Diário Official 1894 - Janeiro

J , O KEROZENE N.:c\ A.LSACU. A extral!t;ii• >do petrolco comc~ou ha 13 ao– nos un .Bai ·a-A bacia, apús alguma · sondagens que ueram r.esnl tados po~itivamente mnito além do ltUe se e ·1ierava. Em 1881 poços für~dos até 150 met-ros de pnf11udidade apresentaram capacidade de -lcO a 50.000- kilo.. ele keroseue. Formou-se cnt.fw uma empreza commercial, clirigidu por uru sr. Schu– tzeobugcr e fi cou definitivamente estabelecida a extracção do kerosenr.. Hoj e os poço~ são alli em numero superior a 500. Em 1882 foram desc0burto. 2 l olhos de J..erm;ene. de <1nde o liquid,1 borbota eon.-t:.rntc– rnentc. m deites furnetnu o inflammavcl li– quido :'.t razão uc 8.000 kiloo por dia. E 0 tc olho Jc kero enc é o n. l 8(i. Em l fü.1 0. perto ue Surburµ;o, uru pciço de 250 metros come<;ou por fornecer diariamente 7.500 kilos; <lcseeu depois a 4.000 e tem se mantido ne.~a propol'Çilo. Um outrn poço. tam– bcm perto de , urburfrO, tem dado diariamente de 5 a, J0.000 kilos. Entre os ".a1ios po9os ha. u •1 que, durante um anno, forneceu tree milhões de kiios. , O po~o 14/i pl'o<luz! 1, rle 18 2 a 21 de juuho d,1 18D3 ] 0.,H0.000 kilos ele kcroseue, dos der qt'.a".s 3.002.900 por jacto e 7.11 i .100 ~r.:trahd u por bomba de pressão. . O produ('to t0tal d,i~ fnnt<•~ d_a Ruixa.\Alsacja / pó<le ser calculado diariameutc em 80.000 ,-r' ldl"11' de kcroscri c. · To<lo c. 0 ~'! k~1·t1sene é üx.l r:,liido nos terrenos terei a rio <le l'clchebwnn ( Baixa-AIsaeia) e conio quantidade, é ver<ladeirameute ootavel, mesmo comparado coru as quautidadcs cxtra- h idaa nos R tados-Pnid ofl e nas regiões do ) hr CaHpiu. ' ' De f '81, época da abertura do primeiro poço, até 1 de abri l <k 18!)3 os keroRcnes de Pelchebronn subiram a GH.52!1.635 kilos, ele onde a média an nual de 5.700.000 kilos. Quanto á temperatura anJbientc em relação á, profu ndidade, perto de Soultz sou ·-Forêts :mgmentou um grá.o ceutigrn do por cada 22m7, de de cida. Em Ha~uuau, em pro fund idade que vae de 305 a 510 metros, o augmento de calor fui de 47",5 a 60° gr{w ; cm profu ndidade de 510 a 620, o calor, <1uc desceu um momento a fi9°,4, subiu de novo a 60°4. .Assim, em oppo içil.o ás obscr,nçõcs de Arago feitas no poço Grenelle,-o gráo geothermico diminuiu r1uando a profundidade augmeutou. l◄:ntreta nto, esta anomalia parece devida á mes– ma cauPa que dctcl'mina a presença do kerose– nc- ama qualq.ucr influencia, purLicularmr nt • cfficaz; da actividade interna do globo;- • oe Elertricidadc na Allcmanha Ha n'cste paiz uumerosas sociedades de cn– u-eu hciros electrici tas, notamlo-1,e entre ellas as de Berlim, Colonia, Frnnkfort-sobrc-o-1\feno, étú. }Ta mezes, reuniram-se e/Isas sóeiedades e f~ndararu a, «Un ifLO dos engenheiros clcctricis– tas allemi\es,>, cujo primeiro congresso :;e effcc– tuon do 27 n , O de Sctm1hro pa8 ado na cidade de Colonia. pre! idido p_or Haby, e cujo segundo eongres.s-o Aerá em Leypziµ: o anuo que vem. No primeiro congres: o foi notavel a. memo– ria lida por l'ollak sobre o cai:regamento dos ;;wcumnladores por meLo de correntes alteradas, e wmbem a memoria d!:) Kop sobi:e o systema 1' ·mson-sal da electrie;í,ladc-; not~u-se egual– wente uma terceira memoria, 11 de Heim, que versou 11obrc um apparclho para experimentar a reiistencia de isolamento da~ substancias uno çO'l1cluot-0rcs;11uc c:ircaiu ri.