Diário Official 1894 - Janeiro

10 Quinta-feira, 4 DIARIO OFFICIAL Janeiro-r 894 ~ ~~-~_.,., ~~:!!__~~- "!.~~~~~~- ~-~--~- ~ - ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~---~-~--~-~-~-!"-~. -l.iompanhia Vjaçáo Fcrrea e Fluvial_do Tocapti~s e Araguaya , pedindo pagamentto de cinco passagen , que forão dadt! por conta do theaouro do Estado.-A.o thesouro para pagar, em termos. .:_Raymunda Bentes l{odrigues, profes ora publica da escóla ele.menear da freguezia. d·o Mosqueiro. pedindo que s-eja elernda a cathc– goria de 1.• entrancia a escóla sub sua direc- • ção.-Attcndida por portaria de hoje. -Francisco pa Silva Miranda, director do laboratorio de analyses da Hygiene Publica, depois de informado pelo the.5ouro.-A.o the– souro para abonar a gratificação de i00$000. --!',- Companhia Lloyd- Br~zil -iro, pedindo autou,mçfto para transferir para o dia 4 a suhi– doc do vapor «Xingú1l, para a linha do Xingú e J11ry, que de.via ser efféctuada a 2.-Como re– quer, . -Hildebrando Barjona de Miranda, lente de _mglez do L_yceu J>araense, pedindo que as li- _ cenças que obteve sejam -contadas de 2 de ~~to ul timo em dian t1:: sem eiatcrrupção-– Uomo requ<:r. POLICIA DO PARA' ~- !.-Secretaria de Segurança. Publica io F.stadd do Pará, 2 de .Juneiro/ de 1893.- 3r. dr. Governador. · CTo.mmunico-vos·que e~tivemm de serviço nas 7_2 horas findas MH praças do Corpo de Infantc- 1:ª• das quaes 3GO fizeram o policiamento da mdade! no que forau:i auxiliadas por 154 do Es– quadra.o de cavaHar1a. . EAAas praças foram fiscali:sadas pelas aucto– n,dades de Regurança, 5 officiac;J e ,' inferiores d e11,c;es corpos. Foram dl3tídos : _A' rui;1_ha ordem, Marcos Tit> ckt, por cm– ~ria~~z e_ u o de arm~s pruhibidas: PrancellinÕ 06é c:a Silva, Anto010 Jo. 6 e João Monteiro {lor· desordens. ' municando-lhe o facto de. ter sido ferido ria tla<los, já.. consideravel, podc111 ser traçado · os– noite de sabbado pa. ado, :'~ cstradã Almirante lineamentos que eomprehendem, eum bm,tante Tamandaró, o mariul1eiro da barca, de R egistro, exactidào, a olimatolo)!ia do Br11zil. de nome Camillo Luiz da Fonseca, por uru por- Apezar du sua i1coherencüi, põis, não obede– tuguez carroceiro, cum uma navalha de que elle cem a um plano determinado e comprehendcm estava armado. intervallos de tempo v_ari:weis e épocas diver- Dó exame o corpo de delicto a que foi sas, essas observações encerram entretanto ensi– suhmettido o mencionado marinheiro, verificou- namentos precisos a r1uem souber interpretai-as se serem leves os ferimentos. • convenientemente. A auctoridade procede a inqueritos a tal res- No que diz respeito ao ·Riojdc J aneiro encon- peito. tra-se uma série not.wel deob. crvações meteorolo - - Em ofli.cio de :~1 de Dezembro ultimó, gieas feitas pelo ob ervatorio aet,rono~ico d'esta trouxe ao meu coub ccimento o sr. dr. Director cidade, dumatc um espaço de tempc de ccr~ de da Estrada de Ferro de Bragança, que nesse 112 am1os.Além J 'issn,ha us observações de via– mesmo dia a. locomotiva 'luc puxava o trem de jantes como Saint-Hilairc,Humboldt,Castelneau, carga, esmagou, an passa r pelo A.nanindeua, um L\.gassiz, 1Yalla ce e out.ras; as observações co– .:individuo, cujo nome foi omettiJu no telegram- !bidas pelos cn:,reohciros do paiz, quai;ido eru– ma que recebeu o mcnoionado Director, no qual E:Studos de estrad:is de ferro; as de ·al~mas lhe era comruunicaJa e ta occurrencia, sendo companhias de mi11em9ão; e ainda as do vice– <1ue o dito individuo fallcceu inc1t:rntan camenc. almirante Roussin e do vice-aimirantc Costa. A po)icia j..