Diário Official 1894 - Janeiro

ião mani fc ,to como logo depois da campanha de pirataria qui: a Frnuça e a Inglaterra diri– giram, ainda nfto lia licm trinta e (;inco mmos, coalra o I mpcrio do :Meio. Qua1~rl,, o 110~~" 0 ,erl'it,., voltou carregado -de fa ccis e nrp:nnhofas presa ·, não hou,·c 'l llCtu niio pen&a•~e que 11atla valia o po,·o que a~sim se <ldx an , cx poliar,-c a th eo,ü da Chi na , «<pia nt idado desprl•zivd ", lic:ou então foadada. Como si urn a ra,;a só valesse pela sua organiza– ção_ milí tnr, e n:1o pela ~ua ma:;.,,a e pclus suas aptidões ao trabalho imlu triai. Foi n'rsRe tcllipo <)UC a no:'sas ca ·as de ne– gocio comr(;a r:llu a dar cm . cus annuacios gro– tese:os üguras de e:hins e macacos, cm nt,titudes abs•1rdas e tn1jos rcdicnlns. A educação cios lBO<_;os, mL F ra n'ça, no que Ll iz respeito tL.Ohiaa, parece que se formou na contemplação d'esta nov,t fabrica de imap:cns de ~ piaal ; e, o que é mais grave, alguns dos nossos homens políticos ~beram n'cssa mesma fonte a sua iastrucção -<l1plomatica profissional. J Ci pagamos bom caro essa edu cação; mas não fica só n'isso. l~sta maneira de j ulgnr a China e os chias ieve entrctuato uma. opposiçao, in tima pelo nu– mero, ma con, idcravcl pela, esclnrccida intolli– gcncia e. n11e:t0t'idndc moral dos cus adepto.. O uiai tli~ti11eto rl'e:se grupo intcllectual foi o almirante J urien de la Grav iérn, um do. mais ª'.nplos esriritus r1ue o nosso paiz produziu n t·ssc RCc:ulo. O nlm:i.rnte, c:olll a. u:i (;]arivitl eneia habitual, apan hnn fH.: rf,..i tam c-ut c, li a ·'lucstão chin ezn., o po~to prin r ipal,isto é-qne uma ra ça púde in fl~ur C\ln:'i,le1-.1\·clm ,'r1re no d ''linos da hunm– n1dacl \J, t·n1;ll,rn estcj.\ um pouco n.trazad:i no cul tiYo do :L rlir ita ·, :t esquerda ! til.o caro as nações que mais se têm adcanta dono militarismo. li'oi preci.;o a este p,·ofis sio11r1l da e. pada uma grande e:orngem de pen ·a111euto para sustentar <juc se p,,cl c , pr J)l'ri!!;oW sem tiC estar mmado até aos d )nt~s. Nilo lia mu ito, anno ·, aa embria– guez da :..doria ~nerrcirn. pnnc:L µ;e n tu cm F r~n– i;a comp1:ch:md ia esta verd,1de. jj;utretanto, hou ve depois mtm renravolta da opiaiiio na Euro– pa.. .Nas linhas que sef!uam v. mos ex pôr, a pro– })O~tto r~\ emi..::·:H;iio ..:hinaza c1u via J c c0nriuis– tar o Ot·c:> nn P.1,ifi··o e a pn,po. ito lh entrada ela Chi na 11 1 li ç·, inrlu~trial o eounnercial, o Vcrdatk•iro c3tado cl \•stc nO\'O problr m,1. _l'r\u11ir,, ,1ua to L, a,..