Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867
/ • f·:l O ~ES~ \ () úRDINARL\ L\l 3 DE Ot:n ..:rmo DE l8G7. nús yemos nas epocas clcitoracs os professo res foi t os o ludibrio <las in - lluencias locaes atira<los d'aqui par1 a/li, á ron tadc do.5 conquistadores das urn'.ls. (lia rlit'ersos apartes.) O sn. rb !fl\!CO:-Pronunci ando me des te- modo cont.ra as remo~ões nin– g-ucm espere rer um~ ~~ntt aJi ção com o que d isse no prmc,pw do meu d iscurso, por <pwn to cu impug no os a11usos, e me opponho ao arLitrio. Procure-se impeJK' o arbí trio , <l e tel''- • .· mi11and9 que o professor só possa ser r cmoYi<lo depois de ju'gado pelo con– selho de ínst!'ucç;.o publi ca, e omida a sua dcficza. mas nunca se neg·ue ao g·o,·crno a :n1l oris :-: çüo <lc r cm~Y<'r os professo res princi palmente cm ce rtos casos , quando depo is de csgô ta J:is to– d,!s ás pc11a .~, os professores conti- nuam na rcpcliç,To ele ac tos rcpro . Y:J<lús e punire is. O sn . Fu1x:-Xesse caso desse-lhe a demissão . o Sll, Am:iuco:-Jfoi tas vezes Er. presidente, hasta a mudança d..'uma local idade, das relações, a sc_paração de amigos, que insu l·lJo o an imo do professor e cQm o c11jo patronato ellcs contão, para trirnar o professor t ur– Lulento n'um modesto e op timo ed u– cador da mocidade. O sn. F,mx:- Estas mudanças rc– pentin.-..s não se conformão com a mi– nha oppiniào. O sn. A,rnn,co:--Ha ainda ou tro ponto, que tam!Jem considero prrju– dicial ao e nsino é -aqu<'ll c cm que são r crcr adas algumas elas attribu i~ões do dircctor da instrucç,lo puM, ca. Penso que o di~ctor d_e v~ C~car re– , cs tido das mesmas attr1bwçoes que contrario, que <lc\"C ser delibcratiYo. (lfa diversos aparta.) O sn. ,b rn nrco:-1\las, s1·. presiden– t e, como me parece ourir, que .cstao dcs{oc;_idos es tes meus argumen tos, cu aguardo-me pnra dcscnvoh·d-o-; na 2 .• di scussfo . Fa!l al'ci finalmente <la liLc,da<l e do ensino. Quem o:irir foliar <!h1 liberdade d'c11~110 , hadc. _p e1·s11adi!-;e que se prüjJOC uma nor, dú de, urnn cousa des– co 11li ecid a cn~re · nús; entretanto s r. p_rcs idcn tc, cm minh a oppi11iJo O en- s1110 enlre nós é liLer r imo, n J o p , de harcr mais liberdade do que ha ~c– iualmen te·. Quaes são esses cntra,·cs, cs5es obst acul os ~1ue e ncontra aquellc qt~c se ~ucr _dedicar ao magistcrio ? So se sao dois: o exame de s uffii c·, . . a.n- ~ ia, e a ncce.c:s1dadc de professar are- ligi ão do cs rado. O sn. GumAnÃEs:-Isso é {1fe· dº- . ) . ' f' jll 1 eia a c1 v1 1sa~ão. O SR . A:11rn rco:-Sr.. pre.sid t 1 .d en e, 1e1 e occupar-me de cada uin d · esses pontos cm separado; comcf'are· 1 , · • l pe O pnmeiro que trata do exame d f fi . . e su - c,cnc,a. Todos reconhecem a. import . d . . d anc,a o m;ig ,s tcrw, t o os l'econheeern q , . uan- lo e per'. goso en tregar a cducacão a pessoas mcaJ)azcs, áqucllcs que· não tem cl~do proras de sua capacidade profissiona l; entretanto se . d' , , , cm pc 1 r nes ta asscmLlea q ue não se ex··~ 1 , 1 Jao taes provas . O r egu lamen to da instruceo )' b . • a , J• errimo como cu o considero d' d , 1spcn- sa o exa me de sufficiencia os que forem graduados cm scienci as ou le– tras , os que aprcse11la r em diploma do curso elo coll eg io P a raensc. tem Lido até hoje; e o conselho de i11sLru crão de re continuar no seu C:l– rartcr (Je corpo consultivo, auxilian- 1!0 o rrovcrno r o <lire;etor com suas 1 o Já veem os 1:obr~s deputados que todos 3ffl1Cllc~ que ~1vcrcm cm seu fa– vorqua lquer titulo li ttcrraio est ão dis- p ensados do exame de mfficicn . G eia . ll7.Cs. () 'ili. , ; t'l'UIIÃE:~:- Eu prnso ao o SI\ , UUIARÃES.-0 fina do filh o do João da Memoria, tinha um tit u ló • •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0