Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867

• SESS .,\.U OH.D!NAI\U. Ei\l i DE OUTUCRO DE 18G7. l 0 l to para com as camaras municipaes ! O SR. AMrn1co:-Ha de encontrar nas camaras municipaes a mesma in– fluencia dos partidos. de i mernLros <la camara municipal é a maior ameaça, que se possa fazer a um pobre professor. O SR. FEL1x:-As vezes ncnl!Um pezo dão; que o digão os presidentes das camaras municipaes como tem sido acolhidas as suas representações; o nosso collcga o sr. José Caelano póde dizer alguma cousa a respeito de representaç0es de camaras. O SR. FELrx:-Com mais tolerancia. O SR. A~1Emco:=Que garantia me dá o illustre deputado da tolerancia dos vereadores da camara municipal? O SR. FEL1x:-Porque é mais facil encontrai-a em 7 homens, do que . , num so. O SR. AMrn1co:-Nós sabemos que estes 7 homens na maioria dos cazos não represcntão mais do que a rnn– tade de um só. O SR. GurnAnÃEs:--Apoiado. O sn. FEux:-Tenho de entrar para uma corporaç\io de camara municipal, e tenho conscicncia de que me deci– direi pela minha vontade, assim como o nobre deputado aqui nesta casa Je– cide-se pela sua. O SR. AJ1Eníco.-Sc n•)s vemos que nas corporaçõc:; poli ticas, quando ha uniformidade de pensamentos polili– cos é sempre a Yonl::iéle de um que predomina, como se poded esperar que as camaras municipacs scjJo mais tolerantes do que é o siniples delega– do de instrucção publica. O SR. l\1An.T1~110 Gun: _uücs::-V. exc. já reílectio sobre quem passará os attestados nas paragens onde não ha camaras municipaes ? O sn. AMr.mco:-Depois sr. presi– dente eu vejo <1uc o mal que por ven– tura possa resultar ao professor feito por um delegado da instrucção é muito menor, do que aquelle que lhe poderá ser feito por uma corporação, O mal d'um simples cidadão, quando chega perante a autoridade suppcrior, é que– brantado ou diminuido pelas informa– ções que de ordinario se exigem, não se presta immecliatamentc uma fé céga a uma informação do ckkgado da instrucção publica; mas uma re– presentação revestida da assignatur a , O SR. AMrnrco:-Porlanto ainda por esle lado cu wjo que querendo se dimini.1ir a perseguição aos profes– sores tem-se ao contrario tornado mnis prccaria a sua sorte, e mais fa- · tal para elles a inspecção das cscólas. Limi tto-me a estas considerações porque me parecem que tc1Jho res– pondido a todos os ::::rgument'Js produ- .. zidos pelo illustrc dcpnt1<lo, nosso dis– tincto collega o sr. padre Felix. O SR, MAr,11~110 GurnARÃE,:-Pro • curatlor ! O sn. A111ER:co: - A assembléa tem estado attenla á discussão, póde pro– nunciar · o sco ,·oto como mais con~ venientc lhe. parecer, porque aqui ninguem tem direito de impor a sua opi nião, (apoiados) mas seja-me licito dizer que talves neste mesmo recinto, se a idéa passar, eu t cnha de ver jus– tificado tudo quanto acabei <lc dizer combatendo o art. l . 0 do projecto. Encerrada a discussão, é approYa– do o art. l. º , e bem assim o 2 .º sem debate. Entra em discussão o art. ;3." o t-11• . ,~m<>ri«:01_ Sr. presidente, já ti,-e occ.' .si.io de dizer que discor– dava inteit·ar.;entc <las idéas do prn– jcclo o por isso a casa não estran\1ará que cu tenha ue t omar a paün ra m.iis uma -vez. para combat cl-o. Propõe-se no ar t. .'J.'' .sr. presidcn te, que passem para o consclh~ de in!,tru cção as attribuit_;õcs co l' CCd !<las ao di rc cl or nos '§§ 2, :} , e (; J o n~g,

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