Diário Official 1894 - Janeiro
RecebedtJia deRenda,• Publicas do Estado, 3 de Novembro de 1893 , r Ccmtinuaçâo do n. 726) • A: proporção q~e o investigador caminha ~stu– aiando em fontes officiaes, sente que ' quanto mais se Tae approximando de nossos di as, mais lhe vão fal– tando os elementos de estudo, mais raras se vão tor– nando as boas informaç~es, principalmente quanto ao. nosso desenvolvimen to commercial. sobre o qual nem mesmo -n.os relatorios da Commissão da , Praça se p<>dem ir busc~l-as completas ·e desenvolvidas. · á sua actual procura; que fazem o do Pará o melhor de entre todos os conhecidos nos mercados consumi– dores, onde elle obtêm sempre uma decidi.da prefe- rencia,.. • Comparado os preços obtidos nos _ultimas dez annos, verifica-se que elles se mantêm mais u menos firmes e constantes pará o producto procedente do Pará ; assim a borracha tem sido cotada · 1874 Est. ·U. 72 :½ c. por libra L'pool _ 2 Yz sh. » >> Havre ro franc. o k. 0 ,, 1893 66 ,½-69 219 ¼-2po ¾'. 7.80-8 Depois de 1863, só no relatorio do Dr. Cunha Junior, apresentado em 18 de ,'.\b,ril de 187 3, qu<;1-ndo _passou a administração da Província ao Sr. B. de San– tarem, pude encontrar re ferencias _ao c.ommercio da borracha, accusando haverem decrescido sensivelmente as rendas publicas corn a diminu ição d~ pro-:l.ucção, em consequencia da epidemia que tão con,sideravelmente disimava a população laboriosa do interiGr, e o pr-eço muito baixo que alcançava o producto á vista da alça Da ccThe Indial.rubber and Gutta-p!:!rcha and elec– tricai trades journal», interessante revista mensal que se publica em Londres, eX:trahi as _segúin~e.s curiosa_s informações, que dão uma verdadeira not1cta da post– ção co~ercial da bor,racha na Ing laterra: do cambio a 27 d. ¼- . _ T emos, entretanto, bases para um estudo compa– rativo utilisando-nos dos algarismos offerecidos nos r.elatorÍo!', transcriptos, e nos que pude obter no archivo ' d'esta i:-epartição, e d'ellas nos aproveitaremos para ~ demonstrar o movimento sempre crescente da produc- ~ po e do consumo, apezar da concurrnncia de todos os < similares aproveitados e utilisados nas fabricas-. Da comparação resulta verificar-se: que o commer– cio cresce sempre animado declinando apenas em 1872, principalmente pela procura. limitada por parte os fabricantes, que soffreram os effeitos da crise. que tanto molestou as empresas industriaes do paiz com quem mais extensamente comme rciamos. Desde então sómente em fins de 1888 e durante U) o ~ s ;:i U) s 3 primeiros trimestres de 1889, devido á alta drJ ~ 6:amhio ácima de 27 d., desceo o preço da borracha, ' -< sem comtudo affectar nem a producção nem á impor• i::: taócia do commerc·o. t: Despresando o facto de estar comprehendido no valor da e<'portaç,ão de r 86 2 o dos productos proce– dentes do Amazonas, basta uma s imples comparação dos valorés <la exportação em 1862 e 1892 para attes– t;ar a maior das progre~sões, no desenvolvimento de um commercio sem competidor. De 4,370:452$970, valor de toda a exportação feita pelo porto de Belcm em 1862, subio em 1892 só a dos proquctos do Pará á 33 .180:451 $201-, pertencendo á borracha 28.604:290$419; um desenvolvimento na razilo de 759 % no período de 30 arrnos, ou uma média annual de 25 %• _üs quadros que vão annexos prestarão á quem precisar estudar o commercio da borracha mais de– ~olvidamente do que aqui me é permittido fazer, as ormaçües mais latas, veridicas e desenvolvida~, que me foram possível obter: clles, porém, testemu– nham sobre tudo a riqueza .e a posição commercial desse producto, que se me afigura merecedor de toda ~ proU:cç~o e cuiqados por parte do Governo, no sen- do pnnc1palmente de uma fisca]isaçao que o proteja contra as c_speculaçêes dos falsificadores e explorado– .JCS, garantindo essas boas qual~dades que dão causa o o o ~ 00 ri >– IX! z < 1 Z "" o bO "' ,:,... .. & a> &: Cll ~ -00 ., ~· -~ 4 0 0 ~ c+,et 1 M M ~ 00 - 00 - O 00 ~ - ~~~~NC:..~~ ~ - cq""~~ -+ .... .-«"t e:-, ,-6:,.t O} ~ o ,.,-:-4 ...... ,-«") ,, ;;- e_ ~ !!:__G'l .t:_ ~ ==- t::. ~ ::: 1:___ C-1 C\l <N C<I C-.1 ,(N <N ;::;- • / ..... ~ o. -c4i o ..,,~ ~ .... e, c, ~ t- ,...,. O> -' O O 1~ lO M ~M M~~~ro~~roetl;s- , ,... .,.... .-.,:1 <, ...,.. """" m o ...t:-t ro t:'l o o t:_~~.t::.f!2..00~Q..cY5""ro":::... I:_e<1MroMM C,:'O C'-~ ~ 1 l l f •
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