti– phauw, j11imi,,a r•rvf~~;:a e irr .ú,:,ncilia,el da ru ,. nto d:1 rea lidade d e no1''!a existcncia, e r e– z«t1g-.i, tu<la fl onua e d<.'1icio,ia . pi'lle esRa impre:.süo i nevitavel e dolorosa do . Porque- 8 r~Ec.:i<ladP que O tr~ afho l?ropor- oc-io o de qce a ,•ida é um sonho sem consistcn– ct _011 nfto é pt.ratntote egati"a i não impede eia . Arraa ~a-n os !.'t miaeravel sen "Ídilo do pen– llo1camente à vida <lc perder eu ;:aber , de snmento r1ue fo z do desoccupado um joguete tran f,,rru ar-~e cm um souho cm realidade; d;,s circumst-ancia extern11. ; e Mo deixa o es– n:to impede n nie:ame,r,te O e pirit-0 de .;;er iovn.- piritt> ruminar preocéupações mcdioere , ou sen– didQ por contrariedades, e por ~equcnos em - t imento~ baixos. A e..ses bencficios indirectos, a ba raços, m;i é por si me. ruo e pelos effeitos vida laboriof!a t raz ainda ou tros : retempera a de. s ua ae<~uwulaçiio uma fonte -vivr, de fe:lici vontade, fonte de toda a felicidade duravcl, dades. <.'Tea -oos habitantes da cidade da luz povoada do P or Pi me ·n..o O -trabalho ·oON eiern muito escol da humâ nidadc e nos prepara uma ve– aci1na <lo vul~ni·. Faz-n'os colltJcar 1cm pó de lhi ~ foliz, cerc!da de de[ ereocias e de ri'-Sp~ito. ~perfeita iguallado e de intimid:uli: eritantadbra . 1 or u:n eamrnb o desviado ~:.í, com pr?~ 1 ga• • na 8(.1cic·<lade do:-i mais elevado,- c,spirito,; d.e t<l• lulade, eJJtre os pr~zetes supen_ores do esp1!·1to e d o tempos. n~sLU ~ parn . renovar coo . j d11 1 almn. até lt.'l ~at1sfüções 10~1s agr~?nve1s ao t ntcru~nte em no,; a· fontes de 10lér~. e. Eru- 1 or,:'Ulho, e _que se. -resumem n.i ~u~ 11dad<l.- (\d– q uauto.o ocio O tc 111 necP.. idade do u rua socic- qt119idn e no ecot1mento da supcr101·1dade. d d r 1 uo;,i s'lmpre iuiinm para mritJir O tempo, e 11orte que es~'ls satisfa ções que os mcdio – º. ~rabalhndor liaf!ta-sc n !,j mei;mo. A impo l- crc pro?uram, ~:nu1tas Yczes cm as ach ar, e bdidad, de nutrh- i-u:.& tcodeocial pi\c 0 ouiosb sempre 1mp~e1t:1R na ostcD tac;ão d~ . Iu x:o, n a n <lcp nrJ.•nei;i a.ibcin, 0 força -o a ,.,,rvidõe.-:, forbma, nas d1gmdade , oo poder poh tt<:o, o tr~- 11110 Q lrahalhi Jnr nú.o conh ece, d 4, i,orte , 1 uc bl\lh~dor ~ocont-ra -as,_ eru prq,.cural-a. oo meio qu u,lo tl diz , 1 uc O <itrobulho é a lihordadc», da rica éei fa d~ al egria. superiores com que o Mo J1.i. m~t...iphura. alguma. Epicteto di·,·(dc as ae:curnulnm n13 JW,tas le1s que estã.o no fuodo da C'lUl-iaJ:1, cp1e <kpt·nr:C1n âc n65 e: -cm e-ou as qu() coui;as. :n o d':pfln_dPnJ. Ob1.-erva que pau :~ obtonçã.o d pn.meirns cso-ota1ooa todos (À" r('()ur:.-;os e <~oa _os aoffrime.;'tos. J~ cmquaoto a folicid1"1e ,dq or.1oso depe1:1de ex.clm!Ívan:umt,• de outrem , :homem habituado ao labor onoontm c-111 i mCl!- lllo os maiores prazerc.e. _Além <l'iSRo a succeasão dos di~'> que para o 0<1t0110 só marca oa progresso;; d.i edade e de 1J,u13 vi<k cateril, 11u8me1lla leJ)wn<:nte, mas ~m i:-egu rnnça o tbesouro do evhbecimentos de M.