Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867

111 :-:.-ESS .10 OIUH:-JARIA E.\í 7 DE OFI umo. UI.:: J SG7. ?'\Jo sou si g11a ta1·:o do prnjce;Lo, (!llC por certo s'erá plcnarnenle Jc:fcn- , tliclo pe los que o sJo, os mui dig·nos membros da comm issào J c instrnrçifo que como todo :-i sabem são illustra – dus; mas n:'io 1• possirrJ , sr. presiden- ridos como prcrn io.:; de scn i~·os clci– trm1es sem allençào mesmo 6s habi– lita ções dos 110mr,Hlo. . O SR. Prnno DE l,lo1l,u:·,:-:-.-\.:isi111 acontccco c 11; Camet.í. O SR. Fr:ux:-Podia citar agora d iYet·sas nornea t; ões <jUe por certo não hon r Jo a quem' as ass ignou ; mas não é o me u fi m, vi r disculi i• personali– dades, mt;i to menos trata r <l' urna ad– mi nisf ra çi:ío que no scn Lir do nobre dcpni.ado, o sr . 2\Jartinho GuimarJes, fo i fa tal ,1 nossa prov ín ci a ... . t e consena r- rne silencioso quando en– tendo que o artigo que aca !,a de ser impt!!inado pelo nobre deputado , é <le grar,de convenicncia , é mesmo uma das m·t1is urgentes necessidades de CJllf' se rc ('cntc a inst rucção puh li- c:1. ,. ;~io como ex ti ngue uma classe de fu ncc ionarios qu e não são outra ,cousa · ma is . do que, salvas honrosas e.:..ccpi_;i,cs, agen tes çleitoraes, Yerdµ. – dei ros Hagel!QS dos professores, que tom elle5 não comnrnngão os mesmos princípios políticos. Penso corno o noLre deputado que d'uma l1oa admiuistr açào p6de rrs11 l- tar o desejado íim que a lei tcYe em vista , qua l o dcsc1n~olvimeu to da Í: iS• trucçào puLlica. Foi es te o pontv de Yista da lei que creou os delegados; mas infclizme11te ellc não e prccuchi- do : se p:ira os cargos de <lc leg·ados da inslruc<;ão pu lJlica fossem Je prefc– rcncia csc0Jhid0s cidadüos que pondo de parte os ir1t ercsscs pol ilicos, cu– ra .',$Cm da instrucção da rnocida<lc , seria de justiça que esta asscmbléa os consrrnsse. 'porque nclles criamos ,crdadeiros cooperadores da grande obra a que ,odas as nações em todos os tempos tcern lig ado summa i1111Jor– ta11ci a, a cducac:ui;i da mocidade. O sn. l\IAnTL'i HO GuDIAHÃEs:-Qual adminis tração ? .. · O SR • .fTi:u ·:- .. . . d' uma admi– nis trac,:ào, sr. p!'csidc ntc, cm cp1 e fo- . r i1o perseguidos caractere~ nobres e independentes , porque , conscios da dign id ade pl'Opria , dclla não <J uizer ão fazer ahjcc<Jio {i um g·orcrno qu e s6 , ti nha cm Yista fuz il ará t.lo is paracnscs disti nctos, arra11c:indo-os da rí•prc– senlação naciona l onde cll cs por sua illustração e independcnci a mu ita hon ra fizer:io á prorin cia do - Par:í, (11w ito úem , apoiados.) Se pois. a ma ior parle dos dclcg·a~ dos da instruc\·ào publica que actual– mente se nomeião cs ti:ío no caso apre– se nt ado pelo nosso dig-110 colkga o sr. concgo P irnent cl, é fó ra de dmida qne ellrs não preenchem o fim que a lei t c,·e em vi sta. • (.) sr,. Prn ;•:YrFI :- Em Beja j:1 t i– YC n lOS 11111 th !~;, Jo, que n:io sabia · lêr nem cscrr rrr , o sr. Ca rdim ! Nós t emos , é fo rça confessa r , de– legados de instrurt;iio pu.hli ca qu e satisfoctor iamcnlc dcsempenhào o al– to cargo para que forão nomeados; t emos ciuadJ os prestantes, mas me persuado que estes cidndãos S<JlllCn tq c~is tern !la capita l. Os delegados do J .º, do 2." , e do -L" di striclos, os srs. padre .Joa,p1im Anlonio da ~i h ·a ~{ gucs e drs. Moraes Ju11ior e Cordeiro .,de Cas tro, c.,t;,o a('irna ttf todo o elogio que "r pn'>sa tccer-lhes .- Eu po~so clizvr ,; rcsprito destes crnprr~·;Hfos o O sn. A.'1 En1co:- Cul1)a de quem os nomeia. O sn . Fur:z:-Va ]h ::i-r,os isso para <·0111 1J1·o v;1r a ut :l ic..ladc do ar tigo. Ma:- sr. prr"sidcn tc, infe lizmente é o qu e J.J (i ~11•1in1 <'<:<' de ccr·to 1 cm po pnra cá . JlOl <Jlle r:s 1•n rgos de dd ·ga– dos da ins tmcçào pulili1· a silo <:011fc- • ♦ •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0