~ fios de luz. J ORNAES PARA CEGOS .Eis ciue afin al os cegos tambem já têm jor– naes para , e porem a par do que se passa n'este ruirlo,;o mundo sublu■ur. b:' conhecido o systema de escripta invcntat'i,1 pelo celcbrc aego · Louis Braille. .As'letras e os. -numeros, os signaes da pontuaçllo e os ruathc– mat icos slln representados por pontos saliente,; convencionalmente espaçados, um tanto á.. ma– neira di,s caracteres do alphabeto telegraphico de Morse. · , · l\I as, em vez de ser uma serie roctilinea d0 traoos e de pontos, o alphabeto Lo1iif$ B raille con~t:i unicamente de ponto:s ~ postos n'um rectangulo. O numero e a posição relativa dc,s ponLo6 empr<•g:..dos. produzem para cada lettra urnu i<a!i, uda particular, formando uma fi" ur!l gcometri ca m11ito nitida que facilmente púúe ser rec:onb ecid1 pelo dedo ilo cego. • P ara 'se\escrever cm b1·ailte, emprega-se uma taboleta encaxilhada, onde se colloe~ um p:ipol especial, bastante resistente e bem flexível para não ser furado pelo estylete. Uma placa uu me– tal com vitt,c e quatro pequen'Os rectangulus pi– cados na supcrficie a ponta de sacca-boccado, permi Gte, a quem escreve, dispor os pcus pontos com (J<.!rf'cita regularidade e tmbalhar com ex- traorrlinafi a rapidez. · Par.i imprimir os j oroacs P. os livros destina– dos nus cegos, cm vez de enfiar nos caixilios um ,1 folha d,; papel, enfiam-se duas folhas de JaJ;a; ell,u! é que recebem a puncçil.o do buril e for– mam assilll uma matriz donde o papel sob " acção da .preim1, sai convenieatewente im– prc-~so. g i,, ahi o material nccessar10 para a, un– prcssão. Actualmente, os cegos francezes têm dous j ornaes impressos em relqvo, o L onis JJraifle e a. R evuo B Nrille. CONSE R;_VA DE .ANIMAES MORTOS Em geral silo os p !te11ome110s conservados em alcool. Ji:s_sa conserva não dura sempre. O S<:i– enlific Americrm aconselha a seguinte compo– síçllo e garante que os aoimaes mettidos nella duram eternnmcnte:- 600 grammal'i de'hypo• sulfito de soda, dissolvidas, em 5 litros de agua, e 75 grammas de chlorureto de ammooia em 60 gTammas de agua; misturam-se de novo essas duas eoluçüee, a que !fc aécresceota -1 a 6 litros de espirito de vinho. E' uma proporção para gr~nde ciuantidadc de liquido; qu'em a quizer menor é só reduzir proporcioalllmcnte. Os phenonwno.~ conservadoá nessa soln~llo n!lo perdem ucm a IJ0r e nem a fúro:i a, BANCOS-MESAS ESCOLARES A manicipalidadc de Vienna anounciou uw concurso para a construéç• de bances -mcsas escolares. Um premio de :3.000 francos e outro de 600 fra ncos será concedido aos autores dos 12 me– lhore., modelos. ·- PROFUNDIDADE DE V ARIOS LÃao.s , O ls.1go mais profundo do mundo é o lago Baikal, na Siberia: sua superficie' é de 9.000 milhns quadrada:;; sua profun didade de 4.000 a 4.500 pés, de sorte que contém quasi tanta !l!!Ua como o lago Superior. Está situado a t340 pés acima do nivel do mar . O lago Maior tem 3.000 pés <le profundidade; o lago de Cowa perto de 2.000; o de C-0natança, 1.000; o de Iluron, 900. ED-JTAES Collegio d@ A..n1paro De ordem do sr. Dezcmbargador Directcr d<Sfll!