Diario Oficial do Estado do Pará 1891 - Novembro

~Jarcellino Ferreira, Jad l!tho Ros.'l de Lima e 32:0008000 reis; o estabelecimento onde prin– Maria Luiza de Souza, por embriaguez, desor- cipiou o inccndio está sep11ro n~ me,~m_a Co~1- dcns e offensas á, moral uublica. paubia cm 8:000$000 reis; a loJa de Joias, fihal SESSÃO E :U 3 DE: 1>/0YF.l!BHO UE 1891 P re.sidencia do s,·. Gentil Hittencowr& l! S ecretar io-A. Lemos. - Foram postos em liberdado : ao «Cootro Commercfo!Jl. acha-se segura na I'or mandado do. dr. j túz de direito do 3° Companhia "Garantia do Porto" em60:000$000 llistrict-0 criminal, o réo ~Ianoel J oão Coutinho, reis e na «ParaenseJ>em 40:000$000 reis. vi&-0 nilo harer prisão em flagrante e ter o mes- Immcdiat,amente segui pnm o !ogar do sinis– mo juiz mandado arc1iivar os rcspectirns iuqnc- tro com o pe;isoal da proru ptidno e todo o mate– ritcs. ria! e est.'lbelcci o ser\·iço da extincçàocom trcz- A' ordem do SubJJref'eito da Sé. os detidos bocc:as d'incendio e à bomb« manual viennensc, Hermínio Antonio de Menez(J3 e 1\Iartha l\la- pel,L travessa de S. Matheus e rua Conselheiro ri:i. cfa Conceição. J oão Alfredo e tratei logo de cortar o fogo, o - Existem em tratamento na. Enfermaria da que consegui, ficando compJeta-ruento destruído f!.' 1Jito-l\Iarc:os Nunes. A 's S horas e ] O minutos da manhã, feita a. chamada, respondem os SI;~-, J~ac>,; <lc Ancl:ad.~, Moura Palha, Caetn,no Prnlic1ro, Fulgenc,10 Si– mões, Francisco Chermont, Carlos Novacs, A. Lemos e Marcos Nunes. Cadêa de S. J osé, l!) doentes. o primeiro andar onde morava os Sr. ,J. R. da - Hontcm ús 8 ~ b oras da noite manifestou- Cunha Muniz com familia, tot!o o telhado e i;e incendio .no preclio i:i:,o á. rua do Conselheiro uma escada e bem assim as mercadorias e ar– João Alfredo, onde acham-se e:;tabelecidos J. maçfLO da cb~pelJaria e d'uma loja de barbeiro Pereira & C~, com uma ehapeUaria. denomina- dó lado da travessa de S. .Mathcus. da «Sec:mlo XIX,J. Devido aos incausaveis esforçqll dos officiaes P ara alli me dirigin<lo 1 logo que ti.e noticia j e praças do C'orpo sob meu commando, salvou– do facto, vcrifi4nei que o H\w j i tinha-se com- ee il$ cnsai; collateraes e a já. referida loja ele municado a dois prédios conticruos :'~ referida i j oia.~, a qu;1l só t-0,·e o prejuízo da agua que chapeUaria, onde taml1em 3Cha~-se as lojas : de cori'Ía cio tecto. . jou .s filial ao «Centro Comrnt'rcial P .1raense;,, O inceudio tem começo na chapellaria, não de Moreira dos Santos &, C'!- e uma barbearia tendo pesFoa alguma no estabelecimento e igno- de Eduardo Mattos. ra-se a origem. Felizmente o focenclio ,·ircumscrcvcu-se nos A"s 11 horas e meia da noite ficou o fogo ditos predioo, e. pelo!! l:Sfor~os empregados pela completamente e.x:tincto e regrC/l.~cii ao qualtel Gompan~ia <li! Bombeiios que, com a presteza 4s l 1 e 40 minutos. o~ccs.sar1a, compareceu ao lugar indicado, sob Compnrec·eram no luo-ar do sinistro os Srs. o eommando elo respectivo ,,,ueute-cr,ronel com- Dr. Clicf'o de Se"'uran,,; o l O Prefeito e mais d ' . o y ' 1 i::1n ?ntc, consegum-se a extincç:io ás 11 horas autoriuacles policiacs, o~ srs. Tenente Coronel da· noite. Comy1ancbnte do Corpo de Infanteria, Maj or 8áo muitos os prcjuí:,();l que soffreram os CeU1111anclante do Esquadrão de Cavallaria, Ca- me~c-i?nndos preclicm e C!ltabclecimentos. pitão do Rstudo Maior Alfredo Barboza, Capi- h_st11·er-Jm preeent.13.