Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867

SESS.\O ORDL'i .\Rl..\ E:\l 7 DE OC [Cílí\ ü DE 1SGi . l H surar-mc por t er -me pt onnnriaclo contra-, logo na prime ira discnssão , p otlcmlo 1.:~1 cr at· 1p1c do <lc!Ja tc se originasse alg·wn acco,·do ,•ut,·c nó-;; mas discordando compl et arnente dos illuslrcs a11 Lorcs d<i pr~jr.clo quanto aos pontos capit acs, . não dc \' ia-me conserv ar silencioso n_em votar por ellc . · Ap roYeite i a occasiii.o para frtzçr esta decla ração , que não pôde ser fe i- ta na sessão p~ssad~ Yisto a lior,1 ser adi an tada, e me pa recer inconYcn ientc 1 estar ro ubando a al tc nção da casa . Na scguu<la discussão sr. J)l'Csiden– t c, scgunpo u forma do regimento, cada um dos art ig·os deve ser disc4- t i<lo em sépar ado, podere i portanto discuti1' con1 mais laq; neza á respeito de al g,111s pon l<Js stJb re os quaes fal. lei li gC' iramcnt e; ,1 foi um des tes a ma teria do ar l. 1. 0 Com cm muito sr. presiden te , ler cm mui ta attcncão a administracão das escó las . En~ gera l a admi nisÚa7 ção é ma is impor t:rntc do qüe a pro– pria lei, porque uma boa admini st r a– ção supre as lacunas· e .os tlefcitos <la lei, e uma má admi11 i.slraçt10 estrag a as sun<; mclho,•ps di-,pn~i c:ô<'s . De sor le que cm ult ima an;..lise a sor· te das cscólas depende da sua boa administração; (apoif1dos) tmlo ~e r e– sume 11 a escolha do~ homens (muito bem) , e esta a grande difficuldade cm maleria <lc i11slrucção publica, encon– trar homens que comcnhão ao fim a q11 c se prnpôc. Os no bres dC'[HitaJ u,; autores do prnj eclo Pn t cndcm, que os dPl egaJos da instruc~ào publica 11'íu convr m ao fim que se teve cm ,·isl a com a sua creac,:ão, e julgão importante passar as snas altribui~õcs pa1·a as ca inaras mur~i cip1cs. Quizcra sr. pres ident e, ou,·,r as razões que levat·ão os illus– tres mc111b1·os <la eommi ~'lão 'a aprc- ~"lll:11' cs t ',t 11lotl 1· 1· - \ .:-" . 1c a ~· ao ao l'<'gll ll- mc11lo 1 errio po1'l;lll qu e cllw, hào Jc srr cl :id as; no c-or ri:' r <la c\i,;c u<;,;Jo; mas crnquant-0 o não sJo, vej o-me emhara ça<l1ssimo cm pro!ligar a opi- 11i ,fo c0ntrnria, por isso q11e torla a argnmentaçJo, que cu tirer de pro– dusi r, ser6 dirigida para com~atcr uma hypolhcse. Estou portanto col – locado ·cm terreno pouco seguro, e . as ,:azõcs que por \'Cn\.ura possa ad– duzi r, pensa nu o com La Ler o ,·cr<la · deir~ molirn que induzia os nobres depu tados a apresent ar o artigo em dÍscussào , tahez não scj::io a·quellas , que tcnl1ào força para combater o p.cnsamento dos illustres autores do projecto; com tudo sr. p-residente, • par.a preencher o meu fim, por isso que a discussão não pó<le começar senão po r opposir;ão, direi os nrntirns pelos quacs me parcc i,~conrenicntc a ir1J1ovac:ão proposta . Em primcir0 lugar, sr. presidente , no to que os vereadores das camara3 111 unicipacs êstão 'Sobrecarregados de funcções bem imporl:"tntes e que o desempenho dest as funcç";:->cs cm ge1•al não se pódc <lizer tão sati"fotorio como merece a imporla11cia do cargo q11 0 clles e xe rcem: p a ra ciuc l•a\'cmos nós de sobre carregai -os àinda <le fonc c;oes , que exi gem assiduiJaJc, inspecç.io const ant e, trabal ho e .... porque n:'ío direi, um certo gráo de illust ra~ão que nem t odos pnssnt: m :• A o ut r a <lifficuh.hde <fUC cu encontro, 5r. presiJ_ente, é na maneira porque a camara municipal h.i<lc exercer a • inspecçào sobre as cs<'úlas . _ Entro t'm d ," ·id ,1 s,· a iuspe cc_:ao sc r,í fri ta por todos os membros <la ca,n a1·a, isl<> é, se lüdos cxc rccr ~10 cumulat in 111cnt c ~ in-;pcc<~ào -: uhrc as escolas , 011 se srd Llrkgada a um dcllcs, por C:\rmplo ao presidente . 1 Se a inspecc.10 for exercid a c, 111 - 11 - ; · l 1ti , ame,w.c, c 0 u vejo ni ~;t!1, sr. pn•– sirJcntc, um cmliara~•() 1n 11i 1•1 gr,ll1Lk,

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