Diário Official 1894 - Janeiro
- .. DIARIO OFFICIAL 36 T e rça-feira , 9 ~ "!!=2:!_3!:_$41♦!'!!!! - ,,,. ar C"r.r:u:. ~ . .:.:,r,,~rbú :iltQ.e inci,.irn, S():ní1Íter – l',ümc,nte "\"'ietorim;a e ,;empitcrnamente fefü f Quanto és invéjavol, ó ignoraucia, dr.ma de oU a.- ~ '8aforacfo, e que moll'r-os de venturas for – m,ee. tu ao, téu, fü: adoradores ! ?!'t:O-: ncfr.'.ls conbrcm ("lm uma rc~ulal'i ; e <' cm• l lad:1. , ou sojam no e milMx d: - ~:~;,bdas ~r - prego, mesmo em mpo àc depre são; e com sa- anno. · larios um pouco maid reduzi.dos, que serem des- Si em Jogar de considerarniol'l e~te. períodos pedi.das no to o, ou cm grande part"?. tomarmos 18G'5 c'lmo IJOnto de:; pa~·t.'d:i, e 189Í Já, hou'l"e na C3pital do "Brazil um óósino de suciedade pr,,tectura uo~-anim !t.es : qu:ínuo se for– mará uma prot.;etora tlas c,-ria:nça c1mtrn os ub~– cnami. mu,. da irJStrUc't}ât> ? Quem riu r •rue ncnha frêelttent1tdo e;;te,; es– t~btlccim •nu s r-ab1• que é ii.µpo~sivel. a ..i tir attcntarucmte ú. aula. que durem mms de dua ou fres Lor:i · pm dia; ainda é necc,· ar.lo <}ue es ·· hora: nãó t'j1m:i ·occ~ siva , m sepa:ra- Estas altern:.tivas de preços elevacThs e bai- como ~ermo final, ver-se-ha .que a producçn.o • xos, que. são o <:aractcristico da iodust.ria do car- hulh?u·a da !ngl~ierra, Allem.rnh· Frauça e vão encontram-se ainda accutuad· peh d~uo• Belg1ca reumdas, dur n t~ 26 aooos, pas ou de sição do publico. Logo que a indrn Íria gemi ·ao 150 milhões de tóoelada-:i·a 325 ~1 ilhõcs, isto é, paiz e do mnudo-pei~ que todas·as naçõPs do que augmentou para rua1~ de 11_6 ºtu· No mes– globo sfuJ hoje solidt1ri, s- eo~a em um pc:rio'do mo espaço de tempo, a mdt1~tria geral aerta– d, grande acti vid:rde, Q carvão eleva se e imme- mente que se dcscnvolv: u mmto; ~rns, por outro· diatamente a opin ião publi~ imagina que as lado, cheg.'.lU. a se reduzir a quann~ade d~ car- , re~ervas não·são abuudante e que o car i7ào vae vão empregad? para um mrsmo etf111to util. fa ~ar, defin iLivamentc; que é pr.:ciso, por todós ln~entaram-se e esp:ilbarnm-se runchinas mais-, OfJ .,. meios po ' ~veis desenvolver a procltrnç;io perre1t.~. ComprP-hende-se _qu~ fi prnd~cçâo bu– d'e ·e acrti)'.?;o. Então por effeito rfe imposições lheu-a d_aqu 1 clle~ quatro ~rm 'lpnt>. pa1zes pCI ~a. :.tdmi iristratíva · uliriga-sc os prop1'ietarios de ser cone1~erada co~o ~1111to "'l'lrnd,) no momento mina inex-plorad:i a. eahfr de sua inacçn:o í actnal, vISto ter att1ng1~.? o?. mi1hõ~ d~ tone– compeUe-se os proprietarios de rrtiaas em ex- la~a: : pnts que. em 1800 apeu att1 ng1u 150 pl01"aç-l o a abril' rtovos poços e nov:is galerias. milhoes. d. · por intcrvallo de repouw. - E' d . te rondo que úr inariamcntn se proee., de nos ~fabcJ,,,,iml:!