~ e pre.5taram rele,·autes tão Horacío, o sr. Alferes Aj udante do General stt'\,,;os,_o major ~ rector àu Ars~ual de G-ner- Inspector doa Corpos do Estado. r.r, :,eu 8Judante e dncl'!iOl:I menores ; o Inspe- Igualmente compareceu uma bomba manual ctor do Ar.,cnal de }farinha, seu aj udante ; os do Arsenal de Marinlia, que não foi preciso c:ummandantt•s dos Corpo!! de Infantaria e Es- funccionar uma força do 4º Batalhão de Arti– !l.,Wldr~o de Oavallaria, -0 dr. l O Promotor. o 1° lheria. out;·a do Corpo de Infanteria e um pi- r-rufei•- e - Jº ''º ~ } f" · ' 1 ·- "" t" e ~ ,;:U >pl'e c1tos. fJUete e e cavallaria. • . ~ rupare·: 1 'ra!11 tamoem nLUn força dos Cor- Sande e fi-aternidade.- Jo.~o ·A LBERTO DA ~r R e _rl~ \lltanu, 1';~<1u:.~rno de Cnvallar ia e do f3ILVEifü\ , Tenente Coronel Commandante, ·• .ata .iode .Art;\h,n-ia, commantluda., por <1fnc1:lee. ,r, 1 , am Jcm J'.re~tou ?\;l(..Vantes scrviç,c,,, 1 me,;ruo <',( 11 !1 _verdadmra abne!!:aç:.o, o cidadão Jayme e tine!~ da Gama Abreu. ' Oilí!resso do Estado Orclenci no J?' Prefeito ,rne abrisse riaoroso <.J inq••crito, afim de verifitar-!-e se foi ou nfio ca- KOJII o ioccndio, visto coroo a sua causa ainda •~:te, t', co1~bccida. _\ té esl:\ hora, duas da tarde, tora~ feito!! os occe~wi()!, t xamcs nos predios CAMARA D a4h11hdo:1, e inicia-!'lt:l o wip,•c.-tivo inqucrito com ' 1 OSSENADORES autos ele periruoti\8 aoo , r,-t.-es.,adoe. - 0., 8 ubprefcitoe d-.t ~f, 8aot' Anna, Trio- dndi>, Nazarcth <i )lal'eo da Legua, communica- KF.'iSÃo B,r 31 DJ-~ Ot:TUBRO D E 1891 rao1 •1uc nuda oecorrcra em &eUB districtos. Haútlee fraternidacle.-O Chefe deSegurança, Pre.~icl, ,itio cio sr. Gentil B ittenco11 1 -t .Joi;f; Ü0111E3 l:OIAIBRA. flORJ>O DE BOMBEIROS C,imuwuú<J d,, Corpo ik Boml,eiros do .Esta– ~o 1o P arí1, otn ! 1 de Nov<'mhro de 1891.– ,,. · Dr. Laur,, i-lodrl':, '.\f. "O. Go,ernador do Es– tr,ifo ,do Pa~6.-Corre-me 1) dever participar-vos f'l llC ,ui 8. I ( 2 hurm; da ncur,e <lc hontem tbi este (J,,··po uviiiacfo,_ rwla e«t:i-;1'1-0 \:entrai de 1 telepho– nt·>1 de hr~vc,r inccncli,J_ ,.., ,-bnpcllaria de J oa– c,iwm G~1l'11-rm,.,P~r, t7a, junto a loja de j oias de Morcir~ do8 Rn?t<t!,J A.. (J<irnpauhia, filial ao ,-{)entro Oornmorc1al,. Par,1n11Hc,,, sita li rua do ,, <Jon!ielheirr, Jollo Alí1ô!1l,,,, n. (;!l. _ y predio mencionado (: ptupric,d,\de da 8r~ ◄). Maria .fc"l(l da·Co.st.a .NP,vc~ ( u1.eutc) e c>at:í ~ 'f(!lr{I ti~ f',.wpanbia ,.(Jnrantla do Porto» ew 1.º ,%<:,·rtario-A utonio Lemos. 2." .Dito-FuJgencio Simões. A'P. H e f horas da manha, ochando.,c;e prc- 1;cutes os f.rs. Gentil lfütencourt, Antonio Le moH, Barão de Cametá, Caeta110 P inheiro e Jl'ulgencio f-:imões, o f>I'. !'residente convida este ultimo S('1rndor a occupar a cadeira de 2º se– cretarir,. Feita a d ianrnda <' verificando-se nito havC'l' numero i-;ufticicntc, o sr. Pre11idente diz que n1lo pode ha,·t:r i,:es.