Diário Official 1894 - Janeiro
• 1 2 Ouinta-feira, 4 ú i oflu~u"i rh" 2:;· .~ r 1 u.er: :es das rE>giões ,-isi nh as do equador . Essas agua tendem, com ef– feito a tomar utna direci;;ão apparentc para o C· vantc, :>.o r·'.L o q• ~ u costa brnzileira foge em 6cntido in,·erso, como ja dissP.mos. ·A.s correntes c1uc l!'e ilirigcin do norte para o su l, assigna.ladas na co,-ta do Bmzil, são cons• ti.tuidas aó mesmo tempo pelas aguas1mperficiaes que veem do norte e pt:las frif,s que ve~ do sul, de sorte que a sua influencia sobre o calor das costas é nullo. . Eis porque «a costa oriental da Ameriea do ' Sul gosa sensivelmente da temperatura que per– t~ce eru IDkdia á sua hititude, e po.r cousequen• CU\ não soffre, por parte das correntes maritimas - ne~uma influencia. que provoq_ue a elevação ou abaixamento da temperatura além do cffeito gern.l e-níédio Jas correntes maritimas sobre o coujllllcto da distriliuiçã.o das terupe.raturas ter– restre."·" (1) , Sêja como fô r, o facto material ex..istc e tem !iid~ ve~i!icado · por vttrios obscrv[l_dor~s. (2) Mali, eis, finalmente, os r e~ultados colliidos ao lonlo das co, 1 ta~, na pr!ne:ipaes ci~ades do paiz: jj;m rcforen1;u ao Rio de J aneiro ha obser– ~~ç~ee que rémontam a 1781, d Ó vidas ao padre Jl.'Stuta a~ches tia Hc,rt,~, distinc,to astrúnomo. Mas, e pecialmeote depois que o obscrvatorio d'essa cidade fui cre.'\do, por ii:1iciativa de Can– di~o Baptista de Oliveira, <lú cipulo . da A rago, fo1--que. se colheram obsernções iniuterrompidas ~r_meio ~e apparelhos aperfeiço, dos e em cou• diçoes de 1n:eprehe11sivel cxactidão obser vacõçt1 <\ue ~e fizeram ·ob a direcção s~ccessiv/ de 8~u.1ter d~ Sauve, Antoni9 l\l ~ooel de, \\Iollo, i:,1ats e 01 uh. Tnc:, obsnrvaçõ • t<Jcm ido con• tnmadas com tod.o o cuida.do . Podem ~ r?unir, d11, seguinte maneira, o re– u1~os prmc1p~ d'1.>.·~a longa. serie de obstrr– vaçoea sobre 9 clima do Rio de J aoeiro : -Amédia'tk temperatura ánnual 6 de 2'9° 5'' 9 4° 60 . . ~ ' ' ·-' ~ '": ' ;ª média d{);) meses de verão 26°,1; a média. dos m1:zt•,; 1.fo iuYerno · o i,o. éd' •. di 190 . ,,, , a m ' ta _urna., no lJJVerno e 27•,5 no ver~ · a ma. :uma aQí!oluta verifk-ada a.t-é agora, cm~ã de M :i·ço de 1883 ,. fui de 37°,5; Em Paris o ma- ✓ x~ ab oluto fo1 <le 40º em 1720 e 1765. O m~mmo iibsoluto verificado no Rio de Janeiro foi_ ~o 10•,2, em 1° de Setembro <Õc -Í8 2. A media barometrica é de 763mm 07 . . , . 6 d , , o m1mn10 v n ca O /1° wez de Dezembro éde 752mn1 40 () hygrometro <le S;iu imre o~cilla 'entre 92 ~ 100. A tensão maxima é de 21mm 70 F -v- · . 0 11 , em e• ~.eu e.~. arç_o e a tensllo miuima é de 15'mm- 80 em J ulh9 e A~osto. O numero d• d. d chuva no - ,. · d ~ e 138 e veru.o 10~ e 5.:, e no im·erno 36. De m· nbtl., sopram bl'l~S rc"uJares das n1 t h d . N E _ " , , oo .-10 as n irccção 4 • • e .l. • O. Depois de 1 hora da wr,le .até ao pôT do :;ol reina :t brisa do mar. À quaot1daue de chuva cabida é de 11 93 Com Ml.