Casos Forenses
- 351 - plenamente o juiz - ~ discussão e a prova, o all egado e o provado. «Laonde all ordine publico interessa che non si porti al secundo esame una domanda che non ha su– bito la prova del primo »-Mortara-Man. d ella Proced. Civ. 2. 0 n. 584. Outro tanto, porém, não succede com o terceiro que tem interesso que justificaria a assistencia. Se da sentença final já tiver sido interposta ap– pellação, poderá vir assistir na segunda instancia ; si ainda não tiver sido interposta, o seu direito de assis– tir não poderá fi car prejudi cado pelo poss ível conluio entre o autor e o r éo; intervem appellando como ter– ceiro, por não ter tido ainda intervenção na demanda. A razão disto é que, tendo inter esse commum ou connexo com o direito do vencido, a sentença pode vir a influir nos seus interesses; poderá contra ell o se r executada, ou a declaração do direito feita por ella poderá collocal-o em situação d e não poder exer– cei-o. E' que tambem a respeito dessa r elação juridica se deu ampla discussão entre as partes; sobre ella se produzia prova legal em tempo util com todas as ga– rantias de verdade ; e assim o juiz da appellação se acha perfeitamente habilitado a julga r com p leno co– nhecimento da verdade dos factos contestados, e do direito d'elles decorrente. Essa conclusão ainda mais se fortalece se recor– rermos aos exemplos dados pela Ord. L iv. 3. 0 tit. 81, nos quaes todos se vê que ex is te ligação tal entre o direito debatido pelas partes e o pretend ido pelo terceiro, que ou a sentença pode contra este ser tambom executada, ou o colloca em condições de não poder exercer o seu direito. Assim, no caso ela sentença annullatoria do testa– mento, pode o legatario appella_r, p9rque o testaIUentq_
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