Ú,/)s de in, t.ruoção supl!rior, e quando ahi, vor i.(Ja•o, exi· algu1l') pTofessot qn tem o :to ·ve:so do prolongar o_tempo ela prclerçã_o, a fü lta de frequenci , a desat-tenção, 06 murn.lnrios .constituem um proter,io perwa– Iieota contr., a iocooYeniencia e a arbitrnrieda D'este modo já atravessamos dou pa.nicos, Os quatro paize a que nos rcforimos pnrtici- no respe itante ú hulha, isto é, duu~ épocas enJ par1tm, cada uin em uma larga•! l'ld, de. ao– que toda a gente imaginava que a proclucção da ci:escimo da producção hulhci rn, si bol!I que em hulha estava em ridco de sm· insuiléienGe 1 por um~ medida j}esigu:il. E 0 ,1 Aliemrnha. que um modo permanente, e êm que os preços do mms se accontuu u o pro,rres.;o; , 1 l!Í11 depois a. c.-arvão se ,tornal"nm elevadi imos, maís tpélo França, a seguir a I nglat.:rra, e por ultimo á de do p da:rogo. . Eru vr10 r"l'nrr<' o discolo .í. coocção :ís am-ro- 9 , mnci,b dé rgngc ~furta o corpo aoRJol– pe , até que, al,í111 , o horn1em. 1 com rehend· que P ra. ""~ a,.mado é mi. ter er amav 1, como para t r ounntc. é ncces ··1rio ni!.o ser ru · ante! prtrprio panico dos consumidore que á/ las pro- Belgi<:a. - , prfas ni:c&siJades dn::1 i.nd lls_trias. EJses dous A Âllemai~ha até LRT" ti nha apcuas mu d ,·. periodos foram os de 1 73- 1· 74 e 1889- ' envolvi:1.rn?tu i□,d11strinl m ili ocre e, posto e ue 189\t. · ' os seu Jazigos fo,;se}Jl ruuito abnocl 11 t~ eram .Ex f:I'. Tránscripção Um documento inglez ,:ai f01,nccer-nos um, quadro, anno por anno, relativamente a 1865 até 1 91 , da producção hulbeim da Io11;laterra , A <,11.l. s t ão d o ..arvf' 0 All emauha, F rança e Bclgioa e, a pa:ct.iT só- ,.,, · mente dn 1 76. da Austria cisl 1 eit~ana. 'f odas .V t..:untim.h) soor ·to d.1,r indo tri. por ef- 0 8 ~rancle regiões productoras i:ío-u ram i~uaf– f~to da gt'(,'V que d éri,.o<½? om quando 11e- mente n'es~a nomenclatura, porriue ó sul da bentuUJ eru F r::. n<;a, oa lld!rioa e na. "1:twhltert n Buropa fornece muito pouca hulha , e se a Rus- lcv tl . . • º , 0 mun o in n,trm1 a punsa:r qüal ser[~ o sia e a H ungria comPçam :i ei.:plorar jazi"o,f im- p.-. en~ e o fo.t u.t,, dt. indu tria da lndba, ma- portantc;;i, essa indn tria 1 rel~tivamente lL essas ~ 'P~ ihdi pe, _avd par, pür om acç& Oii duas nac;ões, e t ,í em um periodó, sentlo absolu- iltõ, 8 de mnchii <1 p.tlb.lld~ por 'todo o orbe t.amentc da infa ocia, pelo meno da auoles- temdre, ~ t:ujKl-1 c:,,u.diçooa mti.chri.tun ropenti- cens:ia. 1 muneu e ~ 1 um greve ~ raJ- e perM tente fal. Em 1 65 "· quatro principaes. .,paizcs reuni- ~·- com o can :io á rtlimenta.çlô d'e~ ma, dos- Ino-klterra , Allemanha, França e Bel;rica c.Un1\.. , - 50 ·11 d to . 