Diário Official 1894 - Janeiro

) ► . í· o maior bem na ttirrn qu est j a ao alcance de todos. A .:;im o concebe invltria vclwentc o coração humnniJ. T oda,, a;:; }H'•Jph"cias pronJeltem a paz aos homens. 'fod:i. a doutrina de J esus tem um unico fim : dm· uo reino d f' De11-1, aos homens- a p a . ~ o ser mão da numtn uh a, fallaudo a N.icode– mus. instrui ndo os discípulos, em todo o enaino, J ' US só fallll. dir<to do que divide os horueoi,, do.que os embn.raça de tu · a p·1z- de entrar no r ino de Deus. T odn.· as parabolas bão !;ão mais J o que uwa descripção do r eino de Deu s, e da uoic:a maneira de lá penetrarruos- qne é atuar o. nossos irmãos e e tar em paz com elles. S. J oüo Baptista, ps ecnr.:;or de Jefü Chris.to, diz que' o reino de DeUl:' se a próxima e clue J esus Christ-0 o dar:1 ao mundo. J esus diz que troux e a paz :'~ terr:i: S . J oM, XIV , 2 í _cc ü eixo-vo~ a p:tz 0 dou-voz a minha paz; ufHJ \ vol -a dou como a d(t o mundo.,Que o vo ~o C!0rar;:l , se não pertm Lc, ')Ucl t1:io seja pre&a do temor». ~ eis que os SPUS cinc-o m:rnd amcutr,s dão, êom dfoitó, a paz ao muado Todos ellm; tem e. te nnie;o fim: n paz entre o~ h omem•. Basta que O h ulCUo t,eul,Jta fé 11.i ll(, s,iua u\J _; <J:ms, qu~ a pru tiriucm, para que a paz r •ine na terra, ·n:lO e ta paz que é a obr.:i rio · horu en , p;i i:cial, JJrecan a, á mer cê do aca.',o, mas a paz. g ral, itwiolaveL etorna. U primeiro mandamento diz· 11Que e !Rja,9 t'lll paz com todo o mundo, que não coni:itleres ning uem corn n vil on in 1:msato; S. ;,\ln th eus, v. t i . Si o paz fo r vi~;Jada, trabalh a para restabe– lecei-a. O culto de Deus cst..'.t todo ua extincção da inimizade entre os homens; 23, 2!. R_cc:011- e;il iai- vos á menor discus fio, parn. nrw perder a paz interior, que é . a verd~deira \' ida». Neste manduru eoto cst{t t udo compr l'h end ido; 1nas J ei, a!' prevê :is te.oi.ações mu ndanas que pcrtur– l)a m a pa z entre os homeM,c d.'.t o r;eµ-undo man- 1fa.1ueuto contra a teuta~ão das rel:ri:õ•'B se ·uacs, €!Ue pc>rturba iu :i paz: Que nilo con. idem ; a bcl– le1-4l do corpo colllo u m instrumento de volupia; 'l 1c te li vres de ·sa t~ntação, 28, 30; qne r;ada homem tenha nma mulher , cada mulher um h omem, e que j (núais i,e i, .parem sob qualquer pr -tcxto, i\2. A seg unda tent-a 9ão é o j urnmco– to quu arr~ ta o,i bnnwns ao peccado- s:i bc que é u1n mal o nunca te li~ucs por prnmee a all!'u– ma (34- a7). A terceiro. teota9110 é a vioga n– ça que ~o 'intitn.la ju ti('n humana; ren uuc'fo á vio,Q'o nça. nao a exer ças sobre pretexto de teres i,.i(lo mol "h\do, u pporta a, offensas e nllo pa– "'IICS o mal com o mal (~8-42. A <J nar– fa tentação é a di ffel·enQa de naeionali dadt's. a h o~tilida<l e catre os povos · e os <'5taàns-sabe que todos os gomens são - irmrw e fil bé>s do D'l f mo pac; nãô rompaR a paz com quem quer qu eo ~cja cru nome da naci onfllidade. Pnrr1uc nc·outccc, p'cn·ém, que ns hofllens nfto foz(•lll que J e u dis e e que 11108 daria o mn ior S1rnmH1. de ~,Jicidade pk ivcl? D,?. todas 0$ l:td(lS nrc respond ~w: A dnut i_ioa rlc J osu~ 6 1Hln1i ravel e 6 verdn<lc riu.:, pra ticau ,, a, veria • me;. t,,tabcleeer -sc na terra o reino de l)r 11, . mr,~ i · o é diffici_l e por cons~gui nte impr at4e;: . vol.. W t' de que o bomen entendem que urna e1>11 a va le m, i do q ue a outra, por ma is difü . dl que. eja fa zem- u'a. Que pôde, pois, si_gnifi– car : A doutrina. de J esus é admiravel, e a vida :reç:uuclo a sua lei, Tale mair; do que a vida qn~ f.cruos mas é im po~sivel