Diário Official 1894 - Janeiro
orte qne lJ1,. damo~. rnc()t1 tra n-is nr.t cs s,í ho- eia lhe foi tüo penosa, c1ue dcsej3ria t~·rwinal-a b::igas de zimLrn ou c::irn~·us J e l'el'•.:ia-; t IÍ<:! rnens e mulh eres rolm.,to~, uvs outros homens e e to,lavia manteve-a para a coosm.. '1·ur u 1. tr~nhos ameixa.o. mulheres caria \'t'Zmais cloent a~. E uumcrni na ' Que ê~tc estado se tenha d;1do nma i,;j vez Vioa.,re do wel-O hp lromd qm: t:!'llll ·,;,, :~ wemori-1 o-, ril'aços e rn11s wul her~ qnll c:01,h e- que ej .~e é quanto hasrn para cowprehender- azedar, ~is.,i111 ouillo o w ·l l:Ul priu~Í:•Ío de: aco;: – c:eis e tend,·s eonhuc:iJo, e ,·~1-...i::. que a maioria mo~ f( Ue iudiv idualu~catc. como a~grrgJção ti fka ção, elevem apron,it:nr-:,ti fJ rn viuagrt.l, la,1 - se compõe rle doentrs. Rutre cstcs um li!imem material constituindo um indi,,iduo , ivenrlo çando-os a uma v--in:12.T.,ir,1 c:·imru uUJ. robusto que nil.o StJ trate conHa ntcmentc e pc• par.i. ~i, , OlllO~ nada, a ex.istencia n!lo sn justi- Não havendo ·viua; rcir.1 1 ~on-Jn·:. r- ~l.!-ha d~,;– riodica Uleutc no v rãa é uma execpçfw tão fica, não mie as snas dores; e só :\ mant!ira <f UC tapada a vasii ha <lo~ byJ romel az~do . 'luc Pe rnrn como mu doeutc entre us trab11lhadores. nos de1,lig:1mos do proprio indivi<lno para ligar deve exp&r ao S•JI, e se lhe mi.: tunrá é,ciim:~ Todos esteA fo vurcci•Jus d:t fortuna · começam e cun~agrnr a sua existencia aos outros, ó p,!la do pruprio hydromel que MJ lc,·:111,ou 1111 act,> polo ouani:mo que 1,;1; tomou nos R<'US cos- eonumrnhão progrc:siva na famil ia, na p:1trin, da cosedo ra, e <} W.l . o d-,i:,:ou e:.i'0't I ao :1: par... tumes uma (;U ndição natural <lc dC'sonvolvi- na hum oic.ladu e cn1 Deus poderemo. j w,tificar I azedar e f'a zer.,,t.: <lel!a foru1e ntu. monto. a cxistcnc:ia e aferir o valor do ind ividuo. Estão todos desdcnta,lo~, bra ucos ou calvo:i, Fali" porérn aos que sotfrcram~, porque a lei em uma idade cru q11c o opernrio começa a de Deus. o aruor, é uma rcvelat;íl.o f'l'ita no adt1uirir todo o seu vi;:ror. soffrimeuto e na experiencia <la Yi<la, luz intima Quasi t~dos ão aftl ig-idos por doenças de que sJ pode surgir na <lor tirada do sangue do 1.1ervos, do e1Stomago ou das partes gcnitnes, proprio coração, e que nenhum conselho, oi!n– provenientes de exe,,sso de g-ula, de mndviaguez, hum ensino póde transmittir -nos, cria se, não -de luxuria ou de tratamento medico perpetuo; se recebe das ruãos dr.s homens. Dahi vem o e os que não m9rrerem novos, pnssam metade erro de 'fois· quando aecusa a igreja do cm• da sua existeucia a tratarem-se, a inj cctarem-se barnçar a di 1zã.o do <.:hristianisruo pelos ruy– -com morphina, e tol'llam se desgraçados entre- thos que aco anham o seu en~ioo e dahi vem vado~, não podendo sub:si1Stir por hi e tendo uma a nenhuma 11fl uenci,1 dos livros philosophicos existen,·i:i l" n•11··i~ytai-, como 1s for1pigas que do autor so re a soúicdade r uss,1, eon(1,rwe w • São alime1:ta<l~~ pn;· cocrn.n.