1- .1. -f'.Xtrabifun apcnns 1 m1 tõfls e n=iUi.13 11] como ~tá é a graodc qué>Jl:ão da actm:lll• de hulha e de lignito. A Allemanha é o_u~eo ~e, rer1·oduzircmos Ulllttu"t.igo do Eéúnrmiiste paiz que emprega -em grande e.;cala a lign1ic, .f.':a,t~•111s, s1.brc a. ' materia, ccrtoR de que a lltl.a- Otl porque E te combu ti ve! seja melhor n'eFte !cnura não se:rá indiffercnte ap3 ques "''u,ero Cf0rn• paiz yuc nos outros o:q p•>rque mr diversas in • lllterei:.!!e t> ph otneno do mundo indw ,t.ri ..tl e dustrias allemães tenham adoptado procesHo mais wnii::iercial, n a ••rc.scnte O(JC;.UÜl\o: • N h r cAgcn hoso para tirar partido d esse carvão cou- <i~ en ULD,l materia '(a l:iulba) t á. suj ºt:.i, siderad1• como secundario füra dá AUemagP,a. OOfllo ~t11 a ~llC,:e&ü p<•t" a . ·m iliz-er tão · r ru~m·o11 de altrs~ e b:iixdll de prc~o. Ora, COlJlO A pro<lucQft0 da lignitc coo titu.e n'est.e paiz ~uast tó<lHB afl iudu. trias teen• D7C ic!adc de a qunrta pal'te da producção hulheil'a, a saber : C3.t\'ão, re.•mltat qu.; a act~i\d 00 a par.tlyi,a- 20.58.§.01 O toucladas cm }891, cont1 1 a.. .... ç.ao do commorcio se rcfleotein repcutina e in - 73.'715.000 de bulha propl'i,tmebtc dita, e o h:n.. a.11u:nte .i,,lir e.-:iw prouucto. ·ma ulta de preço da tonelada de hu.lha, sej.au1 2 mnreo::1 60 5 .. UO °/. sobtc o. pr•wosi em uw ou dous an- · pfim11igs, 3 ftancos 25 proximamente, em 1891, nw, ~ít longe de HCr tÚn factu exoc_peiooal, t\8 contra 7- ~a rou!! 90 ou 9 fra~cos .O qu~ vale a sim e, ·uc •~i~a L:.i,m du 30 . 4 o °lo· ., 1,ulhll. ~ - prova.vel gue .os _baixos ~ lar1o_s alle- F~ata itw~ção deve ter como oou;;t,•qnelfci.a mães ~~am a_ cau .ª .,p1·111c1}'lal que perm1tte ~s u~ 1\ 1.:,·rta vuri1tçõ.o no!! salaric,s dCl8 ruiúeiros, consunudores s~ SJ.r::un ~oru _tan ta abundancia "Vl.'11.-0 CJllm ., ,,,••, ~liniu::! 80 olovam cru tei p-OR de uro co1_nLu:,it1vel rnfcrior, visto ·ser o ca prc, pri,t;croR e ,hnisau1 om Lcrupos <lC; . p1·es:1S:l.o. l QO tão baixo. . D llle1Srun. fo rma o p oiil cmpreaado deve Mas, pro egiµda., ern 1865, a produo~ãO ClU'· tambum variru·, si bew <iuc om mM medida 1e- b1,;uif.-ira. cm lnglnter ra, Ailema.nlia, F rança e nor: Belgiea reunidas não ultrapassava 150 ruilhõt!S á ox.pericucia prova 1 com effeito. qu.e Jr:,go de tonelàdas. Em 1815 elevou-se a 211 milhões ~~ ~IU raiz (}?~IJOU a Ulllll ccrtaproduc~ 011.· e meio-d~ toneladas o~ 40 º1.em, 10 anll . Em iheua, nao a. dtm1uue sensivclin.ente, dado mo.s• '188~ subiu, a 269 milhões 800.000 toneladas, ~ _que a industria se cnfu.qu ~ ~te paWJ por I au~mentan<lo a1,sim mais de- 59 milhõeRd.i to• é d°~ ela buixa dos prc9Qt, proouta oovol3 me11j nela<laa n'csse novo decennio, isto ér 28 º lo <ia Od. Poc conseguin te f o sa:ltlri<r • vana~ nuús Fi~ lment~ om il89l, a ,produGção hulheim <i't O iiumci·o d.e op1:rarioi; ewpiegtdoe. , d•a:quelleã quatro paízes attingitt 321.