~fto, e marca para ordem do dia se– ~uin~! :-l)iscnssfio do Hcgimeuto !utel'Do do Congre~so. Lev:111t11ru ,:,e o~ trabulhos á9 O ho1~uldn manhn. E' aberta a sessll.o. São lidas e appro~ndns, sem 1 dcbat~, as netas das sessões de 29 e .31 de Outuoro ultuuo. F.XPEDfE~TB Oflicio do sr. Governador do Ji:sta?~, . dec:la– rando ficar scientc de _ter o 8eur~do mwmdo ms suas sessões preparaton :ts--I ~tciraclo. I dem do 1 o Secretar10 da Uamam dos Depu– tados, declarando ter àolibcrndo aquella 9nmnl'~ . tallaoiio do Congrr.sso se realizasse a que a ms , i • ft urua hora diL tal'de, bem con~o que ora appro- vado, provisoriamente, o Reg11neuto Interno elo mesmo Congresso.-Tdem. O ·r M ;:i,r co:s N 1.1n e s:-Sr. P 'd St • ie todos lls propa 0 .,und1staR que no rea1 en e, < • d· d Jt· sul do· Brazil desfraldaram o pen_ao a _rev? a t ). nstituiçõcs monarcbicas, fo1 Silva coo ra as · fi ela J ardim incontestavelmente, .º que mal,sL edz t . '•· =tisa da Republica. Ilatn a 01 m- sacrosan.. 1 ,,., · li b· fatiaavel e tribuno impetuoso, e I e l:lll .~ug~u/ e agia de sua pa avra 11Tcs1s 1- an·aston com a m, 1· · 1 "d 1 Jt'dões que tiveram a e ita mo v1 avo d vel as ~ulh1 o verbo cloquentis.~imo e inflam- e ouvir- e . . rnada elo fogo sagrado do patriotismo. . . E P 1. d dnc popula11ões dos prmmpaes vanrre 1za or = Y I d E d ºd Sul elle imube elev,.1r-se á, n tura o h ,st; ods o e1·'n1 aguerr i•ão das plwlanges repu- c ere e " CD • d 'b·1· · n . : e n'um impct-0 e no I lllSUno ~ - bhoanas, que, !to á, Uastilha Impcrml, thUBiasmo, deram O assa . d d . do s6lo americano. _ d errocan o-a ho·e avado nos coraçoes e O seu nome, ~ . gr nbheti~a o que ha todos os sinceros patrwta.s• sy 1 · ' 1 . . b cg·ido na a ma mwana. de m·iis sublime e a n ' 1 II. d'entre os heroes, antes da proc amn- cão :.:º{tcpublica. Silva J ardim foi, do\Jois, ati– ~ ' 1 ·a ". occasião em que ruatS ne,;cs- mdo no o v1 o, 11•• • sidade tínhamos dos seus scn'_1ços. N O mar e maqnum de amb1çõcs desenfreadas ,. adiainistratirn, destaca,a-se a sua e eormpçao . d • in athica iudividuahdade, ea a vez lllalB se ~ol~mando em circulo de luz, q~ando confron– tada com as m cldticas figuras d aquelles que o d . m e O espezinhavam. 0 ,Tavnl • - 1 n-iado e superiormente orient. a -' •t euto pnv1e"' , b d d . l do ~-acter lapidado nos em ate.~_ .ª a VCrSJc a- d .' _ alina de spnrtano, polfüco leal e ele- e em uma • 1· . t . ·sado oi·ganisanAo genumamente repub 1- s1n erns , ., . 1 . cana, tal foi O eminente ?ra~1 e1ftlque/ n~~e os vivos ch:unou-so An_ton10 1 a_ 1vda ar 1m e ue, em principio do Julho u tamo, esapparec:en Ja aupcrficie dn Terra, envolto ~m um manto ele cimrns e aureolado pol:tH_ lavas mcandcscentes do Vesuvio, o qual, servmdo-lhn de natural f! imponente hypogcu, _roubou-o .í familia e i patria que o extremeCJam. Nmi tempos idos, o '\Visigodos, tendo-lhes morrido o chcf'e e rei Alarico 1, em Couzenza. e depois d~ hal'Arem saqueado tl Rom~ dol'! anti– gos (!czures, desviaram aa :lgU 11 " do rio Ilusscn– t.o e cm HeU leito euterraralll O cadaver do queri– do chefe, para yuo os inimigos não lhe profa- nassem n i;epultura. . Jla bem pouco. o Vcsuw, enctll'rc,gou-se de •

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