• J . P AYO'J'. NOTICIÃI{IO~ O BO-:MEM DARREGADOR :8ézi, a proposit.o das quei.Kall feitas em J?4ri-z pelos oper:trios, de que se lhes impunha exnge- . ' • Janeiro- 1894 rad o trabalho, tra tou de de r minnr qual o peso-– méd io que pódl' mo .h omem carregar; e, a este. r espeito, publicou o rn ult.ado de suas ex-perieu– cia nos cc A noales d'Ilygiene Publique,,. E ·sa~ exp·eri encitts combinam mais (IU menos com o, q ue affi rmn rn var ios 1ratad11s 1), peciaes, cscript'o por engen heiro ·, e ·uj ús cifras «:lo as se~ inte : - P óde perfeitamente ca!-regai· 35 k ilos, com. uma march a de metro e meio por se– g undo, o h o:nt>m qne an<hi r por f'Strada pihoas; · -De viagem, com um fa rdo de 40 kilos nas costas , póde um liom UI _andar 0 11 raz.ilo d<' 75• centímetros por s!)-gun dn; -Nas manobras militai-cs, transportando wa - -teriaes e volta ndo sem ell:is para de novo t.rans- por.ta r ou tros mnteriars, póde o soldado carre– ga r 55 ki!os com volocidade de Íneio metro por segundo. . D 'estas observa çõe inferiu Bézi que a du• r ação do trabalhó deve er de 10 horas para o primeiro can egador , de 7 para o segun do e de 6 para o terceiro. Segundo Quétclet, o homem adulto , póde ag uentar o duplo de seuf peso-no que ó cUe-· extraordinariamente inferior :.í formiga, ú. saúva priocipalmeutc, que s up orta oitenta vozes mni& o seu peso. P ara Quételet.. a for ç!L ren: l ( e elle . chamma força rénal aquella de que o honiem se serve para levantar pesos cn llocados entre o seus dois pés) se mapifest:t d' te modo: -1\0s 6· annos de ednde, cap11cidade p3r a su ·pender 2(} kilos; aos 9 5,- 155 kilos; aos 30,- 154; nos 40, 1 9 9 · \ 50 o - ..,..,, e, aos • ,- 1 l. .. Todas e ~as cifras , ão o result,ado de expe– fi encias feitas con;i h omens 1"'1!;t1 l11res de fôr ça média, commum. Quétclet e B ézi se esquece ram, entretanto de fazer uma oxpcri encia ífU'.]' devia de ser muito iater . ante :- vcrificart .. que força preeifmm '·o pollegar e o índex a • mll.o direita ele u ru h oru im que tento uspefnc er u ma gata pela ponta da cauda. < . ...... 3 ~ Q.-',,,ff:'.:Q. z ,s RECEBJ;:IJUIU.A DO .b;S'fA~O 1 ESCALA DO SERVIÇO NA SE~IANJ\ DR l j' ' Á 2 1 OE ' JJ\!l;EIRO D E l 894 ,, P u11-tos Couferenle; /_,- Vigias Reducto José ·autos ' Li no da Cruz ,T . da Gerencia H onorio San\ ~s R. Innocenci<> T . Red- Cross 1,. Juliano Regi5.. T. Gram-Pará " « T . Belém ,;' " « T. do Commercio Ferreir;";iaCruz Fernando Ore te. T . Centpil II Cqndido l\fa.chado- T , E. O. Publicas ' 1, Pi11to das Neves T. da Récebedoria Dias Gc:erreiro M. R aymundo Ver-o-pezo 1\1. Pará W~ lace e J. Crur, T. L. razileiro . u L. Mpraes Porto do • ai A. Cunha . F erreitn Brnga Repartição Guimarães, e G. Castro , Cavnl léro e Arceaio Pauta mazonas e Guer,eiro Alvarengas .\ rcenio e Machado -------m-1r.1:o , • ...,..,_ ___ _ _ ALFANUEGA Du P ..iliA' Rea J imentoatéo clilt ~ zdeJ;neiro . " de hontem .. 543:996 768 65:366 394 Total. ., . • . . . 009:363$ r6z LAGAR f A~ -eR•Jf'G~. I~N~AL~--- A N11turez; tem facto vemnrleirnmente extraoi-.fü– narios e que <ksaliam as especulQ.Çôes do philosopho. Um delles ê este : -Rambur, naturalista, descreveu i,ummariamente, ha 6o annos mais ou meoos, um leridóptero, uma bor– boleta a qne deu o nome de-Ernstria :rci'cnlo e da qwu rringuem fe:z cnso atê bem pouco tempo, iuchl'<ive mesmo os entomóle,.,rc,,s. • •