Diário Official 1894 - Janeiro

• 18 Sabbauo, 6 tis ~festo dirh, ido a Estado de ■luas l G.- , ...... ~~ .., J :i.. presi 61<te, Dr. Aiii: ,1so Auguí.•~ S e '"ira PenRa. AO,' !,11:'IEIROS QIARIO OFFICIAL ilerinm -::-;ir de, ontrn 1 0 o. S,·rh , po:-c<:o, o– cumu1o d." C'álami,lades para o Braúl uhrir de novú o_ campo p,ira n!coustruc9õcs pofüicas, protr-- h1n,Jo por t ' tnpO iodeterminauu a rc,·elu– Çllo de 1829, A1r ,:n,lta tle pt,rte da armada. nacionql, que li ~ lo ~ A t t = 'd A'< r,,\·61u ,õ,, . mesmo victoriO.Eas. trazem .. º"'" .r1-. ru zes raz U-r-nsa a. VI a i;ia- ' · 1 d d • ma1e::i inc~lcohvc: :l vida ecouomic.i ili Naoão. ctcna . caus, . n_ p<-r as nr-epuran cii. -de vidas. Q - prti(,riedatll' ·, d; heiro e credito, àcaba ele tomar yt· não 9contceer:í. então. Ee as n.lv ,,Ju._,õ'e;; se no\'"a fei ção <'!lJ sons ~utuitoa, pelo prounncia sut:<:1•d:n cm de ruodo ver,tigi110s0, como ss quer mento do sr. contra-almirante Saldanha da fazt'r entre nós '? Será a ruiaa comvh!ta <la ri– Gama. .. queia publíca e pa rticular, das ela ... cs pro,.lucto- 0 inici11d'Jr da revolta, sr. contra-almirante ra~, das chlssoo que trabalbaru: a Cetcrifuação Oust<,aio de Mello, cm Rens manifestos, declara- do:, !!r:1ndes elementos de ri queza n:itmal que Vá-se pela constit ui ç-ilO rcpubllcaoa, cuj a purP.za pnr t ndo o Brazi l jazem {i espera do tr balho ,. ,,,.. 0 pr t 0 J 1·, rect UT r contra o/,de • • vivificante pam no conduzirem {i pro;;pmi dade "· ,:.,, . e .,. e a a po. Itario consti tu c.i oual do p<•Uc r, o sr. marechal Floriano. sem igual , pois o tmbalho só medra ondi.: reina affirmuri,1,,, uo m.- mo tempo a necessidade de a paz, a~ordem, a lei. . .. ]lôr trrmo ao fnilit , ri;;mo no Ilrazil. Enga nam-se aq uelles que CRpcxam o fim do O sr. 000 ., almirnnf:5l Saldanba, adheriodo ,1. miHtari,omo porm ioda revolta de militares. Cégo revulrn. . _çrn whl)ife:,1;o de 7 do corrente, vai é queru n:io vê que o milita'rismo CüneiSto p1i11- . l d 1.1almcnte na competencia e rivalidade 'dos _ m1'11to a (01 . eom a seguinte _iruportanti.ssíma e;1;efo;; ,L, rs ercit, , e arma..1a pela pof:,;e ào p,Jdér, dcch.T· <;ft •J ~ - µ , I «A 1.-,~i.:a assim como a ju tiça do. factos arvorando se cada im~, que disponha tlt! elemen_- :iurtori.,aria que , e p,·ocuràsre _i força da :,r- ~s ª ~~ ~dos, em arb1~ro supremr, diH p?dcres mail r :·ptlr O 1 v, mo do Brnzil onde el!tarn a e, Mtl_Ul~ , e runcc1onando em , 1rtu:lc da l r. d J d 8 <;un ULu1 t;!l.o. ,, ..i nov, u1 )TO" e 1 , 9, quando num mo- , _ · . mcuto uc . m 1•1y1.;i. e ei,t.upefacç,ão nacional elle !',m ' ez d e appclla_rcm para os m<W!l est.Jbc- foi cvnq ui.,tat1o pur uma sedi i;íl.o miliuu Je tJUtl lec1dos dnr. ta e n~s 1~1s par~ o pr !ces.,<t c julp;~– o ad ual ''O\'Prno nãQ é senão uma contiuu· ,,, ,uett to º: ~.epos1t:!r10s da :rncton dadc, con, ti . >- ""ªº· tur-m ·e JUtzCS defi n 't ' os 1· d " d O re"pcito porém que se deve á vontade 1 . . . . 