Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867

• • SESS,\.0 01\DlN.\.P,L\. E:.l 3 DE oerc1m.o DE 1867. 13J tendo que andou deslocado na àiscus– são. Agora só se trata de saLer se con– vem, ou não fazer-se algumas altera– ções no rcg·ulamento <la instrucção primaria . ü sr. c.lcpLüado, apeiar de declarar, que certas doutrinas do pro– jccto são perigosas, confessou a final, que encon t ra alguma co ..sa digna de sôr aproYei tada . O sR. A:11r:nrco:- Penso que me hei de oppor a todos os artigos. O srr. iHALcnrn:--Bern, mas. Lcm alguns pontos aprovcilt1\"Ci . , é pores– tes pontos que o sr. drpu! ndo d \'C concorrer p3ra a ap1,rovaç,·10 do pro– jccto cm 1 .ª discussão; com eHes nós buscaremos algu 1 11a cousa . O sr. deputado at~ se encarregou de mostntr, que o projr.cto de ria pas– sa r para a 2." discussão, porque foi franco em confessar, que a instmcçüo prill!aria, na nossa provincia , ainda está muito longe do adiantamento que -nós todos dcsPjamos. Se a fr1slru<·çào primaria, . e acha neste estado, lia ne– cessic.1:ulc de rcfot·:na immeJi~,ta; ha necessidade c.Je t:sforeus 11oss is c,mti– Jllla<los e rrl'eli<los p;ra conspg11irmos o 1hclhoramento. Asstm este projecto, que na oppi– nião do sr. deputado não aprovei ta, ao menos lhe abre a porta para pa– tentear t0das ns faltas nuc tiver e, - coutraJo como professo,: que é d'um collcgio ele instruc~ão secundario; e lia segu11da Ji~r11ssi'io o sr. d~putado póde reduzir o pr~jeeto a atp1e:lle mes– mo estado, de que um outro sr. de– putado a pouco se tp1ci 011; isto é <pie do seu pro,iccto só su apro\"eitarJo as primcir,1s e as ultimas palauas. Faça o mesmo sr. deputado com cs~; nós ficamos muito satisfeitos; aprovei ,·a• remos _muito, porque temos co:i-.egui· do_ mu1lo, pon~o a p,11H·o. Euj;í estou adiantado cm 1dad .; e· sei qu,1rHln es • tuclara, tiual o e:-ta<lo da iu~tru<'«_'ilo priniaria ; Yejo o grande melhoramen– to que se tem desenvolvido de então p:ira cá; =econhcço que JC tem me-• 1l1oraJo bastante; rnas lambem r.;co– uheço que ainda não chegamos, antes cst::.!nos emito longe do esla<lo de per– fetr,ã0. Portanto um lH'Oi~cto em que se trata da reforma <la inslrucçJo pri– marfri, nJo posso considerar desneces– sario . foliemos lodos que o projecto tem de passar pelas tres <liscassões, con– forme o acto addiciona l; nesta pri– mcir.i trata-se sómente Ja sua con– \C:;icnC'ia, ou não; na srgnn<l a discu - sJo se aproYe itarão as idéa~ emittidas pelo sr. àcputado, ou aquc\las que m sentilio contral'io forem de noYo ma– nifestadas . · Confesso que ando muiti afastado da <loutrin:i susll.!utad;i pdo sr. depu– tado; <liv_irjo cm muitos p~ulos; mas não é esta a occasião de discutirmos. Agora só acho de muita conteniencia. qu~ votemos para que o projecto pas– se para 2.º discussão; por e!>tC moti– '"º ll!!..! ~,ii~rz :.:o aJJi:1mcnto apresen– tado pC'lo sr. p:ldrc ,Fdix; realmente nã•J calculei que desconcer tasse tanto os desejos do sr. depu ado . Continuo a 1tstr r persuadiào de que agora só se de\·c tratar de c0twcnicncia ou não con\·enicncia do pr()jccto. O s1t: 1~)1Enicu:-Eu votei pelo ad– diamento. ~ncerrada a discussão é o projccto approvado. Entra cm '.?. • c.liscus.s,io o art. do projeclo ri. 80 i, lkrro~311Jo a lei n. 481 Jc 17 de marc,:-o de 1S6J, que marca JS lin itcs do município de San– tarim. O sn. A.'11Anu.:- t 'ão devolveu o seu discur-;o, ) l• icu dei rogada a lri ck 1 7 d~ mar– •·o de í SG 5 sónw11tc 110 ,pie diz res– {;eito ao nH111il'ipio de :\Ionte-.\leg1·c,

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