Diário Official 1894 - Janeiro

'1 / E1r RJ QüERIM"BSTOS: João Baptista Fen-eira ele Souza, (bacharel) j uii de_dirr>ÍW rle lazagãt>, peJiado 3 mezes de licê~a.--81mo requrr. ,, - João Baptista ·Duarte dr., em mediciaa, pedindo lhe seja pago º" seus vencimentos cor– J'<'Sponuente de,22 de novembro pp. 11té o fül! de &ia commissfto m dica em Muaná.- Informe o r;r. lnspector da Hygieae. - - Fra nc-i co J osé <le &uza Vieira, professor cikclivo da escola clf>mentar d11 ilha de Cuti– j uba, pedindQser apo:stillado o seu titulo p:i ra a dit, c:;cola .- Attcrniido por portaria de hoj e, :tpresentc o seu titulo na ti-OCreta ria do ~ tado, JJ ra. 1:er appo tillado. --F<'lic::i:rno Pedro de .lzevedo, por procura– ção.: de _Carlos CuF._todio de Az_çvedo, pedindo - o pagament de 2505000 dé sua pensão do met1. de dezcinbro findo.-'.A.o Thezouro do Es- talo para entregar, ºID termos. --Compáohia Lloyd Braúleiro, pedindo o flll~amento tje (WZ$02ü) de passagen dadas cm seu;; vapores. - Antonio Pi11'~0 de Almeida, -pedindo lhe i;;eja ootregue sei~ m-e1..es de peosw 'de seu filho, / estudàote de pi11tl1ra cm P 11ris.-Ao Thezonro p!l'l'!l ioformn r. . POLICIA DO PARA' N. 2.-Secreti!rki de Sc~ranç& Publica io Estado do Pará., 3 de J aneiro 'de 1894.- Sr. dr. Governador. • Communfoo- vos que e~t'vernru hontem de serviço 198 praça/,! do Corpo de lnfnnte– .-ia, d;is quaes 1 ?O fizeram o policianieoto'da cidade, no que foram a.uxi l.iadrurpor 50 do Es– quadr-ao de cavallaria. / ilias praças f'orai,11 íi:;ca!i.oádas pel.i,s ancto– ....ridades dP. acgurança, 2 ofiÍciacs e 2 inferiores d'<.'S-c;ea corpos. Foram d0tidos : A' ordem do Subp;efei t0 d:i. 86, V Jridiano de J3elcm J>ereira, txir embrià(7ue1: e dei.ordens· João _Ma noel ZacJm ia~ Ray mundo . Moreir~ e F r:10c1sccí 1 eocad10, por cmb,riague,;. A do Suhprefoito d ~11ot'Aon11. 'I'homé fl 'beiro· de Lima r e J o110 l{it,e·ro ele Lima, por drsirdeos. ' -Existem cm tr:itám1Jnto Ull ofcnnsria dn cadeia do ~- J oaé 12 dor>ol(><'. • . P?r orde~n ?º st . d!. Juiz •cfo Direito do l°. diat.r1cto cranmal, [01 p1\f'Vl , n, i.berd::de 0 • fJTf!BO Mimnul F rancrco d,i . 'iiv· 1, visto tor cu;n. f'r·do a peoa de 1-1 anu o~ d,, p 1 i~!l.<}, 11 que foi ooodcmoado. , 1 - Por tr-1· r,umprido ~ 1 ,..:ua d.!' e'i oc ru 0 . d' d . o eze_ e \/IOtC 8 um !38 e prlf!l\O, foi t{Olto (:m vir- tnde da.ordem do sr. dr. ,Juig d Úircito ele J~rag:m~·a, 0 1 ·l·o_ •! osé Du:ir;t;- de Carvalho. , 1nc Jtcha vu-sc 1'eco1Lwo á. 'Cadr:i publica de • J' _,, , r, . t l'b ~ OSt". - i: o1 ~ ,o em . l erdc11.le, e, i,ubdito io"lez ,(kori:ro , , 1l_de, ~oKiob eiM dn v1t por «War~cs– tey1., que fo1 detido n~ m.,rwi,m 11 do1 Cad ~· d d . . <.a, em ~ii ~ a requ1,;1çno do ~r. Com,ul ílfJ H M. J3ntamca. · Saúdee.fraternidade-v Chilf<· Se . fj',t;LfCJANO II.EN IQHJi~ H ~()~,\_:. 41\ritn9n, --··· Tt1ezouro do Estado I EXPED(E~·•r-1_ lJO l•fA :J J> '.T'i ·ÕR."{ 'l'ho AD1a~o11 ~teu~. .~ .trig tioo (:(,wran)', ., . t"t"'l-A coot-iHh .o, ~f]JJ v v• -José Ayre Wn.trio 'e J oaquim Rodrigues P <Jreira-.