-..:11tuJwos hem a. po, i– ~·ao 1 ltphH1ul iea d.t Chi n:1. r-,,ran te II Europa. Xo C?UIC'<;ü ,r, ,t,· ~,,, nlll O ú'!tL•$ <h, {_; ·l,\,tC fn1pe• rio, oh~tinadu:<, win 1u0ria111 -,a hir dn êl'U • Ians. nem saber ,lo O(;t:ide11 te; n todo o t np1 e Tecu- - 3 ª''ª'. ª fazer part-i <11, :;c,unttcrc·io uu i\'Nf tl e cons1dcrarn1u as pr:t ias <lo seu I mpei io, não c?mo uru meio de cont,acto, mas como um re– cinto fechado, uma noYa lllnra lba cl,1 China que a\li fora elcvadii contra os navios e nilo eru 8 ?U fai:01·. I sso 11ão agradava aos lnglezei,, qnc h_nham ele vender aos cliiu::i o seu opio da In – d!a! cousa que lhes val?u logo por parte do cs– pir1to frnnccz, o appd hdo de tni;er,wfrfJs sinis– tros. _O ernbnrio opposto pelos Schins :ís papoulas bntauicas foz 00 01 que us canhões ele Sua Ma– gestade Gra cios1s.siu1a se apresentassem deaute das barreiras do Impcriv, que fo ram quebradas Para dar pa 0 sagcm :~ drog-J. de Calcutá e aos pro– duetos de l\1aachester. Como, porém, em nosso entender cs.ci: \~ ob;a de _propaga nda estava ia oompleta, 1·catamo). 4 ; 111 s tardo, do parcc1;a com os nos.ses vLinhos, f111nceze1< e in" leecs voltaram pnm a sua tcr– r-.i., orgulhoso~ d; feito de Cousin,) Iantauban. <jue segundo se dizia, tinha aberto novos roer - cadM ao commcrcio europeu e sen ;ido a causa da dv ili~a<;ft0 no seu ducado de P rL-li-1.-ao. Nos primeiros an aos que seguira m a aliertu– rn <lo ducado ele Pa-li-h:10, nó outros, f'ra uce– zes, ce>mpletamc.s no l\Jé-C:ong, pcl:-t. conqni ta da Concbiachiaa a nossa obra tüo ruido~nmente com r ada no P ~- Ho. DepoiAcomplctamol-a uo Tonkia, com a tomada do rio Yermciho ou Song Coi. E é a~siru, ~r,1ças a nós e ao·· ia i!Ic– zes, que toda a costa a~iatica, ele ·de o mar <l e Bdn in~ at.é P ort-Said. estíi actualmeato em contacto dirccto com a E uropa. Podemos dizer -~irecto, sem medo de errar, porque o nume– ro de portos chi aczes abertos ao commereio occidcntal é suffi cientc para a~~en-urar a e;nm– rnunicaçilo completa de todo o Imperio do ) leio Dil.l com a ra ça branca. Dic•amos,_eutrotnoto, umri palavrinha sobre o que se scgum á entrada da India na concorreo– cia co~merci~I, e sobre as coosequencias da sua emancipação mclustrial e ecouomica , embora j(b o tenhamos feito em outra parte. Basta consi– gnar q_ue de um a dous auoos para c{1 a emi – gr~9ão dasi·ustrias do Laocashire para Bom– bann, i\Iad sta .r. Calcutá provoco u 2:rande alarma ua .a.mura Llo Cc,umercio de ;\Ianches– tcr sobre ' futuro ecooomico da TD"'latnrra. Jijs~e rn?ei_ é ju t ifica do, porí(ue ha u;:1. dilfo– ~·ença tltan a _de cinco a seis shillia:.i;s (cêrca. de 3- UOO, ca mbio ao pa r) entro o sn.lario indispcn– savel do opcrario ino-h-z e o que o opcrario hindú acha suffi cientt Até ha'pouco,' uma cou.