Diário Official 1894 - Janeiro

Sex ta-feira, S ' .approximada do estado embTyoo: 1 rio; ,1 opinifto ainda confou d,:i a apparencia com a realidadtl', o quatzo lapidado com o diamante d e p rimeira .a.gua, a fraude do po riço com a ópulea cia. e verdade do dons naturacs;•mus a acqui it;ão dos -conhecimentos po itivos, tão a sabor do nnsso t empo, dar{t pm terra com fi ci;:lo cavillosa da apparcncia e pateotear(t os alewcntos con, titui– ,tivos do verdrdeiro saber. . Ha um povo q ue, aux iliado pcll\ ijtta indolc 'il pelas tcntl nci:is sérias do eu <.llé pirito, deixou d e la~o a ..uperficialidadc. dos co uhcmrueutos insubsi· ten te pa ra ~ustcnta r r ~solut:iu1eute o • ta darte do positivi mo. '._ Foi do . eio d 'c. · e preclaro paiz q ue surg iu F rrebel, o apostolo regenerador das novas i:roi·a- :ções _i ntellectuae.. • Ai nda bem que, inspirando-se o·essns influen– -cias salvadora, , a ultima refor ma da instrucçüo cCoos8ql"ou o mon umental methodo do g rande pedagogo allemüo 1 , , Honra ~i da aos que,.antes d 'esta consagra- 1/iiO, legal, souberam comprehender e cxecu - · tar, o grand ioso pensamento da moderna cd11- -c,1ção ! C~da b omc41 que nasce DÜO é UIU sêr { 1 parte,~ mas o rl'pre. entant" di~ lrnman id acle tal quul ella exi to; as coo~ uist.as dos ·eculos são Q seu legitimo patrimouio; de outronio<lo cada homem t eria ~e. rccomec;ar o impo. ivel, isto é, o traba– l ho real ~ado pelas geraçõe . Om, cio me mo \ m?do que a _lrn nsmissüo cdllceti va, ela t ra ns– DllS ão h t:r 7 d1taria ind ividual d epende absoluta– m ente o p1·ogr . o ela prole, mediante os le– meuto que ant eriormente lhe fo rem co9 feridos. ,Bons ou n1{ioti ess..;s elemento,· produzirão fatol– n1~ote o scns ctfoitos. ( Oontimía) ,-;-:;7--'---.. ---- ......- - ---- - Transcripção , O ~ c'}ima no '.:B1~~ zil - Concl~. li.o- · • Quanto a P cro nmbuco lm cm primeiro lo 0 m 1is ob er yuçõ ~s tl J · • / ' . S " e ..1ms, complbtadas p ehls de • "- armon ° (l )tem 1 Gl e ns de Ilriacrcr de 1876-a ] s-7 e·>; f . 1 ,:, 8• • 1 d 1 . ' ~ eit.as uo Recife, que e. tá. a , , • : tt titu~o sul m ~clitt annual é 2!i\ 55, ' 1 ~ cd1t1 <lo 15015 mezcs d, , ver:10 ~6• 4 e a de • ·soii: m.ezcs tle invcruo 2-1°. 7. A u16<litt mençaJ rna1· forte -:>,Go ') n • · •Jo 3 '. ~ ,. , om .t•evercu-o, o a 1µ1ns fra o, "' , , em Julh o, D11enort ob. urYon uma médrn · a nnm\l de f ()º 2 e owo mhx:i no ab;mluto 37•,3, • com um 1m c:1mo d e l G'?, 3 . ('3) Q~scrv::1.1; oes pluviometrioas colhiqas }lOr fittr. ing, . f\OS ao no~ d e 1861, 1875, ~ ?·G e 77, dcrn.m a m6drn annua l de 2_g50 m1l11nc– t ros, e a. t,cn iío média de 19ru, :N (s~ ) . Pa,ra F ortaleza, a 3',4-1 de latit ude sul, no ~~~a a observa ções de Pompeo (5) dão a m · .,.ia ao uual de 26º.6. • · E ~ Thcrezina, a 6°,6 de latit.udc sul; capita) do P iau~y , ª. média a dnual é de 26°,8. 