>8. V ~j:1m-~c os mor- ~cvcram os e ·criptores que UJelhr•r conh~ccm tos: um NHi1:idn-fie, outro apu lni<'e 1le ~yphilis, nqm•Ue povo; ª" palavras uíl.o podem dar o r1ue -0utru roiclo de vcnnrs , iouuit•ros mise- ha dr vir do proprio esforço. da cxpericneia, l'llvci-1 u1on em de cxe1::~l'S seu, U'll' <le toda a con,li~•ilo inaltenivcl <la comp rehenhi'LU Ja vidt1. ordl'lll. Rc,p,;u,for-m ·,.hilo ,1p11otanJo os prnphct.ns e T ns ,-ohrr outros mrirr,•m \ ictimas <la dontri pr~cur. 0 01\'S do d1ri,tiani~mo, e direi qne <'lles na do mun-:lo. I•! atr~z d< IIPS \"ac e,irr,•ndo a foram não agt•11tcf<, nms Ry u1p to1011 du li1r~a multidno; < <Jlllu u1arrvr~s, c.:aminha ao c1rno11tru trnnsfor11111','.i'lO qnü th•ril':\Va ,b cxp1•ricuci1L da dos ~oflri111 ·ntos e d,( pt>r<liç"t0. so.:it'lia<lcs ua 1:iviíi. a~:i.o e na hi:-toriu ; Pxpe ·i- { n1• vi la atras cl.. outr•a ú L,01•:llla dlll1aixo enr:ia nilo se refor,i apena - ao iudi 1·iJw), rct'cnl• ,lo t:arro du,tf' i,lulo; 11 cano 1 ,11~::1\ ~nm;\gaudo as se Í).!;U.tl1Ut\11te ás stlciedad e,·, e l'ti~c•, 1:uia · p:1• ~uns exi, tet11,i11 ·, e uovas vitt imas pr\!~ipicnm-se lav rai! uos diziam o r1nc cm n vi,b. nil,, cu i– cm m·1ssa d·'lr.â.·q d,1s ro1la~ c:,>m m:iluii;õeo, uavam, apenas defi niam em termo~ preci~os, o <reruído e l:1mc11tos ! que no pcusamento existia e se , inh:1 cl.1bor11 n- A dout rina do nmnrlo ,;, 1 ,,is, mais ,liffi oi l, \lo ni/t>c ura, h•utà e vagamente. K a:»im de mnii:1 pcrig;j,,,. e ruais crnd , 1 1tc a d,,ut rimt do todo · o, ~,rophetas, é a:•i111 dtt toJ,,s o.~ préc ur – J esus. :,01'1';! cm ludu~ os rnnq.1os e cui torlu a ord~,u I[ de itl~a ·: s.10 e~piritos cm que primeiro se n·Vll· la o pell'lllll l'nt+i, que outro~ ..:o ntem. incomsci- Si o )dtor arp. uiu nu p:Ha:;r:1pho ant t><·~tlC'ntc C'ntc, cc,1110 necc&~iJadll indt•ten ll in ada. a cxpo~w:in doH pnnto,; 1:npitnrn ia dllt1trma de ~ fio {- t!ftte, todavia, a. meu Vl.'.r o err,) pri ú– Tolstui_, ou qnn so me afi;.;uram eapitaet;,. terá cipa l dJ1, ,Jout rinas de 'l'oh,toi; nem podia 'cl-o, P:l·ceb1<lo 'I uc ~e rd('rt'm a trc~ onlcn. ele 1déns poi~ ~e refon• a nm int:itlcute <le pratiea e dif. <l! tforeute~, l'º~ \,1 11uc ti •p<•nd<'l\tns· pri rneirl) a fu zflo da vcnl,1<lc. Ex:twinemos u. propria sub– tha~u•,no ~I, , •111e h•ja a vida. ,Jrpoi➔ a Í!! rt.',ia i t.ani·i.i ,! t ~ua dou:riun, e refl ·ctiod ,. n•rcmo:; dm~tà <' f1n ,d u11 •11 to a ivi'i,a •fio <;onlPmpnra- ')tl'' inju-1.11u1,'nk [,ii • de pa1t1! q11al<1u •r d-~– ucir, . c·1,111-id"1-. ·,1 is <;, tas wntc: ins na ~ua dl\1,<'n• 1u,rntu c,,s,mri:i! n:_1 ~.., npreh1:11~ii:l Ja vitl.1 . <k nei .1 l'~d e J.,_i ·a. O ~1:u u;ro c,Li. n:1ú u,1 afürm,1(?ãJ do pii u- 0 lrn111c1!1 t• j ir,1 'l'l l,rn1: a P:itp,,n,·f1,; di1 ,.