Diário Official 1894 - Janeiro

t ) 1 t 1 I Repartição das Obras Publicas, Terras e Colonisacão ♦ KE~u:-w ;\IETEOROLOé,ICO DO, DL\S 23 E 2 4 DE JA1\ EIRO DE 1894 .... ~ . - f :iulIU!l'!l de Dia ijoras a dém 1 -- • • - · • - •. Ba_romelro redu-1 Thermometro ITensão do Hum idade relati va z1 do a Oº gráo I j vapor _ __ ._ .. -- -· --· - 10 2 23 l '.! 4 t o s 24 1 2 6 2 T F:,IP!cRATUFAS EXT!UIMA.5 j6o,24 ; 6o,IO i58, u 76o,28 iSS,5 757 ,44 ====--=-=-=- =~ 1 . 2 7,4 28,6 0,6 1 ! 27,z ,1 27.6 1 !=.____;:.__ !t_:_!_ _ _ 2_0_,2_4__c:..:;___ __;:~º-•6_4_ _ ~J E" aporaç.'lo em 24 boms, f ;\!inim,i cb noite . 24,2 23 j ~íaxima do di:l . 29 , 4 r,06 w\ sol "-' i ~;~~f~~~~: ;~/: .' 2,i,8 1 Chova.. . . . . . . • . . . . . . brn •. . . . a som ra . . . . o, 2 :,.o sol . - ~fax ima do dia. . 29,9 · b g Irr~diaç!lo sol:u- CI . _ __,;__,,,;,_,,;,,.,;_.;...;....;..__1. 1ll\':l · · · · · . . . . \ O -------~--=~--,.;----~- FSTADO l)i) ct·u DIRF.r.ç,\ o DO VE!\7' f 10 h. Cl:o cumulus-nimbn h " ' E' 10 • 1~ ' . z3) 1:: L.. " cirrus-cur.rnlu., h \ 2 h. º ,, 12 • E. f 1 2 h . SO. to 1. 11 Slr,~tns-cirrn, h N L' l I O • , ._, z 4 I 2 ,. u cumulu~- , imi1t1., 1 2 h. ~ 1 2 ~ 11 ,, 2 h. so. EXPEDT.Sl\T8 DO DIA. :!-~ REQUEltPIC :\ 1'() ,TOFé Bento Al v1'<J <l-•• Silrn -Ao fücal das 1 terr:is na zooa da r:~~? h dl, Ferro uc Bra– p;auç•a par ,i infot" 1. ., .•. Thezouro do Estado RXPEnIE TE 00 DIA fialrndor R t 1 dri((J':' Fl{•x,i t· Duu..·ngo,: Gon- ' ~::ilvc•'I Fléxn,-A' W'.r"::iri:1 p,,r,t füzer as dc– vi• h ➔ 1,ublica<;õc~, :Mnrcella Leite ctu ' .. •,·:1 lh r ,1• i. Luiz Nnrzy d11 Cnnlia e, lcllo.-1n1'irn11• a (Jr,utndorin , Hil nrio Thia~o '"..: .:a t' ,.,m,,s.-A ' Con– t;11l,1rin . Instruccão Publica Lyceo Paraense ~iXPEDJF~NTE DO DIA ~:3 - A dirN·toria. ua pctiçno J e ;\l:.i 1rnel Cact:i.no das Nev,i», ciuc rl'quercu matricula em aulas avulsaf! par:i :;eu filho Guilherme Gomes das Neves, <ll'o o ,!espa cho seg·uintc : Snfüfoçn as condições indispcnsa,ci, á matricula d'c~to Ly– cco, Jo actnrdo ,mm o urt. 20 do R egulamento vi 6 cotr. SCIE~CIA, LETRAS EAllTE" A p1ri l o s uphia d o 'T1o l ~toi _ (Jontinoa ,;Ro- Curou o prÍ! iünciros se t,;Qn soh11u com a p~– qu enina hcrva que crc cc no pateu da i;u:1 p_n • '' ':••~-"1 silo, com uma aranl1a ou um morccp;o, ass11n "" 01><:raçoc,; dn, rai • ••.:,te ·n ,, ...,~.. 110 din 22 esta g,.ml o f'o n;;ola-,·e algumas \' Czes com plant.'l!' '-'" ~um-nte, 1 de ca:-:a c.-tiola<la..~, com uni papn~aio, um ?lio, Saldo do dia 20 . · .'