~9ão á Dnhi,,_, as observaçõ:mfeitas de· .de 188,., nefo.· ra R,Jz• nrlo A G . l'ed · 1' · · . u1marães e ro cta L.uz CaMas•ca a (~) da.o uma média therm_o~etnca de 26,(11,com a rnaxima de31º 5 e :i ru101111a ~e 21 •,I). P '<'"sno b!lrornetrica !\ ci'.1 =rv.'i d_e ªl ~ur.le 755, 9~ ou 760, -83 reduzi. 110 1 1::"'dc O mor. Dius de chuva, 142, dos quncH - e tcru pestado;altu1·u. da agua. 2ru, 163. ~•:gurulo Draen<!rt, a altuni é de im,395. (4) _ ( Oonti11·1ía) _ [r] E?1mttnuel Lini., C'lim~a , /, . ,g'á1,graph1e óotan.ique Lltt BrJ;i/ p' C5t7o3~gipe, J_au118e rt (z] V. Hcr~clicll Sur l ' · • ans, J ,i. _fl,,}ye nu.stral . ' a te:mpha1t 11-,, de: f lu 1 mv• (3) ,Rozcndo A. Cuim'4" es e Ped.ro pn Luz ~s ca-a, Jl,fapp,u das o1scrv.ariJe: ,,uteoro/ogitas d,1.Bal,.i;. (4). 1:)~acn7t, .D_u h:rlheiltmg da R e~r:,z111m (111 j,i I/rasilten, 111 1J1dtoro/1gisrhe Zdtsckrift; sep. 1 ~ 6• liARIO OFflCIAL Repartição tlas ·Obras Publicas, Te ras e Cofonisacão . . RESUMO METEÓROLOGICO DO DIA 3 DE JA EIRO DE I 8q4 .,. - - - 1 1 - 1 !1 N.u~ero · - H <18 Dia p · Ba,om,t,, ,.d,- Thermometro !Tensão dó Humidade relativa 1 1 ordem zido a O~ gráo vapor . ---- 1 ' 758,7 1 10 27 2 1 3 . 12 , 757,9 ,, - 28,4 _ 20,24 0,64' 1 3 2 ' 756,8 2 9,4 i 1 ' 1 1 1 ' ' 1 1 J 1, ·-~ . •. ,, L , .: - --~ .. TKMI'ERATURAS EXTREMAS Evaporação em 24 horas : · I \ 3{ Minima da noite . - 24,8 . ã sombra. 1,24 ao sol Maxima do dia . 28,6 , Irradiação solar. Chuva.. . ... . .. . . . o .ESTADO DO cku . , DJRE('.çÃO DO VENTO • , , - f 10 lr: Céo oimbus IO h. NE. - \ 3 l I ~h. « « cumulus 12 h. « 1 ' 2 b:' " " (( / ~ 2 h. SE. '' - CAIXA ECONOMICA. DIA 3 DE JANEIRO O na fe ''Santos'" Entradas (19) ......... ...... . .. R etiradas (17) ............ .... . 3:200$000· 18:5998122 Do relataria do consul brazileiro. em Trieste (porto ' au~tro hunga ro, sobre o A driatic ~ foi extrahidq o seguinte trecho : . Deficit..... . . ..... ... .. .. 15:47V$12~ CART.UCHOS .MA'rA..GRÉVES «O importante commercio de café do Brazil •com e.,ta praça quasi se resume· naii qualidades J -ú. tardava ~ ser inventado o cartucho que· éoohccidas 1,ob (J.S deuominaQões-Saatos e H.io. · vaID,02 n_ot.iciar. , , _ Ila alguns anoos que o café do Rio occupava Como a Europu. é o .:iinho dru; gréves, e coruo- nc~te rnercado' o primeiro posto e er;i preferido os cartuchos at6 hoje empre2:. dos ~o fatalmente a ouLrq qa:ilquer aqui o nqs paizes para onde u\ ortaes a pequou,~ distauci:; duudc a mortaa– Triest.e reexpo ta. Depois, poróm, pollco a pouco, dade que hu s~mpre, quando se t~ata. de abafür os pedidos de tal quantidade diruirmiram e foi mna gréve, fo1, para eanar esse mal, in ventado t.endo prcfereocia' o café do Saatvs; e 0 · café do' o curtúcho mata-gréves, o cartu.cho.metmlha, RiJ foi sendu deixado de parte, em proveito do de um efteito prompto