Diário Official 1894 - Janeiro

1 ~4 Domingo, 2 r Janei ro-1894 ~==~~i""'"!:..~~~-~-~-~~-~~~~~~~~~~~~~~~~I!!:~~~~~~~~~~~~~------··~--~~~~~ • 1 . l h . 1 . d A ;;uns ap1 cu;tu ,•1: r(;,:c,. •·cem e1 a me tra I é,c orr '" c:,tá no novo cortiço, depondo este sobro um 1',,ra i ·o usam- e os pan no e;uro pur ci: puço de vinte minutos, e, vJ os de fol ha ou de crvuenelo-o depois ~u..vcru cu e obscrY::im si o f'avv~ i1 qn-:e;e u . :ija pa~no tem al"'UllS oves deposto pela mestra. Si 8eja. pelo tubo de nn se enco ntrar ci tcs ovo:,, (' certu a paesagem da tempo se fil tra o mel me tra. de fluid ificado. ' o priill€i a qunlid:1dc. m ll[ficadfJrcs, que •fw bre cstunhaclo, onde os :la .- ,u i'Ía.o no sol, c:1.l'lrith:1,; e ao mesmo Yào largando depoi, O rc to do enxame que fi cou no antigo corti- O mellefi cador de ,m et é de tinado ao ço é afug~ntado delle com o fo rn o 'J.UC se lhe serviço doRpequenos a 0 ·culwres. São dua cai– la oça; as abelhas rctardata1·ias vão então em de- xaa de folhas, conicas, ·ustadas pelas partes Jlland•t •la. companheiras. trn ncadas. A caixa de e;i a é provida na bocca Para que o enxame acceito de melhur ~do de uma tampa de vidro, no fun do de uma o .ua nova habitação, rccommeoda-se o collocar - rc:µ c me:-.:i.llica que . er vc filcra tlor. A caixa se no oo,·o cortiço .ilgun favos ou partes de ill frri•Jr 1ser ve de rccipient ao mel que e corre fa,,os que contenham maior numero <le cellulas da de cima. Collocam-sc os fo vos partidos em de c:ri n~ilo- . . peda ços den_tro da caü:: supJrior, fecha-se O enxame ass im b.ildeado <lú cortiço 0111 todo, a tampa de vidro e cxpü.!-S ~o sol todo o ap- ou em p:i rte, tem o nome de .,,fraco. • parelho. 3°. faz !'e 1:,11hir o enxame, n:1o para o corti ço A i:ir0priedade que tcw o dro de cr ather- novo. n:as para ou tro que tem o eu emrnme. m :1 00 ao ca lor escuro e diath mauo ao calor B~ta incorporação de enxames usa-se sobretudo luminoso fu rá. concentrar o ca l sohw na caixa quando os enxames sàu pouco populosos. O ,mperior, :1 ponto suffici,mte pa ~ fluidifi car o procCF o ~e .baldeação 6 como uo :'1so prece- mel e fozel o ?ci,pcga r do f:'.\'O, pussa ri pela dcntl!. umca rnentP. fazem -se ferver a. pancad:t rede. onde deixará. algumas 1mp ezas e cahir(i Ofi l:nxa111,·s dos tfou3 cortiço~, e se hrn ~a fumo 11 u va o inferi or. apcnns na hoc:ca el o e;urti~o ioforior, que se quer O mclli fi cador de .Annier, u ado Jara amn- dcsp'lvo.:r. eles colmfn:, é um caixa scmi-cily r.i ·a 0 -C,!.lm (), t urti,;os rtf'Vf'm c:011. orva r-se sobrcpo~tos t:11npa de vidro, tc1ldo nn d, ,us ter90s ti,~ isl.m dunnt • ~O a 25 dia. , tempo em que a cri,1ção altura UUl passri rfo,· do r de mctallica, sobre 0 do corti~•0 inrcrior Ee de ,mvol ve e pa. a a reu- qual se collocam o.; fav0. . Pnh1 parte de baixo nir se :'.L fam ili , do cor ti~o superi or. O corti ço ha um covolucro triangub r de folha, pelo meio dcspn\'oaJ o acha-se então limpo e póelc trans- do qnal pa. a um tubo ealorif cro. D'esto modo portar se pa~n caRa. o mellifi cu<lor r ódc · e1· aqnee;ido pelo calor arti- Cr('stas d:is colmeiaA- A crc.