Diário Official 1894 - Janeiro
t: ,,, Quin fil- feira, ( r DIARI.O OFFICIAL Jan e iro- 1894 , 55 ~r:::::-••M!"!".~~~~-~ ~~~~~~~~~~~~~~~'!'!'!'!'!'!~'!'!'!'!'!'!~!'!'!!'~~~~~~~~~~~~~ ~ ~~~ Amel'iu 1 ingle~a soh n-~rncs rl;rnrsos Mm.o ~Ioka, J:vn_, etc., / conhec idos. O garn de : o~ ce rt o que tfomos na 1~rngr ifl,~a s:la romo pf\ r(fue era p 1·ce:Lo e ns inar a foze-r o cnfé p ara se r c ll c / chamadn-Festi rnl Hnll-d iJ"igido por Ca r los Gomes, no QTu.Ú ap reç i-aclo. e isso conseg 11 irn o:;; alg umas outrns nações q•1ize - s ó fora 01 ex ec utai.fas · mus icas braz il cir as o conseg uío. A e te 1·a!n i_miln r- nos n.ir1 ti~eram el e e:l'de r o camp~ ao Hra zil, as / con certo con~~rreu tudo quanto havia d e n o ta fe l t m (:bica':'"o., µnnc,paes fo ram Mex1co, Gunt ema la e Cos ta-R, ca, que tortas e nos seus v1s1tantes . A orches fra e ra a m e lho r da Ameriea p r ocura rn aug-mentar sua proclucçilo de cate . I e compost~ d e no\·enta rnusicos, e quando Carlos Gomes se Es ta expos içllo brnzil e ira poderia ter s ido ma is brilhante a pre,en tou a ella, a quem e ra comp letamen te clésr onhecid o, , men o · dispendi osa se d e. de o s0 u prin cipi o ti vesse s ido a ella que era sempr e dir igida pelo compos itor mais afümf!do ma is bem dirigida , deve c ll a comtudo ter uma influ t r. cia saiu- du ~me ri ca ingle'za , foi p or e ll a r ecebido com um certo menos– lar para o Brazil, po is fez éouhccer a todas as nações e Ps pe- pre_ço, h a ve ndo mesmo d irt1 culdarle;; n os <l ous ensai os. m ' cfo lmenl n :í., naçú<'s amer icanas, dç que tM afastados vi vemos; quando C. Gomes ubio ao cs tracl o e to1110u a bah1ta romo·que ,() num ero ,·r escirl o el e no_sos p l'Oductos e a q uantidad e enorme o vi trans fi gurad o, não e ra o home10 absfraclo como q ue incon- 1.4 ue dn llJU itos cl"ell es pod~·mo fo rnecer, e ma is e me lhor co- sciente d es te mundo que eu con hecia; não , d,, r.:i.beça ie ·an– n lr ccidos sc l' iarnus, st lodo o:; Es tados tivess m s-cguido o tado, senhor ele aj, pa r ec ia o utro, domi nava u or c.:Iwstrar e ç; s.cmp ln. cln Pt11·..í. pub li cn11do o s e u lino-O Es tado do P w ·á qua ndo ouvi os p rim e ir os acco r·des da rmii-crtu,·e d o Guur any -mns up1~1 ws fo i imitado pe!ÕS Es tados do Ceal'i e Amazo- como que fi quei ce rto do triumpho. qu o d entro em pouco em nas e pô r::;. Pa ul o e rn urna p equena monogrn. phi a do ca.fé . O atte~j._ado pela s~ a inl eit-a q ne o applaudia_ e 1 0 qn e m:~i é p~lo, «<·; raph ic Amc ricnnrl) em um dos nnmeros pub licou divers os rnus1cqs que c~e1xando os seus-1o?'a1:es t111,1am cercad o o e,,,._ :,rtigos soh r·e o Brnz il. ::-.lilo ele vo esqu ecer aqni os servi ços trado appla udmdo o ma stro b raz1 lciro. , p r estndos pe la Sr 1.' D. Martlrn . \•--selberg, com o seu bello li- , E stava ganha a bat a lha par a o Brazil , e creio qu e então vro·-ln am.azon la11d- c , postel'iormentc com seuj arl.ig- os não lulVia um só dos brazi 1 eiros que nlli s e a cha vam q ue ná apresen ta ndo o parnUelo entre as educações nme ri caTí a e bra- ti vesse d esej o de ,abraçar Ca.rlos Gomes. zil eira q uan to á .mulh er. Poucos dias d epo is era Carlos Gom es con ,·ida<lo p:'lra d-i- A propngatida pclb · escdp tos tem ma is injner'tcia na rigir o concerto dado pe los ilalianos. Arner ica do qn,J rw l~u ropa pa is notei que n ã o s ó eram aceei- - P ermitti que· te rmin e este r ehtor io s e posso dnr este n ome a este escri pto t.10 fóra das t'Qrmas offi ciaes geralmente u2a rlas, ag radecen do como puraen