í. tomou conhecimt,1 tn d'cstc fact-0, Aze,,edo, na hacia do Apiazouas; de Liais, na procedendo a autoridade competcnt-e as deli- bacia de S. Francisco; de P ompeu, no Ccar{L , gencias da lei. de Sa,rmcnto, Bin 5 er e i\1ar5ing, cm P crnam- Saúde e frat.ernidade-OChefe dj Segurança, buco ; de D1·:renert, em Pernawbuco e na Ba.- FELIOIANO HENRIQUES HARDlllAN. hia; de Severiano da Fou eea, em Matto-Gros– Thezouro do Estado • EXl'EDrnNTE DO DIA 3 PE'fIÇÕES Pedro Gomes de Oliveira Filho.-Certifi- que-se. -Manoel ~lanço da Silva Villaça.-A' Contadoria. -Raymundo Antonio Tavarctj.-Voltc ~ in– tenclencia de Ponta ,!e Pedras afim de satisfa– zer as formalidades ex igidas pela contadoria. -Virrrilio Nazareth Pamplona e outros.- ~ olte ,t intcndencia da Cachoeira para satis– fazer as formalidades cxigiJas pela contadoria. .. -·- Transcripção RO ; de Pohl e Amcrillo de Vasconccllos) em Goyaz ; do dr. Lund e rle frei G,muano de Annccy; em Mina. ; de l\'Iul'tins, tambem em Minas; e as de twban ck da Camara, no per– curso da l!]strada de Ferro Central Elo Brazif, etc. Dos dados thermomctricos clccon·e im~edia– tarucnte uma observação :-6 que, a despeito– da situa çr10 geographica e do sua oxtensllo, o– Brazil, que {i primeira vista parece que devia ter calores extremos no nort.l e fri o muito in– tensos no sul , offerece por toda a ' parte média annuaes relativamente approximadas, 37 gr.tos nas terras mais quentes, 18 nas ma.is frine. Póde- e. portnnto'nffirnrn r quo o Braúl goSi ta,nt-0 nas regiões mais eptc11trionaes ct'lmo na mais meridioúaes, du um c.li nm rclativamentc– bra-ndo, sendo elfcctivnmentc a esse respeito uma terra privil~criada. Na · linhaR q 110 se seguem o 1· damos a explicação d'csta anoma 1a. . 1~• or~em do 19 Prefe_ito, Henrique Pereira, r d~iJcns e d~rcspe1to :'1 auctoridade; José ~':mo do~ t::lanto.~! -por <kord,ms. M ~. do Subpre~eito da Sé, ,Joiio l~ranciseo ae&el., por embriaguez; Firmino J osé Ray- • mundo, pnr finto. ., O c lüna no Brazil Para dar uma idéa cxacta do climn de qual– quer paiz um tauto va to é necCfisari_o multi– plicar os diversos elementos de apreciação, es– colhendo-se de tal arte que Ae po55am apprchen– dor ai:! suas variações de um ponto a outro e do uma estaç!ío a outra, e e tabelecer a definiç!ío ~era] das condições meteorologicas que lho sl\o pcculiarcs.Rclativa111euteao .Brazil,qucse estende do 5° grfo de latitude norte até ao :-33º de latitude . ul) com uma superficic de 9.013.G'il kilome– tro , o que quer dizer com uma superficiê qua– torze vezes supe1·ior ,'t da França, bem se póde imaginar quanto é preci80 repetir as observa– ções que devem fornecer uma ropresentaç!l.o êufficiente do seu clima. E' sabido que as liohaR i"othcrm1cas apre •sentam na America meridional curvas curio- 888, Assim, o .!lquador thermieo. por exemplo, que quasi sempre coin cide com o equador as– tronomico, afai;ta-se d'csdc 15 a 1G grá para o norte na mencionada região. O norte do Bra· zil 6 cortado pelo equador astrnnomico, maH– todo elle fica al;>aixo do equadúr thermico. ', A'~ do Subprefeito dtl Fant"Anna Manoel J1,- Co . 