Diário Official 1894 - Janeiro

I Feito o re.vei;t.im_ento, que é Tllais ou menos i:lrnlpleto, conforme as disposições- iut~rÍorcs da– oolmeia, proc.cdcm as obrc'irns {~ con trucção &s i<fa,,. ". A materia prima par-a esta edifica– ção é a C<Cl'r,a». A . cera é uma esprcie de ~cbo ou 1??1 'da.ra solida que- as obreiras _exgregam cYa blirr1g.1 cm ,forma. de ppqueninas aguluas. , · E' d,-,; 1 ,roduct_o da digestão dos suecos saccha– .!inos ilas plaotas, ou do próprio nt eljá. ar:pa– ·11enado. Ajnnt.::rndo com ris mandibu1as estas pcque– aas agulhas, formam ,laminas com as quae.<: oonstruem p.;qucms casas hP-xagonaes, fechadas por nma ext.remidade e empil hadas umas sobre as º ?tras, scgufodo cada. pilha um rucsmo plano --;~rtrcal. / Cada fa vo, _suspC'llso -no tccto da êõrmeia, é fbrnntlo P?r duas orden~ de pilh1a3 !}e celiulas, ama sobre uma fa ce e a outra sobre a f:1ee •pposta. • Os favos offere·cem tr(ls qualidades de cellu– Jas. U~ias são peq~s, mas em grande numc– JO, ex1';,~em,cm mai.:,r quantidade nos favos cen– ~ es. ~ . neet as que se geram as KObreiras» e onen depmA ser, em de reccptacuJo ao lOel. Out.iall n1as.: , iJJ pouco mais larg; e fu udas &crvQ::n á. e ar·ao dos nu,; E ' ' «za-1::,,PSJJ. L:,tas, rari~•ima~ Yczc;, e.-:eupam o {: · d "' ' 1 , ~ :\v~s o centro, ri•asi sempre sé •charn cs• ..toelcc1das no,- favos d' im I tl i,àrt., ioforior deste . ~ · \j 1 !I ºti n:4 Urna tt:rct.?ira ord~m de c~llul• , 1 llllh . 1 u~, que. 50 ,rc- , ~ a.<, P nno .do;i faTo!, e.xi~ Lindi1 r Ull>-Í C>mp,e ll•i h,,r!lu hvre delfos J. i,:.. 1 }linlltc .,l cu u.! d ' e y~11r11- ~e fllQ· · P a e nm·1 b J t • 2· - . ' 0 o a e em m11n c,ro _aes~n:d~' tc~/~ 1 ~~csd~: t~e~~: c;'.luba, e s;10 Ao d!> Ser norn. ra inhas. . "rne:is, que As ccll ulas ordinaria~ daR b Ih llas mas<:ulioas d ª e l!.i nentn1s e M · po cru estar · i..:,eiJ ~ ultimo Càso , li >-asias 01! cheias. "mel» o . ll . as ce ulas podem . con~ r o • .cpo en» ou a. · • que e,t.í. passaod' d I c<ci,a~ão» no per1odo cm o e arva. ao est d <l As cellulas de 1 ·ª o e mosca. ailO 'tapad i: me reconl Hlclem- se. porque limn as na uocca por um 11· 1 . ;,~:ramentc abahulad a. pe _1cu a de co1·a As ccllulns . de ofi e trn ~sl11C1<ia. - unca el(.',toro na -~rt e~ na'.) ~(lo tapadas, e A s ceJlulas 11 ffel~A: su~eri~r dós favo•. tão. di!it11padas e " ' é cn açao emnuan to e,;. 00 ' o..... m a larv· f J ,talhpelo pollcn diluido em met no . un ob, ~– ~s e. c<,ntln~,, 1 u I , que as o rc1- :11eu cre."l"i 01 ,. 0 ,.'. · ,oglo que ª la rv;i. che,~ou 110 · ~ "" cou.rr, et ti " oru,u1o em que se recolh l·º' ~ UllJa . \·~pr,d c de Th~ a cclluh e , e as ohrnrus t' .lpa.ru– {luuu<lo ,l lllo:(;•t ttn' ,,uma . pdli cula J e cera . da ,., 11 1 • ' 11 a. rc,rmu.Ja =u a, pnra sa hir e . . rompe a tamp11 t) 11:ol é ehupado el~~llUtr-se llO enr.ame. Jrectanos <le varias fi~,·es abelha:, uentms nos nu1go o tcrnpo s ffi : ' deiuura-se-lhe no es– ecria claborayno -~ ~ 1ien~e para soffrer uma gitado por ellas 'n . cllcpo1s,vomitado ou re<>or- d d as ce ulas ,., gtinr a o para os gasto f em que ha de ser O- pol!en é igualmen:e utur?s da colou~ . abelha, depois de ha colhido uas flores A desta suhstanr.1'n v~r empoado todo o co.rpo • , .., e apa nh d mandibulas, escova a o a que póde côm ~ - todos os grrtoe d~sep ~ m as patas, reunia– MVCCa. 