Diário Official 1894 - Janeiro
""' -: • Q uin ta-fe ira, 4 .- m a!i;,:-ia f' cu;;ofa1 o ---ll::·• • l 1 ::.i:>. cc!her de B n o; ni\.o satisfeito com essn cngulidela; enguliu tambem, 10 dins dcpoi , o thermome– tro de m.. ximu com que SJ lht.. to .. ::iva a tem– peratura. • Em de ,idro o thermomctro e tinh a 113- milimctros de comprimento com 6 de dia– metro. Nada aconteceu. Nove di as depois, eva– cuou o louco o cabo da colh!lr de ferro e tambem o thermometro, quP trouxe J:. de de11tro a ~ mperatura de .38°,1, . uperior em 9 decimos á. temperatura dé fóru, tomada na axill:, . -Neste mesmo sentido ba tarubr::m um out ro facto relatado pelo dr. Béauvaia:-um moço de 19 annos, preso num,. cadei,i eva– cuou um tubo de borracha de «trc, 1n.::tro 1, de comprime·Qto. Tal tubo tinha sido engulido 3 mczes. antes,– por aposta, a l{t esteve até entíto. 110 t11bo diges– tivo, sem fa zer o menor m, l r,u n.J!n, e si o ra– paz não apanha uma formidavd i di,;c>s tl!o, cer– tamente que a ,solitaria de bo r,,cha ainda !{~ oontimmriã bem lfUietinha. 1 -·-· Ui\Ll GlU.NDE fD J,;.•, Do «Oongresso de hortic1 ltur:i , iinvido tl/?Orn cm Chicago, por ocoasiuo da. l"Xp~ ·ção. resultou · ., nascer e realiznr-se uma idéa. <1 u" realmente de um enorme alcance:-a fnnd1Qào <le uma «Socieda.d~ Internacional de Agricnltnra", des– ' tinada a 'facilitar as relações e a trur1Ldc plantas, sementei-;, livros, etc., entre os hort,i,·ultores de todo o urnndo. , l?icou compo~ta a ,1Commis,!lo IJireotorn» d 3 membros :--um presidente Hill pri– meiro vice-presidente e um see: returio-the– sourei.ro. Cada unção extrangeira nomr-i r'\ pvr sua Tez o seu vice-presidente e o seu i;et'l' h rio -thc– soureiro. Reunidos, todos es. <'S ui "fllbtC'S for– urnruo a. uComwis !lo Exccutiv,1,,. ;1, (JUC'\11 corupetir(t a administraçfw e as fio :111 .,~ d::i. So– ciedade. O. ihembros ·da <1Commissll.o Dir.-r.tor,i,, São ' P.-J . Berckman., pre icfente dn :\ mcric:111 l >omolocrical Society", presidente; lleary L. de Vihnorin, 1º rioe pre~idente (u • J'ariz); e Georges Nicho! on, zelador d • J;irdi,1u; rene,; de Kew (Londrss), seC!t t- r.Q thc•sou– reiró. CDo CI --..• AFILTRAÇ1\0 DOS LlQl ruo;-; . A mo vaso poroso que cootcn11a Ti<Jnido e que ll ache denjro <lc uma .,pru vêt;i, ,i so lhe irurrimir uma g rande lrotaçfio-q11ti .1c.:ontcco ? --Aconteco que o liftuidu Sú ... xt r 1 ;. ,. se filtra ntravcz de uns pareqes. r este S0\1tido, de. de que se façam u.:· pcrirn– cias compa.rntivas com um lirpú~v ,. !(•1.,11.. ~do e <lcpoi.s com agua di tillad;i, pe. "l< ln~ "~ vas ante~ e depoi dn rota9ão,--chcga - 1 c li cktermi– nur, pela. média das dua: expcricu<:1.. .. 'tti,lD · tidade <lo liquido filtrado por com1•arnt Au com a agu!\ distillada. DIARIO OFFICIAL de um.a turbina, '1 e e ecfüou ~ ['l s~uida mi– lharP.s de rotaçõei!, p:im pruJuzir uma pr~ssão de 15 a 20 atmospheras, L e é chegou a tornar pet·manentt: a fu oct;ão deste n:>vo filtro. --- - - -a:-ee--1.,,,i=a..,- ...,,_ ___ _ -- AL FANDEGA DO PARA' Rendimento até o dia 2 de Jan~iro. . 57:988$233 • « de hontem . 26:750$833 I ----- Total. . . . . . . . . . . . 84:739 066 NOVO CABO SUBMARI O A Nova Caledonia, ilha da Ocen.nia, a nor– déste da Autralin, é nma possesSllo trancc_za 1 que, com· as depeodei;icius, teõ1 11.960 kilomc– tros quadrados, 62.752 indigcnns, -13.699 euro– peus, frauC'Czes rinasi todos, e cêroa de 10.000 galés que a França tem mandado para hí. Seus productos: - gado, café fumô, milho, canoa de as ucar,.. maqcir~~, ouro, cobre,--ui.ckel, etc. Sua capital-~mnéia: A Nova (\iledoúi foi ha 'pouco liga.da por telcgrap1-> submarino á. Quinslandia, na Aus– traJia, e depois (._ F1"11il9a. O cabo tem, de Nurnéia :í. A.