1 iv ' an çan o muo a · 1 1· 1 ' .,, d KUltirua r at10»- a forna. naCJnrra 1 rrcm<'ote mamtesta a, aconselha que , . ' v' · . clla ru rl'ma l'RC(llha solemn~m1inte e sob ::;ua- res- ~ 1 -~o Clxactamente o qne fa zem os 11lustres b ·1· 1 , f"' d · · · almirante pon~ 1 lt .we a uroia e mst1tU1<;-ões sob que ·· dei;~ja <.'llfGh-"T os seu~ f!loriosOB deetino .» O mnd') porque se p-ffectuou a revolução de Lto i;.. n:f;c:, rfne tudo quanto 8 e tem feito 18 9 foi , som duvida, depluravrl p11la auscncia, de l d~ .,.L .. l,je cu. ruateria de orga 11 i~ai;ào rio elenwnto pQpnlar. d,1'.1no Joga r ~ que a~ c.·om1tit ucion;,! e aovema1:iva quer na União cl· ~ efl armada3 e con titu1sscm depo,qt.ariaf\ elo .qm·r no: E.-tado; de nada' vu.le , de2ap~rcce pod~r pnr força das cireurustàn 1 ias. Entende o ooruo :se ni\o tivr~,;e exi.;tido I As oom-tituiçõPS ~~- contra alm1ranto Saldanha qne por e~s;e mo– aut, n 0 11,. dos ERtn do.". a or~ui ação de . ua t1~0 deve e fazer nova con~ulta ú. Nação para maw: trnrura._112rt1~il'ip:1lidades, ecrviço de terraR, qnn se pronu_n~Íll F.Ohrc seus cln._t inrn,,'_dando col om"U ,;ii.,, 1wnll!._"l'a.çlio. etc., tudo dcüm de comn não ex1~wntes todas n~ maoUt-'8ta çue das exktir, R• n~11 d , nnvu con ultada a na~·fi H tfiru urna~ 1>nhr YÍtal.ts de enti.'lo para ü~. S. r,xc. d . r•rt>nun .1:ir ~e li n,,mente. <'111)11t•()f'•se de que o /!Dverno prov1sor10 amb,tm la. . ~· h1<1ue ~oycrno 5C fará cs11n NmSUli a ? drd:i r,va fallar em nowe da Nação, coroo hoj~ S. «>x,:. nfw qtwn•r.'.t M, cóusas IIS6ÍOJ com•J «a ·acrcnit:i . cxc. faJl!ir . loiiic:a l' u ju tip1 do" f'aüto. ,1 reclamam ? (\1~o Ni n!!UPíO se illt1da · o r1ue se pretrode 6 fir- ,;iw Dão f'o. ", que novas /!nra ntias de i"°en•·ãn mn r de modn deci ivo para or; eli efcs do eXJ)l.'cito e irup11 r~i-ili•lade pr,dt>r{i qualquer g(l vera,1 • do <'11 <la nrmada a foculdndP. d-e se con3tituirem f11cto c,ft1, rN·t•1' para escapar ás .su. peitas com arhitro.<> 11 uprc~ da ~acl!.o. que s. exr·. rpe;,be as manifestações da urnas, ~e'ao opproximar-sr, o termo do pPrindo eoosti, pl'OIUO\ idas pc·lo governo r •voluciouaiiq 1:1u bi<lo tn ,•i1,niil rlo marechal Floriano, invest;ii:lo do po– dn rcvolu1;flo de J 8 !) ? cl"r nr.lo con/!r csso nacion:il na fó rma da Cons– f'om P ·mr1:<mo direito com que 8 . exc j11 1~a titoi câo. ,iá cm vClipern ela eleÜ;llo pre1>íd,•ncial, nufla a 111;rnife~ta ~·lio da urnas, que se prorlnzi u uma r :irf e ela força publi ca revoltada por al::runR . durnnt<; o pi.: riod n revolucionaria ~ 0 con,tit, 1, rlf'' º" d iP.fef', quer obrii!' ..11 o a dl'ixar o poil cr cion:tl, que i;;•~uiu s , all!um outi'tl chefe do ~1.. li•nt11ru Pntc. tJUem acreditari na esfo bilidade -<• cit.o ou d.. armada , ·il'á mais tardt! al'!!ui 1· cfo podl'r n~s m!los elos presidentes quo forem . de v:1 ff t m f,,rç-l a no~a manifestação na.