1 'J.~m S. Lm~, capi tnl do .Esti,ido do. 'forauhão, ª "'_ ,31 de latitu de su\ as obsei,vações dc_.Fabio -i---. S (_r) Sarmento, Co,Ít.ptes 1·c11dm d. /.' Acadé11l~ des crmces fie Ptwis, 1 s 51_ ., ( 2 ) Bnnger, R echerrhts s11r /e ~limai d la mor– . lalité de la ville de R ecifq. 18 ;,8. (j) Em 18_2~ Magni1•ié usteutou perante a ,Facul – dpa<le de M,ed1c1na de Pmi s umn--these sobre o cl11na de ernambuco. (4.) Draenqt, D(ls .Kustcnklima 'rú-r Provint:, Per– . nqllibzu;o, Ílt 1l1"t!le<>rolo1Jisdze Zeitsch-rift, abril, 1877. (5) Pompeo, O Ceard cm 1877; Rio de Janeiro, 1888. • DIARIO OFFICIAL Janeiro- 189..J.. 19 vxrr--:::n,a;:;P:a-<- .....,_ ::,::x r stn7E'lrtee:M de l\foraes R ego dão uma média anuuai de· ~j" de 21 º, ~cndo d e 2•, abaixo ~ e zero o mi"nimo e 2rn.455 para a quàntidade de eh.u va c.ahida. absoluto. Assim, poi , ao loag<! da costa. o clima é Martimi a ffir rna que nao é rara a quéd11. -da muito aualogo ao do 'Rio de J aneiro, embora neve n'essas regiões. Julir) Haon ( 1) refere um pouco mais tfUeotc á. medida que e s be q ue nas localidades .situadas entre B arba~ n;., para à nor te e mais fresco para o sul ( 1 ). a 21 °,13 de latitude ui, e Oum Preto, a :36ºr~8 Em Santos :Lmédia é de 2::Sº, 2; cm D esterro de latitude sul, na Estado de ..,hlin,.s, se ob. "r– a· méd ia é d e 22°,5; no extrem9 ,:s nl, em S. rnu uma temperatura de 3°,5 abaixo <lc zero, P edro do Rio Grandl:l, a 32°, 6 de latit ude s ul, eiu J unho de liH0, e me.~mo G• abaii.:o· dez ro a média é de 18°, -o . t~ermom tro óbe a cm B arbaoen, . a 19 de Junl\o d . 1~ 3. .N' • . 25° e 27°, som nunca, descet· abai xo de 5°. 8e- an uo hoU\-~ O11~0,Pr40 u1rr.1 bJa quél a do :iundo L ('lpo Netto, -enri;eoh ciro do Porto, a neve. qu antidade ououal dú elru va é. de 9ilm ,G. com Bm c ~cnta, ,ta Cerra: 1lc C,ild1 ·. em uma a maxima no out().no· e no i nverno; em P orto altura <le 1:370, mctro., e J l",5!) e- latitude ul , Aleg re obscr vou-·e ·i ma..,ima 1c ;::1 1° 1 2 e a obsen 'araru-se -100 11:u 1Sc,".t, no mez ,.fo J aneiro, média. de 1'8°,5. e 0 ° m J unho. Tocl,l :t r~ iio vi.;,inlrn, t em o i)lartiu de 1\-Fous.y obserl"'ou em tt1ontc- 1·idéo, ' mesmo clima. · R epublica do U rug uay, a maxima ab ·olum de A cidade de ' . Paulo, c:a pi ai do E tado do 4 1 graos. Não a os con ta qu e se tenha oh ·en a.- mesmo nome, ituaclu a. 730 metros ele altitude, do tal tempe!:atura. em nenhum ponto do ter ri- tem, segundo j ayocr, a temperatura- ml'l.Ra de torio brazileiro. · liº. A maxima nc,rma l ó de 31°, . Em Junho J á ·oot{unos que os vento alisados de ~u lé!'