Diário Official 1894 - Janeiro
Sexta-feira, 12 r=w:rr~v r:e;vcMRP1r-?TWJW11,•1 Considerando que o recorrente, ou qualquer -outro Mo contestaram ar1uella declaração no referido prazo, e ainda agora uada allega nem prova o rcc·orrentc soLrc qualc1uer prcjuizo .(lUC teph.1 soffrido; Nego provimento ao rt?curso para confi r• mar o despacho rcc t•nido do Intendente Mu– nicipal que manrlou re!!istrar a declar:i ção apresentada por Simplicia Balieim da Costn. e expedir o \!Orupetente titulo de po~se na forma da lei. E, publica do e ·te <fospacho peh imprensa, ejam rcmettidos os autos ao Intendente para, os devido effeit-0s. Ü !llll311UCUSe, H E:-lJUQUES. ~«>+-\i%l155.11!!1"""'---- Tllezouro do Estado 'f- EX:PEDIEN'.I;EDO DIA 01 l>E'fIÇÕBS Chri. tovão H enriques H enderf!on.-Resti– tua Ele. José Acurcio Cavalleiro de .Maoedo.-'--Infor– me II R ecebadoria. Felician,o P edro de Azevedo.-Entregue-se. Joaí]uim Cer~ueira <le l\1agalll'!les, P edro Cru:los de Oliveira , l\lanoel de Paiva P alhão e J oaquim Fausto da Silva.-Digam os Srs. Contadores e Dr. ProcuradQI: Fisc:il. F1·an J ~co i\1 nriano do Amaral.-Volte (L Contadoria para informar. Just.-0 L eite Chermont.-Desiguo o Sr. es– cripturario J osé Caetano das Noves Falcão. Maria Luiza de i\'lcllo Palha, Libanio Ma– ranhense da Silva, l\Iauoel Paulo da Costa Santos, Thiago Jos6 de Araujo, Capitulino P e- • reira de Barros e Silva J oaquim T:ware&Vian- DIARIO OFFICIAL Janeiro- 1894. 59 s -~ fazendo igual pedido par:1 o st?u contracto so~al j mães_ nos recem?ascido:, :11ª~- além °';l que é S-Ob a firma Castro 1\fartms & 0", com o capital• quas1 geral o habito dos rndigena cumpnruucru de 90.0006000 de réis.-Archive-se. por meio dé talas e embiras as tenra cabeci- - De Felipp de La-Rócque, interprete sJestn nhas.. elas cri,m~as, parece-me 'lª"· si a in– praça, pedindo registro para o couheci:nento do fl.uencia da raça não predomina," , poJ ,•rÍJ.W" ~ imposto de industrias e profi ões.-Deferido, im, de figural-as, rua não a ponto d:?. tc>mar - De Antonio da R ocha. R omariz, pedindo um craueo de europeu m cn1n1:o <] U.t::i ~imia– archivameoto para um recibo de pagameüto e no, como ~ão 03 de alguns in<li çi<l Ltos <l,, referi– uma procuraçrw em que habilita a firma de elos Cambevas. Lopes Braga & Ca, n passar aquelle documento. Além desta, aut ra ordem de raci0cinio. ~e me_ -Arcbive-se. offerece. -De Emílio Adolpho de~ Castro Martins, O indígena, bu~caodo alongar a cabeça de sc~1 fase ndo igual pedido, com referencia a escri- filho, provava que bello ac:hàYa e e systerua J c pturn de dissoluçn.o da firma commereial de craneo:,. ltncolumy& C•.-Archive-se. -Quem lhes dari: o typo de .• e.xtr,wagantc -De Serafi_m Ferreira de Oliveira & C•, pe- belleza? quera faria com que elles btu ca~,;Lm. dindo em replica regi~tro par-.i a marc:1 que ser- por meios -artifl ciaes, reform:1r, ap r foiçoar , e– vir:b p:-ra distinguir os productos de sua fabrica gundo cri:tm, a fórma primi tiva de que a natu• de sabão denominado-Consumo-Registre-se. reza se ia esquecendo l -De Leikl.o Carvalho & O•, pedindo re 0 -is- ~linha opinião fica ·enunciad, nas de.