Diário Official 1894 - Janeiro

Repartição das Ohrt\S Publicàs, Terras e Colonisação ~ U .110 METEOROJ3PG1CO DO DIA 1•2 DE J AJS'EIRO DE 1894 ··- - -·--·--------·-- - --,- ·1·--·- --_-·--. Barometro redu- Thermómetro Tensão do! Humidade relàtiva zido a 0° iráo vapor t===== · =!S,2 --,==. 29,6 1 2 1,I I • i 1 1 1 ! 1 1 758,38 75; ,8 757,, 2 4 29,2 1 --- -- -· -- ---- - -- 1 -1~ 1 _____-j TF-M P!" ATURAS I::XTRJ...'\fAS E\"aporaç,;o em 24 horas : ·nima da noite . . . . . . ~ 25 1:.r do dia . . . . . . • . • . 31 á sombra ._ . . . . 1,40 ao sol lar . . . . . _ . . . . . Chuva.. . . . . . . . ·-·- · -----º- -- •--~--,.,..,~~~~ • ...... KSTADO DO CÉU { 10 h. Céo status-cirrus I Z" l :li h. (( " 2 h . • ni mbus cumuhts Thezouro doEstado EXPEDIENTEDO DIA 11 PETIÇÕES Tlí.e Ama1mn Steam Naviption Company, Limitcd (2 ), e Compaahia Viação Ferrea e l'fovial do 'fucantins e Arap:uaya.-A.' Conta– ' doria. \ 1JiRECÇ1O DO VENTO ' 10 h. E. 1:2 h. SE. 2 .h. " 1 I -·-·=t=--·- Um IDC'Rtrc raramcnté consegue dar boa e<lucaçr10 mor,\l. A.· primeiras aspiraç~es ao bem, só pod,,m ser despertadas nas cnanç2s pela perscrnrança, a firrn ez;i e a tprnura de um pac e . de uma mni , os quae.'l unicos podem_ tambem en dirc,itar uma 'Íllllolo depravada. Si os pais não vi ngarem corrigir os filhos, com? chc"arão a t,tl resulta do os que t-ecm ob s1 cres~ido numero de alumnos ? · -Franci ·co .Antonio Ro<lri~en '!'nrres &. Ü' .--Inf'orme a Contadoria. Todavia esta tarefa ó meno diffi cil do que e S01,1Za se poderia crr.r. Não exij e uma sciencia pro• ·- SCIENCIA, LETilAS EARTES A edu c ação funda, podem perfa zei-a grandes e pequenos, em se instruindo do fim portentoso e das C0D• sequencias da educaçno. H avemo!! ter _sempre de memoria, r•ue ~- es Espiritos vieram a n6s para o fim de os ajudarmos a vencer seus de- feitos e de os prepararmos para. os deveres ~a vida. Com o ca8aruento acceitamos a missllo de Pela educaçno ~ q~ í!e transformam e me- os dirigir; temos que reafülal-a com amor, mas -êlíoram RB gera çt►.s. Para ter-se uwa sociedade ce,m um amr.r isento de fraquezas, pois é peri– flOVft·, importa CTeaTCm•se homens noV-Os. gosil;simo o affecto dci.mediJo. ]i]i,tudaodo desdo Nn.o basta en·imtl' áf! cri.mç11s 011 clemontos o bçrço as tendeocias fJUe ae crianças trazem d:i..6cicnciá· Tao impoiian!A: é saoor um homem de suos ex istencias anteriores, podemos ir de– fm·, escrever e calcular, comr, aprender n govef- §envol vendo aa boas e aniquilando aa más. Nno .c>nr·se, a portar se, comi) , f•r racional e con~ei- j lhes dcvc!nos larguear gosos (L fa rta , parn que eofe. e n!lo meuos prep.unr-sc a entrar na vida I estas almmhas, costumando-~e_ cedo aos desen- al'!Ifhdo n9.o ~ó para a meti! materi:11, como so- 1 gRnos, comprehcndam ser a vida ardua, e que metudo 1 !)a.t a a lucta llHlfal. Ora , <lE- tal é quo ha de º. homeru contar com igo, com 8?u traba– ffidos se occupam mené,; Tr11ta-ô<.' de deaenvol- lho, ~mca fon~e _donde promanam a m~epe~– v<'.t as faculdades e O!! talento~ das crianças, denc1a e a d1gn1dade. Nllo tentemos Jáma1s ln::\S n fLO suaR virtude!'. Nu e&YJla, coma no in - desviar dellas a acç/ío das leis eternas. Ha u rtõi: da famil ia, 0N1Miixam a edureçao dellas pedra8 no cominho de cada um de nó ; só a 4'!1'U•"tudo rtUe rcapeita aos f'{!US de,ereia e ao seu discripção uos @f!ina a cYital-as. M tino. Pol' isso, <leeherdmla:> de princípios ele- Não confieis a outrem voAAos fil hos si nrw ~ OB, igoomndu 08 filia da existoncia, encon• fordes a isso compcllidoE. A edu.caçáo não deve triwuie ao eut1iar .na vida arrisc:ufa a todas ·as ser mercena.ria. Que-lhes importa ás amas que ciladas, a Wdos os a:miet.atnento.~ da fiRÍx!iõ; cm uma ('riança an<lc primeiro elo quo outra? Nilo um meio sensu,il e co:i: opto. podem entender nada da ufania nem do amor N egti~eocia se o ODRIDv UJ(Jral nu~ no çns.ino das ruãe1:1. Mas que doce enlevo nllo é para .se.cunditrio, onde pouco mai~ Fe fa z além de estas assistirem aos primeiros passos do sou atullía.r o éerd iro qo·11 '.lW,UO qc 1un.'