\A •c11dndo~ hoj•• So1111na . . f >< ,pcncli<lo~11 n, ,nl\ dnta . l,ln dn (lia 21.l • :I\J ,< (\r•do• hi,~" Sornnul J )" ,pcndiclos na m• J !li ,l1ll<, l (..2,:(qt•.~071, l .(.,:110,,;i,9~17 nm w_acac1> qtJc d:t me.~ulil fórma niio cnn ro nem alimcntaUJ por 1111all ,mi1os. . . Uma unt ra cood içno iu<lubita,•el de fehc1cla<le é o trahallw · primeiramente o trabalho que es– cr,lhcrun. livremrntc e que :unamos. cu- 1 s':gun– , do Jogar o tl'Ul>alho pby1-ico, que dú a~pct1tc e 1 um fi0mnn trrrnquillo e: profundo. J\l u1to bem, aqui 3j nJ11. qnnoto maior é parte d'e:,tn 1,rckn; 3 740:826 692 didn foiici1lnde que cubo aOfl hou1eni:!, Ficgnuclo:1 doutrina do mundc mais cs ·cs bomern, estao ' t· 1· · ci 1 'l 1 odos privados d' r.,t:i ctiodi()Ao U() e 1c1 ac e. . os foliz,,;,1 tlo rnnudo, os digniti1riof;. os ncnço~, crt..10 rompl í'tallleurr privndoi> do trabnlho como os pri ionciro~ e lnctaru sem rf'sultatlo com do– enr•fu! provunicutc, da auseocia de trabalho pby- • • • /J d 1 11 0 os persegroo KICO, a!l~1m ,:omo com o ema O I é m • ~~~·406 o73 I (d igo &:m rc.~ultado, porr1uo o trab11lho só u , J • •. . • • lles 111\0 teem no· -------· prazer lfHantlu ,~ oecef!~ario o e · ;. '~ •::i,;2S;65 1 cc~,;d:vk de cousa ul:?uma), ou ontao fA 2 em nm • ........ trabalho que lhes é o~i~ o. cuu10 m l1an, 1ueiros, os proturadorc.., o~ m1111slros e ti~ suu:i rnulh c– rci:; que orga ni~:1111 b,,iks e fosta~, e imaginam toilette,; para ~i e para ,-,cu,; fii hus (digo odioso porque nunca onc,rnlre: i cn tN elles nin<Yucm .c?ntentc com o een_ t~abalh? e ques e occupasse d clle com uma sat1slarião 1gu11 l pelo menos á <l,o por teiro 9~1c li1i;pa a nc".c deaute da casa) . 'l odos c.. S<'-~ fa rnrer1do~ da fortuna estão ou pri– vados de tra}Jitlho ou ligados a um trnbalho de– que não gostam, qu er dizer, nchnm se na si– tuaçrw dos condcmnados ao· trabalhos forgn– dos. A terceira condit;ào indul,itarnl de feli cida de - é a fa milia. Puis bem, quanto mais os ho– mens são N!Cl'aYns dos rnccr.c-o.• mu11danoi!, me– nos partilhaw d',,~,., i'.:li1:idaú11. A ,11aiori:1 s!l<> libertinos que rr nnnr-iam s('Ít'lllL'meJJk íts alc– g-ria:i da furuilia e d'Plla !!Ô t,'elll os cni ,b ,Jos. :::i n:lo são libcrtioo , os fi\ hus uiín são ulll a alú,.,ria pnra c,l!r~, mas um fardu e pri ,·om-sc 1l'clll:'~," c;;– forç:1ndo se por Lo<lus os mi:ios. {1s n zes o~ n:a is crneis, po r tornnr a sua uniã() iofücunda . Si tccm fil hos, pri vam-se da alegria de estar cm commuuh,io com clle,;. Conforme o cu~ cu.. tumcs, devem confiai-os a_eatranho:; a. maior parte ri,, tempo, no princi– •p10. a hom,ms cowplct;1u1,•ntc estra nh o· (~ sua naçrw, depoi;, a c~tah<'lctim e□t'l~ <ln inslrnc<•ão publica, tl•l ruancim quJ da ,·i,h de fa mifüt ~!lo tcem sinf<O os pezarcs d,,5 fi: h ,, q·w dc,dc a sua j uventude l'le tomam tiiv <l~i;/rniyados como os. r acs, e r1ue relativamente a este.