Diário Official 1894 - Janeiro

Repartição -das Obras Colonisação RESU~IO MCTEOROLOGI CO DOS DIAS 19 E 20 DE J AK RO DE I 894 ----- - ------ Numero ' de ordem Dia 1 ~or2.s 1 1 Barometro redu- Thermometro Tensão ºli Humidade relativa zido a Oº gráo vapor .,--- ( ;~~ m::: 1 :::i .,.-: 0,61 2 ' 4 2 10 12 • 2 756,20 28,4 758,48 2ó,8 0,63 5 6 20 758, 14 28,4 1 9, 2 7 757, 14 28,1- T D t PERATURAS ll"fRZ~fAS Minima da noite . Maxima do dia . Irradiação solar . Mínima da noite . ?.Iaxima do <lia.. I1n.di2.ção . lar . ESTADO DO CÉU f 10 h. Céo cumulus-nimbuo 19 l12h. « 11 2 h. e u { . 10 h. u stratn~•cirrus cnmulus 20 12 b. « cumulus-nimbus 2 h. « n u EXPEDCE~TE DO :>IA 20 R'EQUE h DtE:-. TÓS 2 4,4 29,2 24,4 29,2 Evapor:içi\o em 24 horas: á sombra . . . . . Chu,·a..... . . á sombra .... Chuva . 1,ro 1,34 ao sol. DIRECÇAO DO VENTO- 10 h. E. 12 b. E. 2 h. SO. 10 h. E. 12 h. 11 2 h. SO. gottas 8,5 da:-; diaria. dos presos pobres recoibidos ú. ca• deia publica d'csta cidade, acccitei o alvitre propo. to pelo ndmini traclor da referida cadeia Frau(;i,,to t1· Assi~ Pirucnt11l.- Publique-se de receber amauh ii, a im portancia total das fo. por <'di taes a ded:1i· 1c;:, 1J. lhas par,~ iot:umbir-se de fazer o neee!i.Sario tro - -Frauci,cu d,'. Puula I>ombo.-Jdcm, idem. co, dcp01s do que ~oguirá co1u ello um empre- -.Maximino Horlri~ue-1 <le C,1 rval ho.-Jua- / gado <l'ci;ta repnrtic;ão para certifi ca r a reafo,a- tc document? provando a antirruidaue da poi;:se ção ~•esse~ pagamentos: uoica providenci~ que e a sua acqu1s1c·ãu. achei pos. 1vcl ua presente emerr•cneia. • - :\Ianocl Goncalv~s d'Oliveira. - Somente J ul)!o fi r.r assim sati~feita "' r·equi·.~ 1·. , a "º~ a m~1li:rnte traslado nos aut-0s pode ,.et· nt tcndido. ç!lo. - Manoel Evaugelieta da Luz. - Idem, Saüd e e fraternidade. idem. ( As:.ignado).-O inspeetor, CntrACO AN- ~ Lc>utcria Fclippa.-Idcm. idem. 1 TONIO DOS SANTO:, E SIT,VA. ,----_ Henrique. .~ntooio I?cn-eira.-A' 'fista da i11formac/ 1u <lo agente fi~c.11 do thczouro, iode- ), Tbe oura.· d 'l'I ferido - 1 - 11 ª 0 iesouro Publico do Estndo • i do Parr~. 16 de Janeiro de 189 , _ o I . O amJ nU"ll'-C, H t:NIH QUES. I ctor. "'· , r. nspe rfhezouro do Estado J~X l' EDIEXTEDO DT A 19 . Só hoje é qne me foi poB ' ivel mandar a ar a~ folbns dos presos da cade:ia de 8 J os/1-â•1- t1vas aos mezes de Novembro e D . b , fi' dt•s, pola grande fal ta r.ue ha de de1.zoeh.ru . ro . ~– ' do. ·1 ' e1ro m1u - l O convenio proposto pelo sr adminifl trador não se effectuou pela diffi culdr1de. sr enco t < J.ue o mesmo , P edro Gomes <le Oli v,;ira Filhti.-Certifi- ·E : 0 rou pa ra obter trocos. . , :;e nào fos;se O r fi 1 q ue fie. - Fal.,io da f-ilvcir:i (t .<:,,,;,-Y t'nha por in– tcrrn<'.d io <la cflll"ctoria e prnve o olle;:rndo. -f>lac·iclo Hihtrio <la <::ilv,1,- lnfnrme n co n– tadori;1. --Bcnt('s .t· Irma., 'l l'crcirn & Bc.."811.– Digtt o Br . dr. procurador li~ c.il. on , 1' i(J ~ J;sta<los-[lniJos clu •'1azi:.-Th('.souro Pu. l.,lico dn EHtu<lc, rlll Para t•?U Bclem. 11 de ,) a. neiru <le 18!l4.- N. 3.-, 'r. Or. Chcfo du Se. 1-;ur11119a l'uhliua. ffaç·o-vo, bcient..', em n.:~p 1 ),ta no vo:.c;o offi. cio ri . 70, dr bontcro, 'Ili'' nü,, existiodo•llOS co– i 'nl!l <l' ta rc·pnrtic;,10; ;.i•c•im I,> o que infonnou o rc:i1pcclivo tl1l~crnrd1, 1• n,,.(as de pc<,uenos va– on•H <:om riu.e 1;0 pude-;,;- ,í,za o l;ag111nento nhrn T rbana a e . · e trocar na cow13a• notas de 1$000 1113 ºJ 8; 0 c1 4 ?0, 000 réis, cm sido p_agas e, ·a r:ih-:i-. O, ai ndit não tinham Suud_c e fratern idade>. ( Ass1gnfl<lo). _ O 1 , . RIA:'.NO e , t ICI OUl'Clr o, J o. f: M A- A, AT,LE lltO DF: l\L\C'F.Do. N. 8.