1 • 1 • - ª 0 utm 10 • por emb-ria~u•.iz e furto· Chris- ti~uo A t · p· L • • d n on1ano l0•1e1ro, pl,r cmhriacrucz e C'tlü1•dcM. o D .'\..' do SubprP.foito { a Trindade, ,Jo:10 de cus, por gatuo11gem, Foram púiltos em hberdn.J , . r,or Ol'dem do 1; Prefeito, Ji(·nrir1ue Pereira. d o.ºr ortlem do 2" Prl.lfot.-0, ,Toào Marcellino r oou za. CI l:>or ?rdem do Sul1prefcito de 'ant'At:rniJ. emeotmo Joaquim do!' Santos, Josó Antoui~ ~ -Castro, Raymnndo <lã }Iottu SÍlliõea José ,di<lro e Virrrilio Dias. ' E . ~ d~ "'x 1st ~m em tratam nto na enfermaria d~ ºª ein do S. Jf)Sé, 13 dMnt(!R. I - Partecipon-me o Y! Pr~fcito r1ue, tendo .H;t~md•. na 4 horna da íar<le, scieucia de r1ue o •dn 1"' uo 1'~nén9 Paiva, ha\;a fülleciclo a bordo o·vn.por ·v· , . • «.õ..l~'1l», cm ·:nal!em 11am esta capital oomparece 11· • ~- • ' dos m d' u 8 1 1 mmemat:imentc acompanhado 0 ioos dCl!ta Rcparh,;rio. faz~nrlo proceder 1t e1t1uue cnd · - averico, do qual verificou-se ter sido a •iorttl t:leterm 1' -L • na~a p~r u111a e:achex1a palus- ~ tt{>ndo que pro,•1deuc10:i Foubre o enterramcn- 01~davor, que l_slve lµ,, r hontem á t;arde. - ambcrn rt' · ,.. . pa 1C1p(rn-me n. dita auctoritladc, que 00 ~ 18 31 de De2embro ultimo. recebeu aru officio do sr. GuaHfo-m-lr d' 1\lfancfogn, com- Com cffoito, sobro o mesmo assumpto faltam i11V'e.atigaçr10 methodicas, dado. que correspon– dn.m a nw plano geral e uniforme durante pe– ríodos identicus e su fficientemcnte longos. Ex– ceptuando-se o Í{io de Janeiro o tambem a Bahia, talvoz,-as observações n!fo preenchem as condiçOes des~j11vfis. J~ntretanto, polo exame cuidadoso das ob3er– vaçõé que temos :\ vista, coib idas aqui e alli, nas cida<lrs do interior n cm varias pontos do lit,toral, do extremo norte aos confins meridio– naes do pai~, ~boto das montanhas, nos valles dos grande nos, como o Amazgnas, o Paran~ e o S. Francisco, o nos elevados planaltos de Mina , S. Paulo e Goyaz, por este conjunct-0 de As .provincias i,eptenl)'ionucs nilo sofl~em, pois, (como era dç suppor, devido {t su11 latitu– de) os incon vcnieutes de 011trru regiõcR equa- • toriaes. A distribuição dns ()huvas e çlos ventos, que resulta dos accidentes physic·os do terreno, e espccialmcnto a presença da grande– massa de a"'ua do Amazona, . concorrem por seu turno para corrilíir os ardores do sol. Jt effoctivamentc uma primavera · ctcrn:l !\. que alli reina ele principio ao fim do anno, só se percebendo a succcBPúo ~us estaçõ<' pela maior ou menor abundancia das chu- vas. · 1 b « fllm toda~ a regi~es iutertropicaes do g o. o, · diz Maury, na Judia, na Polyncllia, ~a Afric~ Occident-al e na nova Holland~, dommam dnas estações. No tempo da secca-, ou não cahe ou cabe pouca chuvaj as fontes secca.Jll, o gad_o morre e a putrcfacçào dos cadtweres, ~ontami– nando o ar, apparecendo eot9.o no temvel ma,l -a upcste». No valle do Amazonas -0110 se d:L isso:-as chuvRB, embora abundantes, nfiO ca– heru só no espaço de ,àl~us mezes e MP -dão acompanhadas dos temve1s furacões j'úe appa, •

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