~ õÓ tecm um sentimento, descj111· lhes a ruortc pura rPcolhcr n herança. Nrw e tão fecl1111.los em uma prisllo, mas as consC?q neuc:ias do , cu g.;nero de YÍ(la, rc– lati vamcntc :1 famili a, são mai,; dolorvsJs que a privação da fa milia que se inflige ú. g1.:nte fo. chada nas pri,ões. A r1narta condir·ão da fclir•id:1dc_!é o coru – mcrcio li vre e affo~tuosr, com os homc,m, qu0c povoam o mundo. Pui., quanto 111ais al to se está. n~ e&cala social, maior é a priva\íão d'csta con– d1ção ee,;cnci1l da fe licidade. Quant o n,ais se sóbc. muis se c~trt•ita o ci rc-ulo das rclnçõc1-, que oos é pcrmitt.ido sui,.tcotnr- quantu roai, se ;,óbe ruai::1 baixo 6 o nivcl i11 tcll~ctutll e moral dos ho~ rucns, que formam o circul,1 <l,11, no~~m; TPlac;ü<.'f'. O lav1adur com a sua mulher tclll a liber<la– dc de _entrar cm relações com tfua lqucr, e 1,i um m1lhão de horu m; nitn 'l'H'n rcm ter nad:L dt> cemmum com elle9, rcnlarn lhe oitent:L rni– lhüc, <lc opcrari1J . com quem podem frat 1 •rnisar de Arch a ng-t•l u A8traka n, sem e :wrar visita ou nprCFCUtavil.o. P,ira um cmprcirnuo e parn a sua urnlhcr h!\ a(•nteoa11 de hom~o& que êáo R••us ig-uae~; maq o» empregados superLres u:io os ~d uii_rtcm e Pºljp sua vci estl'R excluem os scui-l m fcn urc::i. Pnra um homem J o mundu opulr.oto e parn Pun JU\l · lher f:!Ó cx ii:-tcm nJ.,umas <lezPnaH <lc familias d-~ sociedade: o re~t~~ é- lhes e tranhu. l'nrn o mi– ni tro, pa~·a o rica ço e para as sua~ famili:1s nn.o ha mais elo ri no <lez pr.:,soás tão ri ca'l e irupo1·– t:1 uteR como cll es; pam os irnper:1d11r('6 e rris, <> circulo(· mais cEtreito aind:1. Nuo ó a detcn9Ao cellulur que eó ndmittc uo prisioneiro rch~·ões com dous 0u t rcs carccrei ro~ '? Emtim, a quinta cónriiçrw <li~ foli1:i,litdc ti a snude o a mortl: sem <locoçn. ~J nov,nncntr quanto mais nlto um lwrn eoi bt1hi11 n.i ()~cal11 sociàl, mais privado cst:'~ desta coudi~·:lo de fo. licidade. Olxerve-so e compare se um cn6al rlc fortuna median.'l. n:i. Pociedadc, ~ um caFa l do ;zrntc do campo nas mesmas coo.Ji rõt'B; nilo flUst:iote as pri ,açõea e o trabalho pesado dtt ~()nto do cnm• po, nno por sun culpa , mas graça~ á inju11,tiç11 1la.

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