__ru;tralia, 1.600 b..-ilometros de-compriuieoto e foi construido em 75 dia~ A sua cgllocaçao )'Ob a, aguns austra– litrna~ foi um succe -:o, tanto para o unvio que o lançou como pàm o pessoal \ncumbido de tal missno. Janeiro- 1 8c:>-4, 13 ~ N OiRB:·•m,...___. apressar as obras r nll"e rnnarq1T) .. e !'ªra u-aha. - lh ar ~rat.uit.ament6 an conl)tru,"Ç'il.o: Foi as&m qur. ~ apt l"cfou um -interes!ante ospectacalo:- numl'l'Q!l.n 1n-upo (1,, fi o•nens de todas as condições s0ciaes di ri!:".iu-se para o leiU) ela esl:!,·ada que estava a trrminar, ~ armado de pis e pica retas poz-se a tra1 alhar activament.e, durn i;ite todo o dia, CIDffu:, nto uma bnnda de musica !real tocava a mai · bonitas peços de seu repertorio. , Ao anoitecer, os_trab:i lhadnrc voluotarios voltaram para ea a, em mri-0 de lwrruhs fren&– ticos, cada um sat:isfeico C'OID o n_cto de iniciati– v~ que acabava de prn.tica r.- ED l'T' '\I:'S .., , l .i. I. ..l..JU Ob:rns .Pn,bl tiea.~, Terras f;olu II ba~ão DecJaraçeos do poss~s De ordem do sr. Dir~ctor faço-publico que,por M:r il'oel Francisco de Cn~mtlo, io· al/resenta<la adecla-: rayilo abaixo tran~ripl,l re!.lLi va á urna po.i5e de terras no rio Inhangapy, muoicipio da Capital, afua de se_r_regi~trada, euátindo se titulo que ~nui~ a legitimaçilo da mesma po55e, pelo q_ue são convi– dados os confinantes n'ella desigQado! e quac;;4uer. interessados para no prnso de lri nt:i. diru , apresenta• rem n'esta Repartição quaesquer rcclam'açõcs . que tenham á oppõr. E parn que oào se all.!gu.e ignorn11,cia, faço o pre– sente que será i:iublicndo peh imprensa o a.fli.>wio n'aquella loca.!id.tde. Reprutição d e Obras ru~;;-:, , Terr3S.: Cok,ni~ do Pará, 2 de Janeiro de 1894.-0 official, ,IJ,,rcia:m, &rra Todo es e serviço foi emprebeodido e levado :1. cabo, unica e êxclusivameute, pela indrrs._tria franceza; e, nestas condições, 6 a primeira vez que n. Fran ça faz simil haute couAA. Deve-se tu.do is.~o (t Sociedade Gera.t dos Thr,lép/1(mos dê Calais, sociedade ri ue já possue aqui na - Awerica uma rede de 7.000 kilometro · de extensão. COPIA.L fo.nod Frnncisco de C.•1smào-, por sew procurador-abaixo assignado, dedar que é po. 'do,; de urn,a sorte de terra.-; no igarapé l"i rnboteú:1 bmço do · rio Inliang:i,py, districto e mllllici·•io da Capital, lade 1 o estaleiro• dJ _porto de BrE'St vai sei' COUS· . esquerdo subindo, contenJc>.quatrocentas brnça.s de frente pouco mnis ou menos. e i.,-eia legú t d~ úmJos, truido um CQ(\ra9a o de p1·imeira chl,se, 8eo-uo- começando do igarapé .~ipoleuru, até d~frootc da do o plano do engenheiro Tbibaudier. bocca da cachoeira. sen,lt) coofioaote, da pmte de– O Charlqnagnc, que é o nome do novo TnõO ba_ixo, os herdeiros d~ 1ai:cos José Colfares, de cima -· l\I.A.RINHA FRAi. CEZA de guerra, terá d locamento de cêre:t ele 11.500 Ianoel R:iymundo de Belém, o fu1vl.os om t~ tonclacb s, forQa de 14.fJO0 cavallos e -v-elocidadc oo Estado.-Tem casa. de vi,·en !a coberta de palha, muit:lS arvores ft'uctiferas, p1antn.c;Ues e la\',mrll. de 18 milhas (a milha é egunl a 1852 metr ª . llelem, 22 .(le Dezerobi-o ele r ' ,.-(.\s,ignado) A lém deste couraçado, ainda devem ser con ·. P.p. Pedro Ribeiro de Carvallfo. tr.