\1-1 eipi,1 •11p< rior ,h l'i w. qu(' r,'c:onlll'c·•:-- nos 1 ~:~tn,1:••2:1 llt1iu1 1 11~•1 pu,.lc (lar lhe ;•illl•• o :-1~·- , y ·rd. ,! irn, ma:<_ ua 1w,:.!"1ti:,1n de uo1 prio~iJ,i l ~ lllll titn qu ~ t 1'1'1111'.I 11·1 rnorfr; c II t't ,:1110 p:1r .ll. 1, .·111:>,,rJ rn·,Ju, 11 <l 11 1·1·n, 11J11 ,.i ltu pr(,1:ura1· 1,;1,1 l !la ,.1 h1•111 a 1pw 'I. pin•110;· e diz~r-m., , 1 nc (1 au1nr e n J i .J,1 1tdi\"i1l:1 l·, a 'tll_e l!r1<11 nn.111u•1 11a ,;uLwi ,t) 11,•.,,;;1 r11tu1 1.t1 f!Llfl. 1·• li•~i:\,1; ma,; •iru elH rct11t.H 11!teuth·r ;Í, animal :L r:iz,iu, cuja ki <l1· nd ir~lu,le é o nn1or; in,kdiuan:i::i ucc,~.,si lades iorliri,luau l' da hi e te é 1i \ ida e í attin[!indo ,•sl,' ;tado alt:all• ti rar a condeornaçüo J c 10stitu i<,1ôl)S e tlcpe n ça~emos a fdicic.lade e o bem; e11tregucIDo- uos <leoe:ia.~ que cliamawos eivili ação. pois sem rc;;cn ·a ôlO '1110 110::1 fnr á felizes e trnn• -------~·◄•.,•-----___,,_...,.... ~~ T . - Quem al~ ma vez soffreu e int in,amente per- fafl SCflpçao ~ ntou pnm q1w lhe fie1·vi·1 n cxi!'tr.ncia, reco– nhecerá n verdade <lesta cnnCl'p~lio da vida que constituo o ponto inicial tlus doutrina!! de To– lst.oi. Reveja coda um na memoria todas as ho- 111s da sua txi tenci11 t' Ri a.'3 teve amar~as, si teve j6. uma grnudc dor cm que. auciando pelo somno eterno, tivesse rstado :í beirn do s'uicidio, rccordnr-~e-ha que foi uru motivo de amor uma liga~no . ~xtr rno, indcpomlcnt<' do iut ei·( ·o da ~ua 1urhv1duolidadc, •tllll o ampm·on e lho pren• deu as mâos pu1·Hcol'tal' a cxi~tcncia; que fo e o amo!' do um pne, de um irm/\o, ele um filho, ))Ouro importa o Clbj c>cto, o ei.~cuc:ial é rMonhc– (!Cf '-.houyc um moml•nto cm que a exisku- Cri: U,' êl.,o tl a8 a b e ll1a :-; E XTB.Acr.lo :F. ~L\.N l l'Oí,A~.fo DO .~ll:L J-1 mm rVADOS - Conclusão- 1rns Alcool de lliel- O hydromel feito com ns aguas de lavagem dos favos, ou com o mel. ou me~mo o que i;e füz com ns uguas 1lc c(•ra sonrlo distill nduA, depoií! do bem fcrmeutuclas, produ– zem no alambique oi-Ji uario um1l amrnrdrntt• baixa; a qual se p\Ídc rectificnr a :fo•. C:1rt. P nra 1:,,1hir i enta tlij gosto a cilra, convém in– tro• lu.dr no~ h•. r! ,·01uciil, dumut~ :.1 fcnneuta\'ilO, F.XTRc\ C'Ç',\.O B FAL:, [ FIC.-\ ~'ÀO l!.i r i!R.\ Extraeção da c:era <rn lirutu - O L,1~aço d<1s • favos depois 10 !a;ado, bem 001uo ª" partL--,; qu,! se cortaram nu auto elas li111pL'Z;JS do-, farn,1, como stío: ai, eellul!ls de pollea , as cclluhl:1 dJ\ criação e a:! ceras rescquida~, são lanç 1d,L~ cu1 uma caldeira de ferro ou de c:ubr.c c.stan hadJ, coberto!! de agua que se faz ferver. Em menos de 15 minutos de ebu!i~!lo, tod,1 a cera se der– rete, e se di:,.solvem ·u., parte.~ siceharinas qu~ existiam aiuda nested re;;iduo. . A cem pcJ..i ó'Ua maior lei"..-,.• :,lli,, a,·i• nn Ja agua, e cltJlla c tir.1 com caneco d~ lo n~a. ou de madeira p,m1 entrar n ) d purad11r c,u u11.1, awude n, Céra Jerroti,fo ó b v· .!., e iu :i. tu qu'"utc tla~ , u,1;; impur-:z.1~. t-:,w.