Casos Forenses

• 284 - com outras passagens dos mesmos commercialistas. Assim combine=se em Lyon Caen et Renault as pagi– nas 473 onde vem aquella passagem com a pag. 665, onde mencionam o caso em que é essencial a assigna– tura do carregador para o armador provar que no fretamento ·ha clausulas desfa voraveis ao carregador. Quaesquer, porém, que sejam as irregularidades notadas nos conhecimentos de carga, nenhuma dellas involve affirmação de que a carga tenha sido feita por S. Torres & Ü". A esta affirmação se oppõe a do encarregado do batelão «Esperança », firmando que carregadores fo– ram P. & C.; a qo commandante do vapor (\ Goyaz » no mesmo sentido, e os diversos despachos a que se submetteu essa mercadoria até chegar ao porto desta cidade. Pretendeu-se suspeitar essa mercadoria de fraude entre S. Torres & C.ª e Mag ibe Deuse o encarregado do batelão, attribuindo-se falsamente a qualidade de carregador a P. & C., e allegou-se que aquelles eram os unicos exportadores e exploradores de caucho em Co– cama, fornecendo-se uma certidão do consul, de que já fallamos; pois bem, essa cel'tidão foi por esse mesmo consul destruída pela de f. 124. Disse-se ainda, como prova de ser o caucho ar– restado de S. Torres & C.ª, que P . C. & C.ª os aggra– vantes não haviam demonstrado a origem dessa me1·– cadoria. Entretanto o doe. de f. 148 demonstra que elle fora adquirido por Absalon Assel i, vendida por Mar– tin Marroquino em 31 de Janeiro de 1915; e Absalon Asseli é o mesmo preposto de P. C. & C.ª como se vê da declaração por elle assignada no conhec imento de f. 31. Quando P. & C. ali não estivessem; e o embarque . do caucho fosse feito po1· esse, ou por outro preposto,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0