.l- e Julh o gêia muitn.s \-eze _. Nos mezes dt! Outu– te e nor deste encontram -a co -ta brazileira do bro a. Dezembro domina o ve,nto Qlaritimo <le sul e ao no1'e do Cabo' de S. R oque, q uas.i cm sudést.e; de Janeiro a. 1'Iarco dumina o -ento de angulo rccto, e 1:rna~ orta ~ para o ill terior- das t erra , o nornoroóste e no re to ilo anu o ll-úl'· ter ras a li umidade f, ttiiizadora, q ue timm do dé t e e sudéstc. A uebulm,idaJc é dü 7 ,2 e o mar ( 2). _ numero tlc dia de chu rn j do 1-H inohLive No R i~ de Janeiro observa-se como nuto 68 d e teru pestnde. · domiunnte, durante o vc:rão, o do norte, e. ~u- H a tmnbcm ob~er, a _, ões regulares a respeito -ante o inverno, o. núrooroéstc. A briza dium:1 ele Ct,yi,b,'t,· ~stado do :\} atw úr<> -o, na latia• p eriodica, muito forte,. combina -se çom o alisa:io _de sul. F ornm feita por .H~r mt:s da -Fon eoa, do largo. - ssim1 a brisa marítima determina nos anuo. d.e l ' 7G e 1 -- . .Ea;::a- oh ervações ventos que variam -de direcç_ão 1 rrundo a in- deram a , médias de. :!.5º.7 e· 36°,7 . Coro mM , a tensidade das corrente -colupóneute.. l •,65 de latit ude ui, t~ o m ·mo clima. - As tempestades são fre 1ucnte , ma pouco Segundo" Sevei;iano da Fon ·,,ca ~) os eu- perigosa , nas costas do Brazil, onde, aiá~, nfL tos gerl\es, -n'ea. a região, 1::opram 'l:le uord~'te a ha cyclones. Entre · nto, d!; pampeiro de nrip- udoéste. E stes ventos mu it 11.s ,·ezc. ' C ucoe- tos pelo almirante Fit21 Roy (3) coo ti tuem dom OOQl rapidez e por i;, 'o p rod uzem bru:-Jcas ventos perigo os na costa oriental, na. latitude.· mudança,o de temperatura. D u rant,; o verno o altas. E ses ventos, como o eu nome indi(;a, ,coto ~~ p11n1pas sopra de udué.,t ub a fór – sah em dos pampa e reinam especialmeut-0 na. ma de verdadeim tempestade., 11 11e , ão ac-o .~– oostas d Rio Gran de t.lo Snl. Os vento · <lP sn- l?ª nhada ' dg g randes qnê das. de t c!ruperatura. déste sopr:im ás ~ezes sob a fórma de tc~ipe - J<:m sunnna, das obser ac:õP.s de .Jofü1 e, tade. A t iram o J:!lwcgaot.c· contra a co_, ta , ii.o ri.a no ela F on ·eoa .resulta que, 1-i 11 temperatura peri" o os. . é gc1m,Jmente elevad.t om Cuyab.'t e Cü1u certez,i , Quanto {L r eg ião moritima, Jc ,· mo aiu<la cm toda ,l r e,,ião c1· 0 ;\latt.1.1 G ru.'s•\ , 18 uoute:i, , accresce nta r que J,iai~ oalcnla o..,qu,~ntidade el e como ã. prio~ir-,u hora~ do di:i, fúci.. f'rc,·,ea,;. cbttya que oo_hc na o ~a . do :f,razil , em 11m R' ~te ü u uico p, nto dl) Br,tzil ond se tem a nno, cm mais de dous metro de ac'.Ua. Dahi dado tr d t O · · t· · , 9 • <l • -r emore- e er ro. pnuJ •iro u~,, _.... -o c'.rnJa rcs"O g,r~ r.· duo orvtl1lho t1bunc.lantc 1· etcmbro fa J 7 l !"l. i-e qr111 pr"ec,fül ú de i1m ruido e aos rnten ·os nevoeiro a m ,10 1il f" . D · · · · · t .