~a compensava ainda, ao mcnos em pa rte, a differcnç"\ entre as clu11 · e'calas de s,dar io; as mnchiu:,s ioclustriaes e aper fei çoada da E uropa :iinda niio tinham conquistado direito ele cidade na Tndia. Ora , CRta conqui-ta é hoje facto coosummodo--a Iudia e ·t ú, actua lme'ate u1o bem apparclhada como a Europa. A lndia não s6 tem um mate– rial, como um pe oal indigena {i européia, edu– caclo, p<'la :-olicit udc <la metropole, em Dumero s<>s estabcleéimcatos tlc instruccilo su~rior e profi~·ioaal, creatlos pelo,; iagleze; para uso dos nntur:\C, do paiz. ( On11t,:111íu) ·-•= Transeripção Ohumu:, o· rstrume8 rrgdac: e os ítrlubos chimico, -Coacl u,fto– ,\. • ' t e titulo, poi.•, ; in contc,t.:l.\'el que os e trumc~ de curral túe;11 de dL' emp nh ar um pap,,] J c primciru ordem durante o período de melhoramento, em que se trata prl'Cisamcntc de con:;truir a materia or!rnnica da camada ara– vel. A pplicados exclusi;amento a uma terra pobre de humus, os adubos concentrados e azo– tados, por exemplo, poderiam em rigor, e C!ll um unno que uilo fosse nem muito secco nem muito humido,produzir uma colheita abundante, nrns seria i ·so de algum modo o ultimo e supre– mo r.sforço da terrn. Tudo o quo a terra t.ivesec de materin. orga– nica. tcr-se-hia tornado soluvcl e aSRimilavel pela propria acçilo dos adubos azotados, e i, pela prompta upplicaçllo do e.~trume3 s aimaea ou vep;etacs, nilo se substituiRse o terriço assim ti– rado 1lO solo, este tornar-se- hi:Lmais pobre, umis ex.ham;to do que nunca. . 1'unto cm semelhante caso, o emprego com– bmudo de estrume como adubo predominante e os adubos activos como auxiliares e complemen, ta res, produz bons effcitos, tanto o emprego ex~lu~irn de un~ M\ J r outn ,,.. rnalJorrr1 o fí m uc tolla a (;Ult ira r-~::::..u •r:1.'ur 1: a (;t1~.-titui1·:'.io Ll :> homus allia<ln ~•11 u:1: t e- 1 u 1,r,;r>ur,·.::> a ma teria fcrt ili.::\da- \llai., :1,;• i•. -. • ' «Q1umlo au i,ct1tr.,rÍú •• !1;· , J ro;,;ri.Je cm f'ertilitlacle <lc,·id,un~ote e.,t·•' 1 c i ln. J · rque t.a forti!id,1dc Cvll•Ís.tJ f ·i•1 :i;d:m u'.c t'ill hu11111s ou t, rri,•1 doe,'. o c,::t ru.1·1' t, ns :i<lubCJS muito acti vo.-. muito aznt:id '"· ,:-·i~ ·m ,:cr cu1 - prcgados em propor~vàó ·m,1i t,,' t!i:: r utl't. N", .-· te csta<lo de <.!illh~~- a ri,ia ~:! t (,1::::·1 1i"~ d•1~olo é fund ,uueutalmenc'e ª"''~'.:.'!l':t i:l. as m,1terias carbonad,is al,unth m: intr~1~u,:-1'e unrn cultma aetiv..i quo reci.1:n;L a:!n uo>i d,: l',lj,i b d..'cu..i1v,. ·iç:·t0; a plan tas .!,,mi feras de<· i· up11, i1:M :u,,– tada e phosphotad:L :1<l 1uir..:UJ i:u purtaoci,, . ..1 terra é provida du pri acipioq cah1reu· 411<.: acl1- ,;:1.m a elabor.1,·ii.o !!Oral elos l ~trnmc~ :íJc •! deve npplicar sc'cm ·t!JseR rueno.:í coo,id,!~.t ';u!!, por<Jue, é ne(;eb.~ario reconhecer r1ue ú c:;t.i um adubo embara,;,>so que, para rniui,;trar ao s.,lo uma cer ta quantidade de matl ria~ azutadas, demanda um11 estmmai;ão volumosa, não seria111 precisos menos ele 3.50U kilos ou cinco metro-; cubico de esu·nrne do ando <J,:I() por 10'1 dP azot~ para furu f:ct>r ao ,..,~'.u _ 1~ li!,1., 1!