~ ulti- 'tro para sÚa firma commercial.-Registre-st mas linhas- aperfeiçoar a fórma primitiva d~ -De L . Ferreira Salgado, fazendo igual pe- ' que a natureza se ia esquec&ndo, pot meio de dido. -Regi»re- ·e. , cru~ainentos e outr:is causas, qne, desenvolvendo -De Caftro, Mm·tins & Ca, fazendo igual a força potencial ·ao espirito, ia\ll opernuuo o pedido.-Registre-se. novo modelamento do aaneo, -com a lentidão F ica ram ildiadas 3 petições de .i'\fanoel J oa- necessaria ào lrausformi. mo. ~ quim lteul:iro e ontros. Todos nós somos resultados da acçn.o dos twr- .. • - vos, de uma pm·te, e da outra do aperfoit; :1 · SGIENCIA, LETHAs:EARTES mento que e.xiµ:c nosso trabalho na luc:ta par.1 a __ existeneia, diz Karl \ ogt. - Pesquiza sob réos 1irin@Yos habiht11.tes daAm~riea E' essa uma lei de historia natural a que " Pacaleques estavam suj eitos, como todos os ou... tros homens. Originarios de uma raça dolicocephala, d – les, os Quichuas e mui to' outros, como tere– mos oecasião de mencionar, mas afa tando-íic na. e Rodolpbo Ma cio .- Informe a Coata- , doria. On demandera tí quoi bon ee r ecueil de faits ceut · fois cités et qu'on {leut lire á toutes les pages... et á qui est ce qu'on pouL apprên<lre toutes ces choses. Je rcpondrai que, sa ns preteudre les apprendre (t personne, j'avais besoiu de lcs rappeler et de les ra,;sembler. RAVETl-). - Conclusão- •pouco a pouco <la f6rmas primitiva, , em vez de alegrarem-se, ao contrario entristeciam-se como um Habsburgo, que nn.o traga no beí ço grosso e pedindo o cunho da pm;eza de ma linhagew, como um B ourbon qu e, qul!udo e 'mira no e pelho, niio· vê um bi co de abutre eru 'fez de nariz. NicoUw Martins.-Oomo requer, iud·o ú Contadoria para ser cr editado o pagament() a 11ue se refere a secção iQfortnante e t,o Sr. Dr. Procurador fi scal pAru providenciar em' Juizo. Junta Çommercial SE ÃO E~I] 1 DE ,TAN~:IRO ])E 1894 P1·esidenâa do sr. Prm1 ciscrJ. Olter:nont , A's hrras do coatnruc 1)resentes os mais membros 1 da Junta, ilva A!!ll.iar, Marques • Braga, J oão L emo e Corrêa,abrese-se ll se !lo. 1 EXPEDIEN'fJ,J 1 , Offieio d() sccret. ri() d:í Junta commuuicando entrar n9 goso da licença que lhe foi concedida. -Sçiente. Foram presente e despachados os seg~intes JtEQUl1RUIENTO ' De Alberto F róes, p diodo carta de coru- mercianLe.-Matrieule-se. 11:':Y:J,f~ -De J osé Domiu~os da Silva, fa11eudo igual pedido.- ~1 atricuJc.se. -De Carvalho Pereira & Uº, pedindo trans• ferencia de um copiador de cartas que não foi utilizado pela firma Carvalhos & Silva.-Atten– clidos. - De Francisco Maurício Leitão e outros, pedind,b nr~hivamento para o seu contraclfü so– cial sob a firma de L eitão, Csrvalho & O•, com o capital de 60.000$001} dtt réis.