> milhõe& ~ ba vautu.gom em qne aa ~WJaS s<i paseem de nelm:hi o que eo0f1titue apenas- ~m eeis ~ 1 tn1 porr1uo convcm m, t.is '1.S l5opul~õ~ mi• a-nQQ \àm. accréScimo de õ0 nrilhOes de tone• mediocrem'ent~ explorados. l!:' '\:urh, ·o ob ervar , como os seus feito,; milit:ff.. -s <le 18i 0-l 8'.j'l ap– proveitaram :í. A llemanha no lcrrpno pnciffco. Data desse momento o p;rande dese~volvimento da produoçilo allemà. Em 18 ·5 a Allorun nfia ex.trah ia. apena., 21? ,1ii,hü"'s m, io J•! 'ou h das d'e cnrvM; cm l 91, extrahiu !l.J: rn il hõo o um. quarto, ou, 11eja cx~ct.nmentc, t,rezc vezes maL;. é if descn vulvi.tnento :n :i.is rltpido q 1c e conhe– ce. rotaremos toda."Via qnu nn Aunstria, desde 1876, o progrC8.fü n\;,,;.-,e 1-.1w;i in,Jo ,Lrial tam – bfm fo i enonne; talvez qu si ti ve ·,~mos, em n,l:~<;ft0 á Au$lria. o 'f U:atlro d I prn1lnc~ilo hu– lne:1rn tlesda 186i; , este puii rivali~1 .,e com a Alhiman~,a no toc,rntc: (1 en01·widade dD acc: re,;– cirn da produut;úo hulhoi,ra. · , P <1m chegarmos a e. se numero colJo_, al de. :J! milllõcs de tonel:1das d.e carYào, t~ Allcma.– uba passou pelos ~roa ·eguin+es rstadios : 2 milhões e meio 1le tonelaa1.1 em 1 65 cm 1875 41.800.00'0, 73.676.000 em l , 5, fiu:1lmen~ , em i ~~l 94 262.000. A produ •çfw allcmã orça lluJe por um pou1:o mais da memde da. producção , ngleza; ma· é preciso nilo csquooer 9n c ~·es a cxtraci;ão ullt'llh'\. a iiguitc, ca.rvli.O 10 fünor , TCpr nt:i, pruximamcntu a qual't:J parte da produci,iii.o. A };, rança,, compttrativamente com a produ– cção do oal'Vá<J d.t lleu.aulia, accupn um logar muito modc. to ; aintl,1f\i;.',!iru & a Fnrn9a que, depois da· .Allcmanha, tem ft,it,o m· · pxogrcsso. Coro effeito, e 18Li~ xtr·,hiu .:p u;1s ... ... ... l l.GÔ3.000 toneladas; em· 18G9 attiin~:> .... ..... 13-.5 10:000; em 1875, J6.057 .000; 010 1885r 19.511.0.Qll , ullo • º'"~u· Jv tl01,1.\r a sua producço.o, como se vê, cm v_i nto urutoo. Mas de 1885 para e{~ tem cr,1uinhitdo oou:1idcra-vel– meute· elll 1 00 nttiraciu i6.083.000 touclad ; conser vando eco ivet11J tmte este numcro, i to ~, 20.02õ.OOO tbnel0das em 1861. De modo qu~ durarit°' os cinco aonos de 1885 a. U39U., a pro• du<rf A.o· do canl\o l)Uµ'l:llentou em Fran<)'a ciooo· milhões e meio de tonelaw,s, mais d ·um milhlo por anno. Em globo, des:de 1~5, elev~u: ~ ~ 11.653.000 toneladas, at"'1msmo nn11tw11mo mooesto, a 26.025.000, n.umeto respeim:u,L, ma& q~il está, longe a-ioda ·de cort~ponder ~ . neees11idaaes to ooosumo fruncei► po1 que .este· 1 I • ..
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