-E: 1tados.TJ .;- P ublico do P·1r1 . n1Bosl do Brazil.- Tbe ouro 1 94,-Sr. Dr ;Jc· Jen~ de em, 19 de J aneiro de ( ' • 1e1c e Se ,ommunico.vos , , gurnnça. pôJc ter lo,"l1r O p· JUe Ho 110 dia 1G do <:orrente l "' • 1 g'JUicnt u .1 • sos _po Jrc recolhi,los , 0 ~s urnrim; aos pre- cap1tal, por isso ']U u, (ladcta 11ublicu d'c ta , e 11:lo se 1· ·' proposto pelo Rr ·i 1 • . rea 1 s011 o accordo b 1 · · • l Hunmtra l 1' e <'CIUJc~to, e de l}Ue voa :, 0r ( aqucllc csia- meu offi c10, soh n ,_, 1 . <lu eonhe<:iuwnto no S ' d ..,, e e 11 d' au e e fraternida i e. e te mez. . (AS&i,.,n:.i clo).-O io pector, CrnrM·o AN– TONIO DOS JA ' TOS E SJLVA. MOV!MlsN'fO das operações das cai xas d'csle Thesouro no dia I i do_corrente. Caixa do exercício corrente Saldo do dia 16 . . Arrecadados hoje . 3.637:903$239 92$2 11 Somma . . 3.63 7:,195 450 Despendidos na mes- ma data. . . . n :107$510 Saldo . Caixa de deposilos Saldo do diJ. 16 . . Arrecadados hoje- Somma .. 3.907:281, 844 $ Despendidos na mes- • ma data .. . s 570$000 Saldo... Total .. 3.626:887$940 3.906:711 844 - - - 7.533:599$784 ------»•---....,,----- SCIES'I LETRAS E ARTES A philosophi a de T o l s t o i -Cuntinuaçiio- I E.· te phenomeoo é coummm a todas as reli– g!õcs, mas nunca, parece- me, s wan ifestuu t~o vivamente como d1ristiani~mo. Iani f'estou ma.i– vi varu ente · 1 º, porque a doutrina <le J o ·ud é u dout.riua mai~ eleYa du· e ill"'O 4 ue 6 1i ma is ele- , º d v,~da , porr1uc a mctaphysica e a ethicu, na 0 1~- trrna de J esus, estão t,io indi •.,oluvehu ente li – gadas um~ a outra que é irnpossivel do·ligal-n seru despoJa r a <loutri nn da sua niz:10 de serr Zº, porque a doutrina de J esu é de si um pro• testo contra tocln a fórrna, quer dizer a negação, não só do _ccrcmonial j udai.:o, mas ru?sruo de toda a _espe~ie de culto exterior. E' por isso que no cbr~~tramsruo a separação arbitraria da me– taphysrna e <la e~bica devia desfigurar comple• t~mente, .ª cloutrrna e despoja i-a de todo o sen – tido; e foi o que de fa cto aconteceu. E ta sepa• ra9110 ~om?çou com a predica de S. Paulo q_ue conhecia unpierfoitament.e a dont rin!l eth1ca fonnubd tt no evangelho do S. i\fatlwus, ~ q_ue pregava ':ma thc?ritt meta hysico-~•auabst1c:l astranha a doutrrn:l de J esu, e foi C'OUSUD! · • mada sob Constantino qnando ;e achou po~ 1· vel _proclamar clir'iFtl\ todtt a organiaaçno soCtal paga sem mudan ça al o-uma cobrioclo a cvUI 0 man to c~ristão. Dcsdi Con 'tsntino, pagilO por excellenc1a .(que a igreja a<lmitte eolfcl o~ ~a.n• to~ da cbr1standade por todos 08 seus v1e10s e crim? ) começam os cooeilios e o ocnt~~ <le ;:,ri·av1clacle do chri tianisino desl~ca-so drfi~it1va – meut~ e rerouza sobre a parte metaphys1ca dn doutrina. l!J esta clouti·i· . t byªioa coro 0 .- . 1 ua me ap ., d cei imoma que lhe ·1od· 1· d fastnn o-se . , ,t 1ga o, a, .. progress1va n1ente da Stt" 5 - .ti ~o priru1t1va, 1 " 1g;o1 caç.. . e 1ega a. ser o 'lUo é actuah~cuttl· uma doutnna qu~. ~os cxp!ic~ os my terios ·:fa vida. celeste mau; maccefls1vt-1;, ft razio humana que no~ cLí, ns forlllulas mui~ <;om1,fi ca ·1, ' . uenhuroa <lo t . 1. . r uas, ma!:i u r1aa rc 1g103 1l recrulaud sa ~-ida ter- re.~tre. n o a aos Em Jogar de n-u ia1· o ...., d un ridt1, a • • ti u,un o na s ' . igreJa. por complnccncia cou do explicou a d • 1 o muu l seu m_o o a doutrina metnphy ·ica de J esu11, ( ~ .maneira que llllo deriva,a <lolla neoht'lnl:• oe1r1galli\() p·,ra" ' ,J_ ~nhU- ~ r ' " vil.UI e por conJ;c!tllÍUt~n-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0