realísal-:i, porque é clií: ficil. Si a pala vra 11clifficilu devi;! er compreh undi– tla no entido de que é difficil renuaciur u. sa– ,_ --- - ti fa ção po ·ageira dos fJp. ~ 0 1~"'tite p ra ad– quirir um "hcru1, ru::iior, porq u,, ui!o dizemos qne é difficil lavrar p-1ra te. pão, plantar uma. mrrci,eira para h1r lü:t<,; 1 .. - '? Cada ser dotado da 1:ti.s 1 di ment.'lr razão eabe que é preciso sup rt nr cliífic,Li1h des para alca nçar algum bern superi or :1 que a.utcrin.r– meut;c' gosa vamos. E de repeutP. acontece di – zermo : a doutrina de J esus é adlllirn vel, mas praticamente impu. sível, porque 6 difficil. Dir– ~e-hia que nunca ºtimo q ue á. vezes vale ma.i • eupportar diffi ld:itles e priv:lções do qub nada . ofüer e satisf, zur sempt-e o. nos. o ap- petites. · ..- · D eve haver n'ij o qualquer concepçrw chi– mer ic,'3. Só m_na cti.cepr;ão_ chi merica que tom_a o que não existe pclfi realidade e toma a reali– dade por qualquer cousa que nrio exist-e póde levar os h omcoR a e&ta siogular ne!!ação da– po,:~ibilida,de d praticar o que, confe, çam, lhes d:i o verdadei bem. A conccp<" chi merica que reJuziu os ho– menHa <' ta udição chanrn -ae a reli~ião chris– tã dogmati • , a q ue é cn inatla. d'e:,de a i afan– cia a todo3 s que pro-B ssa ,u o chri tia11ismo da i~rcja conforme os dilforentes catechi mos or – thcdoxos, catholi\Jo&e protc. taotes. E is o resumo d'essa doutrina ; Um D-eus p<'Ssoal, que px_j te e exi tiu eternamente, lem– b.rou- e de crear o mundo de espirito. Deus crcou c.~ses espíritos par.:i. o bem, mas um d'el- 1 .; espontaneamente tornou-se ru áo. P assou muito ten;ipo e Deus cr eou outro mundo imma– terial ; -01:eou t1:mbem o homem feliz, immortal e sem peccado. A feli cidade do homelll consisti:i em go~ar a vida sem trabalho; a sua. immorta– lidade consistia em que este genl)ro de vida de– via durar eternaru eute, a sua iunocencia em que c\le não tinha a noção do mal. E 8tc homem fui seduzido no paraizn pelo es– piri~ m:ío e d'a hi nos vem a.qu.ída d'ei, -a vida fc.liz o a : doenças, O."l soffrimcntos, a morte, a tanto m:ii · !?r.l~•~ •:u:rnto impor t'la e a mnteri& a qu e se reterew · ,, :1q •1i a ma~ria do err-o é e h omem na ua 'l'i•h jnt t iro. O q ue n'efla dou r ina se chama a ·ne•rrladeira. vida é a vida pe,.~, .. d, feliz ocio;,::, u ma vida que nin,.,"1.lcm 001,h ,•ccu p<1r 1u c nü exist e. E a vida, corno vime,,, não é i. so. Não ão stí c::.,t .. ~ :i. culp"2 da i:.rrrj,i cat holi.ca na pen 1 er ·~1.0 da llonlri m chti ,à . Out1-as e· mui - to grave \",L'D , ·r . • A ..doutrina dt> • uB, como t,)da a doutrina reli1;iosa, contém dua, parte, : I •, uma parte moral , etb-i.c::i on,:., ~e t-nei~a t omo homen devem- n ver, ca um S<Jp:tra<la mentt:l e todo.: junto ; ~\ um:• par te mcµipl1F1é.1 cm que se ex-pl i:t:a. por,!n1· é preciso q ue v~ h.omeru; · vi vam sim e n n dC' outrn fórm:i. T ma é a conseqlll 0 nci:1 -e , mesmo telllpo a razào da. outra. O bom 111 e·:c. ,·i, er ; iro, porq ue este é e seu d(J3 tino ou enrào: o d ·,tino do h mem este. por coosei!fli nt ~ de v.: ":Í• ,r ª"' im. E sta~ duas p:11 i • d .; toJa a ou trina o-xistcm em t odas :til reli. 1õ:'S do- mun'.! , n r iigiã.o dos brahmane~, à e ! · ,pfnciL , c1 t: 'Buddh·1, de )foy– sés, coruo na reli -:1rw <le Cli ri.,to. ~tas aconteceQ á douU'ina de J;,,r., ('Olli C. à t-Ou; . as 0tltr ,- jn-– daismo b1..ddli i-l'1'l; o. lwwcns dcsviarn. ;;e d:&. doutrina que r e1r,il;i a ;rua \"ida e apparoce sem– pre algucru rp!e su eni;arre;n a,},l 1;; tif.ca r este! desvios. _ - E sta geutt> q t;•', ~cgnudo à cxpr~ ão de .Je– sus, se ª "senta n , c..:w ira de l loy;; '.