· collegio• aviso aos concorrentes á arrematação -.. nunciada para o dia 4 de te mez,- que fõra d.e novo marcada.. para o dia Ir, ás 9 horas & , manhã. Secretaria do Collegio do Amparo, 5 de Janeiro de 1894.- 0 secreta.no , A1tmut/J oào Alves. 2 )bra!il Publica~. 'Jret't-as , Coloui!iia~ão De conformidade com a determinação, do Sr. Dr. Governador do E tado em officio n. 3.09.1 de 14 do corrente e de orderu do Sr. Ooutor Dirt;ctm: d'esta Repartição, faço publico que se acha em coo– correncia pqr espaçô de 30 dias contados d'e; l data tt conslrucção ·de umn muralba de sustentaç:to no littoral da cidade de Cametá, 'de accorpo cotn or– çamento abaixo transcripto. A'/; 12 horas do dia 15 do vindouro me~ de Ja• neiro de 1894 terá lognr a arrematação na sala onde foncciona o Conselho de Obras Publicas. Artigo 76. Todos os concorrentes a :m·emarnçlo de . •bras Publicas, deverão preli minarmente compro"3F sua cnpacitlnde por meio ele nttestados de proficionaes acreditadns e até a vespern cio dia marcado para a I arrematnç:lo, deverão perante o ' The1.ouro do Es-– \uclo garnntir 2 º1 0 do valor do orçam nto, a SIZll responsabilidade, pela multa em que incOTrettm riuando, olTerecendo condições reputnclas as -nµis •;:mtajosa, recusarem se a nssignar o contracto. serão tomadas em considereções as propostas que ctcclararem claramente o praso de i11icicu;ão e co11- clusão das obras, sendô que os . pagamentos serão eflectuados de accordo com o artigo 11 , do 1:tega. lamento. Secretaria da R epartição de 'übrrns, Terras e C.. lonisação do Pmá, 15 de De;:embro ele 1893. O/y,11/io G. Rocha. , COPIA DO ORÇ.u rn:-To DE U~!A )UJRALHA. DE SUSTENTAÇÃO NO Ll'ITORAL D:\. CLDADE DE CAMETil., (Rua Formosa). 1-Alvenaria de pedra para o alicer– ce, com argamassa hydrnulica de duas partes de cal uma de ci mento e uma de areia 52,m:20 3,40 1,80 3 19,m.3 464 6o$ooo .. . ... , ... . .. . . 2-Idem, idem para o muro, e com a mesma argamassa. S4 ,60 l ,95 5 ,50 585,m3 585 6o$oos . . . . . . . . 3-Idcm, idem para o pnr:tpeito, arre– clonclado na sua parte superior como do , desenho; 25.m3 8z6 QOSooo .. . . . 4-Jdem, idem pam escadaria e l·es– pectivo alicerce 174,m3 l 78 60$000. . . 5-Frisa de alvenaria ~m toda a ex– tenção de paredão o,m3 789 6o$ooo... 35.135$,00 6-Rebôco de cimeato e areia, • partes iguaes para toda a pat te externa do paredão 503,111246 4500 . . . . . 7-Aterro para preencher o vão ex– istente entre o paredão e parte excava– da da rua, 530,m3 oo 4.000.. 2.200~ &,roma em Rs . . . Importa o orçamento em setenta contos oitooentos e diseseis mil e noventa reis.-Repartiçilo de Olins Publ1eas terras e CÔlonisaç~o, .em 17 de Outull',\t]ê 1893.-Bento Miranda-Conforme-O sN:ret:vio_ 0/_ymj>io G. Roc1a. 6 ■edicões e demarcaç6es de ten'as O engenheiro Francisco S ;hurtercbittz; etc. etc. Faz pumico que tendo lhe o cidadão Toão AntOlliu Marcos, requetido a mediçào e demarcàção de sua posse de- terras no lugar denominado «Bom J~ no municipio de S. Domingos da "Bõa Vista, marã. o dia onze de Janeiro ~indouro, ás nove horas da lllll- 11hã, n'esse lngnr, para o começo do serviço. Os sens limites começAo ·do igarapé a Dona Pn(;b 11té ficar qoasi fronteiro II um i;itio denominado ,<S:mlQ Al)tonioo,. Esta posse limita a.o hido de b6iito 1:'Qlll • J

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