-Archive-ae. - De Emilio Adolpho do Ca tro Martins, VIII Deparada a A mericn, explo·rada em todos os sentidos, visitada por grãnde numero de aven – tnrl'im vindos de phize differentes e · desem. barcados em vario. pontos, quer da costa oti– cut,11, l]Uer da occidentaf, tjuer ao 'ntrte, qut:r ao sul , em toda . ua vasta esteosão, foram en– contrados habitantes ou vestígios de habitantes. :Eram homeus <le diYe1 as variedades de ty– po, -de todas as C'5tatura , desde a quasi _gigan– tesca do pat>1gonio até (t pequena eskimáo, do lavrndor de todo. os coloridos humano , fal. Janelo differentes id iomas, tendo Vl).rios ·usos e costumes, constituindo immensas f- naçõ~s e tri– bus, por i, so mal classificados, tal.,ez como for– mando uma só raça-a. vermelha. Si lançarmos um O'Olpe de ,ista {t craoeos– eopia, estudo a que os ethoolo~o8 prestam a mais escmpulol'a atten9ão, veremos em alguns aborígenes o mais desenvolvido dolieooephalis– mo, no ent;rnto que em outras raças dá -se 0 braehyoephali. mo o mais ineontestavel. Assil!3, por exemplo, segundo o testemunho' de viaj:mtes e exploradores insuspeitos, houve ou ba ainda no Amazonas uns iodios, oe Paca– leques ou Cabevas, cujas frontes eram til.o alon– gadus e comprimidas que assemelhavam-. e a mi tras, ao entanto que outros in~i?s ha brabhyce– phalos, quer da..Amen a Merid10nal, quer dit 1 Septentnonal; e, en_tre ?stes,_os Iroquezes toom a fórwa craoeoscop1oa 1dent1ea 6, de ihdividuoe da ra9a caucasioa. · Attribuem alguns o doliooeephalismo dos Cambevi1s a moios mecau~cos empregados pelll8 _..\ fór rua ablon!m. do craoeo era o idealis:no daquelles hiiru_ens, eonserval a foi seu maior cuidado. ~j di o nasceu o eo· tume de colloearem, en– tre talas apropriada. , as tenras cnbeciohu .. ~ ti-O · novos naeciJo. . O indigina, com a cabeça tram1formhda em, mit.ra e o resto -'1!1 igaalado pelo urucú ou o genipapo, realisava seu typo _ideal-era e:·a a ari, tocraeia daqu<>Jles ente arnda tllo <logra. dados. ' . .· , Uns gnnrdam pergaminhos e t ),1s pint· dm .• os civifüados,-elles n physiouomia., porq\!..e t1- nllam meios para is o. • Quantas Yczes o e;iv ilis.\do lamentar(\ fnrtm·– lhe a heredit..'\riedade <los traço' '! "i ellP. s~ ~a- • .tiafizesse com a fi~uraçll.o da fronte, como o· in – _digeua~ ou o at.rophiamento do pé, como o chi– n<:!Z de certo que, por mai!I ridículo ou dulon o que fo ~o o meio, o.cmpre~;1rin. E'- que clle nàb se ·contenta eoru t il.O pou.:n> ' sua ambi9ào muitas vezes óm ute rria Sãlis– fcita com (uma tran figuração qua i radical nt\. e_riderme como nos ossos 1 uma tran,1forruai;ào morpl1ologica completa e, i i o é po. i,el uo estado a que a s~cncia chagou, nl\o e podlll'{~ obter ar ifici:ilmente, sem qu~ gmnde pel'i-odo, tempo incslculnvel decorra , e ainda II im jíuuüi em proveito elo interessado. MaR voltemo ao nssumpto d e que de fci– mc um pouco. Si cncaT:tdos sob o ponto de vi ta morpho– lo~ico, os i11digenas offereciam t.'lm1rnh11 dilfe• renças, no w idéaa o. divergenoia ó ain~ · • r:qnior.
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