Casos Forenses

• - 209 funccionario supet·ior pleno conhecimento de causa. Mas o que está provado é que não houve aug– mento de consumo durante o anno da suspensão, e deste facto naturalmente se conclue que não houve novas installações de luz electrica para as casas par– ticulares. Por fim teria o appellado a certeza de ser pro– curado· para se encarregar de novas installações, de modo a ser indemnisado com segurança do seu pro– blema tico prejuiso? E, sendo procurado mesmo, a quanto poderia attingir o prejuiso soffrido? Isso é essencial; e ante os elementos constantes dos autos o calculo é absolutamente impossivel. . ..on n'a pas égard à des bénéfices hypothétiques; ceuxci, faute de pouvoir être prouvés, doivent être considérés en droit comme n'existant pas-Van Wet– ter-Cours de Dr. Rom. 2. 0 vol. § 298. Nem por ter aberto o seu estabelecimento pode o commerciante saber se venderá alguma cousa durante _o dia; e entretanto elle importou a mercadoria, paga imposto como se vendesse. em por ter o advogado o seu escrip torio poderá. ter elle a certeza de lhe appa– recerom clientes ; e elle paga aluguel do escl"iptorio, compra livros ind ispensaveis, e paga imposto. E ' perfeito o símile com o appellado. O commerciante está sujeito ás leis economicas que actuam no momento; o advogado, al ém de es tar su– jeito ás mesmas leis, está tambem suj eito ás condições el o sua capacidade profissional e moral e a mil ou. iras causas que o fazem ser ou não procurado. Do mesmo modo o electricista está suj eito á mul– tiplicidade de causas que poderão concorrer para que seja ou não contractado para os misteres de sua pro– fissão. Uns e outros soffrem em suas finanças, cahe ou sobe perante o publico a sua cotação, do mesmo modo

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