-Info rme a contadoria. -Ilaymuodcr ,José de l\lira_n1a,-Defe_rido, exnedindo-se orcreru a collecton a, para satisfa– ze; oi, aluguejs vencido e que se ~eucer. Dê-se coohecim ' oto a cont.adoriu - Manoel Manço da Silva Villaça.-Eotrc– e:ue-se. V - Francisco Antonio P ortugal da Sil·va. -- – Certifique se. ____ ___,.,:aa ___ ,&-G,+Ha:s:i"""'-- - - -:- .Junta Commercial SESSÃO EU 4 DE ,TA:\' r: rno DE 1894 P1·esidencia inte1'i-nn. do si-. Prmwisc.t) B . ela r. S~lva Aguim· Reunidos os srs. dep11tados J oào I. de Paula Lemos, J m,é l\J arqnes Braga e ,Jos~ ~- Corrêa, 0 sr. presidente ioteri110 dclllaiou aucrta a ses– são. l{.EQlJlmrME~'l'OS ,t De V clhotc Brito & C~, pedi~o registro para f!n ,1 fü-111'\ co,omercial.-Rcgi. tre-se. - De 8. :Nal,u:i,ias & Irmão, fazendo i_gu_al pediclo.- Registrc- se. -Do Velhote ~ rito & C~, pcdiodl arch~va– mento p~a o seu contracto social.-Satisfaça o pa_recrr do secretario. , . . -De C:10did0 J úso Rotln)!nes & O.", pedm– do raã?;btro J{1rn urn a procu1~1~1t0.-Registre-!sc. - De ,\.fl'cn:,o J o. (: Coelho, fazendo igual pedido para sua ca1ta de matricula.- Registre- se. ' -D,! Manúe V iaao:i Coutinho, pedindo re– ~i_tro para a ma?l1i1úÍ de sua ~ovcuçã? para . !1. defumação do leite da sypb_om,'l cla:st1cu.- Re– gistrc-se. · -Do rncsrl}o, f'az1;JJ<lo igual pedido para o machadin ho de sua ioven\ã-0 pura o corte dns seriiwueirns ,'lem damnificiil-as.-Heg¾stre se. - D e ,Januario N-11polcão de i\l orae;;, pedindo carta de commerciante.-Matricule-se. - De Antonio da Silva Romariz, pedindó cancellamento para a firma d o -J os6 Alves de Freitas & 0 ."-Como requer. - De Horacio Barbosa de Lima, . pedindo archivaµi ento para a •na cscri'ptura de di,solu– (•ão' comwercial.-A;rchive-Ee. t - De Candido J osé _Rodrigues & C.", pe– dindo <me iontilise-sc as folhas ·do seu copiador de cart~í!, que por drscuido fil'aram em branco. -Attendido. - De A. R. d-e Brito & C.•. p0tlindo caoccl- lamcnto para BtU\ firma cowrncrcial.- Como requer. , / - - De Jono f~•Jstaéhio P01·eirn. 1 e Joaquim ,José J l artins, ped indo archivamento pa ra o contracto ocial com o capital de 110:000$000. -ArchÍ\l'e•se. -De J oaquim J os~ ~fovtins & 0 1.', pcdindp registro para sua firma commcrcial.- llegistre, se. il ------·~·------::r- SOIENCL\, LETRAS E .\IlTES / - - A cduoa ção iutuile ntu a l Si Buffou pódc defü1ir o genio uma (ttlenec"lo persistente, por ruelh?ri:r d~ razilo ? progr;,sso intellectual esM, coot1do n ci:ta unicrt palavra; cultú-9. 1 A educaçao iotelloctual tem <r eeu inicio na: vida anterior do individuo : iiíto é, na vida d 08 paes. •. E is uma propo~1~iio um ponct 1 lllirados.al tal- .,,. vez.... não porém para o physiologUn; elle sabe– que p l'a um indi,;iJuo pro~n,dir é oéccssario concurso de varias goraçõcs dirigidas cm um sentido. Elle não ignora que para uma aptidão• seien ti fica, litternria ou arti ·tica não ser _caso excepciona l em u ma ~era1,ilo faz -m-se nnstcr muitos elemenws • anteriores congcneres, que sirvam de ponto de partida e de base r~ evolu- ção progre➔sora. . - . Não se trunsfoi-ru a, cm um dia o cerebro rudi– mentar do !tomo -~.11lvP-stris 1 berbérc 1 de modo a fazei-o conter a detestavd