µid o.· mais dous outrôs, de coufonnida<le com Estava mnn e:'olampilha de du,ent , réis devida– o quo e tá e tabelecido ao or9mnento da mari- mente inutilisada. 1 aha franceza. • A nrtilheria dCSS(> tros oar ios deve ser a we ·ma o comprehcnderá:--'{uatrc, canllõe.s de 30 centimetro~, di.i po tos. no, pare , em dua torres girntorinc e fechadas, m:irn nn prôa o outra. nn p6pa, disposição peln. primeira ,oz adoptada na marinha frnuceza: dez r:an'hões de 1-l: ccotimctro 6 c:l"nhõe dtl · 10 centímetros. 1G cnnhõe, de 47 milfüuetro dez de 37 milli~ metros e oito canhõe -re,·ólven>S do :i7 miliroe– tn;,s. Toda a nrtilheria, oom. ex:c_epç1lo dos canhões de '30, e de tiro rnpi<lo. O 1n· ço total <lo Ghm·lM11911c·, com nrtilhoria · e torpedos, tá ealeulnuo m Z7 .Z-10.000 francos, ou cêrca do 10 mil e oitoeéntos contos da no~ a moeda, cambio •ao par. De ordem dô ·r. Dir ct"[ faço publico que, por Antonio Ramos de O!i,-eira, foi apre$enlnda n deci(U"a– ç:i.o abai:xo tro.oscripta rehriv~, á um:,. ,1osse de cerl'as nl\ lfeguezia do Mosqtieiro, nmnicipio da C: i.pi' .al, nfim de ser regi tr.i.dn mittinoo-sll titnfo que pern:ittr~ a le– gitimaÇ!lo da mesma posse; pelo •ll,I s. o com·i<l~os 05 confirnmtes n 'elln designados e qu e,quci:.. fütc.re! r snd , para no. pra, o ,de tr;ntJ\ di s, apreseularen. n'e tà Repartição. qunesqucr redn,n.içoes que te- 11ham á oppôr. E para que rno se allegue i~omnci.1. faço ~ pre• .;ente, 411e ser,, publicn.l lll.!.:.: . r •. ,.1 e .iffi1u1dci n'aqnella localidade. . . . . RepnrtiçM de )br:is Í'uhhc:iq, 1errn, e . o!on1Sll.• çr.o do Pará, 2 rle J:i. riro de tXo4.-0 offin.,1, 1t!r1r– ciano Strrn. L~Ré, tendo cmpregndo e te Dl{'fh<do, verifi– C,'OU !\ rapidez da filtraç-ao por roei ,, d,i Ulll sal 'A INICIATIYA ;õ'iirE que ajuntou, e a mó osidadc por meio de alcooJ, coru u~a curiosa mn.x.im.a de qu i· ~O grn.u:i. 1\JElUC AJ."'{A. COPIA.-Decln.raçlio clt: poi:se;~'- me do _po.ssei– ro.- nronio Ramo cle ()Jiv_i:im:- 0111e <' . 1luaç-lG do terreno:-Mo!'tj11ei1:>,. n_o rio .:\l~('}- n> rr,. tnc;!o e. · querdo nbindo:-'Mun1c1p10 da~ ap~t.1!:7 ~1:11:- ..me1.>. tegua de frente e íundos at~ o no l nmlr(ftlll,A: Cruias e Bemfeitoria.s:-Dun ~.Is cobert I dt: telhns sendf> wnn na frente do rio "Mary marr••, "lnAi~ nm telheira parn fõroo de farinha e outra~ fnnd11s peln pa.~. rio 11.Paretiquár-.iu °"m L'(JTUO dois c,unh1lti1S ele ~ gueiffl!, com ce1t1 ru·rnres_ tadll um.e~ est:i<lo de or– ce, alem dFa,vore,; frocfi~ .-L1ro1tes:--,Ao n?t1e terrw; do declnmo\e:-~o Snl:-Petn fltll'~e de <:uno com terras (f MnnoeT Batth.>loma\l ~ de bo1xo t·om M de João Aàgelo de- Olivei!'II,:->\ Leste Rio ,,~h!, mary,i:-A Ül!,;te:-uP,m,liq · ran. A: experieacia pócle sêr iavertid;1: 1néttem. e os liquidos entre :\- prov~tn de vidrn P pa,-e. des cxternàs do vaso po1·0 o; segnc-sc n rota– çao:-dabi a pressão, e, por pr,,~s.h1. ent ra o Jiqttjdo no va~o,-- filt.rn- oo dé f6ra 11~ra dentro. Como se vfr, é 11m novo modo de filtmr. 1'óndo fecha.do com paredes porosa.. fJ tnmbon Hanover. pef{l.len::i. cidade norte-mneric:Ína, co1~ 4.0Q0 habitaoteti e. ituad(l uo E.tw: lo de P l}n ylniofa construiu um:\ est.mda. de frno electtica em condi9õcs escepcion::i . Como os habitant{l.c: da cidad-c cfe. ejavam· que a ostradn e ti, e. prompt:L p(lr occasiào da. nbertura de um concnrhO ng'ticola que alli devia offectun.r--e eru fin'- d~• 'etcm ro, rc mverttm •
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