\ m~ urada chorubim ! Kllas d~sconhecem canceiras, pois de- noçõe.'i, fa ctos, da1a;1 ~ nonit,. A moral d~ são todas achor' ! Pi.' a!Ína dos filhOIJ d{~ cuida– c'l'!COl:i, por S-Or de saw~, .. o nulh, , e desviar-se dos maia ternos ainda, que a alma mais precisa da ordem upiversaJ, /. ~,t,:,ril e iut'apnz de re, dclles do que o corpo. Gasta-se depr&s.c,;i, o corpo , onnar a sociedade. e a breve trecho eil-o no jazigo; a a.lrua immer- M ais pu"l"il é aioo:i -t c>ut1<lnrtlú da.da pelas tal, brilhante pelos cuidados àc que a houver• e~rdigiosaa, onJe· ó f'unatiJ m<> e a supus ·. <les eerC!ldo, pelos mcritos que tiver conquista– çll(, e:eo11weialb-11e das rrkJ~á.:. oode Ih~ iucu- do, vivorá tempos infinda-veis para ,oa aben• -f(•m ,déae fi11Fae oobr~ a i"l<ia p~nt•• e a fu. çoar e ~mar. • tu ra. 8i a e<l-uc:içilo se aliccrçaf™l cm nma conoop, . ção exaeL'\ da vida, a face do muudo se mu– daria. · Supponhamos Ôndti familia iniciada nas crenças espiritualistas sancciouad~s pdos fartos, e influindo ás cria11ças 1 ao mesmo telll ).JO que a escola l0iga lhes fosse t ensinando ós pri_mor– dios da scicncia e as maravilhas do universo; não se havia de produzir rapida tr n:<foni:i açllo– aocial sob a acção desta dupla corrente. Todas as mazellas sociacs derorrcm <la má edncac;ão. Reformai a, a sentai a em novas. bnses traria {L humani dade result:1dos inr,alcu- laveis. • Lanceru o- nos a instruir a lllori lndo, ulum• jemos. Jhe :.i. iutel!ige1JCia, ma~ primeiro êJue tudo,· foli emos a ~cu coraçil o e en~i n mol-a a largar sua;; imperfci i;õcs. rgào nos esqueçamos de. que a sci,•nc:ia summa c11nsiste cm a gente tornar se ruclhor. (Extr.') Arevolta TELEGRAMM S Continuamos a reproduzir os despachos tele– graphico públicndoii no «Diario Offiqialu <h Capital Federal. Ao Sr. Vi6c-Presidente da Republic1 : l\1Ac210', 1G- A traiçoeira tenta tiva de re.s-• tauraçilo monarchica que os revoluci<Jnarios pu– zcram evidente pela voz do contra-,1lmirnnte Saldanha da G,1ma não encontrará, écho ecn Alagoas, que .está <li;iposta a todos os sacrificios na defesa da Constitui ção e da Republica.- Saúdaçõe&.-Besouro, govornaelor., - ' P AltAHYHA, lG- A nova fei,;ão dn. l'Cvolta que, pelo manifesto S11ldanha da Gama, revela idéá restauradora_ da monarchia, vciu aug• montar ainda o apoio e leal dedicação dos que con_voRco trabalham pa ra a defini tiva. con– solidação <la Republica de que soi o fiel encar• re~ado. Oontae sempre com u minha firmesa e elos patriotas para hybanos,filhos do Estadl• que di– rij o. · Viva a; Republica 1-Al yal'o i\l achado, pre• sident'e. LArA, lG-Officiaef! das fo1·ça/l fcderacs, es- • t-a<loaes, guardas nacionnes e patriotas aqui tica 11i pàd0s apressam- se em siguifica!'-vos sua vehemente repulsa ante o vcrgunhoso pronun – ciamento monnrcbico d'eFse almirante Saldanha deRga rrado da honra e desertado do dever 111i• litai• e pntriotíco. A gloriosa jornada de 15 de novembro, feitura do exercit,o e armada, inspi– rados e dirigidos pela vontade popular ilJapifes. tada tradic,ioualmente na no~sa hi. toria o O· lrmnement.-0 affirmada no ultirno,q tempos tlo decliYo monarchico e clurant,e o período 1'epu– blieano, não recebeu o menor ahalo com · o pro• nuuciamento d'e,;sc hypocrita, sahido emfün do canto d'es.,;a escandalosa neutralidade. l'.lm que, nos momentos de perigo pura n patria s6 &abem vegetar ·homens que so in,:pimm no calculo <les– briado das vantagens pes,;oaes. A Republica é imp'erccivcl ! Por elia velam os ext>mplos glo– riosos dos seus precursores e a firmesa · do nc:>88° povo diffi-cil nas S\lRB manifestaç'õeP., mas ·éno e i.mmutnvel nos seus compromissos de qualquer· • J.

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