<,-Í~oi'i eJcitnf' depois, para servirem duran quatro •ttt<' , il qm·r pr1-1moV<'1'. A umu -série inint r- ann nfl? l'11111piJ ,. t.l e :' \'Oluçik'fl- eiit pUTn onde ~t1ia le- Nã é menor erro appelhr para a rcstaura1J o "T11do o :P.r, !'.1I. momil·cl,iea como r erocdio para os oOAAos malc. . ~ . 1\ \'úlú~O<:s ratlie:1 . , como a ,tlc l 88.!f, e 8e r~a 0 rma _de ~overo~ não pude mantcr ,sc le>~nm•. lll p.-•lo prvnnm:1amento ~o povo nas no Rrn 1l dep01s de fu11 emonar por 60 aunos, e u_n1N• · r· f di 1•1•11,:1 mani ~ ruçõr~ da 'l'idn nn - qnan<lo sr pcho.va enP. rnn<l,t em homew da rs- et01111 t u1 FU!IB t1t\llti11la e aonlitante11 rnlllçij •s tnturn mor nl elo r. n. P edro II. como ncr. di– (:<•lll º" (,rµr-c;:-; poder JJUb • ·o, e o g ,·e1·no de ti1r 'lQ.C po8<>a. ~er rcstaura<la com ~-outR7eru nrto fi oto d--~:i., or1 ndu não 116do -llC,01rultac a NaçM tendo ser, u,:<r um rnpr :eutant~ conhecido 1 pela i- 1MII rein1lu:rcs como fuÇl <>m virtude roa cnpncidadc para .govCJnar '( Conr.tit i~õc. e, l ·,. JJf ef: • t.ent.oB, <llll ~:s D<'pois elo funccionameoto por maiR de qua- a, . tro annos da autonomia dos estados- .e',do,s ,pode- () ~ mr,rnoam nto de urna ordem política roa Jocaet<. ~ c1-ivd <i{lle 'possamos \"oltar ao anti- tenor , a-ll,d:1 mlo a sociudJlde11.té 001..i,eua ali gQ re!?imeu central isador das provfoéirui? C()fOOR, niUJ ili:isa lognr a p rooessos J-eg,u l11r6!1 Os povos silo ciosos de· sua liberdade e fran. t'Oni;ulta a povo. Fui u qoo · fc-z cm viz-- quias. e Mo abdicam fu-cilmeuto <laquf:!llas em túde da rc,·olu<,:M de 1889, cujQ pos e se acha , Nein. O!'J illustrcs almirantes rc\•oltados se ÜQmo aóc :icont cer sempre que ae dn.o l'l?VO· <:vu.ecgu1.-;;;eill o triump]w para ena cau a, po- lações r11-dica !j 1 subStituindo a fórma de gover - ,. Janeiro-1894 - - =- ~: ►,. ..... ~--:..a no, nos prim.' :: ;;:, t;-m r,3 • , úv,r i .s~ itu içõcs . cnc:outram rc_.i, t.cnr..i· e attrítrnl, que ma.is tarde vão dcsappareccodo coru o seu funceiouamento r egular. J~' o q~é act::'.lt ~c: · o 1 :·: ::l.L De leviandade s,~m ,;1 dari·J prova o povo que diante de facto li.i o n:itural, pensasse cm re- ~ troceder, e d P St\a lcri!lnd,J<le te ia immediata punii;ão porque a aut:g:1 ordem de cousas maio– res cmbarnçu~ encou lnu·.ia para funocíooar, · e · por força das t:i r.,umst,. ocrns tc1i.. , e promo,er · trr.menda ren1;il?, compli_- in<lu ain a. mais o pro– -blema e:overn:1t1,o e b01:1,1L ~; pr~va a 'JUC '.' 1:óru1a rrpi1blicn na adapta– se_ a, soc1eclac~u I nml ira. c.,tr1 l'() mouu porque · foi ella reecb1da e tum se de: ,uvolvido no no so, Eatado. e public:í~tns dr.s nrn i,~ illust.res riffinnam que • a forma republi1:,lDJ cc,nqui ·t:u:á f'Ul f,ututo não re1;11cto as vellfas l ,·.i';d:1clcs ,,urnpóas, qu em s,e ammará a csµ erAr que a mQnnrchia conqui. te terreno eu1 ocicd::idl:l prv!'undarn ente deruocra– t.icas e i~ualitmi 'IS co:nl) ns da Amcrica '? Os csforçoíl ,le todo. o · brazi! ~iros devem– con..,crgir para d 1r á,;:, in. titui•;õ..:s ,,ac no: re– gem ~ seu vr·r•h.J Piro c:ur:H:tJr.i.,tico, para qn e– ftUJ cc1oncm C:OUl re~ulariUa Us!, A pacie11 i..1 é l'irLL de iu pre.3êio i,cl ,LS dc– m~c:raüi., e~• 1., ·li. z,1 d,-!;[:t• t'f t.