iornwu~idade de uma, idóa metaphysi~a. . _ ._ Estes coohccnnéntos de l hys10logm porém. acham-se pouco vulgal'is..idoa, e é :t $im rue– muitas vci cs o. prog.:-nitorrs são iuc:oo ciente– rmente os :dê;ns' · da 1]c-"g1·,11;, t a pn1l<,, que ali{u,. verga cxh:mdt.1 ao pes·, eoonl' e d'e uma ominosa • transrni~são. , Pam fitar o so! da scicncia é mist ,1' ter o!Lo ae aguia; os olhos rle curujn do vulgo são iocrr - pazl'~ de semelhante fa ,a,ilrn. -- . Sncc'ede com n. intt'l ligencia o rn ~smo ique se, dá com a estruetura do corpo o :u; fon cçõ,is do11- oro-üo: seres fracos, at~emicos, imbellcs uno pó– de~ procrear indivíduos robustos, rnlidos, dthM– ticos : fortes crea11[1,1• f ortes ! Obj ~ct:1m que todos es e~ dóns de intelligen- . eia e fortale za são dons natnracs, o que é ver– dade; ruas são é pJ rlem ig ualrirnote sm· adquirr~ dos, e por serem ad,JuiriJus é que póqcm ser– transmittido:i. ... Que ncbre incentivo para o aperfeiqonmeoto– hu111ano eeta t ra nrni i ·"-:10 hcredita ria ! (i)oru o– ella falia elor1uentcm"nte ap coraçµo de todos, aconselhao.iicf lhcs o progres o phy ico, int-ellec: t ual e moral, porqu e e Haa qualidaJl's ellle , n ·' traosmittirflO {tquclles qu0 1uais 4"1:1ejaru vrr fc– lizer e gloriusoa. 1 ' E ' grac\!,ial e pooosament? '.I?º nós "'lllàrcbn• mos ú conquidta da 'perf(•ct1b1hdadc; mas. cud,1, passo que uamos n'essn sentido r pcrcutir(t glo– rioi!ameota no futuro das novaH gerações. O c: ue distioL'UOo horu ern do rc~to da aoimn · lidade 1 é a entidade espi.1 it1111I, cuja ro aoifo taçilo– mais immediata e viva• é a intellii::cncia; e o CS· pirito huma no tende_ o_ t,md~rá irresistivelmente a auamentar os douunrns d eRSa fac uldade ex- . celsaº ori,.em de todo !Jl'O"rcsso e ele tod~ per· tectibilid~de. Sob as imµ ubões imperiosas d'c.~t~ ID'4fÍJ11ento progl'~S~lvo, a sociedade. tend_erá._ n dissipar o predom1010- de ?utras q_uahJades-, e d~ ora avante o t 1 uc ruarcnra 11s .dCS1gualdadcB SO ciae.~ será a ~radação iutellectnal. . 'Üolloqucru-se as g nrlezas do ~osso . er ',1ns: tamente no ponto cru IJUC se mamfe ta a supro macia essa immens:t s4premacia ~ do homeru • , que e~tregou -lhe vaR.,allas e sJ bmissas toda a, outras obrae da crea çM Arraoqu1m1-sP- ao homem as magnifi ~cuciaa iotellectu11es que o eugnndeeem , que mai s vnlo ser elt pbant-e, leãO, 11gu~n , ou tigre,. _isto é,- a força, a coragem, ~ alu ~e~ 1 e . a ~~1hdnde, e~ qne partilhar as 1gnon11urns dt> !d10ta ou ~o alienado, i.~toJ , do homem propriamente a11..- mal. , . ,A J ít Mo ha autualmcn_te qúcm so va nglorie (t<:- nada saber. a exemplo dos cavalleiros da idade ~ édia; ao col'.ltratio esta ?irouu1s~f1 ncia Ó O oh!ce mais t.remendo para a vtda ~ocinl, e a llla1or homenao'€m que o saber cootlllu,nmi:mte -recebe sno bs ~ forços sobr_ehumauos dos que tentaJn occultar a ignoraocia, . o cultivo intellectual é :i, sup~ema tendel'!c1:8' da nossa época, e ha de !mpen osameote nuue aac.ont uur-se e dia. para dia.. Achamo-nna é ver8ade, principnhnente no DOB::!O paiz, a ~ te respcitó, cbi º°!ª época muito-

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