e os ex fo rços qu , empre– gas tes para q 1J e o Pará fosse bem r epres0n tadn , e a ho11ra q ue m e coube ass.j.ni. como ao meu auxilia r o Dr . H ildebranci Bmjona d e Miranda, de repr esPntarmos o Estado do Pará. tos con ,o pl'Oc11 rndos, fr:tnscriptos e a nulysados em li vros e jom aes ; os inrlu 5lt·ir1es vinham pedir informações s ob r e o que tinh am li do, o que nn.o enco11lrci na E nl'Opa. Aincln. d uas vi ctoria,, para o B razil e acabo es le longo re– latori o. Em Ho rli c11llura te ve o primeiro Joga r com a expos ição da collecção el e Calacli ons <l e ma is d e 300 va ri e<la dtis, e em g·rnnde parte est e lt iumpho fo i devido ao ze lo do Sr. Bnptista d a l\fo tta Prn a fazer a pparccer e brilha r: SatHlo-,,.os com a m a.ior con si<l eração . Urn a be lla inJJ:Ír essn.o mais de ixou o Bra zil de s i nes ta Ex– pos ição fazendo con11ece r o ._cu p rogr esso musical, pojg na America sob este ponto el e \·is ta cram?s completamente eles- -1 OS L; BOS- NA FRANÇA - 1 O lobo h11bita a França ( cem is h,_uu.~) desde as épocas prehistoricas. Repartição das Obras Publicas, Terras e Colonisação RESUMO METEOROLOGI CC? DOS> DIAS 8 .E 9 DE J AN EJ RO DE 1894 l Nas velhas camadas geologicas da'luelle paia 1 1 i ; o esqueleto do lc.bo é encontrado, ' att.estando·1, 1 T d 1 : sua antiguidade no olo fra ncez. ' ., d Th ·, ensão 0 1 A 'd d I t' ~ 1 oaromotro re u- ermometro um1 a e re a 1va : j' A França ainda o contava, ha 50 annes 'd Oº rá 11 vapor 1, 1 l i Nu~;~ 1 1 de I Dia ' ordem i - - '·-·-,··· 1 ZJ o a • g o • atraz, catre os seus animam; damuinhos. Hoje, ----'-"-==- ~--- - ..:=:.. -=---: ·====::;__ _ 1 p6cle se dizer, o robo esM. quasi extiocto na- f r ,. a j 4 5 6 --- 8 9 'º, j60,25 1 1 27,4 12 7úo,4 28,4 2 758,3 1 .29,6 10 76o,35 1 27,6 1 2 75q,3 29,2 2 iSS,35 1 29,8 - ~- -------'---· - - .... 18,13 ' 0,57 ·1 17,91 1 <>, 53 ~ quella par te da E uropa. Qontemporaneij do . j homem neolítico, o lobo estí1 hoje encanmatio l em pouc.os loga1·es o, ucs cs fl:!CSmos, cm nume- / ro iosignificante/'I. No ,.A-veyron. q ue é a, terra do lobos na, /I Frnnça, foram mortos 23, de 18 3 a 1 9L N , Lozére, onde havin os piais ferozes, vüo ciice - --~ - --.---- --- ------- - --,.,--..-.• • . 1 de~appnrecenclo de anoo em so no: :n, mortos 1•v.~1PERATu1us EX'l'tn: ~u~ Evaporação em 24 horas: ., - de 188 3 a l 9. Neste me mo pcn·iodo no 1 Vanclusc. só um foi morto. A: im, dentr~ do , f Mínima dn noite . 24,2 á b " ao sol d ~ 1~ d" 8 l )fa iiuia <lo dia . 27,8 som rn . . . . . I,, :? ~;;:{~!o:~nos, po cm a l rança 1zer aos cus Irradi:w:to solar . Chuva.. . . . . . . . . . . . . . gottas ' . f Minima da noite . 24,4 • - Ide; poàcis tu r \'nr as vossn agu81ci, porqu 9 t Maxirun do dia. . . . I 30,4 :í sombm . . . . I ,34 ao Sol . J ,Í n!lo temos mais looos. Irradiação 7 olar CIÍuva . . . . . . . gottas li:STAUO 1)0 cftu f 10 h. Céo statu;-cirrn,; cumuh1 · 8 1 12 h. « < " " 9 12 b. " " " f '(~ t : (1 H (l z h. ,t u o • , DIRF.CÇ !l) D VE1'TO 10 h. NE: ~ 1 2 h. E. 2 b. SE. 10 h. « 1a h. <t 2 h. E . \ ••• DESOO~ERTA ARTISTIOA Quond~ se <lemolia_porte do castello de l\Iililb, os. opem~1011 m carregndoa det>ee serviço desco– briram .di.verao1< trnbalhoa a.rtii:ti.:os o télas de Leonai:do Vi nci, executados por ordem do Fran• oic;co Sforo, , Esses quadros sào de ll." mn1,to religioso nellcs predomina a phyi,ionomia de mulher 1. my t>eri088.men te ri,ionba que, depois de Gio– conda, era o :i~ urnpto favnrito do nota ·4 / piul"r. , ' ,
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