0 eu ao que tem na Úm e outro humed . ' • i?ros, ou com algum ;~ido com o sueco d11s ~ta nef!Ra ocensi[o e tr que a. abelha reaor– pulaçao das pa(a 8 ~m ansformado pela m: ai - uma 8 • d eu «ceaton, que tem na f: ' e_ pec1e e «colher)) Jl?l' de patas, é aRSitn con~ce .~uterna do ultimo • O policn e <0 mel 110 uzi O á colmeia 8. _João que se procede {t colheita do mel. O desapparecimento dos z:mgãos, mortos pelas abelhas neutras; o desappai:~ imrnto das flores ,no <CC0sso» ou campo onde as abelhty; ium prover~ se do alimento, o au~mento da popubç,ão nos cnxRmes, e o peso augmentado dos cortiços ou colmeias, o que indica fartura de mel, &1o in– dicio:'! que 11pontam a época , precisa, para lit fazer a colheita do mel. ' ALFA-r--'DEGA DO PARA' Rendimento até o dia 16de Janeiro. A colheittt....-p.pde-se prat.icar, .arrancando da colmeia todo~ ou sómente uma parte dos favos, o primeiro genéro de colhei ln tem o nome de cce~troixo)), ou c(destroço)) da c~lmeia; ao segun – do di se o nome de crrestall.. Estroixo da~colmeias-Para colher os favos é oeccssa,rio qne o operndor se acautele da pi– cada das abelh us, pondo uma mnscara <lc. rede fi na, metallica, envolvendo a cabeça e • pesco– ço, e calçando com luvas , as mãos. E' al6m di~so neceHSario empregar alg»m meio <]U() afu-– gcnte o enxame, e ao mesmo ter1po o eutorpe– ~ lilmquan t" se está. praticanli~ a c.xtra!J')ilO dos fa-fOs. · NOTICIAR.10 RELA'l'ORIO Recebemos e agra<foceurns o volum'c do Re– lAtorio de 1803, apresentado á, Assemblé11 Gc– r~l do Grcruiu Littt~rario Portugucz, pel9 sr. ,\fanoel J osé Teixeira, presidente da reipedin dir~ctori.a. -------◄• ... ···------....!.... CAIXA• ECONOMICA · Entrad;!S Retiradas DIA 17 DE JANLIRO , (24) ........... .. ... .. (8) ......... ....... . Saldo... .. . .. . . .. .. . .. .. 4:003$000 3:9GIS0-!7 41$!)53 -------•-•------- º CORCK-PAVEMENT O 1CCork-pavement», dos inglezes, é o e.alça• mento a rolha , das r u'às, eUJ' vez de madeira óG pcdrn. « ele hontem . Total. ..... --------- ·• ... -!S>&-9!02 .. •----- ~-BIBLIOTHE0 !).,S AMBULA.N'r ES · 1 • Oriu■da do tCNatioanl Liberal Clúle;,, 9 c é na I■glaterra um dtJs v.orta-handeiràil de 8-la– dstoue, uma idéa, de bibliothccss ambuL1ntes, vai ser 'post,a cm pratica uos districtos ' ruraes inglezee. - Es8as bibliothccas, transportaveis de villa em _villa., de cidade cm e~latlc, depois de certo t1m1- po <le penuanencia, silo orga niziiclas de modo que se renovarão coastn ntern cato corn a. sahida do ustock,, dos primeiros livros, para outra ci– datle, e a e:hegad,1 <lc novos caixões •• li,Tl'Oi para essa que os ac11ba de recn •íar. N 1 eS1Jas bibliotbeca8 o q}:le mai. i.;11r& slio por certo O!! li vros du sociol1,gia e pnlitioa, 11 de oncle se possa formar irumediato juizo ~ 0 liberalis_mo gladstuniano i mas n'ellas ha egÍlal– Dlente hvn>s rprn repreiacnta n ts<l0t - to ueu•– pt.s-~ littL"l'at.nrn , as 'arlr.5, ~ ..; scieaci.MI , ali Íll · <lu.strias, a a~ri cµltu,11 , etc. ' _ / ,O li\To de ta~ Li,bliollwuas não dor.._. M fuu clofd:i.s estantes.- não será nunca um ~lcaide; prcstarlo o s~u F-en;itiO ao loi-(iH A, irá da Hf~ \ prosta l o.ao log-o r B, e a5hiw p'lr d<>~nt•. . --------~---- Eletrecióad.a ~ a Sui s;, foi apre,em;,h i n1.rnicip..1li<la'1e .._ iaa– portante ci<lacle de Lausania unn propoo!a ~ ti il-· tribt;ição el~tricn de luz e força 1 motor:t. Segundo a lema da proposta, ,1,200 cavallos serà• forneçides pelo rÍo.cho ·craw le-E111u , distante ,1-0 kilo- • ' . llletr9i; de Lausani'll. Com essa forc;.