o j {~ provado. <;;.ifé de SaotQ, que tem Ciclo pleno exito. Mappa E'. ~e in.vença.? itali,rna o .mn.tn- gréves, e t~a n. 2. ~te ·ucccsso é attribuido pelos negocia.o• a pohcm da I taha e da. SuISSa é dellC!' provida teR :í 8 qu_aJ~dadcs do oa.fé «Santos", eu gosto ou nas occasiões de g réves ou motios popular~,-• abor e prlÇOB relativamente baixos, que O tem pais tal cart.ncbo se adaptada pe1feitarueate ás tornado preferido no Levante e Europa Centrnl. espingardas communf', usadas pelos córpos de I As grandes compras de café do Santos no anno policia. . . . de 1892 pera a America do Norte e 'lUC fizernm Um tll'O ~e.taes cartucho.s, paro a d1. ta ncm eubir seu pr0\!o, fizeram com que a importação ·r em que a policia tem de open:r, basta; espalhiL-· des,;Á r1 ualidadc nã.O attiogisse esse aooo ne te se em numerosos fragmentai,, s::omo urna pcque– mercadp a quantidade a que d,~vel'a attfogir. . na metrnlha,.a~rao~cod um grande a~v'?; ~ére, • · M.as II ezar disto, como se vô do me mp ma _ •!)'torto e a dJrrito; lcv:i. o h.arr_or (~ onda 1t11rn1g;i, r p O do 1sn•::> Boi·aru 1 ·rnpo t do p e raramente produz um fenm<:l!1to mortal:- - p , ~e se ann ,, v-, r a s em . . . ffrieste 173.789 quintaes de cáfó «Santos», ·on. 1Uu~1hza. sem ~a~r. • tra 137.890 no anno anterior; 0 que deixa. crei· A sua superwn~ade sobre os 011~ro eartuobos– quc a j mportação do c?fé «Saotc-s» tem um est{i justamente msi,o, pegar mwtu ~ente de- ei;plencli<lo futuro neste m,port.ante mercado. urna vez. d . • A s outraa qualidades de café braúleiro aqui Deram tão b~1. prova ~ ~ os t'nmc mat:i-gré- import:.iclas ~ri.o nH de Yíctoria, .(BRpirito Sunto) vcs; que o cx.crc1to P<'l;;a, OJe ur od~ a .Mat~or e Bahia. ~s <fualiJades importadna <la Bahiu l do 7m,Gi>, vai adoptAl O P tl'a quando for pfeCJso. " rLO ioferic,res e pouco procut"adas. Aqui é çom- . P arece que o mata -gréves cst:í, d1.Jstrnado á ;;ll't:uneote desconhecido o beijo e exccillonte ra):)ido triumpho, bem oon i rn n. vontade dos- tn · socialistas pa.ra , qncm o mata.gr~ vt> l1evc ser- oragogi pe. 1 ' t' i ·tl , ,;i;..__ 'Mas eri.1 opnN<i,.,110 o café de V-ictoria quo ó a guma CQusa como o Jl_'O e escmm i.«, u. ""t'"" t'v_.,.... , • t · b odo de 1·olrnhas aqui it:opottado ha um anuo apenas, tem da.do aoCJa, num ª · muito bom re ·ultado, e as b~as disposições do merC11do para esta q ualidad e e seus preços m – zQaveis foireru com raz!lo esperar que ella for– mará. t\ru grande ceotingente da -importação de café do Btazil em futuro proximo, e erin, oonsa, segura, si houvesse li:nha--de transporte regular llirectaJ>, NO TT BO DIGESTIVO Le-se em <CLa Natmre» o resumo de- uma oommunicaçàQ fei~ a uma sociedade medica de Parw pelo d-r. Tout1?, de Bc&mçon,l'efinmo que– se 'refere a um caso mteressante de corpo extra• nho no t~bo digest ivo. \. ' 1 J 1 ~ 1 1 j
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