->,1..1 . uh: t.1ncw azota<la que ~e po l.l"l'.1 '1', ,t r • a mn quintal mctrÍ(;Oou 1/!1 de lne:lr0 u1'.JÍ o d.: !!lta– no do P en í, qn'llid:tdc\ up1.1 :0r. 1: ~"n<l,, c,•n,i que o azot0 do g11 ·rno allt:tdJ, ,dém üi,;.-.J a 11111,1 elevada do e ll~ }1h,1,:phato c,h?-., ri.1 'H:, ;, adiva– mcntc '1UC o do ,•~trumc. Nm touo o c:,,o. ü para l'<;.,UlilÍr a <:nr\<Do, est:i dcmon trado q110. ::ilém d,• 11111 ef'l'to li– mite de fortili ,!ade a abuu<'. 1::,·i1 d:L u1: t• •ru Ol'"'~ui..:a do e,trnma toraa-i:.c ,;u, :., cl J' ,,1 ,i nt.c, ,vi;o que, pelo seu g ramlc rnlor, o e trume é difücil de e enterrar e ince>por,1.r l.ieu1 l;L•lll 11 olo, e que. por eou,c:ruintc, c:x..:q t•1 o r rupr•· go de lavrn · ruuit? fumh~, l'i ·e\ CXJ 11;:to 1, J,,. e;ompor-se ao ar hvrc, em pura pc:nla p:1r,\ 1 v(•.~·otação. ~ioda aqui, pOid, é por um bom c-1 uili hri. , eutn" o e. t1·utll1' de c:u rr.-.tl e < 1:-. ~H u1n,, ri "llS '-' cnnc:•ntrado que ruJhor e r "'lv.i II pr0lil,.'111" d11 alimenta <,;ão w~ct·ll, rua to111 • t:t Ji:1~·1, nç,. . . ,. ' entre as terra pobres e as t::1r 1, 1erc;.;1s , t •1 , n 3~ primeiras, o t."!stnrnH\ dcH .,,., , 1 ,il •, ! i·, 1, ,. UliU,lllte, j)OÍ:, 1ftl1' ,5 U!lla lll, 1 1 l°lll 1 !e ÍOr! ;,l d tNri t·o; Clll'1Ual\tv 1{llt.! )tl, ( ·l'I ·~ ' l ll·ls_ ":t.L pr,•·lominanl'i:1 .j,,,·,• ,·, l' n1, 11 1~ ! 1,l!,111 1 :1, pni~ qne ,1 tcr1,1. 1111a~i ~atu 1 -.1 ci-:~ (1: tn:\l •· i.1 -< c,n1)un,vh.,, 11,\<1 p,i l · ,tlin1 u11 ur ,Jt:• ·irrt., tu 1it11 es:..:;ulantt•.-,, senü,1 :,.,nb conJi,;ün 1~\., :-:i,' H1t'" 1ului-• trnr ninhos muito. a tiYos, rnui10 11:ww,lns.J, Xito ruc p:\rccc r1ue t~ttt 1nnnci ?·a Úc- t·un~i,11\. mr ,, papel .dos :1dnbv:'-. nos divi:r"'''' p, riuJ,,,, ,l:1 t'1nt iliJade do sol0, não s,~,1 t:\ i fu uJatla hn.111 cumo o era ha ulgun aan,is, antes de t•lUII ,1 barulho qu e se fez a propu~ito da lluntriu,t , ln-< nd ubl1 chimico . Vii.mente e poticru citar brilhante. colhcita-1 obtida,, pelo emprego exclusivo ,l ;; adubos mai:; ou meno~ chimi eo;i: não csü f\iud: d,•mon~tm,lo que estt>3 ad ubos tnnham dado l,ip::tr :t rcsulta . dos l ouomicos de natureza que eomrrvwru n ~u.\ snperioriclado ab olut.a sobre fl S m11t,'rhti fc rtili– sautos de origem t'Mcncialmento agrieuh, prin– cipalmente uo que n:sp<'ita .{\ •:e ;:i,o phy. i,•, excreida Sl•bre o , olo. 1'ii t\da urn1: thr,·t por a~M. 1• Ai11d:L um,t vez, esta p:utc du expcrieneia p,,J,, n intervenção do tempo: r iio "S.1~l:1 h:1scar RL' ~"– bru o result!ldo de uma cvlh ..ita i~nl.1d.1; é n t,''4· sario comprovar o r c.qultado dll \llU:~ ou mui&" rot.'l~·úPS de afolbameot-0, Uma questno me preoeoupl:l om todu~ c--k~ debates, LL de saber-se, cm dctl'rmintHl:1~ ~iru:1- ~•ücia a explornç~o de gr.iudeí- domioios 111\11 l ,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0