•ta ou JJOda dHs fie;ial, conf'ormc as * cumstaucias. colmçia. e ot"iste rm tirar uma pa rte dos favos )j;rupre~ando os ru ellifi cadores, de1 1 e haver e uD.'l t'ldr;s, r<-sp..::t«nd'J o mais possivel os favos to l<1 u e;uid.!Uü Clll não clcrn r a temperat.ura mai~ c:n rcf!ados d~ cria~ll.o. O prooesso pr~tico acima de -JUº, o que se reconhecerá n1ettcndo começa ninda _lJelas pancil.dai; e pelo emprego do um thcrmometro na tampa do mellifi cador. A fumo , r1ue neste caso tem por fim sobretudo esta .tempcrutura a cera arnollecc sufficieote– cntorperer n parte <lo enxame que porfiou cm mcute para dc•ixar iooltar o mel, sem inconvo- fi cnr no corti'iº· ni('.J]te de se derreter, e de eommunicar no mel Hcud o ••~te dc.-,tapaclo. rcconheco-sc quae.q o o , u o]co e, cncial_. . f.iyos e JJªI li • <l l:l uw úlCSIDO fa vo mais cheio.~ de ~a fo lt,1 de mellific:1dor, lia agri cultores que ru cl os puac·s se cortam ú. fa ca depondo-os drn- ex poem OR favos dentro de forun. de cozer pão ' 1 ' • .J j\[ . tro <lc uwa ~.rni ella. mn11:i. quelltes. as rJ.l)Ontece qne 1]t1as1 sempre l\fuit,,s apicultores apro?Cit:.illl a uccasiilo se d,:rrcto :tlgu_ma rcrn , ú. qual. pos~o depois da <;n Fta para ,,stin!trtr o favos seccos, i to é, coalhe ao de c1~na dv w el. e se poôEa ti!-ar com p:11.1 cortar ú. fa ca a cerca , clba dos favo que uma e cumade1rn , sempre lhe commumca gosto · contccm mel, nem sa rro (polleo) , nem tlesagra davcl. cria r;ãr,. ~[el e primielo ou de segunda <]nnlidadc- Out rns fa zem a cstinlia antes da crc ·ta, e gc - E ➔c01Tir:los o favo. do mel mais fin o, ão aruon- ralmt·ntc na primavera. · toado dentro de aceos ou ccira de palha, e f eita a rrc;ta, preenche se cou~ matto e;;ta:; collocadas drbaixo de uma prensa. O e– l'leecn, ou ftno os inten-:1llos do favos extra- gundo mel que sahc é mais g-ro o e impuro h id<'~ ta pa-t.c o cortiço e rrpõe-. e no sru nl- (JUe o pri1 uciro. l 1 rcri a ser coado on e10cumado v,uin;' as i;bclhas afugeotadnr- voltam [t ua ha- para se podrr conser var <j uer i,olado, <]uer io - bit.. <,:llo. corporat1o onm o mel de primeir.1qualidadr. A, colmeias com t:rnJpas. ou as de ~aixilh<yi Aroma do mcl-Au1d11 <iuc o mel tenha na- off, -rr-oe:n rn tre 01,lr-,11; Ya nt,ageos multo nrn1s turalmcntc um aroma que lembra um pouco o comu 1 11diJaJe para a collrnita do 10el do que as da· flor · mais abundantes no casso ruai,i vi vo colrneiLJS intciriçnF. ou para lhe urndar o caracter, u am muitos iJ; 111 ip11 la\•1To rlo 111 1-'l'rausport,[l do. do col- 11,'ri(;Ultores arvn1'1ti nl o urtific ialmeDtc, o qn,:i me·il r nra casa o fino,, ou o. c0rt iços limpo. Clln '1)•,u1:m misturando ao mel no acto da eoa– do Pnxame, conforme a cúlheita foi pm meio dnra; flo r 011 snb.t aacia, cuj o aroma de cjam dr. cr, t·1, 1>11 cl,• rst,-r iito, procede he a li mpar ao md. un , t· 11 utro. ria.~ uLdha-1 que n •nham agnrradns _\. f11Jr (lc lara nj eira,: a pu la de amendoas 0 da t r,t velha. eloccs s..lo as mui~ eotnwunnueote cru pregudas A p,i•·te chria ,k 1-:llTú _ ,u ~]e cria ção deve ser para oquclle fi ru, amp ut·iJa. Depõ,, se depc,1s d1 ·to os foyo, sobre I•;nva·ilhamf' nto e conservai;ão do mcl- ffi n– uw hclfa l.'o on rc'de tnct.JJlicil, collocru:lo sobre vn.