~ dcpn-ita u_i _-u no fuml o. e a ,·er,1 limpa e, ,.d,a r •lu r, -tn 1- we 11 tu :, up rii.:ic du b.11,h,.1. t!e .,u lc . tJ l •rnn– ta com ,·~c11dd1ao; para :l c,1ixa <ln prmisa , :i mesma que s",r1·iu a c:spri.;ru r (1 rne:! d' :_!• •111·1 liJatl,•. A<JllÍ ,~ :1pertad;1 1.1 caxn;!!'!l.t 1h H'.., 'l ·, e 'º"'º fnudiuu em t.adrn llJ ( tlli,:o il•]ll"1·iut1 .~ banho wari:1. Deixa-i::.?·a~~iw C'1J1 f,i-;1u ror r,l. gum tt!wpo para dt:pur ain<l.t :il:.ru1:1.t i111pur~i:~, e depois faz.::,e c:orrcr para ;110l,lu;- uu p i1uc11a'I caix ns de ht:., nade se sofüh'.il·a t•1u' p:k ·. E ' e.ta a r r,1 ,,n "&rufa, ou anw,·,l/.,, ou u·rn , v(;qcm. Al;ru n api!:u!rvn•s n,,o refu11J,!w ,~ ceia a bauho-m,nia, e nrnJd.,ru •,t faz,·ndo-a <:01" nr por u1ció <h:,.iph,lo d,, 1;.tl l ,ir.1 nntl0 t\rnd1 ,1 a primeira ,·uz com ll:!tia, l'll •1u 111 Ir urnit 11 uo dcpora J or u11Je fouui u li. <',!.\Hll<l.t \'\ z. O utt·Ul a: iw cera uwis qn-,uti<,s n, ma~, mais irnp11 r:1. Dcpurni,:,io da ecra- 1 t:er.1 un bruto PuOt L'lll c:orpos e;tr;mh ·1 - e alirnm l'll ·l. ,\,llh.l d:t .-na <' ,r am:u ·tl.la . .Jo l'U aro,;;\ 1' lilll.t t • 1 J:q),,. Com o tim <ln puri'i-.tr , !.Ir 1·1-.1· :\ ,· •r.., d01Tetc•~\.. l\•t 1 ctu e:,h .. ,.;ii ...; 11\.! .,_,ot, 11t d(... 1(,1·ri, 1 mct.tid:i:, em fui·uo~. D ptii~ ( rl :r oi J. l 11 i,t 1 · r.1 M'• lhc <:r •nwr d·· ta r, 1,, ou , 1 ._, 11 11 J 1,,~-, t't :!'/1 _, ,1111n-. p,a· 1111i htl Ju ti, 1 J: \' n l.irnt;1. l>t·i. a-,e u. ~t ra li,r ith, ,1,.•p• i -L ].. 111 l ,1ti :t, 1.111 l , ',tni;o por .1l.~ u,11 t ,11}', J • 11 • • . ·ut:1r a· imJ'lll'é:t:. ;;; lt~II" ··1•.1 ,,) 1h , t.l i,·a p:1r,1 un• ,1 tina c1ri.. 'lUé a1:..lia ti J ,l •; 1-i1 ,1· : ,. gumas iwpurcztl , e J e ta tin 1, <. tau t.,_11i11, •• liquida, faz -se cah ir cm urua 1:aixa provd 1l•• um fundo ou fiei1'a. criv11rl,1 de hu1-.1c,1~, 11111.: -~ dci:rnm sah n· t' ill fios J cl;rndos. l~st1•s 11in,l1~ b ,.,. tuntemonte niollcs, rnlamh bObrc um l'yh11_1lr<' weio mcr~ulhndo na agnn fria de urna tlu_ .., tornam n fónn,\ de fiti1s cpw Yilo correu<lo Jf• olidificndas ú npcrfi ci,i d.1 a 1111 utó .~ ~l<. U•• ·· midade oppo ·ta da ti nn , 11011d1: :;i\o L'l}lh1J ao; o rctirad11s pam fóra. Brnuqueamunto Ja ccrn- r\. c('m modd u,fa em fitas c.➔t,(t purifiua<la d, c,,rpn c,tranl10l! mnis gro sciro~, mns ton~ ai rnfa a t•,H' n~ 111:•lh. F nz-so- lhC' p,•rd,•1· c.• ti\ ,:,,r i; tm·ua-,ú nh-1~,110.1, expouilo a i:,u •·~ tewll(, ., 11<! . louJ e.,p·•1·nJn~ aeiu1n du l:hrw, no sul e aM 11n :1lh ,., d.1 lll ut ..... Lo-"O fJUt' ~ú :\cl111 bnm.p1, :1d11, t1 1 r1u s a ,Jt.; ,;· tcr~lo n1w,). molth-Ré l'Ol fita~ qu,· v,\ 11! 1iiL1.la o C''Jrn ,· u,.1.-, teu,lues, a~é qul' o hr1111t1ueailH' ato . Fcj11 ig·,a! n:1 •u ~,crfi..:ic t.; 1,0 interiur J:is fü:t':\. ' f
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