\ e11 que ahi. 11mngucm p/iq f 11,lr- , nrm J•Óde ·e prc». Os de– positarios <lo poder p,1blieo succecleru fie em pe• rto?as bre\Tes, 1uem os el>CO!he ó 9 poYo, por– m ()IO da urna. . Pa.ra punir a, prevnricaçõe · e c.rinH.:.'> desse d.e_positarios, ha tribu,uc·s or~ 1oi. · ,1 ·; uinóucm 6 1rrespon1,a vt•l. l'ara c:,11"r,g1r seus erro políti– co. , al1i stllo :i~ u.rua11. • Em época~ tao pPrtui-hada~ corno a actual mui facil é a dcsorienl,H; ão elo i;J,f,ii ittiR mesmd" rccto. e illu~traJos, pula · incompleta apr cinçil.o dos problemas politict s, e ó'pt1r i<crio que me jul– go no d~ver de 1!iri!.(ll'·1JJ1.J ao pum mineiro, ex~ poríào, com il'r.ldarlc ~ fr nqm:za, o mcQ modo de enc11nir a 1-i t 11·1 ,·,i» t,·n<lu-a e~tu •lJ,J., com s– .pirito calmo o <l ~>-pr 'Y~n ído p•,odo ern coutri.– buição o conhc<.,imt·n tll <(ue fl'nho d,,fl homenS' e daf! couRas, :.id, w riJ o l'OJ wialrn j.í luuga ('Xpe- riencia de n ~O\;l(lR )'Ubfüo . - ' Sabe~• t-0tlo 1 uc u· o api.,laudi, e antes la– mentei a r ,,Ju<,·;il) d 1889, <j llC rle. t ruu1 n mo• 01wehia, ont.ãn reprePent:irla p ln gTa ode patrio– ta D. P edro II , 11 ,mmn de l-,'1'aoilo p,iber e ser– viços. Previ a.~ agita1;õ,:a que 1-11~~ -iam a es ·e fac:to e u:tda do 411P, eont.l'.'D.l [•li>. com pro– fuudo pc a)•. cm no. ·o paiz, v1rprelrnndc-me. Coruprehendi. pnréw, 1 <k, Jc lu.~o ,p c a wouar– cbia não po1.frria maid ser r i<l:l1urucla t·111 coudi – çvel:! d , dar-n paz, ordem e cueamiohar o paiz a seu cngra n r(•~i u1 énto. .Eepava qu,J.1i- ,<lu e I' 'Z o i>C'U pr<':- ·~io, e os elemtJntos nnYo;; •1un 11ien1m tomru· o . eu logar jámaia se dc1x,1f-.'t" 1'1ini i1111 r m !" iz aruericauo ·- no fim do FLCt,lu X .,._ 'f1~ w t.uis eontiiçõe: , a restauraÇ'.M li?ri,1 c:omo c1,n t!íJ1' m·ia f;it;:il o es– p'hacela111ento d.. gr111,lc p,,tria lh 1zil...ira. dOR.aS'· tre que tudo ,, r ·•' r i ft ,lu\'" J\"l!:.tr1t',lll O maior e. for90. E ta rh,,. nu tnnf\lUOI' pr>1, pt,r(llj j á.m;ii,5 -.10 eaj citarnn á, condição d" p \ wr,i:1,:i P.Jn rccur.- •o.<J, monictadt1.' eco i: u dc11en ' h-im,mto. E' cst:;.i ull),1, v rd:1dc io{;()ntc:;t.w lll. E' preci~o fazer a r, puhlica como ella deve ser :-ordeira, conRi, rva.di -,1·~, prv~1 1 s~ista. As revoluçõei só se lce-itiruam quando .nec,c ·. saria pata de truir a tyran11ia, e :ii dos po:vos que a ellas recOITP.m com.o. ro io oorlllàl de cor– rigir flrros e fo ltas de seus ~overoao ,aatcs de esgotados os meios firruii.dos em su:is leis e Coo - t.imi9õcs I Ew vez da liberdade, t erão a anar 7 ohia, em vez da gmudcza: a decadcnéia-;,em y_ez ♦-

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