- . d · é • ' . . . , 01te. L'po1:·, ho uve rope.t1vilo do ph enouieao em. ..t: 0 ll1 º}1º~ 0 Pª 1 ~, prccis 1 o /. r_ cm n ta 1 1 do Fiet wbl'o de 1 ~32, a l do out ubro de U11;1,ºut~·o :ic ~' fique ".urnlrn nalu~ d. ,1a1s :µo z cm '· 1 ' 60 e n- 2t1 d junho de lHi . ev1uencia:- -a m uencrn e a t1tu e nas m<ltlia . , · . f,h mometrit•.is-,c No Hr<!zil e. crave e· te . Em ~)e-~•·1l vndo, qa~ t:1,, _ 1 i , uc latitud~ bio, a tcr11pcrnt,11ra nÍc!d ia de ~w lo!!a r ó in~- snl c,tln u tlUJ :H de outubro d(;) 18 75 e com l\. rior ~ méd ia da rn_e ma latitude t~ntos g-r{~o. , temperatur, de 3Bº,!J, u~a . t •mpc ta<le de qu an tas vezes a alt1 tndc do loo-ar encerra itJO snd_oé te acompanhada de . g r.1ni z ' pheoorueoo metros,,. ( -1-) ,, , 1 muito raro e~ taes lat1tu~c.'!. _\.' n~" \J.te, _ a Em Nova-Friburo-o Ei stado d R" l .,.. temperatura baixou a 15º,o, havendo nssun. "' , o 10 < e ua• . "d d 9.r: • ., I neirn, para 22º,1 n ele latitude sul e ''i6,.mot ros ~ma q ue a e ..,,) gr~o no espai;o uc ,l g uma d )ti ·t d b • d ,., . l uotas. e a u e, ns o servaooes e .l',no-en nl'unto ._ q uatro anuo~, dão a média de 1 '7º~3 ~um' uma a.'! recrwes elevadas do i'I:1tto Gr o não é mn-xima de 3 9d e uma minima de Í º. 1',\ro li~ver ?'arta no lll ~t de Jul h . . . Rm Queluz estado d , 1\1; G , ')ú•) Os Estatlo, <lo l'arnna., Banta. ath nnnn e Rio met~o-s <lo altu'1 .. , ., .d': , ,nl 3 "Oºer~es, ª 1 · ,..., G rande do 'ul apresentam uma média aunual , "· " me 1a 1! ( C _, . .í'ilU ª''ºª · P • <>o N J j ...L. Santa uo me mÓ E stado 'olebr 1 t ,.., . ~mJ:lr lll Lúrt r a ,., •. r os plun;í tos r ov111~ s., rada q' ue Luude ·111· "cz ' cmédº e fe ~ ~mOp~- em l,agos, p r a,·empl-0 que c,stá a 27º,43 d e ' 11 , ª 1 ª ,: ue .., ,o. 1 't d l 987 · d · el d Em lJberaba ainda em Mina G - 7·0 ~t1 u e , u e a met.ros acima. o mv o ' er~e.-;, ª ;, 'U- ns ,} h d · te · o metros acima o nivel 'do mar. as obsorvnções ~ • '' e tuvas cn em uran . o inverno,.~ n- de frei Germa. 10 d 'Anoccy dãÓ li méJià nonnal for~1e . affirma A.~e Lu.llernnnt . Em _por1t1~a, ' · · capital do Pa n~, a 2?,27 du Jnt1tud anl ---- • . e a. 900 ruet r s de latitude, a ucv~ 6 freql!eute ( r) Wapaeus, O Bt·a;;i!..l isto"ricoe G,o..i:nrphic,,. nQ invern . _-\. média. annunl, ."uod KiJ.. (~) F. Maury, GJot -raplii; physiqu.-; traq. Zurcher e Matgolé, pag. 61 a 62; Paris, r864. . (3) Fitz- Roy, The 11-;•athe1· Boo; um ,..oJ. Loml,re r863. ' (4) E~maouel Linis, Clima./, gio/oo•ie, Jium,· ct gto%r<ípl11 e dtt Brh il; Rio de Janeiro, 881. ( l) Juliu· Hann Atl. dm 'ilf~:,•ar <Jlc>.!,"I~'; Gothn!!, 188'7. (2) João .· ~erinno da Fon-;ec , Via ,,-;m nu r.:t!t>r ;/<1 Bra::-il, ~-º vol., R!o d~aneiro, 1S81. "

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