-a. 5 .000 la1111padaS 1 de 16 vélas sen'lo alimentadas d~ noite, e, d1 eia, pns– sari tal força a impellir-tmmway5 electrice& e moto- ✓ 'tes publl coi; ou particulares, elevando ao mesmo•tem- po á altura conven iente a ag1;a·<] lll.: tem de J oi;cer de altç;is reservatorios para aba tecimcnto d,.'1 ·cidai:lt:. I.ausania, com 33.000 habitantt•, no pé do lag, Leman, é a capital do éantão de Vnud, limilrflphe com a França. ·------~·-=-- ---c-:-- HO}JARIA A i\IBCCA Tal,s,,stema teoo sido ul timamente exneri• , ,1 • 1 Todos os annos, Uccca, 11 c:icl11d1 n ~ a l · datlo' ar;1be elo l<~lc<l_iaz, é ,i,;itadiLJlC,r 11ailhir' . de peregrinos, que lhe aug;mcntnm c1<rr1urth– aariamentc a fiU;_\ JJC(]llt'11ll rnpnln,;iio <lc :io.ouo hubita nt.cs, ele\·an<lu-a muit,1 Yez, no t ])Q dt romaria' ao tri pl J <l'eese 1rnu,en~. ment:;do na Inglaterra. Não se lJen::e, porém, qnc a rtJiha entre ao natural nó cal<;amcnto; , 1 ue o opc,r,n·io a corte cm pedaços symctrico. , como faa com a madeira fl a p()Jira. A rolha reduzida a pó bastante p:1·O n é mis– turada eum certa composi~ão betumio nsa, com– primida depois cm tôrmaa do mesmg Úlmanho, que formam pedaços eguaes, e, feito is. o, ·Sio esses pedaços 11sse?tados f!ílS_ru,as e 1igndos nns aos outris por mCIO de ulÍÍ Cimeuto de asphalto. Está tido em alta consideração o ((corc"k pa– ycment", porque a sua. superioridade aos outros systcruaf? de calçamento. j á está. demonstrad, em muita! cousas :-assim com eil!;l nil.o ha nem humidade e nem poeira : falta o perigo de - in– cP.adio dos calçameotos de madeÍra; torna-se impossivel o inf'er~al barulho doa carr~s? · eon– gen;lre aos calçamentqs d_e,pedra, e faeihta ex– traordinariamente aos ammaes a mnroh,a firme, sem perio-o de escorregarem. Em Í 8D3, por exPmplo, foi enonao o nu- • mero do peregrinns, alli chc·gn<los de todas as partes onde o mahcn.netisnJt>domina. Quem v11i a }1eccu pelo l\l ar Vermelho, t"~ de descmbarcu r no porto <le ]1jedd ah, é'. d'aln seguir por terra. Pois bem :-;-só r or essf porto paesaram o anao passado, çom desti1,:10 a cidade santa,quc foi btwço do prophet>de Allah,92.p25 . Pere!!i'inos n\unero esse supenor ao das roma- º , 1 ria11 havidas de 1868 p:,ra cá. ,, / Em 1868 passaram ,,por DJeddah 60.669 ro• meiros a maior cifi:o. d'c tcs 25 annos dec01·– ridos 'tendo sido ·a menor de 23.826 em 1888. O 'numero de visitante~ foi o seguinte ppr nacionalillndes :-da India, 20.937; do 1l1gypto, 16.~26; moii;rabinos e nigerianos, 16.741; java– ~ezes 13.866· turco.<J e R_yrios, 13.4,17i arabes, yama~e; es e ~udanezes, 9.676, o persas, 2-?14· , rvem de te , 1avrae. O mel so serve ao sur,te sus nto ,LS foüns o a formaç&o da cera. nto daR abelhas 1 O (cco;ck ,pavement)), propoat• por V aillant (~ prnni~alidade de P ariz, foi acceito •por ora como experiencia, para_duas ou_ troS das ruas principaes da, grande 01~ade. S1_der os_ resulta • dos que d'elle se annunc1am, toda a cidade · de· Paris será enlll.o recalçada a rolba. Como se vê, o eleJllent-0 :u 1 a.Je é o penult1mo, onde se póde concluir com oa evangelhos rn– formados por Mahomct ríue- c<em. sua tcna. ninguem é prophcta». Colheita .de mel- E ' geralmente depois do .. ' ., ' ' ·,

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