~ílha- e o mel em talhas de louça, cm vases um'.l gnm<:ll11 ou L'tcho P.."tfü1l1_adn, para c..corre- de vidro e cm barris ele madeira., eeudo estc8 rcm O primeiro mel on n11:l i•t,-g~m. . l:>ew c:aiadoa e esca l lado préviamente. Para Omel rirgcm sahir dos faros füc1l~ eu- - unc:a ,;e deve envasilhar o mel sem e tar e, com·em romper aos seus alveolo a.· prllicu- bem limpo, l'ejll. por c-0Rdnra; aliás corre risco il!i do cm 1 que os fecham, o qu e se obt<:01 ?''r• d,! fPrUlentllr. As vasilhns de mel devem ser do /l gume de um11 fac;, pela saperfi<:JC livre urreua<lutlas cm cnSI tempcra-0a e u1l.o humidu. ~nradt1. favo.-A fl.uidjficaç,io _<lo mel C?rn o Granulaç:ío e defeitos do mel-Depoi.c1 de en– ux ilio _<l e ~LO c:tlur moderttclo a;uda mmto o -vasilhatlo, o wcl tlt.\ve cngro · ar por igual em toda. a sua massa, a i. ~v e ·li-1 lll~ granulaçií.ú rlo m el. ~las acontece (fllil i,or . pur;sar o mel para ca a mui to fria, ou ]Tur ier s ,::l.lll principio do fermentaç:10 o mel não grrrn ul 11, ant e separa em duas partes uma muito liquida que fi ca em cima, outra granula<la de mai.~, t'oruian<lo de– po it o que se al!eumula ao fonJ o d:1~ vasilhas. N'este caso é ncce ario bater on fu tig::ir o mel, arejando-o ao lllCmo te.npo para qu0 as duas partes se compenetrem urna pela. outra, e o mel fi que horn ogeneo ua bUa ma ·a. .,\Iuito ag1~cultores batem o mel par:t fazer bran 1uear. ( Con tin1ía ) NOTICIAR.IO Socirdatle PropagadoradoEnsiuo Sendo amanh :1 :\ d. t.a "· eolhidu para a pns; e da nova Direcloria <b .\ tied:,dc Pr, ,pagadora do En. ioo, por Ôr o 1nuiv1•rs,1rio d0 pa · amento de Benj amin Ü•>n t:1 nt, <u • c,invidaJüs o corpo docente do Lyc ' U .llLmj:iu,in Constant e mo.is membro do couseluo ;H 111iui tra ti\T,1 •e todo o socio , para a RP,· ·a,, '!1ilemn c que e realizará no Theatro da Paz, á 7 hor,,s da noite, ~e– guindo- e um con certo mu ical. rren-.•• RECE BEDORIA DO F:STADO ESCALA no Sl?RVIÇO NA SE\J.\..,A D.li 2 2 A :.:8 J)E: JA:,(EIRO OE 1894 Pontos Reducto T. daGerencin T . Rcd-Cross T . Gram-Pará T. Belém T. do Commercio Co,,jawth 111. Pará A. Cunha li Jo é Santos l tgias L . r.1oracs L. Cavalléro- K li « R. lnnocencio- T. Central II Jo1lo \\'allace T . E. O. Publicas II Fen·eirn Bral;" T. da Recebcdorin G. Ca tro M. Raymundo Ver-o-pezo Oclavio Cruz L . ela Cruz J. Regi T. L. Brazilciro Pinto das ~ eve.' Porto do Sal Dias Guerreiro Fernando Oreste ReparliçM Guimnr1les e II.Santos Botclho,Machndo- c rcenio- Pautn Abraham e H . Santo, J. ruz Alvnren<ras Arcenio e f. ruz CAIXA ECONOMICA DIA ~\} DE J ANLlllO Entrada (lJ) ...... .. .. .. .. .... lG:331 001} Retiradas (l<' .. ... ,....... .. .. 17>: 11,$:3;'):í Saldo.... ... .. , . ... .. . .. - - - - - --~c::s~••~a•-- - -- 0 zinco ,os Estai!os-Unid s ' A intlustiü ,Jt,s pr,;t1u ~t,, cJ,, ziuco augmeota extraordiuariam.·uti! no, E tado;;- U ui do · do Norte, ele nono para anno. Pela prouucçào e con uwo d'es e ructnl, na Ornndc Republicn, se plide fuzcr uma idéia d'e a industria. Em 18i 3 fornm 1•edn?.id·1Ra manufactura., 6.6G4 tonclaelas motri,·as do zinco (u tonelada metrica tem mil ki!M); cm 1875,-13.91,l; cm 1880,-31.080; em 1 5,-;JG.H21; cm 1890. -61.111; em 1891 ,-7~.836; e, cm 1802,- 75.5lH tonel.adas rni:tl'i ab. •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0