·. ex-plica. a. _ parte metaphysi,·:, J,~ t,u modo que .a pre;;c:rip-– çõe.s ethicas <l i ,; utri na deixam J c ::er conSl"'– dernda;; como 1lliri::,itoria e são substituid:os pelo cult o exl ern . ~ lo ceremonial. ( Contini.'w.) - ---- - o-<>-•~-r.a- ----- E~;ploração 1)(). luct.a ph;y~ica e moral. O est,Udo do homem' que t,rab,1lh. que soffrú, q ne e ·colb e o bem e ·rc - RIO T R OJY.I:BET AS - +-- pclle o m,il, que morre, este e. tado qne é a rea – lidade e lj.ím do r1ual nada podemos conceber, nilo é, se2:undo a doutrina d'e ta refünilo o es– ta.do nun~rnl do h omem , mn~ mn ei:tnd~ que não lh o é natural, Ulll catado tempororio, po,to 1 que duro cl'e;;de toda a ate111idadc. nutes de- poi · de Chri to n.is m ' ma coudi~ c:,,. Chri•to fôra mandado ,í t erra para reiolegra r os Lomen no estado do immortalidade, de inn ocencia e de ociosidatlc aofei-ior ao pecr:ado de Adão e pela sua mor te e pelos seus soffri ~ ntos res14--utou o peccado. A doutrina é breve . obre h p:ute pratica da rerlempção ew virtude da qual se~ando J e-us, a terra tuia recomc1; ado para o crente. a er fcrti l sem tral all10, as clocnçns teri11l'r.1 ce. :ido Os Caropos Geraes · Sendo d~ maxi.u;1 auttu !itbd ' o ussumpto de que tra~ou o ;;r. dr Toca nriru, em carta dirigid~ ao Governador r r. ,Justo ~herruont c111 3 de Janeiro de l :3U i · fütlatorio de ~O do m-0 m9 mez, ·obre a t-Xf , l';.<;áo aos a:unpo gei:n da Guy-aM brazilt•i•"-• · e est:rndo em -ex:ecuçlío ~ abcrtnn1. de u111:1 ·1• 1 1,1dtt para e , e c:impos, re– sol vemos trnnccr••1, r. com a devi<la venin, .d:. r<ProYi ne;ia do l jat "', o.; documento aeima ri: ferido . Onin., . J de J a 11 e:ii-11 de 1l'U 1. e o fi.11.io. teriam comci;;ado a na rc1· das, tuit . sem dores, porqu é diffi oil a c~urar no ho- Arn i.,·o e sr. , .T u'lto L ci te Chcrrnon t.. - Dc rucn c.xt .. n ua.do pelo t rabalho r- t\fl&'l ltado.- de• volta 'O; ciqlt!'li . , lftll'. por n>. n ordL•m cm– Hofft irnentos, por m,1iore. <(ue ;cej am mi ' U!'IS · 'prohendi ao ~ t , t 'u,11í nU, ;1 predo-nrn cm d.w– e1:(rn ~•,1s1 quo o trabalho (, l,we e o óffii rnento voR t.'i'tus n1,tici.1~ i> , 1 n-l nto pooho cm ordem i nofünsivo. ilias a pa1·tc da <loutripn •1ue pr o- mi?h a - not,l::l p·•r J!'1'~. -nt ar vos o meu rela clama a abri "'ll ÇllO tla mor te e do peccudo l; to1·10. affirrnad~i com r edobràda força. A.fiirma Re que O prine;i pnl fl u, l\:-t:, e xp <li i;íl.o foi v rifi. · os h om ns ç-ontinmnn a viver , i otno o rntW- 1 <:ar pôr lllilll ptc•r ; , 1h e •i.-;tenéi,l t q n:,li.clade to;; nâo faliam , toma-~e couro prova po. iti va a de u ns famoso;;, nrol'l de crea<;ã0, que se dizis a 11 enorn de negação ; e affir11:.i l'e com mais so - x:i tirc111 no Jól1tl .1,,,. cordilheiras qne co-rrem. lomni<lade ainda qn d'csdc n vinda de J esu á entre o tenitorit, 1,,:izileiru e o das G uvann Ín- · terrn o J1omem que te1n fü n' .F~lle e tr~ i coto de glezn, H ollaodt ... • Primct'za. · pecc:ido, quer ~izer , q ue d'e cl<:' entii.o o li meru Me affirruu ni ~T. ptt'~i.dente <ln. inrendt>ncia não tem necessidade da razrto vara esaQ.lher o municipal e ou1 concl'itundo cidndà-os d que é melhor yarn elle, b ~sta-lh e crer. Obiqos que, ~o;; t -mpes pa ados, n.,em o fn!nn. . F. ta do11t,rma p~~ec(', mno~ente.- m~ o d . d'cs.->es campos, 11 1 r, sn peitava de sua exi.-. v10~ da v rdadc p m:.111, sil.O rn ffon, 1voa e el\o toncia. - -- I

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